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sexta-feira, 17 de abril de 2015

Guerrilheiros de imagens: nos 55 anos do filme La Dolce Vita, a saga dos paparazzi que nasceram em Roma e que hoje, de Hollywood ao Rio, combatem em todas as frentes...

Cena do filme La Dolce Vita. Marcello Mastroiani e Anita Ekberg e os paparazzi da Via Veneto. 
A famosa cena de Anita Ekberg na Fontana di Trevi. Na época, foi montado um forte esquema para impedir a atuação de paparazzi. Funcionou; as únicas imagens são da divulgação do filme. 
A Veneto, hoje. Os cafés da mítica rua de Roma atraem turistas e pouco lembram os agitados anos 60 quando astros, estrelas e playboys frequentavam o local. Paparazzo que precisa pagar as contas já não faz ponto na famosa via. Foto: J.E.Gonçalves
por José Esmeraldo Gonçalves
La Dolce Vita, de Fellini, comemora 55 anos. Neste mesmo 2015, em janeiro, morreu a atriz Anita Ekberg, que interpretou a estrela de cinema "Sylvia", a loura monumental que transformou a Fontana di Trevi e Marcelo Mastroiani (no filme, o jornalista "Marcello Rubini", especializado em celebridades) em meros coadjuvantes da mais famosa cena do regista italiano. Em 1960, La Dolce Vita provocou polêmica, tentativas de censura e boicote por parte do Vaticano. Mas a ousadia, a crítica religiosa, o retrato da alta sociedade manipuladora, a sensualidade, os escândalos focalizados como indutores de lucros, tudo isso conferiu ao filme a Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1960. 
A Fontana di Trevi não é mais a mesma. Quem visitar Roma por esses dias poderá vê-la ainda cercada de andaimes por conta de uma grande restauração. Apenas a parte central - que mostra o carro de Netuno conduzido pelos tritões - está pronta. Turistas se revezam para selfies diante do espelho d' água que um dia recebeu Anita Ekberg. 
À distância de uma caminhada que não é impossível mas não é para fracos fica a Via Veneto, outro cenário fundamental do filme de Fellini. Também não é mais a mesma. Nos anos 1950 e 1960 era a rua mais agitada de Roma. Seus cafés e hotéis eram os preferidos dos famosos da época. Não apenas das grandes estrelas do cinema italiano, que vivia os anos dourados de Gina Lolobrígida, Cláudia Cardinale, Sophia Loren e Virna Lisi, como dos hollywoodianos Richard Burton e Elizabeth Taylor, dos franceses Brigitte Bardot e Yves Montand, além dos playboys Porfírio Rubirosa, Baby Pignatari, Aly Khan e Gunther Sachs. Hoje, os cafés da Veneto são frequentados por turistas, principalmente. A aura mítica persiste na memória e em algumas referências preservadas. Uma placa lembra Fellini, "que fece di Via Veneto il teatro della Dolce Vita'. Outra marca o "Largo Federico Fellini". Vale o passeio, é uma boa rua para andar a pé na subida rumo à Villa Borghese. 
Na ficção, as calçadas da Veneto foram cenário da ação dos paparazzi retratados por Fellini. Especialmente do fotógrafo vivido pelo ator Walter Santesso, personagem a quem o diretor deu o nome de "Signore Paparazzo". 
O diretor Federico Fellini 
na Via Veneto.
Foto Fondazione Italia
Na vida real, a Veneto foi campo de batalha entre os fotógrafos que brigavam por um flagrante das celebridades. De preferência, um flash de beijos e amassos, cenas explícitas de infidelidade ou, melhor ainda, um astro ou estrela saindo bêbado (a) de um bar. O neologismo foi popularizado e com o tempo passou a definir os profissionais que circulavam na noite de Roma, Cannes, Mônaco, Paris e Los Angeles caçando literalmente o pão de cada dia em forma de foto. Dependendo dos personagens envolvidos e do enredo, uma foto podia valer até alguns milhares de dólares. Roma era a capital do cinema europeu e a Cinecittá rodava produções com elencos hollywoodianos, o que tornava a Veneto uma extensão dos estúdios. Mas a concorrência era acirrada, os paparazzi não raro brigavam entre si e, com mais frequência ainda - embora na época não fossem comuns as tropas de seguranças que cercam celebridades -, tomavam porradas homéricas providenciadas pelos próprio atores, estrelas ou seus acompanhantes. 
