deBarros
Senhores, confesso que levei o maior susto em toda minha vida ao ler na Folha de São Paulo que o presidente de uma Instituição do atual governo foi demitido do cargo por suspeita de ter recebido propina de fornecedores do órgão. Esse servidor indicado por um partido para o cargo em questão veio do governo anterior e mais um susto levei quando o jornal informava que esse servidor teria criado no exterior duas agências “offshores” uma delas em seu nome e a outra em nome de sua filha. Mas, os sustos não pararam nesses aí. Esse último foi bem maior. Diz a reportagem que em três anos seguintes dessa gestão as “offshore” teriam recebido 25 milhões de dólares de operações financeiras no exterior. Esses valores são apontados como oriundos de pagamentos de comissão feitos por fornecedores exclusivos desse órgão. Ora, essa revelação me leva a pensar, aterrorizado, assustado em estado de pânico até, se um presidente de um órgão institucional, apenas um, é capaz de cometer tal ato de corrupção com tal volume financeiro, imagina outros presidentes, indicados por partidos políticos, ocupando órgãos de tal importância no contexto político-administrativo do país seriam capaz de fazer até, porque não, estimulados pela coragem e ousadia desse servidor corrupto e, no caso, corruptor também. Senhores, essa é a cara do Brasil do momento em que casos como esse são revelados e escancarados publicamente deixando o povo brasileiro perplexo e desanimado com tamanha corrupção lavada e escrachada cometida por políticos desonestos que invadiram o governo. O Brasil espera que esses corruptos sejam presos e punidos severamente para servirem de exemplo à sociedade brasileira.

Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
O fotógrafo Marcelo Horn capta luzes e cores da fé e religiosidade cubanas
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O caminho da fé. Foto de Marcelo Horn |
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A Sinagoga Beth Shalom. Foto de Marcelo Horn |
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Kipá na terra da guayabera. Foto de Marcelo Horn |
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Nas fotos de Marcelo Horn, o judeu solitário e... |
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...a multidão católica. |
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Na Igreja de Nossa Senhora da Caridade do Cobre... |
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...a oração dos fiéis. Fotos de Marcelo Horn. |
por José Esmeraldo Gonçalves
Dilma em Cuba, Cuba é notícial. Na comitiva estão muitos jornalistas brasileiros e, nos próximos dias, certamente veremos na mídia a ilha sob análise. Investimentos do Brasil, reformas econômicas, direitos humanos, dissidentes, Fidel, Raul Castro e as relações internacionais com um país que sofre um bloqueio econômico decretado pelo presidente americano John Kennedy há exatos 50 anos (a operação que visava estragular Cuba economicamente começou em 3 de fevereiro de 1962, meio século na próxima sexta-feira). Haverá muito assunto. Mas o fotógrafo Marcelo Horn, que atuou na revista Manchete, captou um ângulo especial e, de certa forma, pouco focalizado. A expressão da religiosidade local. Marcelo visitou uma sinagoga, uma igreja católica e flagrou uma procissão nas ruas de Santiago. Viu que a comunidade judaica de Cuba é pequena mas ativa. Seriam menos de 2 mil judeus. Em 1959, antes da revoluçao cubana, eram cerca de 15 mil. Alguns historiadores afirmam que entre os judeus que aportaram em Cuba estavam grupos que escaparam de Recife ao fim da ocupação holandesa em 1654.
Há sinagogas em Havana, Santiago e Camaguey. Marcelo fotografou o interior da Beth Shalom, em Havana. Em uma cidade onde há ruas inteiras com prédios em precária conservação, o fotógrafo conta que ficou impressionado ao se deparar com um espaço tão bem cuidado. "É impecavelmente conservada. Não vi nada em Cuba daquele jeito", diz.
A câmera "ecumênica" de Marcelo Horn também flagrou uma procissão católica, religião que, em Cuba, é marcada por um forte sincretismo à semelhança daquele que se verifica na Bahia. Centenas de cubanos acompanhavam, em Santiago, a imagem de Nuestra Señora del la Caridad del Cobre, considerada a padroeira do país e que seria a representaçaõ de Ochún (Oxum). A santa, segundo os devotos, teria sido encontrada no mar boiando em uma tábua onde estava escrito: "Sou a Virgem da Caridade".
Um Encontro Internacional de Estudos Sócio-Religiosos realizado em Cuba, há alguns anos, divulgou que cerca de 85 por cento da população teria "algum sentimento religioso".
Marcelo capturou luzes e cores dessa discreta expressão da alma cubana.
Bloco Carnavalesco Orphãos do Adolpho vai animar a Rua do Russell
Ex-funcionários da Rede Manchete promovem uma bem-humorada versão carnavalesca do "Occupy Wall Street". É uma espécie do "Occupy o Russel" em nome da alegria. Será no sábado, 11 de fevereiro, das 14 às 20 horas. Edson de Souza, um dos fundadores do Orphãos do Adolpho, avisa que o bloco é do tipo concentra-mas-não sai e toma posição na praça em frente ao Color Bar, na Rua do Russel. É diversão e folia mas com espaço para lembrar a nebulosa venda da TV Manchete, que deixou seus funcionários às voltas com questões trabalhistas intermináveis já aque a compradora, a RedeTV, se recusa a arcar com as indenizações contratuais e, embora já tenha perdido em algumas instâncias, entra com sucessivos recursos na Justiça.
O enredo do bloco, A Saga do M Voador, conta a rotina dos funcionários e relembra a qualidade da programação da extinta emissora. Segundo Edson, "o reencontro de velhos amigos é a evolução do grupo que começou nas redes sociais, por articulação da jornalista Raquel Boechat, e conta hoje com 728 membros. Mas é para reforçar o megafone sobre a nossa luta pelos direitos trabalhistas. Recentemente tivemos a notícia de que a justiça ordenou esta semana o pagamento do Fgts dos ex da Manchete num prazo de 10 dias. Estima-se em 100 milhões de reais - só de passivo com o Fgts dos "ex".
A turma da Rede Manchete abre alas para a alegria sem deixar de lutar pelos seus legítimos direitos.
Todos lá!!!!.
Confira a letra da marcha-enredo do bloco
“A saga do M voador ”
Hoje não tem choradeira
Tô cheio de amor para dar
Vamos descer a ladeira
Da Manchete ao Colorbar
Pendura, Manéu, pendura
O meu porre é todo seu
Dá cabo da minha secura
O “Orphãos do Adolpho” deu
Entramos no ar, vem meu amor
Não pode deixar o M dar bode
Venha pegar o elevador
Sobe Pinto, Pinto sobe
Deixa de lado a nostalgia
Vamos seguir essa corrente
Dessa saudade nasce a alegria
Se liga e fique com a gente!
Obs- 1- Colorbar era o botequim pé-sujo que os funcionários frequentavam e Manéu o seu dono.
2- Pinto era o acensorista da TV Manchete, com mais de 30 anos de casa.
3- A ladeira em questão, é a Ladeira da Glória, perto do prédio da TV.
Jéssica Amaral fotografada por Victor Stupakoff
A ganhadora do Preferência Nacional 2011, Jéssica Amaral, é capa de PLAYBOY de fevereiro. A modelo ga[ucha foi fotografada por Victor Stupakoff, no Pico do Jaraguá, em São Paulo. A edi;'ao chega {as bancas no dia 7 de fevereiro.
