quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

É a política, estúpido

por Gonça
Ao declarar durante um encontro político que as forças progressitas precisam acompanhar a evolução e a participação da Classe C ascendente na democracia brasileira, o ministro Gilberto Carvalho provocou reações dos políticos evangélicos. Mas está corretíssimo na sua avaliação. E se referiu claramente à política não à religião. Quem faz a perigosa mistura entre o que é público e o que é a fé individual são muitas dessas centenas de novas "denominações" surgidas nas últimas décadas. Como estratégia política, é democrático reagir ao conservadorismo que pode ser pregado a milhões de brasileiros que serão decisivos para os destinos da nação. Não é preconceito, é uma legítima, urgente e necessária luta política. Como exemplo, o Partido Repúblicano americano recebe influência histórica das igrejas eletrônicas nem por isso deixa de ter o seu conservadorismo combatido pelo Democratas, partido que, aliás, também abriga evangélicos. 

4 comentários:

debarros disse...

Me surpreende citar comportamento político de outros paises, principalmente citar os EUA, como modêlo político. Imagina, citar o Partido Republicano da célebre Sarah Palin que foi governadora do Alasca. Eta mundo que gira!

gonça disse...

Ué, tá lá citado com exemplo de conservadorismo, direita atrasada, que é

Isabela disse...

Acho perigosa essa transformação de entidades religiosas em partidos políticos. A história, e o atual momento, mostra quantas desgraças e violência surgem da dominação de um país por crenças, seja lá qual for. Vejam a Ásia, Oriente Médio e África.
Democracia significa pluralidade e respeito aos demais

debarros disse...

É isso aí Isabela. Esse é o conceito de Democracia.