Alguns desses paparazzi tornaram-se famosos. Marcello Geppetti foi um deles. Seu foco era a vida particular das celebridades do cinema, esporte, política e sociedade. Tirou a barriga da chamada miséria com duas fotos que correram o mundo: o primeiro nu de Brigitte Bardot, acho que na Côte d'Azur, e o primeiro beijo em público de Elizabeth Taylor e Richard Burton, ambos ainda casados com respectivos oponentes. Era o escândalo do momento.
O paparazzo Rino Barilari agredido na Veneto por Mike Hargitay,
então marido da atriz Jane Mansfield,
 e pela top model Vatussa Vita. Reprodução
Outros paparazzi que se tornaram referência na arte do flagrante e que bem mereciam placas na Veneto:  Rino Barillari, Elio Sorci, Guglielmo Coluzzi, Adriano Bartoloni, Alessandro Canestrelli, Licio D’Aloisio, Giuseppe Palmas, Pierluigi Praturlon, só para citar alguns entre aqueles que em certa época foram "residentes" da Veneto. Cada um deles tinha na alça da câmera, como faziam os cowboys do Velho Oeste na coronha dos seus Colts, marcas de fotos memoráveis feitas à base de sangue, suor e flash.
Curiosamente, o boom internacional dos paparazzi dos anos 60 não teve equivalência no Brasil. Claro que há registros de fotos no estilo flagrante mas não como produto de atuação de profissionais de forma consolidada. Quero dizer, não havia fotógrafos que se dedicassem exclusivamente a flagrar famosos em cenas particulares. O Cruzeiro e Manchete fizeram algo no gênero, mas eram equipes escaladas pelas revistas para determinadas coberturas. Gervásio Baptista fez paparazzo em um casamento de Marta Rocha que não foi aberto para a imprensa; a mesma Manchete flagrou a atriz francesa Myléne Demongeot na praia de Copacabana; o Globo, já nos anos 70, fotografou Christina Onassis na mesma praia. Uma foto do Cruzeiro, essa dos anos 40, bem famosa, o deputado Barreto Pinto de cuecas, tinha linguagem de paparazzo mas, na verdade, era uma foto "consentida", como se diz hoje, feita por Jean Manzon.
A atriz Anna Magnani posa com os paparazzi da Via Veneto. Observe que alguns deles ainda usavam as pesadas câmeras Speed Graph.
Foto Fondazione Italia
O primeiro fotógrafo brasileiro a se dedicar exclusivamente a paparazzi foi Carlos Sadicoff, que atuava preferencialmente na orla de Ipanema e Leblon, em fins da década de 1980. Só a partir de 1993, com a chegada da revista Caras ao Brasil, a "cultura" da foto paparazzo se impôs especialmente no Rio de Janeiro. Nos primeiros meses, a Caras escalava fotógrafos próprios para fazer "ronda" nas praias e lugares da moda em busca de celebridades.