Pelé só quer conversar sobre Messi depois que ele fizer mais de mil gols
por Eli Halfoun
O mundo sabe que em matéria de futebol (para eles soccer) não são bons de bola nem em capo e nem fora dele. Acabam de mostrar isso mais uma vez em enquête realizada pela revista (americana é claro) “Sports Illustrated” que quis saber quais os melhores jogadores de futebol de todos os tempos. Talvez porque estejam mais atualizados com o futebol de agora ou porque não tem muito interesse em informar-se sobre o esporte os americanos elegeram Messi o maior craque de todos os tempos. Deixaram Pelé, o atleta do século, em quarto lugar e inda por cima atrás de Maradona e de Cruyff. Outro pecado cometido na pesquisa foi deixar Pusk as, considerado um fenômeno da bola em todos os tempos em décimo lugar. Como americano não entende e não gosta de futebol essa não é evidentemente uma pesquisa para ser levada a sério. Se americano entendesse de bola não praticava seu esporte preferido usando uma bola oval. Afinal, craques mesmo batem uma bola redondinha. Como Pelé sempre mostrou.
Messi conquistou a capa da respeitada revista “Time”. Com o título “King Leo”, a “Time” afirma que Messi é o maior jogador do mundo, “possivelmente de todos os tempos”. É claro que o entusiasmo da publicação americana chamou a atenção de outras revistas do mundo: a francesa “Le Monde” fez questão de ouvir Pelé, o atleta do século, que mesmo reconhecendo em Messi um craque sintetizou sua opinião em uma declaração: “Quando ele tiver marcado 1285 gols e ganhado três Copas do Mundo, conversamos”. Falou pouco e disse tudo. (Eli Halfoun)
O mundo sabe que em matéria de futebol (para eles soccer) não são bons de bola nem em capo e nem fora dele. Acabam de mostrar isso mais uma vez em enquête realizada pela revista (americana é claro) “Sports Illustrated” que quis saber quais os melhores jogadores de futebol de todos os tempos. Talvez porque estejam mais atualizados com o futebol de agora ou porque não tem muito interesse em informar-se sobre o esporte os americanos elegeram Messi o maior craque de todos os tempos. Deixaram Pelé, o atleta do século, em quarto lugar e inda por cima atrás de Maradona e de Cruyff. Outro pecado cometido na pesquisa foi deixar Pusk as, considerado um fenômeno da bola em todos os tempos em décimo lugar. Como americano não entende e não gosta de futebol essa não é evidentemente uma pesquisa para ser levada a sério. Se americano entendesse de bola não praticava seu esporte preferido usando uma bola oval. Afinal, craques mesmo batem uma bola redondinha. Como Pelé sempre mostrou.
Messi conquistou a capa da respeitada revista “Time”. Com o título “King Leo”, a “Time” afirma que Messi é o maior jogador do mundo, “possivelmente de todos os tempos”. É claro que o entusiasmo da publicação americana chamou a atenção de outras revistas do mundo: a francesa “Le Monde” fez questão de ouvir Pelé, o atleta do século, que mesmo reconhecendo em Messi um craque sintetizou sua opinião em uma declaração: “Quando ele tiver marcado 1285 gols e ganhado três Copas do Mundo, conversamos”. Falou pouco e disse tudo. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Deu galho no chope...
Deu na página do Globo, seção Eu Repórter: árvore centenária desaba sobre a varanda do restaurante Planalto, na Praça José de Alencar, no Flamengo. Nos anos 80 e até meados dos 90, o Planalto era uma espécie de extensão da redação da Manchete e da Fatos & Fotos. A turma tinha mesa cativa lá, mais ou menos no caminho da árvore que tombou. Ao fim do expediente diário, a pergunta que mais se ouvia era se alguém se habilitava a "subir a rampa" (do Planalto). Parte dos mais graves problemas do mundo e do Brasil foram discutidos e perfeitamente resolvidos ali entre chopes e caipirinhas. Pena que os líderes daqui e de lá não deram bola para as soluções apontadas. A árvore gigantesca caiu na madrugada, provocou danos mas não machucou ninguém. Acho que lá de cima colegas como Sérgio de Souza, Henrique Diniz, Sérgio Riff, entre outros "planalteiros" que já tomaram a saideira da vida, agiram para proteger os biriteiros. Amém
Veja a matéria no Eu Repórter. Clique AQUI
domingo, 29 de janeiro de 2012
Deu na Época: a moda do retrô
Leia no site da revista Época matéria sobre a atração que músicas, filmes, objetos, design, roupas do passado recente exercem sobre jovens que não viveram esses tempos.
Clique AQUI
A arte de Sebastião Barbosa, ex-fotógrafo da Manchete
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Sebastião Barbosa, exposição no Oi Futuro Ipanema. Foto Joana Luz/Divulgação |
por Gonça
A partir de hoje, no espaço Oi Futuro, em Ipanema, está aberta a exposição "Sebastião Barbosa, fotógrafo", que reúne a produção dos últimos dez anos de um proffisional que começou sua carreia aos 13 anos de idade, em Manaus. Sebastião Barbosa trabalhou na Manchete duarnte dez anos. No Rion e na sucursal de Paris. En entrevista a Mauro Ventura, do Globo, ele conta que inventou para a secretária que tinha um recado de um político do Pará para Adolpho Bloch. Foi o recurso que utilizou para pedir emprego diretamente ao dono da empresa. "Mas tu é fotógrafo mesmo ou é essas merdas que aparecem sempre", perguntou-lhe Adolpho. "Foi um relacionamento maravilhoso", diz Sebastião.
Leia a matéria completa em O Globo. Clique AQUI
sábado, 28 de janeiro de 2012
Tragédia no Rio: junto com o prédio, a ética e a fiscalização foram ao chão
Você já ouviu falar... Mas sabe mesmo o que é meme? Matéria do IG explica muito bem
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Reprodução |
Leia no IG, clique AQUI
Luana Piovani, a grávida mais fotografada do ano

Grávidas se recolhem e ficam calmas e dóceis obrigatoriamente? Negativo. A bela Luana Piovani agita em textos (seus comendários no twitter são demolidores) e em imagens (tem postado fotos sensacionais e reveladoras. Mas essa aí, que mostra a atriz e apresentadora em bastidores de ensaio fotográfico no Copapacabana Palace foi divulgada no twitter no maquiador Ton Reis. Quem abraça a grávida do ano é a fotógrafa Nana Moraes.
Para autoridade do governo tucano de SP, pobre atrapalha
por JJcomunic
Se você acha que não se surpreende mais com a arrogância dos partidos elitistas e neoliberais, leia este artigo de Ricardo Kotsho. Eles sempre se superam. Depois de demonstrar no Pinheirinho que problema social se resolve com bombas de gás e porrada, autoridades paulistas partem para o deboche.
Leia este artigo no R7. Clique AQUI
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Reprodução/R7 |
Se você acha que não se surpreende mais com a arrogância dos partidos elitistas e neoliberais, leia este artigo de Ricardo Kotsho. Eles sempre se superam. Depois de demonstrar no Pinheirinho que problema social se resolve com bombas de gás e porrada, autoridades paulistas partem para o deboche.
