por Eli Halfoun
O belo gesto do governador e presidenciável
Eduardo Campos com o nascimento de seu quinto filho portador da Síndrome de
Down não pode e não deve ser usado politicamente nesse momento de corrida
eleitoral em que costuma valer tudo, incluindo xingar a mãe. Não creio que
Eduardo Campos pensou e agiu politicamente quando saudou a chegada de Miguel.
Teve uma reação de pai amoroso que já aprendeu que crianças e muito mais as
especiais precisam de toda a atenção e carinho. O problema é o nosso emotivo e
meloso eleitor fazer desse gesto humano e que deveria ser normal (como não é
comum surpreende), mas não é motivo para votar em nenhum candidato. O pai
Eduardo Campos está a salvo está a salvo, mas o político é outra história. De
qualquer maneira não dá para deixar de enaltecer o bilhete de boas vindas que o
pai escreveu para o filho abrindo-lhe todos os campos da vida. O bilhete: “Os
médicos confirmaram o que já estava diagnosticado há algum tempo. Miguel entre
outras características quer o fazem muito especial chegou com a Síndrome de
Down. Seja bem-vindo, querido Miguel. Como disse seu irmão você chegou na
família certa. Todos nós vamos crescer com muito amor sempre ao seu lado”. (Eli
Halfoun)
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