Curiosamente, o Brasil praticamente esqueceu o que aconteceu com Ronaldo na final da Copa de 1998, na França. Mas a Itália, não. Recentemente fiz aqui um comentário sobre um livro de um jornalista italiano (La Bibbia dei Mondiali, de Stefano Barbeta) que mergulhava na polêmica e revelava que o jogador brasileiro, apesar de ter sofrido uma convulsão, foi escalado para jogar, visivelmente sem condições, por pressão dos patrocinadores. Agora, o site italiano Mediaset lança uma bomba: Ronaldo correu risco de morte pouco antes de entrar em campo. O médico Bruno Caru, que na época era cardiologista da Inter de Milão, afirma que Ronaldo teve um sério problema cardíaco após a convulsão. A pedido do clube italiano, que era dono do passe do Fenômeno, Caru foi para Paris e examinou laudos do hospital que atendeu o brasileiro. "O eletrocardiograma mostra que Ronaldo estava com freqüência cardíaca de 18 batimentos por minuto. Na hora do ataque havia pouca atividade mecânica ou elétrica do coração ", garante. Se confirmada a versão - o médico italiano teria exames e laudos - fica ainda mais difícil entender a posição da cúpula da seleção brasileira naquela Copa ao liberar o camisa 9 para jogar a final em ritmo de "zumbi". Barbetta o definiu como um "ectoplasma" em campo.
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Um comentário:
E agora, como é que fica direção técnica da Copa de 98?
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