Leia este artigo no R7. Clique AQUI
FHC prefere Aécio para enfrentar Dilma Roussef e deixa José Serra irritado
por Eli Halfoun
Em política não dá para dizer extamente o que se pensa porque existe sempree o risco de deixar um intregrante do mesmo partido magoadinho. É o que está acontecendo na relação entre os antes inseparáveis Fernsdo Henrique Cardoso e José Serra do PSDB. A relação teria esfriado desde que FHC declarou para a edição eletrônica do “The Economist” que prefere Aécio na corrida eleitoral de 2014 para a Presidência da República. O ex-presidente acredita que “será muito complicado" enfrentar Dilma Roussef se ela realmente vier a tentar a reeleição e que com Aécio candidato seria mais fácil. E embora oficialmente Serra diga que a declração de FHC "é apenas a opinião de um amigo”, sabe-se que ele ficou tão irritado ques estaria até pensando em mudar de partido. O que demonstra que parece mesmo decidido a concorrer outra vez ao cargo de Presidente da República mesmo que o Brasil já tenha demonstrado que não o quer. (Eli Halfoun)
Em política não dá para dizer extamente o que se pensa porque existe sempree o risco de deixar um intregrante do mesmo partido magoadinho. É o que está acontecendo na relação entre os antes inseparáveis Fernsdo Henrique Cardoso e José Serra do PSDB. A relação teria esfriado desde que FHC declarou para a edição eletrônica do “The Economist” que prefere Aécio na corrida eleitoral de 2014 para a Presidência da República. O ex-presidente acredita que “será muito complicado" enfrentar Dilma Roussef se ela realmente vier a tentar a reeleição e que com Aécio candidato seria mais fácil. E embora oficialmente Serra diga que a declração de FHC "é apenas a opinião de um amigo”, sabe-se que ele ficou tão irritado ques estaria até pensando em mudar de partido. O que demonstra que parece mesmo decidido a concorrer outra vez ao cargo de Presidente da República mesmo que o Brasil já tenha demonstrado que não o quer. (Eli Halfoun)
STJ volta ao trabalho com planos de saúde e teste do bafômetro
por Eli Halfoun
Agora que está retomando o trabalho o Superior Tribunal de Justiça tem duas importantes decisões para tomar até março. A primeira pode enfim fazer justiça aos idosos que padecem com os preços exorbitantes dos planos de saúde. O STJ decidirá se as operadoras de planos de saúde podem aumentar o valor das prestações quando o associado muda de idade, ou seja, quando mais necessita de atendimento. Em outro julgamento o STJ dirá se o teste do bafômetro pode ser substituído por outra prova no caso do motorista recusar-se a fazer o exame. Devia isso sim é não beber (nem socialmente) quando precisa dirigir. Assim não põe em risco a própria vida e nem a dos outros. (Eli Halfoun)
Agora que está retomando o trabalho o Superior Tribunal de Justiça tem duas importantes decisões para tomar até março. A primeira pode enfim fazer justiça aos idosos que padecem com os preços exorbitantes dos planos de saúde. O STJ decidirá se as operadoras de planos de saúde podem aumentar o valor das prestações quando o associado muda de idade, ou seja, quando mais necessita de atendimento. Em outro julgamento o STJ dirá se o teste do bafômetro pode ser substituído por outra prova no caso do motorista recusar-se a fazer o exame. Devia isso sim é não beber (nem socialmente) quando precisa dirigir. Assim não põe em risco a própria vida e nem a dos outros. (Eli Halfoun)
Lula fala mais pausado, mas não perde a voz. Nem a rouquidão
por Eli Halfoun
A rouquidão que sempre foi uma das características mais marcantes (principalmente para imitações) do ex-presidente Lula não será mais a mesma, mas não desaparecerá totalmente como se temia. Lula não perderá a voz por causa da radioterapia e o tratamento de foniatria a que vem se submetendo tem sido fundamental para isso. O ex-presidente está falando mais pausadamente, mas ainda diz tudo o que pensa. Aliás, mesmo com a fala sonoramente mansa ele está disposto a subir no palanque ao lado de Fernando Haddad em quem está apostando todas as fichas na eleição para a Prefeitura de São Paulo. Como estamos cansados de saber que Lula não entra em nenhuma luta para perder, incluindo a luta contra o câncer da qual sairá sem dúvida vitorioso. Está felizmente, quase lá. (Eli Halfoun)
A rouquidão que sempre foi uma das características mais marcantes (principalmente para imitações) do ex-presidente Lula não será mais a mesma, mas não desaparecerá totalmente como se temia. Lula não perderá a voz por causa da radioterapia e o tratamento de foniatria a que vem se submetendo tem sido fundamental para isso. O ex-presidente está falando mais pausadamente, mas ainda diz tudo o que pensa. Aliás, mesmo com a fala sonoramente mansa ele está disposto a subir no palanque ao lado de Fernando Haddad em quem está apostando todas as fichas na eleição para a Prefeitura de São Paulo. Como estamos cansados de saber que Lula não entra em nenhuma luta para perder, incluindo a luta contra o câncer da qual sairá sem dúvida vitorioso. Está felizmente, quase lá. (Eli Halfoun)
Conar não quer sensualidade exagerada nos anúncios de bebidas
por Eli Halfoun
Se as agências de publicidade seguirem à risca as recomendações do Conar (Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária) o verão dos comerciais não será com a exibição de belezas femininas botando para quebrar. O Conar enviou para as agências a sugestão de evitar “apelos de sensualidade que constituam o principal conteúdo nos comercias de bebidas”. Usar as mais abundantes belezas femininas tem sido comum para incentivar o paladar através dos olhos. Se os anúncios desse tipo não forem veiculados nem por isso estão deixando de ser criados: parece existir uma disputa nos bastidores para saber qual agência apela melhor. Para os que acham que o avantajado “de costas” nos anúncios de Jennifer Lopez para os comerciais da Brahma poderão sofrer restrições a desculpa está prontinha: a atriz estaria apenas aprendendo a sambar e tem sem dúvida um belíssimo material (já foi considerado o mais bonito do mundo) para rebolar com perfeição. Principalmente depois de algumas cervejinhas geladas. (Eli Halfoun)
Se as agências de publicidade seguirem à risca as recomendações do Conar (Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária) o verão dos comerciais não será com a exibição de belezas femininas botando para quebrar. O Conar enviou para as agências a sugestão de evitar “apelos de sensualidade que constituam o principal conteúdo nos comercias de bebidas”. Usar as mais abundantes belezas femininas tem sido comum para incentivar o paladar através dos olhos. Se os anúncios desse tipo não forem veiculados nem por isso estão deixando de ser criados: parece existir uma disputa nos bastidores para saber qual agência apela melhor. Para os que acham que o avantajado “de costas” nos anúncios de Jennifer Lopez para os comerciais da Brahma poderão sofrer restrições a desculpa está prontinha: a atriz estaria apenas aprendendo a sambar e tem sem dúvida um belíssimo material (já foi considerado o mais bonito do mundo) para rebolar com perfeição. Principalmente depois de algumas cervejinhas geladas. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Otto Maria Carpeaux: tempos de Manchete...
