Almir foi o heroi da conquista do Santos. Na reprodução da capa da Manchete Esportiva, o craque, quando jogava no Vasco.
Homenagem ao time que virou lenda: a maquete mostra como ficarão as esculturas na entrada no estádio do Santos, em Vila Belmiro. por José Esmeraldo Gonçalves
O artista plástico Paulo Consentino apresentou na Vila Belmiro o projeto para uma merecida homenagem ao elenco bicampeão mundial pelo Santos. Serão construídas 11 esculturas em tamanho real. Para quem não lembra desse jogo épico ou não era nascido, a lenda nasceu no dia 14 de novembro de 1963, jogo do Santos contra o Milan, no Maracanã. O time brasileiro venceu por 4 x2. Em campo, Gilmar, Ismael, Mauro e Dalmo, Haroldo e Lima, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Almir e Pepe. De branco, essa tropa de elite era de apavorar adversários. O Milan também não era galinha morta (Ghezzi, David, Trapattoni, Maldini e Trebbi; Pelagalli e Lodetti; Mora, Rivera, Mazzola e Amarildo). Pelé não jogou essa final, estava contundido. Coube ao valente Almir, o pernambucano que fez história no Vasco, ser o heroi do jogo. (Fotos: Reprodução/Divulgação)
3 comentários:
Eu estava no Maracanã e vi esse jogo, que me deixou em transe no seu decorrer. Logo no primeiro lance do jogo, com a saida do Milan, quem ficou com a bola foi o Amarildo que partiu em direção ao gol com toda a força mas foi parado pelo Almir, que na disputa da bola deu-lhe uma porrada, que Amarildo saiu rolando pelo campo se torcendo de dores. Daí por diante, apesar do Milan sair na frente com dois gols e sob uma chuva violenta que desabou no segundo tempo e com dois gols magistrais do Pepe, o Santos venceu por 4x2
bela lembrança, debarros e belo relato. Esse foi o jogo do bi. A outra final do Santos foi contra o Benfica. Esse time do Santos só se aproxima em qualidade do mitológico e mágico Expresso da Vitória de Ademir e cia, do grande Vasco da Gama.
Esmeraldo, o Expresso da Vitória está apprisionado na minha memória desde os meus 12/13 anos. Naquela ocasião, a garotada da rua onde morava formou um time de futebol com o nome Expressinho e com a mesma camisa do Vasco, a preta, com a faixa branca atravessada em diagonal através do peito e a Cruz de Malta, fixada em cima do coração e eu já era flamenguista nessa época. A importância das vitórias do Vasco e dos campeonatos que ganhou marcou demais a juventude de então, sempre elegendo seus ídolos entre os campeões nos esportes.
O Vasco foi um paradigma no futebol brasileiro nos anos de 1940 e 1950, com Adhemir, Lelé, Chico, Jair da Rosa Pinto e tantos mais. Pra se ter uma idéia da importância desse time, a Seleção de 50 foi escalada em cima dele.
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