quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Hermanos, hermanos, negócios à parte

por Gonça
A Argentina enche o saco com esses rompantes de fechamento e regulação extemporânea das importações. E o governo brasileiro é meio mané nessas negociações. O Mercosul, que nunca disse a que veio, praticamente acabou. Se não fosse a disposição brasileira de sustentar essa ficção, nem existiria. E pensar que em algum momento economistas e políticos desavisados chegaram a cogitar uma moeda única para o tal Mercosul. Aliás, até nos nossos passaportes essa besteira está gravada. Não é à toa que josé Sarney está na origem dessa babaquice lá atrás. Com a crise do euro, acho que a idéia de moeda única, pura imitação, foi pro espaço. Falta detonar o próprio Mercosul, que só prejudica o Brasil e nos tira empregos. Quanto à marra Argentina, boa decisão é a dos exportadores brasileiros de carne suína que preferem suspender as remessas a ter que se submeter aos humores dos hermanos. As montadoras de carros argentinas, por exemplo, só existem por causa desse mercadão brasileiro aqui ao lado. É hora de o Brasil pensar mais em comércio do que em política quando tratar com a Argentina. Já passou a hora de dar atenção a esse tango individual dos portenhos. O Brasil está de "otário" nessa pendenga. Que tal denunciar esse tratado de araque e regular com mais autodeterminação as fronteiras do sul? 

Um comentário:

debarros disse...

Está com toda razão Gonça amigo. O governo brasileiro precisa acabar com essa chantagem portenha – milongueira – e partir para a sua realidade. Qual é o PIB desses milongueiros? O Brasil precisa vestir o poder econômico que tem na América Latina e mandar de fato. Manda quem pode e quer. Essa é a lei que prevalece na relação das nações. Sempre foi assim. Quando não é pela força é pelo poder econômico.