por Roberto Muggiati (para a Gazeta do Povo)
Otto Maria Carpeaux está de volta com uma nova edição de sua monumental História da Literatura Ocidental, publicada há 65 anos. Antes de falar do meu Carpeaux, algumas pinceladas sobre o homem: imaginem nascer na Viena de 1900, a cidade de Freud, Klimt, Kokoshka, Kraus, Mahler, Schönberg, Schnitzler, Wittgenstein e Zweig... E de um medíocre pintor de cartões postais chamado Adolf Hitler. Filho de pai judeu e mãe católica, Otto Karpfen formou-se em química pela Universidade de Viena, mas nunca exerceu a profissão. Estudou Filosofia (doutorou-se em 1925), Matemática (Leipzig), Sociologia (Paris), Literatura Comparada (Nápoles) e Política (Berlim). Em 1930, casou-se com Helena, companheira de toda a vida. A música cercou Carpeaux por todos os lados: o pai, advogado, era também pianista; a mãe, violinista; a mulher, cantora lírica. Em 1933, abandonou o judaísmo, converteu-se ao catolicismo e acrescentou ao seu nome Maria e (por pouco tempo) Fidelis. Jornalista, tornou-se homem de confiança dos dois últimos premiês da Áustria. Com a anexação do país à Alemanha nazista, Otto e Helena escaparam em 1938 para a Bélgica. Com o início da guerra, em 1939, mudou o sobrenome de Karpfen (“carpa” em alemão) para o afrancesado Carpeaux e veio para o Brasil. Curiosamente, seu primeiro destino, na condição de imigrante, foi Rolândia, no Paraná, para trabalhar no campo. Longe de ser a salvação da lavoura, Carpeaux encontrou um espaço para escrever sobre literatura no Correio da Manhã, do Rio. Já conhecia inglês, francês, italiano, alemão, espanhol, flamengo, catalão, galego, provençal, latim e servo-croata. Em um ano aprendeu português e começou a escrever na língua, com desenvoltura e verve. Em 1950, tornou-se redator-editor do jornal, mas a Revolução de 1964 atropelou Carpeaux e o Correio e praticamente calou sua voz libertária.
(...)
Convivi com Carpeaux na redação da Manchete entre 1972 e 1977, quando ele foi o colaborador mais assíduo da série As Obras-primas que Poucos Leram (lançada em 2005 por Heloisa Seixas, numa antologia de quatro volumes para a editora Record). No prefácio, Heloisa comenta: “O leitor talvez se pergunte como era possível uma revista popular de informação, famosa também por suas matérias sobre concursos de fantasias e bailes de carnaval, abrir toda semana cinco ou seis páginas para artigos sobre literatura – de tal categoria e profundidade”. Esse foi um dos muitos paradoxos da Manchete, que usava o slogan “todas as revistas numa só.” A série publicou 200 artigos, dos quais pelo menos 30% foram assinados por Carpeaux (que precisava daquele dinheiro).
Leia a matéria completa no site da Gazeta do Povo. Clique AQUI
Otto Maria Carpeaux está de volta com uma nova edição de sua monumental História da Literatura Ocidental, publicada há 65 anos. Antes de falar do meu Carpeaux, algumas pinceladas sobre o homem: imaginem nascer na Viena de 1900, a cidade de Freud, Klimt, Kokoshka, Kraus, Mahler, Schönberg, Schnitzler, Wittgenstein e Zweig... E de um medíocre pintor de cartões postais chamado Adolf Hitler. Filho de pai judeu e mãe católica, Otto Karpfen formou-se em química pela Universidade de Viena, mas nunca exerceu a profissão. Estudou Filosofia (doutorou-se em 1925), Matemática (Leipzig), Sociologia (Paris), Literatura Comparada (Nápoles) e Política (Berlim). Em 1930, casou-se com Helena, companheira de toda a vida. A música cercou Carpeaux por todos os lados: o pai, advogado, era também pianista; a mãe, violinista; a mulher, cantora lírica. Em 1933, abandonou o judaísmo, converteu-se ao catolicismo e acrescentou ao seu nome Maria e (por pouco tempo) Fidelis. Jornalista, tornou-se homem de confiança dos dois últimos premiês da Áustria. Com a anexação do país à Alemanha nazista, Otto e Helena escaparam em 1938 para a Bélgica. Com o início da guerra, em 1939, mudou o sobrenome de Karpfen (“carpa” em alemão) para o afrancesado Carpeaux e veio para o Brasil. Curiosamente, seu primeiro destino, na condição de imigrante, foi Rolândia, no Paraná, para trabalhar no campo. Longe de ser a salvação da lavoura, Carpeaux encontrou um espaço para escrever sobre literatura no Correio da Manhã, do Rio. Já conhecia inglês, francês, italiano, alemão, espanhol, flamengo, catalão, galego, provençal, latim e servo-croata. Em um ano aprendeu português e começou a escrever na língua, com desenvoltura e verve. Em 1950, tornou-se redator-editor do jornal, mas a Revolução de 1964 atropelou Carpeaux e o Correio e praticamente calou sua voz libertária.
(...)
Convivi com Carpeaux na redação da Manchete entre 1972 e 1977, quando ele foi o colaborador mais assíduo da série As Obras-primas que Poucos Leram (lançada em 2005 por Heloisa Seixas, numa antologia de quatro volumes para a editora Record). No prefácio, Heloisa comenta: “O leitor talvez se pergunte como era possível uma revista popular de informação, famosa também por suas matérias sobre concursos de fantasias e bailes de carnaval, abrir toda semana cinco ou seis páginas para artigos sobre literatura – de tal categoria e profundidade”. Esse foi um dos muitos paradoxos da Manchete, que usava o slogan “todas as revistas numa só.” A série publicou 200 artigos, dos quais pelo menos 30% foram assinados por Carpeaux (que precisava daquele dinheiro).
Leia a matéria completa no site da Gazeta do Povo. Clique AQUI
"Brado Retumbante": ficção ou um toquezinho meio debi & loide de campanha política?
Folha de São Paulo/Reprodução |
Tecnologias à parte, onde foi parar a verdadeira memória das redações?
por JJcomunic
Circula no Facebook um relato sobre uma matéria que foi ao ar na TV Globo. A propósito dos motivos que levaram ao desabamento dos prédios da Av. 13 de Maio, no Rio, uma senhora fez uma revelação à repórter. Ela conta que, há cerca de 30 anos, o prédio maior, aquele que na queda arrastou os outros, sofreu uma inclinação de um palmo durante as obras do metrô. Segundo a mulher, na época, a construtora optou por apenas encher de cimento o vão que separa o prédio em risco do edifício vizinho. Ou seja, não teriam escorado as fundações. "E a imprensa devia saber de tudo porque vocês estavam lá", finalizou diante de uma repórter que ficou sem resposta. As redações modernas estão equipadas com bancos de dados e mecanismos de buscas. Certamente, as matérias feitas na época estão lá, digitalizadas. Mas e aí? Quem lembrou de buscar essa informação crucial em um momento que se especula sobre as causas do desastre? Ninguém. Nessa caso, a redação dependeria da memória e dos neurônios de um velho repórter ou editor que, tal como a senhora moradora do Centro da cidade, lembrasse do fato. Velhos jornalistas são espécies raras em muitos veícuos. Políticas de RH, como a que vigora em O Globo, por exemplo, mandam para casa profissionais que completam 60 anos. Aqueles que eventualmente permanecem trabalhando o fazem como "colaboradores", deixam a rotina das redações. Trata-se de um comportamente empresarial mais frequente no Brasil do que em redações americanas ou europeias, onde é comum a atuação rotineira de profissionais acima dos 60.
