por Eli Halfoun
A despedida do jogador Juninho, ídolo
do Vasco e do futebol brasileiro, levanta novamente uma das mais sérias
questões da careira profissional de jogadores que, se não tiverem bom senso
enquanto tiverem força física, poderão amarar um futuro de dificuldades sem a
fama do futebol e muitas vezes, sem condições de sobrevivência digna. Jogador
de futebol é envolvido por muitas glórias e muito dinheiro e se deslumbra com
tudo sem pensar que a doce ilusão do sucesso é passageira em qualquer
profissão. No futebol é mais rápida porque apressa a aposentadoria ainda jovem
e pior absoluta falta de condições físicas para continuar fazendo o que gosta e
sabe fazer. Aos 39 anos Juninho tirou o time de campo porque seu físico não
respondia mais às exigências do atleta. Juninho sai de campo aplaudido de pé e
como exemplo profissional de quem soube honrar as camisas que defendeu em campo,
e o que é mais importante sem deixar-se deslumbrar pela fama, ou seja, não
pensou só no hoje. Pensou principalmente no amanhã porque sempre soube que é
cruel a profissão que faz o profissional ficar velho ainda jovem. Costuma-se
dizer que a vida começa aos quarenta. Para os jogadores de futebol só recomeça
se eles tiverem construído um futuro. Como Juninho fez. (Eli Halfoun)
Um comentário:
Um dos melhores jogadores de futebol que o Brasil já teve. Na minha opinião um verdadeiro craque que deve entrar para a galeria de craques do futebol brasileiro como Pelé, Garricha Zico e tantos outros.
Juninho Pernambucano, um CRAQUE de futebol.
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