Na maioria eram fotos ocasionais, simplesmente mostravam fulana na areia, o cantor famoso caminhando no calçadão, o casal de globais jantando etc. Sadicoff, que fazia seu próprio plantão na área do Baixo Bebê, no Leblon, e com isso flagrava muitas mães famosas com seus filhos, encaixou-se no esquema e passou a ser um fornecedor da Caras. A revista também mantinha uma atuação no estilo paparazzo ao montar operações custosas para fazer, por exemplo, a primeira foto de um novo casal de celebridades ou de um ator de Hollywood em visita ao Brasil, fosse em Ipanema, em Trancoso ou na Amazônia. O intenso uso pela Caras de fotos flagradas inspirou outros repórteres-fotográficos a entrarem nesse mercado que finalmente se profissionalizou no Brasil. Foi também a partir do modelo bem-sucedido da Caras, líder no segmento de revistas com foco exclusivo em personalidades, que vieram as concorrentes, entre as quais, Chiques&Famosos, Istoé Gente, Quem e Contigo!, esta uma publicação com tradição na cobertura de TV e que foi reposicionada para entrar no mercado de revistas de celebridades e entretenimento, tornando-se uma forte concorrente da Caras. Com o avanço da Internet e dos sites que cobrem famosos com marcante audiência na rede, cresceu ainda mais o mercado para os paparazzi. Hoje, há várias agências especializadas, com boa estrutura e bons profissionais, que investem não apenas em imagens de brasileiros famosos mas se beneficiam do fato de o Rio ser um destino frequente de atores, atrizes e cantores internacionais.
Tudo começou na rua que Fellini retratou em La Dolce Vita
E na cidade da qual o ator Lawrence Olivier dizia que se não existisse ele a criaria em sonho. A própria. Roma. 
VEJA OS PAPARAZZI EM AÇÃO NA VIA VENETO EM TRECHO DO FILME "LA DOLCE VITA". CLIQUE AQUI

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Irene Ferraz: ensinando cinema

Reprodução/Contigo

Reprodução/Contigo
por José Esmeraldo Gonçalves (para a revista Contigo)
 “Pensando e Fazendo Cinema no Brasil”.  A frase na parede de um dos estúdios da Escola de Cinema Darcy Ribeiro, no Centro do Rio de Janeiro, diz mais do que parece. Em letras pretas sobre fundo branco, como se fosse uma tela, está escrito o recado simples e direto que além de revelar o espírito da instituição, traduz muito do jeito de Irene Ferraz, 55, ver a vida. Fundadora e diretora da escola e não por acaso autora do lema, responsável pela produção de longas como “Leila Diniz” e “Exu-Piá, coração de Macunaíma” e de documentários institucionais dirigidos por Sílvio Tendler (64) e Nelson Pereira dos Santos (85), entre outros, Irene dedica-se há 13 anos à escola. Nesse período, foram formados cerca de 6 mil profissionais entre brasileiros e estrangeiros, que já realizaram cerca de 400 filmes. Quando revela esses números, Irene se entusiasma. “Aqui o importante é o aluno, o trabalho dele, sua trajetória. Tenho uma grande alegria de falar que em todo o país há produtores, diretores, fotógrafos já no mercado. Muito lindo”, orgulha-se ela, que se prepara para lançar um núcleo de criação para a TV.
