domingo, 5 de abril de 2015

Zelotes: o escândalo começa a virar coisa de "advogado e lobista" e falha técnica em face do "complicado" sistema tributário brasileiro. Foi apenas um lamentável engano de 1 bilhão de dólares?

 A operação Zelotes, com se sabe, investiga suposto esquema de sonegação de grandes empresas que subornavam conselheiros do Carf (Conselho Administrativo de Recursos fiscais) para substanciosos "alívios" de multas acumuladas em autuações milionárias da Receita Federal. Os valores desviados por mega corporações e anunciantes de grande porte ultrapassaria o bilhão de reais. Mais uma vez, o lado privado do escândalo não recebe a mesma atenção da mídia. Algumas matérias, hoje, levam a essa conclusão. Uma delas, com longo texto, consegue, mesmo assim, não citar nenhuma empresa, as propulsoras e beneficiárias do esquemão, apenas remete a vagos lobistas e advogados. Outra, insinua que o sistema tributário brasileiro é "complicado", deixando no ar a interpretação de que, no fim, tudo não deve ter passado de um lamentável engano de 1 bilhão de dólares.

4 comentários:

Corrêa disse...

Dizem também que a empresa que se recusasse era punida em um milhão de rais. E daí. empresa honesta teria levado o caso à polícia, sem falar que eram empresas grandes com advogados poderosos. Esse é outro argumento de defesa, a bandidagem empresarial vai querer se dizer vítima e a mídia também empresarial encampa isso.

Wilson disse...

Jornais também começam a botar a culpa nas eleições. Os conselheiros "convenceram" as empresas a pagar propina alegando que tudo poderia mudar. A cada dia os jornais arrumam uma desculpa pra livras a cara dos empresários. Imprensa vergonhosa.

Anônimo disse...

ombudsdman da Folha denuncia que o jornal está escondendo o roubo Zelotes. E essa é a posição quase unânime da mídia. No fim, vão querer punir uns burocratas e deixar os sonegadores na boa.

Patriota disse...

Parem de encher o saco de quem é competente e ganha dinheiro, isso é inveja. Só um governo autoritário vai acabar com isso. Rico tem que ter liberdade para investir. Pobre que se dane.