por Eli Halfoun
É comum afirmar que “o Brasil é um país sem memória”. O brasileiro realmente não costuma dar muita bola para o passado e é para resgatar a memória da pioneira TV Tupi (inaugurada em 3 de abril de 1950, em São Paulo, abrindo o caminho para a televisão brasileira de hoje), que o jornalista Luiz Cláudio Lima e Silva está escrevendo um livro para contar tudo o que aconteceu na primeira emissora do país. Pelo palco da Tupi, tanto no Rio, quanto em São Paulo, passaram grandes atrações nacionais e internacionais. Atores hoje famosos iniciaram na teledramaturgia da Tupi, muitas vezes apenas como figurantes, suas trajetórias de sucesso. Só para lembrar: foi Assis Chateaubriand, o visionário, que trouxe a televisão para o país, não só a emissora, mas também os aparelhos que não existiam por aqui e que ele comprou nos Estados Unidos e espalhou por várias lojas para que o público pudesse assistir aos primeiros programas na "telinha mágica", como foi chamada na época. A Tupi não pode mesmo ficar esquecida na história. (Na reprodução, o indiozinho-símbolo da Tupi e o "padrão" da emissora. Para os mais novos: as linhas do "padrão", equivalente ao "color bar", orientavam o telespectador no ajuste da imagem dos televisores P&B, de jurássicas válvulas.)
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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