A informatização é eficiente mão não toma a iniciativa de relembrar um fato que pode ser esclarecedor durante uma cobertura crítica como essa da tragédia carioca. O computador precisa ser acionado por alguém. Faltou, nesse caso, o"alguém: o experiente repórter que trabalhou na época. Há muitos, ainda, por aí, na faixa dos seus 60 anos, alguns em assessorias, outros em atividades diversas. Mas os jornais os dispensaram cedo demais. Preferem adotar um jornalismo exclusivamente de "calças curtas", quando mesclar os bons, jovens ou velhos, seria o caminho mais inteligente.
Circula no Facebook um relato sobre uma matéria que foi ao ar na TV Globo. A propósito dos motivos que levaram ao desabamento dos prédios da Av. 13 de Maio, no Rio, uma senhora fez uma revelação à repórter. Ela conta que, há cerca de 30 anos, o prédio maior, aquele que na queda arrastou os outros, sofreu uma inclinação de um palmo durante as obras do metrô. Segundo a mulher, na época, a construtora optou por apenas encher de cimento o vão que separa o prédio em risco do edifício vizinho. Ou seja, não teriam escorado as fundações. "E a imprensa devia saber de tudo porque vocês estavam lá", finalizou diante de uma repórter que ficou sem resposta. As redações modernas estão equipadas com bancos de dados e mecanismos de buscas. Certamente, as matérias feitas na época estão lá, digitalizadas. Mas e aí? Quem lembrou de buscar essa informação crucial em um momento que se especula sobre as causas do desastre? Ninguém. Nessa caso, a redação dependeria da memória e dos neurônios de um velho repórter ou editor que, tal como a senhora moradora do Centro da cidade, lembrasse do fato. Velhos jornalistas são espécies raras em muitos veícuos. Políticas de RH, como a que vigora em O Globo, por exemplo, mandam para casa profissionais que completam 60 anos. Aqueles que eventualmente permanecem trabalhando o fazem como "colaboradores", deixam a rotina das redações. Trata-se de um comportamente empresarial mais frequente no Brasil do que em redações americanas ou europeias, onde é comum a atuação rotineira de profissionais acima dos 60.
A informatização é eficiente mão não toma a iniciativa de relembrar um fato que pode ser esclarecedor durante uma cobertura crítica como essa da tragédia carioca. O computador precisa ser acionado por alguém. Faltou, nesse caso, o"alguém: o experiente repórter que trabalhou na época. Há muitos, ainda, por aí, na faixa dos seus 60 anos, alguns em assessorias, outros em atividades diversas. Mas os jornais os dispensaram cedo demais. Preferem adotar um jornalismo exclusivamente de "calças curtas", quando mesclar os bons, jovens ou velhos, seria o caminho mais inteligente.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
De prédio em prédio...
deBarros
Que me perdoem os nacionalistas extremados. Os "progressistas" de mesas de bares de Ipanema. De rodas de boêmios nas baladas noturnas, de reuniões em "aparelhos" políticos mas, até hoje, nunca vi em nenhum noticiário da mídia falada, escrita e televisiva de prédios que tenham desabado em Paris, Londres, Berlim, Moscou, Prada, Roma a eterna, Varsóvia, New York, San Francisco, Washington, Miami e até mesmo em Buenos Aires. Alguém leu alguma notícia que prédios tenham desabado em Melbourne, Austrália? Se tiverem conhecimento dessas tragédias em outras capitais do mundo que as relatem sem medo, porque me arrependerei de ter levantado "falso testemunho".
Logo que comecei a trabalhar na imprensa escrita, um prédio caiu em um suburbio do Rio de Janeiro. O interessante é que esse prédio não desabou ele caiu para trás. Inteirinho. Na verdade, ele virou de costas. Daí por diante não parou de cair prédios no Rio. Até em Niterói, perto de onde moro um prédio, simplesmente, sumiu do visual virando um monte de entulhos.
Hoje na TV, vi uma entrevista do presidente do CREA, declarando que o prédio que caiu e provocou a queda de mais dois edifícios era ilegal. E daí? Se ele sabia que a obra do prédio era ilegal por que não denunciou à Prefeitura. Só ele sabia da ilegalidade do edifício? A Prefeitura, através dos seus fiscais não sabia de nada? Como dizia a minha velha avó: "Debaixo desse angu tem carne". Olha gente e bota carne nisso aí. O pior nessa história macabra, porque pessoas morrem nesses desabamentos, sem tocar no lado econômico de perdas irreparáveis de pessoas que ficaram sem nada com a vida destruida. Será que essas ilegalidades não vão acabar nunca?. Talvez entenda o que a presidente Dilma quer quando fala em preencher cargos vagos por técnicos nesses setores. Talvez seja esse o caminho da moralidade a ser percorrido pelo o país para não mais ser campeão das audiências de noticiários trágicos. Talvez, não sei.
O calote acabou? Justiça reconhece que RedeTV é obrigada a indenizar ex-funcionários da extinta Rede Manchete
Deu na coluna de Lauro Jardim, (Veja): "Uma decisão judicial publicada ontem azedou ainda mais o clima pesado na Rede TV!. A 28ª Vara Cível de São Paulo determinou que a responsabilidade pelo pagamento do FGTS de funcionários da antiga TV Manchete é da emissora de Marcelo de Carvalho e Almicare Dallevo.O valor, estimado em 100 milhões de reais, terá que ser depositado em no máximo dez dias “sob pena de bloqueio de contas bancárias ou diretamente junto aos anunciantes”. A Rede TV! afirma que uma decisão judicial já transitada no STJ é capaz de reverter esta e outras decisões recentes que a coloca como sucessora de débitos da Manchete."
Hermanos, hermanos, negócios à parte
por Gonça
A Argentina enche o saco com esses rompantes de fechamento e regulação extemporânea das importações. E o governo brasileiro é meio mané nessas negociações. O Mercosul, que nunca disse a que veio, praticamente acabou. Se não fosse a disposição brasileira de sustentar essa ficção, nem existiria. E pensar que em algum momento economistas e políticos desavisados chegaram a cogitar uma moeda única para o tal Mercosul. Aliás, até nos nossos passaportes essa besteira está gravada. Não é à toa que josé Sarney está na origem dessa babaquice lá atrás. Com a crise do euro, acho que a idéia de moeda única, pura imitação, foi pro espaço. Falta detonar o próprio Mercosul, que só prejudica o Brasil e nos tira empregos. Quanto à marra Argentina, boa decisão é a dos exportadores brasileiros de carne suína que preferem suspender as remessas a ter que se submeter aos humores dos hermanos. As montadoras de carros argentinas, por exemplo, só existem por causa desse mercadão brasileiro aqui ao lado. É hora de o Brasil pensar mais em comércio do que em política quando tratar com a Argentina. Já passou a hora de dar atenção a esse tango individual dos portenhos. O Brasil está de "otário" nessa pendenga. Que tal denunciar esse tratado de araque e regular com mais autodeterminação as fronteiras do sul?
