Hoje, na Folha, Jânio de Freitas escreve: "Luiz Fux está poupado em uma situação grave da qual é o criador. E o será, ainda, da provável consequência onerosa do julgamento pelo Supremo, quando ocorrer e seja qual for o resultado: com o tempo, o assunto chegou a um nível de tensão em que o vencido, ou se julgará usurpado, ou, sendo outro, acirrará a exaltação lançando-a também contra o Supremo".
Não importa ao jornalismo se o "tema" da entrevista era o TSE. Notícia não se submete a "tema".
Há várias hipóteses: os repórteres não fizeram a pergunta sobre o auxílio aluguel; ou perguntaram e o ministro não respondeu, e isso deveria estar registrado no texto; o editor recomendou aos repórteres que não tocassem no assunto; ou a entrevista foi "negociada", com o ministro aceitando receber os repórteres com a condição de não falar no escândalo da mensalidade amiga das moradias. .
Em nenhuma das variáveis acima o jornalismo fica bem na fita.
Um comentário:
Quem tem cu tem medo
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