por Eli Halfoun
São justas todas as homenagens prestadas
pelo público, colegas e a mídia para José Wilker, que entristeceu o país
partindo tão cedo. O que me intriga, e não é de hoje, é porque homenagens são
prestadas apenas quando quem as recebe não está presente para ver toda uma
vida. Sempre achei e até tentei fazer valer a ideia que a televisão tivesse pelo
menos um programa mensal ou até anual para homenagear os grandes talentos (e
não só os artísticos) desse país de muitos talentos. Tudo bem que as homenagens
prestadas depois da morte são mais uma maneira de mostrar respeito e acima de
tudo saudade, mas respeito e saudade devem ser mostrados todos os dias e todas
as horas. O consolo é que José Wilker se foi, mas não levou cremado o imenso talento
que e enriqueceu a sua e as nossas vidas. O talento está aí presente em uma
admirável obra que o artista nos deixou. José Wilker estará sempre entre nós
porque talentos como o dele não acabam: ficam sempre como ensinamento de mãos
dadas com a eterna saudade. (Eli Halfoun)
Um comentário:
Wilker, grande ator, foi homenageado em vida. Aqui mesmo, no Festival de Cinema de Pernambuco recebeu o devido reconhecimento. Em Gramado também, por seus filmes de qualidade.
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