(do livro Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou" - Desiderata)
Um repórter namorou uma colega de trabalho. A moça era forte, criada em fazenda, acostumada a correr atrás de cavalo manga-larga. Na época, não era moda fazer musculação, mas aquela jovem era naturalmente "bombada". Já o namorado era um intelectual, dado a mesa de botequim, sem resquício de um Rambo. Uma noite, o casal se desentendeu. Ele, ao volante, ousou ordenar à menina que saísse do carro. A moça aceitou o "convite" para ser largada no meio da rua, já madrugada, mas ao sair, usando os braços como duas alavancas, arrastou o repórter pelo colarinho. Na calçada, deu uns tabefes no rapaz, que botou um pouco de sangue pelo nariz, ensopando a camisa. Sem poder ir para casa, ele voltou ao Russell, guardou a camisa no armário da Redação, conseguiu uma muda de roupa emprestada e foi embora. Anos depois, a revista mudou de sala. Entre livros e papeis recolhidos pela turma da mudança apareceu uma camisa ensanguentada. A notícia se espalhou pela empresa e, como sempre, o telefone sem fio foi multiplicando a história. Oito andares abaixo, o mistério já ganhava outras proporções. "Esfaquearam alguém na Redação da Fatos & Fotos?", perguntava um motorista, de olhos arregalados.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Aqueles andares testemunharam grandes e divertidas histórias... Se paredes falassem
Postar um comentário