Obra ilegal em um dos prédios pode ser a causa do desabamento. Diz o Crea
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G1/Reprodução |
Deu no G1. Caso esse primeiro indício venha a se confirmar, é de se lamentar a velha postura de quem se acha acima da lei, como é comum no Brasil. É a "lei" do "faço-como-eu-quero-dane-se-o-resto". Ainda mais grave em uma tragédia que contabiliza até agora 19 desaparecidos. Segundo o Crea, duas obras ilegais eram realizadas no prédio de 20 andares cujo colapso causou a derrubada dos outros dois edifícios. Não faz muito tempo, em administração anterior, um prefeito do Rio, junto com a Câmara de vereadores, impôs à cidade uma lei dirigida que beneficou gente que constrói piscinas e "puxadinhos" milionários em coberturas. É ironicamente chamada de lei da "mais valia". O sujeito faz a construção ilegal (deduz-se que se a obra é inicialmente clandestina, claro que não é comunicada aos orgãos públicos e nem segue padrões de segurança) e depois a legaliza pagando algum para a prefeitura. Se os prédios aguentam o peso, se os moradores dos andares de baixo concordam, isso é, para quem atropela as posturas, um mero detalhe. Que, no caso desse triste desabamento, as autoridades investiguem rigorosamente as causas. Se há culpados, e pelo jeito há, que sejam exemplarmente punidos.
As notícias desencontradas na tragédia mal explicada
por Eli Halfoun
Quem procura todos os jornais diários e fica (até por necessidade profissional) zapeando por todos os canais de televisão em busca de informações, certamente fica muito mais mal informado do que o leitor que lê apenas um jornal (não importa qual). Em momentos de tragédia, como a que ocorreu na Cinelândia, Rio, a confusão do noticiário é inevitável já que até as informações supostamente oficiais são desencontradas. Em tragédias dessa grandeza não há mesmo como buscar informações precisas até porque essa precisão não existe no momento inicial do pânico e digamos tumulto. Não é, ao contrário do que sugerem os que sempre acham que “a culpa é da imprensa”, resultado de um trabalho corrido e incompetente. Pode até ser conseqüência de um trabalho apressado já que nessas horas a busca de informações ganha uma necessidade de velocidade em que praticamente fica valendo qualquer coisa para informar a população. Mesmo assim não se pode negar que a imprensa cumpre o seu papel (destaque para o bom trabalho inicial da Bandeirantes e o da Globo News?). Se nessas horas a imprensa não informa com a precisão que o público esperava só não o faz porque ninguém sabe exatamente de nada. Portanto, mesmo atento a todos os jornais, emissoras de televisão e de rádio, o ideal é que a população não acredite completamente em tudo o que se noticia: as informações mudam de minuto a minuto e nem mesmo a palavra oficial do prefeito da cidade pode ser acreditada como a última e verdadeira. Embora nesse momento também rolem muitas entrevistas dos ditos especialistas é bom não levá-los muito a sério: cada um tem uma teórica explicação, mas a única coisa garantida é saber que uma tragédia como essa não tem pelo menos inicialmente nenhuma explicação plausível. Agora surgirão vários culpados, novas determinações de fiscalização de edificações de obras, mas isso será só no início. Com o tempo tudo volta à rotina. Tentar reencontrar a rotina é o melhor a fazer nesse momento de espanto e de dor. (Eli Halfoun)
Quem procura todos os jornais diários e fica (até por necessidade profissional) zapeando por todos os canais de televisão em busca de informações, certamente fica muito mais mal informado do que o leitor que lê apenas um jornal (não importa qual). Em momentos de tragédia, como a que ocorreu na Cinelândia, Rio, a confusão do noticiário é inevitável já que até as informações supostamente oficiais são desencontradas. Em tragédias dessa grandeza não há mesmo como buscar informações precisas até porque essa precisão não existe no momento inicial do pânico e digamos tumulto. Não é, ao contrário do que sugerem os que sempre acham que “a culpa é da imprensa”, resultado de um trabalho corrido e incompetente. Pode até ser conseqüência de um trabalho apressado já que nessas horas a busca de informações ganha uma necessidade de velocidade em que praticamente fica valendo qualquer coisa para informar a população. Mesmo assim não se pode negar que a imprensa cumpre o seu papel (destaque para o bom trabalho inicial da Bandeirantes e o da Globo News?). Se nessas horas a imprensa não informa com a precisão que o público esperava só não o faz porque ninguém sabe exatamente de nada. Portanto, mesmo atento a todos os jornais, emissoras de televisão e de rádio, o ideal é que a população não acredite completamente em tudo o que se noticia: as informações mudam de minuto a minuto e nem mesmo a palavra oficial do prefeito da cidade pode ser acreditada como a última e verdadeira. Embora nesse momento também rolem muitas entrevistas dos ditos especialistas é bom não levá-los muito a sério: cada um tem uma teórica explicação, mas a única coisa garantida é saber que uma tragédia como essa não tem pelo menos inicialmente nenhuma explicação plausível. Agora surgirão vários culpados, novas determinações de fiscalização de edificações de obras, mas isso será só no início. Com o tempo tudo volta à rotina. Tentar reencontrar a rotina é o melhor a fazer nesse momento de espanto e de dor. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Prédio desaba no centro do Rio
Um prédio acaba de desabar na Av. 13 de Maio, imediações do Theatro Municipal, que foi atingido por escombros. Bombeiros no local. Há vítimas.
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Memória da redação: Aconteceu na...
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Texto sobre 1986, com ilustração de Angeli |
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Capa de dezembro de 1986 |
por José Esmeraldo Gonçalves
Li hoje no Portal Imprensa que a Criativa, da Editora Globo, deixa de circular a partir de março. Mais uma revista que se vai. Outras surgem. Para nós, jornalistas, que em algum momento da carreira atuamos em um desses veículos que saem da estrada, ficam as boas lembranças e os traços de um época. O Portal Imprensa diz que a publicação da então Rio Gráfica estava nas bancas há 22 anos. Um pequeno erro. Em 1986, há 26 anos, a editora-executiva da Criativa, Regina Valladares, me convidou para escrever uma série de matérias para a revista. As pautas que eu recebia eram variadas. Eu me diverti escrevendo um "diário" do Sarney, então presidente, viajei em um texto sobre a Lúxuria, a parte que me coube em um especial sobre os pecados capitais e fiz uma "análise" sobre 1986, ano que acabava. Este texto, publicado em dezembro, na edição 51, foi ilustrado muito a propósito pela "Rebordosa" de Angeli. De molho em uma banheira, a própria, a "Rebordosa", virava a folhinha de 86 e desabafava: "Ai... que porre!". De fato, 1986 foi um ano que não deu certo. Zico perdeu um pênalti, e a Copa, o Cometa Halley passou por aqui, foi anunciado com estardalhaço, os astrônomos diziam que viria voando baixo, só que ninguém viu. "Houve quem acreditasse - certamente deixando-se impressionar pela criatividade dos especiais de tevê - que o simpático astro jogaria confete e serpentina no seu alegre caminho de estrelas. Algumas pessoas até alugaram Boeing para ver o cometa em close, mas não deu. A gente se vê de novo daqui a 76 anos", escrevi, na época.
"No lugar do Halley que não vimos, contemplávamos, no começo do ano, um objeto muito mais astronômico: a inflação. Hipergalopante, inesquecível entulho do autoritarismo, a maldita bailava na curva dos três dígitos, que é a maneira delicada que os economistas usam para dizer que a gente está na pior. Nem no Carnaval deu pra relaxar. Se o IBGE fosse conferir, veria que no momento em que a Mangueira entrava no sambódromo, o dólar valia uns 12 cruzeiros, na saída, o black cotava a verdinha a 16 cruzeiros de triste memória. Só que enquanto o povo sambava, nos dois sentidos, um grupo de rapazes, que o tempo batizaria de pais do Cruzado, bolava o Plano de Estabilização Econômica. No dia 28 de fevereiro, dormimos cruzeiros e acordamos cruzados. Meio perplexos, nem imaginávamos que dali a alguns dias o mundo nos conheceria como "fiscais do Sarney", mandei lá no texto para a Criativa.
