Saiu ontem o terceiro "World Happiness Report". Trata-se de um estudo abrangente publicado pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O objetivo é medir o nível de felicidade dos países segundo a avaliação do sentimento de bem-estar das populações nacionais através de índices reais como o PIB per capita, a liberdade, o progresso social, emprego, formação e opções profissionais, expectativa de vida, apoio social às populações etc. Tais índices conferem uma pontuação a cada nação. A Suíça está no topo do ranking. É o país mais feliz do mundo, seguido por Islândia, Dinamarca, Noruega e Canadá. Na última colocação, está o Togo, o país menos feliz. O Brasil ocupa o 16° lugar. Portugal está na 88.ª posição, Estados Unidos (15.º lugar), Reino Unido (21.º), Alemanha (26.º), França (29.º), Rússia (64.º) e China (84.º). O "World Happiness Report" foi elaborado por uma equipe de especialistas multidisciplinares e utiliza dados do Gallup World Poll recolhidos entre 2012 e 2014, além de 2000 a 3000 pessoas entrevistadas em cada país. Um dos coautores do estudo, Richard Layard, declarou ao jornal The Washington Post que o objetivo principal do relatório é que os políticos "tenham como meta fazer a felicidade das pessoas" e a organização espera que os dados apresentados sirvam de incentivo à adoção de políticas públicas mais eficientes. Fatores como ocorrência de casos de depressão, stress, demonstrações de ódio e intolerância, preconceito, terrorismo, controle de natalidade, corrupção (com presença significativa em todos os continentes), conflitos religiosos, preocupação quanto ao futuro, otimismo, pessimismo e generosidade interferem na geografia da felicidade tanto ou mais do que valores meramente econômicos. Embora bem colocado na soma geral (o relatório captura avanços da última década), uma leitura mais profunda mostrará que há setores em que o Brasil não está bem no estudo. Um deles, diferenças acentuadas de grau de felicidade entre classes sociais ou entre homens e mulheres. O documento completo tem 168 páginas e revela outros problemas do país que, se tem pontos a comemorar (forte queda do índice de mortalidade infantil é um deles), tem ainda muito a avançar, com no caso de um efetivo e amplo combate à corrupção.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Relatório Mundial da Felicidade 2015: estudo analisa o alto astral e detalha as razões do baixo astral em 158 países
Saiu ontem o terceiro "World Happiness Report". Trata-se de um estudo abrangente publicado pela Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O objetivo é medir o nível de felicidade dos países segundo a avaliação do sentimento de bem-estar das populações nacionais através de índices reais como o PIB per capita, a liberdade, o progresso social, emprego, formação e opções profissionais, expectativa de vida, apoio social às populações etc. Tais índices conferem uma pontuação a cada nação. A Suíça está no topo do ranking. É o país mais feliz do mundo, seguido por Islândia, Dinamarca, Noruega e Canadá. Na última colocação, está o Togo, o país menos feliz. O Brasil ocupa o 16° lugar. Portugal está na 88.ª posição, Estados Unidos (15.º lugar), Reino Unido (21.º), Alemanha (26.º), França (29.º), Rússia (64.º) e China (84.º). O "World Happiness Report" foi elaborado por uma equipe de especialistas multidisciplinares e utiliza dados do Gallup World Poll recolhidos entre 2012 e 2014, além de 2000 a 3000 pessoas entrevistadas em cada país. Um dos coautores do estudo, Richard Layard, declarou ao jornal The Washington Post que o objetivo principal do relatório é que os políticos "tenham como meta fazer a felicidade das pessoas" e a organização espera que os dados apresentados sirvam de incentivo à adoção de políticas públicas mais eficientes. Fatores como ocorrência de casos de depressão, stress, demonstrações de ódio e intolerância, preconceito, terrorismo, controle de natalidade, corrupção (com presença significativa em todos os continentes), conflitos religiosos, preocupação quanto ao futuro, otimismo, pessimismo e generosidade interferem na geografia da felicidade tanto ou mais do que valores meramente econômicos. Embora bem colocado na soma geral (o relatório captura avanços da última década), uma leitura mais profunda mostrará que há setores em que o Brasil não está bem no estudo. Um deles, diferenças acentuadas de grau de felicidade entre classes sociais ou entre homens e mulheres. O documento completo tem 168 páginas e revela outros problemas do país que, se tem pontos a comemorar (forte queda do índice de mortalidade infantil é um deles), tem ainda muito a avançar, com no caso de um efetivo e amplo combate à corrupção.
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2 comentários:
No caso do Brasil, reflete governos que tiveram política social e não políticas society. Por isso os coxinhas querem derrubar, ele não admite dividir um pouco que seja do bolo.
Só vejo gente infeliz na rua
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