Irene Ferrraz se envolve com energia nas escolhas pessoais e profissionais. Veste a camisa. Curiosamente, a escola da qual fala com tanta vibração é resultado de paixões assim intensas. E em dobro. O gosto pelo cinema somou-se ao amor pelo parceiro que a ajudou a idealizá-la: o antropólogo e escritor Darcy Ribeiro, com quem viveu por pouco mais de dez anos até a sua morte, vítima de câncer, em 1997, aos 75 anos. “Foi muito bonito esse encontro com o Darcy. Era uma pessoa muito singular e a gente viveu isso com muita alegria. Eu era muito nova, mas era uma jovem que já tinha uma produtora de cinema e havia realizado muita coisa. Quando eu o conheci, em 1986, estava lendo um dos seus livros com o meu namorado. Os dois admirávamos Darcy pelo romancista que era, pela personalidade. Eu o encontrei em uma livraria. Achei muito simbólico, a literatura nos aproximou. Meu então namorado queria mostrar um filme ao Oscar Niemeyer e ao próprio Darcy. Conversamos, trocamos telefones. A gente se entusiasmou já naquele momento. Darcy era cativante”, conta Irene. Cativante e rápido. Menos de dois meses depois, o antropólogo ligou para a produtora. Conversaram, riram e, a certa altura, Darcy indagou se ela não poderia encontrá-lo. O primeiro encontro acabou acontecendo na casa dele. Com uma particularidade típica dos apaixonados: durou exatos três dias. Ela foi recebida em uma sexta-feira e saiu na segunda-feira. Como Darcy escreveu em “Confissões”, lançado pouco antes da sua morte, “amor sem desejo é confluência é fervor, bem querer, ou o que se queira. Mas amor não é”. No caso, amor e desejo uniram, a partir daquele fim de semana prolongado, Irene, então, com 27 anos, e Darcy, aos 64. Durante um ano, os dois mantiveram um relacionamento discreto, como Irene é, até hoje, ao revelar um pouco da sua história com o antropólogo. “Darcy trouxe muita alegria na minha vida e eu levei muita alegria à vida dele”.  E foi por esse amor que Irene sofreu para tomar, no começo dos anos 90, uma decisão que seria importantíssima para seu futuro profissional. O cinema brasileiro vivia a crise provocada pelo corte de incentivos durante o governo Collor, quando o diretor Luiz Carlos Lacerda, 69, a indicou para um curso na famosa Escuela Internacional de Cine y Television de Santo Antonio de Los Baños, em Cuba. Irene relutou, passaria dois anos fora. “Foi um conflito, claro, eu estava apaixonada, mas era tentador, a escola reunia gente do mundo inteiro”, justifica. Topou e o sacrifício foi compensado. Durante o curso, Irene assumiu a direção de projetos especiais e a coordenação de produção da escola. Uma experiência profissional que a levaria, em 1998, à criação do Instituto Brasileiro de Audiovisual, instituição sem fins lucrativos que seria mantenedora da Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Já doente, Darcy incentivou e apoiou Irene nos primeiros contatos para viabilizar a escola. Mas não viveu para ver o projeto realizado. Os últimos anos ao lado de Darcy podem ter sido difíceis para Irene, mas não tristes. Desalento era coisa que não vencia o mineiro de Montes Claros. Ele surpreendeu ao ocupar o tempo que lhe restava tornando-se poeta. Darcy escreveu “Eros e Tanatos”. “Erótico demais”, como ele mesmo definia, irônico. De fato, as poesias são uma celebração ao sexo. “Quero um amor alucinado, depravado, tarado/Amor inteiro, de corpo-a-corpo, enlaçados/Amor sem reserva, que a tudo se entrega, lancinante/Quero você assim, abrasada, pedindo gozo (...). Muitos desses poemas teriam sido dedicados a Irene. “Eu fiz várias poesias para ele”, lembra, embora evite confirmar que foi a musa preferencial do livro. Para ela, ultrapassar a porta da escola batizada com o nome de Darcy equivale a reencontrar parte desse passado de lembranças, ao mesmo tempo em que vive um presente de intensa dedicação à instituição, onde passa muitas horas por dia. “Antigamente, eu ficava aqui de manhã, tarde e noite”, ri. “Estava quase trazendo um colchonete. Mas agora resolvi diminuir um pouco o ritmo. Tento aproveitar as manhãs, caminho na praia, faço pilates, introduzi a musculação na minha vida, me dei esse tempo. Estou adorando”. Provocada, Irene conta que até encontrou tempo para namorar. Mas não revela o nome. “Gosto de ler, ter amigos, pessoas que posso acessar quando preciso. Acho que tenho uma vida simples, e a vida simples é muito sofisticada”, completa, rindo.
