quinta-feira, 2 de junho de 2011

Uma democracia que proibe greves

A Lei de Greve brasileira tem dupla inspiração: a ditadura e a vontade dos empresários que dominam o Congresso. Se uma categoria pretender paralisar suas atividades como forma legítima de pressionar negociações, são tantos os requisitos a cumprir que, na prática, o direito de greve é virtualmente cassado. Invariavelmente,  os tribunais regionais do Trabalho impõem multas tão astronômicas aos sindicatos que colocam em risco a existência dessas instituições. Em matéria de direito de greve, o Brasil está nos primórdios da era da industrialização.

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3 comentários:

debarros disse...

Se não me engano os Sindicatos no Brasil são as organizações do trabalhador mais ricas do mundo. Haja visto a CUT, a Força trabalhista do Paulinho que no dia do trabalho distribui até – em sorteio – automóvel e casa de graça.
Neste país, hoje, existe até Sindicatos de vagabundos. A mamata é muito grande e rende muitos reais. Vale a pena montar um Sindicato, viver às custas dele com direito a passeios todos os anos na Disneylandia e Europa.

Gonça disse...

Sindicalismo tem que ser forte, direito de greve é uma conquista. Há milhates de sindicatos honestos no Brasil. Aliás, essa Força Sindical foi criada e fundada pela direita, lembra?, e apoiada pelo que é hoje a oposição. Em um país dominado pela conexão políticos, especuladores e que tais, a massa na rua é a única coisa que ainda faz o tôpo da pirâmide social balançar. Não é à toa que nessa lei herdada da ditadura ninguém mexe.

Fizzoni disse...

Ahe, ahe,bizarro, debarros e o Bolsonaro com identidade secreta, só pode, só ideias,