segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Campos: uma bela presença de pai em um importante momento político. Cuidado para não confundir as coisas

por Eli Halfoun
O belo gesto do governador e presidenciável Eduardo Campos com o nascimento de seu quinto filho portador da Síndrome de Down não pode e não deve ser usado politicamente nesse momento de corrida eleitoral em que costuma valer tudo, incluindo xingar a mãe. Não creio que Eduardo Campos pensou e agiu politicamente quando saudou a chegada de Miguel. Teve uma reação de pai amoroso que já aprendeu que crianças e muito mais as especiais precisam de toda a atenção e carinho. O problema é o nosso emotivo e meloso eleitor fazer desse gesto humano e que deveria ser normal (como não é comum surpreende), mas não é motivo para votar em nenhum candidato. O pai Eduardo Campos está a salvo está a salvo, mas o político é outra história. De qualquer maneira não dá para deixar de enaltecer o bilhete de boas vindas que o pai escreveu para o filho abrindo-lhe todos os campos da vida. O bilhete: “Os médicos confirmaram o que já estava diagnosticado há algum tempo. Miguel entre outras características quer o fazem muito especial chegou com a Síndrome de Down. Seja bem-vindo, querido Miguel. Como disse seu irmão você chegou na família certa. Todos nós vamos crescer com muito amor sempre ao seu lado”. (Eli Halfoun) 

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