segunda-feira, 16 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Aécio Neves está jogando conversa fora na televisão
Ministros do STF estão exaustos com o mensalão. O povo também
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Espera-se um premio justo para Mateus Solano em ”Amor à Vida”
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Mateus Solano em Amor à Vida. Foto TV Globo/ Divulgação |
Lei Maria da Penha
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Reprodução Internet |
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Reprodução Internet |
A esperada volta por cima de da presidente Dilma Rousseff
Talento faz com que Marcelo Adnet seja cobrado demais
Um novo Neymar surge no Barça. Fora de campo
Futebol não pode mais ser cabide de emprego para cartolas
Novelas não querem saber de turismo interno
Messi teria uma forma de autismo. É a novidade que circula na internet. O pai do jogador desmente
Sebastião Salgado e Muggiati: o reencontro
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Reprodução. Clique para ampliar |
A revista Contigo que chega hoje às bancas traz uma entrevista do fotógrafo Sebastião Salgado ao jornalista e escritor Roberto Muggiati. Sergio Zalis, diretor da revista, relembra na sua carta ao leitor os tempos da Manchete. O prédio do Russell, onde ficava a redação, no Rio, é um ponto na trajetória profissional dos três. No caso do Muggiati, um megaponto: foi o diretor que mais tempo ficou à frente da revista, um recorde de mais de duas décadas. Sebastião Salgado foi colaborador da Manchete, para a qual fez suas primeiras viagens pelo interior do Brasil. Sergio trabalhou no estúdio fotográfico da Bloch, antes de ser repórter fotográfico da Manchete, correspondente em Israel e, depois, editor de fotografia da revista Fatos. Na foto, o reencontro. Sebastião Salgado mostra ao amigo Muggiati o livro "Genesis", que acaba de lançar.
No texto, Sergio relata o que aprendeu com o ex-diretor.
Há algo da Manchete nas bancas, hoje.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Diagnóstico das ruas: maioria quer preservar conquistas sociais da última década. Dilma recupera aprovação
Os brasileiros - antes do sequestro dos protestos pela violência e fascismo do quebra-quebra - levaram às ruas bandeiras justas: luta contra a corrupção que afeta governos de todos os partidos, reforma política, mais saúde, educação, ética, combate a preconceitos e intolerância etc. Em um primeiro momento, a oposição aliada à mídia tentou "faturar" com os protestos, achando certamente que seus governos, como o de São Paulo, Paraná, outros estados e centenas de municípios, estariam à margens das reivindicações. Claro que a população se manifestou com a prática política em geral, o que incluiu mensalões em julamento. como o do PT, ou engavetados, como o do PSDB mineiro, o pioneiro e criador da fórmula, e do DEM do DF. Mas, ouvida em pesquisas, ela, a população, mostra que já não pode ser tão radicalmente manipulada pela meios de comunicação da elite. Informada, e bem informada pelas redes sociais e sites independentes, faz sua própria avaliação bem mais equilibrada e honesta. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O povão sabe que foi alcançado por programas sociais importantes. Quer e vai preservar tais conquistas. Esse pessoal "diferenciado", como os preconceituosos chamam, mostra seu valor. A eleição está nas ruas mas a urna, de fato, está ainda distante. Um dos nomes também beneficiado pelas pesquisas é o da ex-senadora Marina Silva, que atrai eleitores insatisfeitos. Marina tem contra si o fato de estar ainda estruturando um partido. Poderá pesar contra ela, seu posicionamento político contaminado por fundamentalismo religioso e conservador. Ganhará votos de um lado e perderá de outro, exatamente da parcela progressista que hoje a aponta. A provável candidatura de Marina tem sido bombada pela oposição. Para Aécio Neves e Eduardo Campos, o ex-senadora vai forçar um segundo turno. O que a dobradinha PSDB-PSB não esperava era que, se a eleição fosse hoje, haveria segundo turno sim mas entre Dilma e Marina. Os dois pré-candidatos da "coalização" travestida seriam eliminados de primeira.
Se Dilma vai vencer ou não, o futuro dirá, mas o povão dá sinais de que não vai trocá-la por qualquer "playboy". Muito longe disso, quer alguém, ou a própria Dilma, que mantenha e amplie conquistas sociais que mudaram para melhor a vida de cerca de milhões de brasileiros. Coisa que até a oposição reconhece. Hoje, nos jornais, um dos pré-candidatos anuncia uma "estratégia" para tentar falar com essa parcela de cidadãos - a Classe C, que emergiu da pobreza - que ele certamente não conhece, jamais chegou perto, não sabe endereço, nem CPF. Mas é normal e democrático esse interesse da oposição. Quer ser apresentada ao Brasil. Afinal, como imaginar que enluvados não tenham vontade de conhecer a legião dos sem-champanhe, sem-BMW, sem-empresa-em-paraíso-fiscal, sem-jatinho e sem-iates? Puro desprendimento. Para essa turma, ir aos grotões do Brasil é como visitar um parque temático da Disney.
domingo, 8 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
Omelete: correspondente especial nas manifestações no Centro do Rio...
