O Brasil perdeu a chance de fazer uma reforma política pra valer durante a Constituinte. De lá para cá, os políticos profissionais só enrolam. Estava andando no Congresso, por exemplo, o projeto que define o financiamento público de campanhas e acaba com as doações milonárias de empresas, fonte perene de corrupção. Doação, propina, licitações suspeitas e superfaturamento são fatores que caminham juntos na dobradinha entre certos políticos e uma patota de empresários. Pois bem: esse projeto acaba de levar um tiro quase fatal ou, no mínimo, ficará na uti até 2014. Em nome de uma súbita defesa de que o povo deve ser consultado diretamente, um grupo de políticos de oposição quer fazer um plebiscito sobre o assunto mas só em... 2014. Até lá, mais uma vez, o tema será empurrado com a barriga.
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