(do livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" - Desiderata)
Como em toda empresa, havia momentos, na Bloch, em que o temível "passaralho" - que no jargão dos jornalistas é o "caralho voador" que prenuncia demissões - atacava nas Redações, indiscriminadamente. O momento das demissões lembrava o "homem das neves": sabia-se que o passaralho existia mas ninguém jamais o vira. Em uma dessas temporadas, Alberto Carvalho esculpiu em isopor um imenso "caralho", com todos os penduricalhos e uma ameaçadora cabeça pintada de vermelho, e pendurou-o do lado de fora do prédio pela janela. Lentamente, foi baixando a "alegoria" do oitavo para o sétimo andar. Foi só a primeira redatora desavisada olhar para a janela e deparar-se com aquele gigantesco símbolo fálico para todo o andar das revistas femininas entrar em polvorosa. Mas, dizem, passado o susto sobrou um certa admiração pelas avantajadas medidas do "passaralho".
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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2 comentários:
boa história
Sinto pelos jornalistas mas não pelo jornal moralista, atrasado, preconceituoso e que defende empresas e ricos
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