Eram apenas 11h30 quando o "observador de manifestações" resolveu dar por concluida sua missão. Mas o Centro da do Rio permanecia agitado.
Algumas anotações no caderninho de um brasileiro que já participou de outros protestos, da luta contra a ditadura, passando pelas Direta-Já e o Fora Collor:
- Fiquei muito curioso com o grande número de manifestantes que carregam pesadas mochilas. Será que vão para alguma viagem? Ou levam um cobertor para o caso de eventualmente pegarem uma cana dura?
- Mais curioso ainda: as mochilas ficam lá fechadas, eles não abrem em nenhum momento. Se carregavam coquetéis molotov, não foram sacados até a hora em que estive lá.
- A maioria parece que está lá mais pela "emoção". Os mascarados quase não falam palavras de ordem ou "slogans revolucionários". O que mais se ouve é "vamos lá", "vâmo encarar", "vâmo esculachar".
- Latinha de cerveja não faltava. Afinal, é sábado.
- Na Visconde do Rio Branco, quando o grupo caminhava, sem correria, um mascarado falou pro outro: "o patrão tá gostando, nóis Brack Broc tirâmo os 'verme' do morro. O Choque tem que vir pra pista e deixa a Boca liberada". Tá aí: um novo subproduto das manifestações. Antes, a polícia já havia insinuado a presença de bandidos e gangues mas apenas no incentivo aos saques, assaltos e roubo.
- Comprovei que o "gigante" acordou. Mas diminuiu de tamanho, são agora minimanifestações.
- O número de mascarados, diante da determinação judicial que obriga a identificação, também mingou.
- No conflito da Presidente Vargas, os Black Bloc tiraram o time após a reação da PM. Por alguns minutos, sobrou para os manifestantes de cara limpa e faixas. Mas logo um comandante mais lúcido fez a polícia recuar. Ficou claro que o alvo principal eram os mascarados.
- Ficou claro também que o modelo de protestos dos anos 70, 80 e 90, foi-se. Daqui para a frente é provável que qualquer manifestação, digamos, organizada, tenha que conviver com a parcela convocada por redes sociais. Será difícil para qualquer liderança garantir o controle de passeatas. Como hoje, haverá bandeiras de movimentos sociais e múltiplas bandeiras da rede social. Uns tendem a se misturar com outros, a unidade é impossível. O que se vê é que na hora em que um mascarado tenta arrombar uma loja, os de cara limpa, muitos, pelo menos, afastam-se.
- Aliás, tudo indica que nem os Black Block sabem que são os Black Bloc. Uns queriam ir por uma ruas outro por outra. Volta e meia um deles tentava liderar um grupo e nem recebia muita atenção. Acabava desistindo.
- Entre os manifestantes, de preto, havia skin heads. Um deles, sem máscara, na Av. Passos, vestia uma camiseta com a suástica encoberta por um casaco preto e ameaçou um rapaz que tentou fotografar o símbolo nazista.
- Enfim, há mais coisas nas ruas do que supõe a vã sociologia...
Psiquiatras reclamam do tratamento dado a Paloma em “Amor à Vida”
De que lado está a verdadeira democracia do respeito e da não violência
A vergonha e covardia do voto secreto vai continuará. Até quando?
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Andar a pé eu vou. Isso será obrigatório até 2020
Prepare-se: sem voto secreto novas manobras aparecerão na Câmara dos Deputados
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Massa Falida da Bloch Editores: aviso sobre continuidade do pagamento da correção monetária devida aos ex-empregados
nesta quarta-feira, 04 de setembro, o Banco do Brasil disponibiliza o pagamento da letra N, referente a mais uma parcela de parte da Correção Monetária para os ex-empregados de Bloch Editores habilitados na Massa Falida. Estão liberadas para quitação as letras de A a N. Até o próximo dia 17, é esperado o término dos pagamentos.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Afinal, que país é esse? Leia e veja se consegue entender
Capa da Sexy: tem marido que não é cego e publica a receita da própria mulher...