O tal Cruzado, a promessa de um ano que já era sem nunca ter sido, acelerou na saída e entrou em ponto-morto em pouco tempo. O povo passou da euforia à depressão. Literalmente, levou um cruzado no queixo e foi pra banheira, como a "Rebordosa".
"Mais efêmera" - continuou a matéria - "foi a Seleção Brasileira. O time de Telê começou a sua caminhada meio desacreditado, é verdade. Mas naqueles dias estávamos em ritmo de inflação zero e, sem dúvida, convencidos de que seríamos capazes de qualquer coisa". Não era o nosso ano, perdemos da França nos pés de Zico e Sócrates. "Sem Copa ou Cometa, mas com um Cruzado na mão e uma Constituinte à vista, sobrevivemos apesar de um grande susto. Kiev fica longe, mas o acidente de Chernobyl fez com que nos lembrássemos que Angra 1, aqui pertinho, é uma usina muito temperamental e dada a estranhos vazamentos", conclui, entre outras ilações.
Cara, como já vai longe aquele ano da rebordosa!.
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A notícia do fim da Criativa publicada hoje no Portal Imprensa |
Isso é que é entulho neoliberal!!!!!
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Depois de cinco anos, faxina em Noronha. Foto: Auricélio Romão/Divulgação |
Griselda e Guaracy enfim juntos no final de “Fina Estampa”
por Eli Halfoun
Jornalista experiente (e dos bons) Aguinaldo Silva sabe que não adianta esconder o final de uma novela (no caso agora “Fina Estampa”) porque ele sempre vaza, ou contado pelos atores ou pela equipe de produção ou porque de uma forma ou de outra as especulações atiram no alvo certo). Aguinaldo também sabe que quanto mais se falar no final da novela, mais audiência estará garantida para os últimos capítulos. Antecipar o final não traz nenhum prejuízo (Aguinaldo também sabe disso) para a audiência. Se assim fosse ninguém mais assistira versões de “Romeu e Julieta l ou de “A Paixão de Cristo” que tem os finais mais do que conhecidos, mas nem por isso deixam e ser sucessos garantidos. Por isso mesmo, Aguinaldo Silva cuida de antecipar pelo menos dois finais: Griselda (Lilia Cabral) e Guaracy (Paulo Rocha) terminarão juntos depois que Esther (Julia Lemmertz) reata seu casamento com Paulo (Dan Stulbach). Já René (Dalton Vigth) volta para casa, mas não para o casamento com Tereza Cristina (Christiane Torloni). Seu novo amor será Vanessa (Milena Toscano). Embora divulgue esses finais, Aguinaldo Silva ainda guarda muitos segredos como, entre outros, quem é o verdadeiro amante de Cro (Marcelo Serrado)? Antenor (Caio Castro) e Patrícia (Andréa Birolli) ficarão juntos? Quinze (Malvino Salvador) e Teodora (Carolina Dickman) reatarão? Pereirinha (José Mayer) foge de barco com Tereza Cristina? Como se vê a novela ainda tem muito para atrair interesse do público nos poucos capítulos que faltam para o fim, que será sem dúvida um alívio. Principalmente para o cansado autor (Eli Halfoun)
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Griselda (Lilia Cabral) e Guaracy (Paulo Rocha) juntos em Fina Estampa. Foto: T¨V Globo/Divulgação |
Jornalista experiente (e dos bons) Aguinaldo Silva sabe que não adianta esconder o final de uma novela (no caso agora “Fina Estampa”) porque ele sempre vaza, ou contado pelos atores ou pela equipe de produção ou porque de uma forma ou de outra as especulações atiram no alvo certo). Aguinaldo também sabe que quanto mais se falar no final da novela, mais audiência estará garantida para os últimos capítulos. Antecipar o final não traz nenhum prejuízo (Aguinaldo também sabe disso) para a audiência. Se assim fosse ninguém mais assistira versões de “Romeu e Julieta l ou de “A Paixão de Cristo” que tem os finais mais do que conhecidos, mas nem por isso deixam e ser sucessos garantidos. Por isso mesmo, Aguinaldo Silva cuida de antecipar pelo menos dois finais: Griselda (Lilia Cabral) e Guaracy (Paulo Rocha) terminarão juntos depois que Esther (Julia Lemmertz) reata seu casamento com Paulo (Dan Stulbach). Já René (Dalton Vigth) volta para casa, mas não para o casamento com Tereza Cristina (Christiane Torloni). Seu novo amor será Vanessa (Milena Toscano). Embora divulgue esses finais, Aguinaldo Silva ainda guarda muitos segredos como, entre outros, quem é o verdadeiro amante de Cro (Marcelo Serrado)? Antenor (Caio Castro) e Patrícia (Andréa Birolli) ficarão juntos? Quinze (Malvino Salvador) e Teodora (Carolina Dickman) reatarão? Pereirinha (José Mayer) foge de barco com Tereza Cristina? Como se vê a novela ainda tem muito para atrair interesse do público nos poucos capítulos que faltam para o fim, que será sem dúvida um alívio. Principalmente para o cansado autor (Eli Halfoun)
O que a invasão de Pinheirinho e o massacre do Eldorado do Carajás têm em comum? A PM e os tucanos...
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Em abril de 1996, a PM do Pará, está então governado por Almir Gabriel, do PSDB, executa sem-terras no que ficou conhecido como Massacre do Esdorado de Carajás. |
Em abril de 2011, o massacre do Eldorado de Carajás completou 15 anos. Um grupo de sem-terras ocupou um fazenda. Em uma operaçaõ de extrema crueldade, a PM do Pará, então governado pelo tucano Almir Gabriel, assassinou 19 pessoas, muitos foram mortos com tiros à queima-roupa. Não há previsão para o julgamento final do caso no Supremo. Todos os envolvidos estão soltos.
Em janeiro de 2012, a PM de São Paulo, estado governado pelos tucanos há duas décadas - no posto, agora, o governador Geraldo Alkmin (PSDB) - invade a comunidade de Pinheirinho, em São José dos Campos. Truculências, agressões. Mesma fórmula, dessa vez, felizmente, sem mortes. Os moradores, agora abrigados precariamente em igrejas e galpões, ocupavam há oito anos terreno que pertenceu ao notório Naji Nahas, que se envolveu em jogadas especuliativas no Bolsa de São Paulo no fim dos anos 80 e, recentemente, foi preso pela Operação Satiagraha, que investigava desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro. Com base na Constituição e no Estatuto das Cidades, que vê função social em casos de ocupação de terrenos por mais de cinco anos, especialistas criticam a violenta invasão, cujo subproduto é, agora, o cerceamento da cobertura da imprensa.