Se a carga horária diminuiu, o comprometimento com a escola continua para quem parece funcionar à base de metas e já elegeu um novo objetivo. Com o impacto da Lei do Conteúdo Nacional, que expande o mercador do setor audiovisual, a escola está lançando um núcleo de produção para a TV. “Tínhamos um gargalo, que era o da exibição. Mas precisamos de formação de qualidade para que o conteúdo seja de qualidade. Já existem incentivos à produção, estamos aguardando a liberação de um fundo setorial para a formação audiovisual, que está para sair. Manoel Rangel, presidente da Ancine, prometeu liberar esse fundo importantíssimo. Com esse investimento poderemos devolver à sociedade profissionais qualificados”, entusiasma-se. A carioca que se tornou executiva da área cultural começou a se formar ainda na adolescência. “Meu pai (João Ferraz) era um empreendedor, muito ativo, tinha um bar, granja, foi proprietário de uma empresa de ônibus. Em casa, éramos oito filhos e mais um, adotivo. Fui criada em um sítio na Avenida Brasil, lá tínhamos plantações, fazíamos sabão. Meu pai e minha mãe (Maria José) sempre cobraram um comprometimento com o fazer. Aprendi a pensar nas contas, quem paga, como é que paga. E se seles erraram em alguma coisa, foi no excesso. Aprendi muito trabalhar, só não aprendi a brincar. Talvez por isso eu tenha sido uma workaholic. Mas agora estou me curando”, avisa.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Sebastião Salgado e Muggiati: o reencontro

Reprodução. Clique para ampliar
por José Esmeraldo Gonçalves
A revista Contigo que chega hoje às bancas traz uma entrevista do fotógrafo Sebastião Salgado ao jornalista e escritor Roberto Muggiati. Sergio Zalis, diretor da revista, relembra na sua carta ao leitor os tempos da Manchete. O prédio do Russell, onde ficava a redação, no Rio, é um ponto na trajetória profissional dos três. No caso do Muggiati, um megaponto: foi o diretor que mais tempo ficou à frente da revista, um recorde de mais de duas décadas. Sebastião Salgado foi colaborador da Manchete, para a qual fez suas primeiras viagens pelo interior do Brasil. Sergio trabalhou no estúdio fotográfico da Bloch, antes de ser repórter fotográfico da Manchete, correspondente em Israel e, depois, editor de fotografia da revista Fatos. Na foto, o reencontro. Sebastião Salgado mostra ao amigo Muggiati o livro "Genesis", que acaba de lançar.
No texto, Sergio relata o que aprendeu com o ex-diretor.
Há algo da Manchete nas bancas, hoje.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Lula na Contigo!

Matéria especial da revista Contigo! marca a despedida de Lula. O presidente posa com a camisa do Vasco, naturalmente.
por JJcomunic
A revista Contigo!, nas bancas, publica uma seleção de imagens de Lula, assinadas por Ricardo Stuckert, fotógrafo da Presidência. São cenas que revelam a simplicidade do operário no dia a dia e sua autenticidade e afirmação diante dos principais líderes do mundo. Às vésperas de voltar à planície - mas não à aposentadoria política, como tem dito - Lula libera fotos inéditas. Na página dupla de abertura da matéria, ele alimenta as carpas do lago. O detalhe é que veste o uniforme esportivo presidencial. Ou seja: a camisa do Vasco.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Contigo!, 46 anos


por Gonça
Contigo! anuncia recordes e vai para as bancas com 5 capas diferentes. A revista Contigo! comemora os 46 anos com uma marca invejável: anuncia mais de 91 mil assinantes e 113 páginas de publicidade na edição festiva. O número de assinantes é o maior na história da revista e a publicidade bate recorde desde o seu nascimento e do reposicionamento da publicação em 2004. A edição número 1785 chega às bancas com 5 capas diferentes que homenageiam o talento de celebridades nacionais. A capa que circula na regiao Norte tem uma reportagem especial com Joelma; na regiao Nordeste, Daniela Mercury é o grande destaque. Já no Sudeste, Carolina Dieckmann é a estrela; na regiao Centro-Oeste, Zezé di Camargo é o homenageado. Na regiao Sul, a atriz Maria Fernanda Cândido é  o destaque