por Eli Halfoun
Telespectadores mais assíduos (aqueles que ficam ligados na TV o dia inteiro) certamente devem lembrar com clareza da época em que Ratinho apareceu como apresentador de um programa policial na hoje decadente (sempre foi) CNT. O então desconhecido apresentador marcou presença imediatamente à custa de um bastão de borracha com o qual batia impiedosamente na mesa, um linguajar simples e absolutamente popular aliado à coragem de dizer o que os outros não tinham peito de falar. Ratinho foi considerado o grande momento de baixaria na televisão. Se analisarmos o antigo comportamento (não mudou muito) de Ratinho percebesse sem muito esforço o que fazia era pinto perto do que a televisão nos tem mostrado hoje. Com raríssimas exceções, a televisão vive o seu mais medíocre momento, o que tem muito (ou tudo?) a ver com esse surto de realitys shows importados. Esse tipo de programa só sobrevive se tiver algo de muito forte pra ser comentado e assim criar curiosidade. Basta olhar para o “BBB”, “A Fazenda” e o tal do “Mulheres Ricas” para dar de cara com um punhado de baixarias desnecessárias que de uma forma ou de outra, estão jogando fora a real qualidade que a televisão conquistou nos últimos anos. O resultado que agora chega ao público é o de uma televisão piegas, burra, sem criatividade, comprometida com o mau gosto e completamente distante e esquecida de sua principal função que é a de ensinar, orientar e divertir. Televisão é uma concessão pública e como tal deveria respeitar as regras. Por aqui concessões públicas em todos os setores sempre foram uma triste maneira de ganhar dinheiro fácil. (Eli Halfoun)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Baixaria toma conta da televisão e não respeita a concessão pública
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2 comentários:
Mas a Televisão vem regredindo na qualidade de seus programas há muito tempo. Faustão quando não tem uma celebridade, como Regina Duarte, sendo focada, ou mesmo o concurso do melhor dançarino, cai nos pastiches importados de correr na lama e pular obstáculos. A TV Manchete tentou elevar o nível de qualidade de seus programas. Fez muita coisa boa, mas faltou dinheiro pra dar continuidade. Chegou até a inovar a na abprdagem das novelas com "O Pantanal".
Quem melhor poderia tocar nesse assunto seria o nosso Eli Halfoun.
Mas a Televisão vem regredindo na qualidade de seus programas há muito tempo. Faustão quando não tem uma celebridade, como Regina Duarte, sendo focada, ou mesmo o concurso do melhor dançarino, cai nos pastiches importados de correr na lama e pular obstáculos. A TV Manchete tentou elevar o nível de qualidade de seus programas. Fez muita coisa boa, mas faltou dinheiro pra dar continuidade. Chegou até a inovar a na abprdagem das novelas com "O Pantanal".
Quem melhor poderia tocar nesse assunto seria o nosso Eli Halfoun.
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