Um dos líderes do PSDB cunhou recentemente o slogan "esqueçam o povão". Se a frase entrou ou não para o estatuto do partido não se sabe. Mas parece ser seguida à risca.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Luiza, que estava no Canadá, é DJ em festa paulistana
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Luiza/Foto Divulgação |
Tem Jennifer Lopez na Sapucaí. A atriz e cantora é a estrela do Camarote da Brahma
por JJcomunic
Jennifer Lopez na Sapucaí. A atriz e cantora será a principal atração no Camarote Sapucaí Brahma em um ano em que tudo é novo no espaço mais badalado do carnaval carioca. O que se diz, mas a Brahma não confirma, é que a americana cheia de curvas teria recebido 2 milhões de dólares para conhecer o carnaval carioca e gravar um comercial que irá ao ar na semana que vem. Preta Gil, o músico Leandro Sapucahy e o DJ João Brasil farão shows no camarote. No comercial, dirigido pelop cineasta Heitor Dhalia, Jennifer samba, e bem, segundo a produção do filme. O camarote terá três andares com direito a frisas e varandas e deverá receber mil convidados por noite. Já a arquibancada do mesmo setor, dois mil lugares por noite, será destinada a clientes Brahma, escolhidos em campanha que será lançada em breve.
Camarote Brahma/Divulgação Camarote Brahma/Divulgação ![]() |
Jennifer Lopez/Divulgação |
Jennifer Lopez na Sapucaí. A atriz e cantora será a principal atração no Camarote Sapucaí Brahma em um ano em que tudo é novo no espaço mais badalado do carnaval carioca. O que se diz, mas a Brahma não confirma, é que a americana cheia de curvas teria recebido 2 milhões de dólares para conhecer o carnaval carioca e gravar um comercial que irá ao ar na semana que vem. Preta Gil, o músico Leandro Sapucahy e o DJ João Brasil farão shows no camarote. No comercial, dirigido pelop cineasta Heitor Dhalia, Jennifer samba, e bem, segundo a produção do filme. O camarote terá três andares com direito a frisas e varandas e deverá receber mil convidados por noite. Já a arquibancada do mesmo setor, dois mil lugares por noite, será destinada a clientes Brahma, escolhidos em campanha que será lançada em breve.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Não sai ninguém! Photoshop rouba bico de peito
Já viu o comercial de Megan Fox e Mike Tyson para o CCAA?
Por não serem alunos do CCAA e não saberem fala inglês, dois garotos são expulsos de uma ilha onde todas as mulheres são Megan Fox e são levados para um lugar onde só tem homem e todos são... Mike Tyson.
Luiza chegou do Canadá, o BBB enfraqueceu, mas a discussão só está começando
por Eli Halfoun
Luiza chegou do Canadá e reacendeu uma discussão: estamos perdendo tempo colocando no topo das conversas assuntos (Luiza e o BBB) sem nenhuma importância, especialmente porque há coisas mais relevantes a serem discutidas. A questão não é tão simples assim: discussão em torno do BBB colocou em pauta o "estupro" (afinal o que é considerado estupro?) e Luiza reforçou (ainda reforça) a força da internet que colocou no topo da lista um comercial veiculado na Paraíba. Luiza encurtou a distância entre o Canadá e o Brasil e entre os brasileiros: um comercial veiculado somente na Paraíba ganhou projeção nacional. Sem a internet quando é que isso aconteceria. Talvez a Luiza que está (não está mais) no Canadá e o suposto estupro no BBB já tenham rendido o que deveriam nas discussões superficiais. Mesmo assim continuarão em pauta: o BBB coloca em pauta a nacionalmente a discussão em torno da baixaria na televisão, especialmente nesse episódio que, segundo comentários, estaria inclusive afastando patrocinadores, além de afugentar a audiência (o BBB12 tem a mais o menor público da história do programa no Brasil, o que deixa suficientemente claro que o telespectador até dá "uma espiadinha", mas logo foge de possíveis novas baixarias). Luiza continuará em pauta no debate sobre a cada vez maior importância da web na comunicação moderna- uma comunicação tão veloz que nem o rádio e nem a televisão conseguiram ter ou imaginar que seria possível. Além do mais até agora que realmente o assunto superficial encheu as medidas a as conversas em torno do BBB e da brincadeira com a Luiza foram no mínimo divertidas. Agora precisam ser discutidas com seriedade e com a importância que os cerca merece. (Eli Halfoun)
Rita Lee: um canto alegre que nunca vai calar
por Eli Halfoun
Quando os jornais noticiaram no último fim de semana que Rita Lee anunciou durante um show no Circo Voador, no Rio, que deixaria de cantar, em nenhum momento acreditei no que a cantora disse em meio à emoção de mais uma apresentação ao vivo. Agora Rita utiliza seu Twitter pra comunicar que não vai parar de cantar. Nem poderia fazer isso: cantar e compor é essencial na vida dessa maravilhosa roqueira que fez uma perfeita trilha sonora não só para a sua vida, mas para de todos nós. É natural que aos mais de 60 anos esteja realmente sentindo até fisicamente necessidade de diminuir o número de apresentações ao vivo, mas isso não significa deixar de cantar. Agora mesmo está lançando um novo CD e anuncia que tem repertório inédito para gravar mais cinco CDs. Rita Lee só deixará de cantar quando não tiver mais qualquer condição física para isso. E não o fará antes simplesmente porque o público não permitirá. Rita Lee é sem dúvida o mais importante nome feminino do chamado rock brasileiro que, aliás, cresceu e se solidificou com ela. Rita Lee é um dos mais importantes e alegres capítulos musicais desse país que com ela aprendeu a brincar com seriedade. Rita Lee pode até vir a se afastar dos palcos, mas jamais s deixará de cantar. Simplesmente porque nós cantaremos por ela. Como cantamos com ela. (Eli Halfoun)
Já viu o novo comercial da Luiza, que estava no Canadá? A menina que virou celebridade da internet está rindo à toa
Veja Luiza faturando. Clique AQUI
Leia no Portal Imprensa: a tv não sabe brincar de internet
Leia a matéria completa assinada por Thais Naldoni no Portal Imprensa. Clique AQUI
Visite Búzios antes que acabe...
...e conheça todas as técnicas e estratégias para a destruição de uma das regiões que já esteve entre as mais bonitas do estado do Rio. Poderosas construtoras plantam condomínios em áreas de preservação. Os políticos locais não estão nem aí, afirmam que tudo está de acordo com o Plano Diretor, aliás aprovado por eles mesmos. Casas geminadas, construções em manguezais, edificações com gabarito ilegal, há de tudo. O Globo tem denunciado o caso em uma série de reportagens. Ontem a TV Globo mostrou que qualquer um pode alugar e pilotar jet ski em Búzios, sem qualquer treinamento ou experiência. Não é à toa que a prática já contabiliza vítimas de acidentes. Na semana passada, uma casal amigo em visita ao Rio fez um passeio de escuna. Saiu chocado. Superlotação, supostos coletes salva-vidas amontoados, péssimas condições de higiene, a crônica de um acidente anunciado. Junte tudo isso e some preços extorsivos, praias privatizadas, insegurança e atendimento precário. Bye, bye Búzios.
Revista vira arte... Manchete está lá
O Globo de hoje destaca a exposição "A Revista". Mas você não precisa ir a um museu ou galeria para vê-la.. Nesse caso, as obras vão às suas mãos. "A Revista", publicação que é parte dos Cadernos Secs - Vídeo Brasil - transforma a mídia revista e sua história no Brasil em arte. Páginas da Manchete estão lá. Assim como Senhor, Arte em São Paulo, Malartes e outras publicações. Com edição do curador Rodrigo Moura e design de Marilá Dardot, a obra reúne publicações fora de circulação. Entre os artistas, Ana Martins Marques, Arnaldo Antunes, Cildo Meireles, Claudia Andujar, Eduardo Costa e Erika Verzutti. "A Revista" está à venda em lojas on line e na loja do Sesc.
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Capa de "A Revista" |
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