Era o sonho do cara. E ninguém tem nada a ver com isso. O neurocirurgião Glauco Filelini gosta de fazer fotos submarinas mas resolveu investir na superfície. Ele tinha uma ideia fixa: fazer um ensaio sensual com a mulher e publicá-lo em uma revista. Conseguiu. A Sexy topou e o ensaio com a fisioterapeuta Fernanda Corbari, mãe dos dois filhos do médico, é capa da edição especial que vai para as bancas no dia 10 de setembro. As fotos, assinadas por Filelini, foram feitas no Chile, na estação de esqui Termas de Chillán.
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Divulgação |
Supervia: olha a privataria aí, gente...
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Reprodução TV Globo |
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Reprodução TV Globo |
Bagunça na Supervia acaba com passageiros largados no meio da linha e trem incendiado. Não é novidade, acontece com frequência. O Secretário de Transportes do Rio afirma que não é com ele, que cuida apenas do "planejamento estratégico". Ou seja, o estado só investe, paga trens, renegocia dívidas e prorroga a concessão ao longo dos séculos. A operação deveria ser fiscalizada por uma das agências criadas pelos tucanos na época da festa da privataria. Mas se elas existem exatamente para proteger os grupos que controlam as concessões vão lá se preocupar com simples passageiros? Os contratos da privataria dos anos 90 são objetos de numerosas denúncias de corrupção jamais apuradas. É uma caixa preta sob proteção, herança tucana que governos posteriores, de todos os níveis, federal, estadual e municipal, alegam que não podem mexer por obrigação contratual ou por leis impostas pela privataria. A tal agência limita-se a anunciar apuração, multas que jamais são pagas e continua permitindo que os usuários sejam tratados como gado. Situação semelhantes vivem as barcas que fazem transporte na Baía da Guanabara. E o estado, dizem, nada pode fazer, está amarrado por contratos feitos sob medida para favorecer os concessionários, garantindo-lhe lucros extorsivos. Recentemente, houve um apagão no nordeste causado por fogo sob linhas de transmissão privadas. Está nos jornais: o concessionário da linha deixou que o mato crescesse sob as torres, certamente esperando que o governo pagasse pela manutenção. E, não duvide, vai aparecer um deputado amigo que contrabandeará uma emenda transferindo para o cofres público essa aporrinhação de manutenção da transmissão privatizada. Foi fácil promover a privataria, bilhões saíram do tesouro para contas privilegiadas de empresários e seus representantes políticos. Difícil é respeitar os usuários. Vejam o caso dos aeroportos. Eram administrados por uma estatal e estão sendo leiloados. Se o problema vai se resolvido, não se sabe. Mas e no caso das empresas já concedidas a grupos privados e que não funcionam? Não há mais nada a fazer?
Red Lights, Amsterdã: vídeo denuncia tráfico de mulheres
O distrito Red Light, em Amsterdã, é um dos mais famosos points de prostituição do mundo. A prostituição, em si, é legalizada, mas um video que circula na internet promove uma uma campanha para coibir o tráfico de mulheres. Segundo pesquisas, há muitas jovens que buscam a Europa iludidas por promessas de emprego e acabam se prostituindo. Muitas profissionais do Red Lights admitem que lá estão por opção consciente e apoiam a denúncia.
Comentaristas de economia são os novos "profetas maias" da mídia. Para eles, o fim do mundo está próximo. O caos começa pelo Brasil. Façam estoque de água, alimentos, medicamentos e, por que não? chope gelado
Por motivação nitidamente de política partidária e já em campanha eleitoral, a mídia e o mercado (este pelo movimento especulativo que o caracteriza, onde poucos manobram para ganhar de muitos) fazem terrorismo econômico. Sim, ao alardear a desgraça e divulgar "análises" e "projeções" sempre negativas - e que geralmente não se confirmam ou não se apresentam na intensidade denunciada - impõem um clima de pessimismo e medo que faz a indústria segurar investimento e o comerciante da esquina, por precaução e para se defender do "caos" anunciado, aumentar seus preços. Debates sobre temas econômicos em programas de TV de âncoras comprometidos são inúteis: convidam para a mesa professores-doutores sobre os quais já têm conhecimento prévio do que vão dizer e das suas linhas de pensamento. Vão lá, coitados, apenas para assinar embaixo e dar um ar acadêmico a argumentos pré-concebidos e travestidos de "análise" isenta. O crescimento do PIB no segundo trimestre de 2013 "surpreendeu" elementos da mídia, muitos economistas e os especuladores. Alguns admitiram a boa notícia mas não se conformaram e passaram a pregar que o caos e as trevas estão apenas adiados: o Brasil acaba agora nesses próximos dois trimestres. Os jornais de hoje trazem outra notícia que vai incomodar os "tios" e "tias" especialistas: todos os números indicam retomada do crescimento industrial da China. Ué, mas há poucas semanas, os "especialistas" apontavam que os chineses estão atolados em dividas, bilhões de inadimplentes formariam uma gigantesca "bolha" que faria o desastre das hipotecas americanas parecer uma rodada de sábado à noite do jogo Banco Imobiliário?
Mas se você gosta de más notícias, não se preocupe, os novos "profetas maias" da mídia vão dar um jeito de transformar esse sinais positivos em mais um indício do fim do mundo. Em noites de lua cheia, eles se vestem de preto, queimam cruzes, clamam pelo capeta, rolam no chão, empalam-se, urram, rasgam as vestes e imploram pela chegada das trevas... Fique tranquilo, tudo vai dar errado.
domingo, 1 de setembro de 2013
O maior benefício da vida é poder reconhecer o erro e mudar. É o que O Globo está fazendo com coragem
por Eli Halfoun
Um dos maiores benefícios que a vida nos concede é a oportunidade de reconhecer nossos erros, assumi-los e a partir disso mudar de opinião e de postura para que os esses erros não cometamos outra vez. É o que o jornal o Globo está fazendo ao reconhecer e assumir publicamente que por erro de avaliação adotou uma postura que hoje reconhece incorreta ao apoiar a o movimento de 64 como também fizeram outros grandes veículos de comunicação naquela triste época do país. O Globo é sem dúvida um dos melhores (se não o melhor) jornais do país e ao assumir corajosamente o seu erro de avaliação nos permite fazer uma nova avaliação do jornal, que é bem informado tem procurado ser isento (já errou uma vez e chega) e nos mostra que, como se diz popular errar é humano, mas assumir o erro atitude que só os corajosos e bem intencionados conseguem fazer. Essa é uma das regras do bom e isento jornalismo. O Globo nos dá uma lição de grandeza e ao mesmo tempo de humildade ao colocar a cara a tapa. Poderia perfeitamente ter reconhecido o erro internamente, mas sem assumi-lo publicamente, mas assim continuaria escondido atrás de mentiras que são ao que tudo indica o jornal não quer mais nem para ele e nem para o país. É claro que O Globo que ainda toma algumas posições políticas com as quais seus leitores não concordam, mas o mesmo direito que nós, leitores, temos de discordar o jornal tem de defender uma posição na qual acredita mesmo que venha a arrepender-se outra vez amanhã. O Globo foi coerente e foi corajoso, Mais do que isso: olhou abertamente para a nova realidade, o novo momento democrático do país, ou seja, justamente para a democracia que o permitiu mudar de opinião e reconhecer um erro que hoje sabe foi grosseiro. Não tenho dúvidas de que se o jornal ganhou mais credibilidade com seus leitores ganhou também a oportunidade e continuar seguindo em frente sempre tentando melhor informar e acertar. (Eli Halfoun)
Médicos: o problema está na leitura e compreensão das receitas
por Eli Halfoun
Pesquisas recentes mostram que mais de 50% da população é favorável a importação de médicos estrangeiros (podem ser até os de Cuba) e que 80% da população não se importa (o que importa mesmo é ser atendido, o que não acontece muito por aqui) se será atendida por um médico com sotaque ou um que, aliás, costuma faltar bastante ao trabalho, que fale português corretamente e sem sotaque. Fica cada vez mais difícil entender os motivos de protestos de médicos contra a importação de profissionais dispostos a trabalhar e atender a população nos mais socialmente esquecidos recantos do país - locais aos quais os médicos brasileiros não se dispõem a ir de jeito nenhum. A questão de médicos estrangeiros não é tão nova: faz anos que médicos bolivianos, peruanos e de outros países prestam serviços na Santa Casa do Rio (não sei quanto ganham, nem me interessa saber). Já fui atendido por médicos peruanos e bolivianos que não me salvaram da morte e do sofrimento e me deram um tratamento eficiente e uma atenção digna. Os médicos brasileiros são muito bons, mas não andam muito bem na fita avaliação dos pacientes usam como um dos fracos argumentos de protesto a afirmação de que os médicos cubanos serão submetidos a um trabalho escravo. Isso não tem nada a ver com medicina e, portanto, é um problema deles com seus países. A questão do Brasil é buscar proporcionar atendimento digno de saúde para toda a população esquecida ou maltratada pelos poucos médicos brasileiros que aceitam exercer a medicina em qualquer lugar e para qualquer pessoa de qualquer classe social.
A verdade é que o protesto dos médicos brasileiros está tão inconsistente e perdido que começa a virar piada. Talvez a mais recente explique bem a situação ao dizer que "os médicos brasileiros estão com medo que os médicos estrangeiros escrevam as receitas com letras legíveis" E medicamentos certos. (Eli Halfoun)