domingo, 10 de novembro de 2013

Televisão não pode ser um “pátio de milagres” que cobra e paga por tudo

por Eli Halfoun
O afastamento do chamado bispo Valdemiro Santiago (Igreja Mundial) da Bandeirantes (canal 21) coloca novamente em discussão a exagerada  comercialização de horários e mais horários arrendados a altíssimos preços para pregações religiosas e  muito mais para a arrecadação de dízimos e mais dízimos tirados principalmente de quem nada tem. O afastamento de Valdemiro Santiago (vinha atrasando o pagamento mensal do aluguel dos horários) não fará com que a emissora ganhe novos e necessários programas: os mesmo horários foram cedidos ao bispo Edir Macedo (Igreja Universal). O que se discute é até quando será permitido transformar em balcão de negócios uma concessão do governo. Emissoras de televisão são concedidas a grupos financeiros de comunicação que se comprometem a gerar programação de entretenimento, informação e cultura (além de empregos), mas quando os horários são alugados como imóveis caros  a televisão passa a ser apenas um (bom) negócio e deixa de ser útil como se comprometeu na documentação entregue e exigida pelo governo. Quando ganha a concessão de mão beijada - beijada principalmente pelas muitas maracutaias que sempre acontecem nessas disputas. Emissoras de televisão não podem ser um shopping que vede esperança, bíblias e todo tipo de objeto que supostamente salvarão os fiéis dos males da terra, ou seja, terá de esperar até chegar ao céu, se chegar, mas essa já é outra discussão e religião não se discute como diz sabiamente a verdade popular

Fiéis dos templos de Valdomiro Santiago reagem dizendo que a Rede Record é uma emissora controlada pela Igreja Universal do Reino de Deus. É  e todo mundo sabe disso. Acontece que a Record só utiliza a madrugada para a programação Iurd de pregação religiosas. De resto é uma  emissora de televisão que mal ou bem está criando empregos, programas, jornalismo e briga pela audiência do mercado. Sem vender seus horários, ou melhor, vender os horários que como concessões pertencem mesmo é ao povo. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Biografia de Chico Anysio está sendo escrita com o sim da família

por Eli Halfoun
Enquanto alguns artistas ainda discutem a imposição de biografias apenas autorizadas a família de Chico Anysio liberou todas as informações para que a jornalista Ellen Ferreira escreva a biografia daquele que foi sem dúvida o nosso maior humorista. A família de Chico não colocará nenhuma censura a que se fale nos casamentos de Chico (com Nancy Wanderley, Rose Rondelli, Regina Chaves, Alcione Mazzeo e Zélia Cardoso de Mello). Também estão autorizadas revelações sobre a criação dos mais de 200 personagens aos quais Chico deu vida. O livro também dedicará muitas páginas para falar da generosidade do humorista com os colegas que nunca deixava que ficassem na pior. A biografia de Chico Anysio está autorizada exatamente no momento em que o grupo Procure Saber praticamente se desfaz o que já fez com que recebesse o apelido de Grupo Porcina, o que foi sem nunca ter sido. (Eli Halfoun)

Votar ou não votar? Eis a questão

por Eli Halfoun
O Jornal Nacional noticiou que está pronto o projeto de reforma política que o Brasil tanto espera e precisa. Se for aprovado pela Câmara, pelo Senado e pela Presidência da República, as novas regras eleitorais só passarão a valer a partir de 2018. Até lá é evidente que muitas questões ainda serão debatidas, mas ninguém tem dúvidas de que a principal será a não mais obrigatoriedade de votar. Deixar ao eleitor a decisão de comparecer ou não às juntas eleitorais é uma sábia decisão: um país só é inteiramente democrático quando o povo tem o direito de fazer todos os tipos de escolha. Obrigar o eleitor a votar é uma imposição absurda e ditatorial como, aliás, são todas as imposições. O grande argumento dos favoráveis a obrigatoriedade do voto é o de que a população preferirá ir à praia a comparecer para cumprir seu dever de cidadão. Não é não e não será bem assim: o brasileiro está cada vez mais politizado e consciente de seu dever como cidadão e se preferir não votar será apenas como uma forma de protestar contra a política que ainda se faz no país e principalmente contra os políticos que o país ainda nos oferece. Levando em conta o que se tem no momento por aí nas disputas eleitorais dá mesmo vontade de não comparecer para votar. Não tenho dúvidas de que essa liberdade de votar ou não votar fará o brasileiro amadurecer ainda mais politicamente e só permitirá que se candidatem os políticos que realmente possam fazer o eleitor preferir a urna a praia.  (Eli Halfoun)

Ângela Ro Ro: o primeiro grito pela verdade sexual como opção

por Eli Halfoun
A cantora e compositora Angela Ro Ro esteve recentemente no programa “Luciana by Nigth” (Rede TV ) e deu uma autêntica (como ela sempre foi) e divertida  entrevista falando sem meias palavras de sua preferência sexual por mulheres, o que hoje parece ter ficado comum ou no mínimo mais assumido. Angela é uma boa cantora e compositora (é dela uma das nossas mais belas canções na qual diz “sonhando acordada dormi com você” e está lançando um novo CD. O trabalho de Ângela nunca foi o interesse maior da mídia muito mais focada no que a cantora fazia em seus casos amorosos com mulheres famosas. Por uma questão de justiça é preciso reconhecer que Angela é a pioneira em públicos encontros afetivos femininos. Muito antes de Daniela Mercury assumir publica e festivamente a sua verdade sexual, Ângela já o fazia sem medo e na época enfrentando um bombardeio de críticas e preconceitos que nunca a fizeram aquietar-se e muito menos deixar de assumir sua opção sexual. Se hoje o amor entre mulheres ganha espaço em novelas, filmes e em sérias discussões é sem dúvida graças a coragem de Angela Ro Ro de ter assumido sua própria vida na época que quebrar as regras sociais  era um pecado. Angela não pecou. Pelo contrário: teve a sabedoria de mostra ao mundo são que amar não é pecado e que qualquer tipo de amor sempre vale a pena. (Eli Halfoun)

Jornal americano sugere que turistas prefiram a Zona Norte no Rio e em São Paulo

por Eli Halfoun
Se depender do The New York Times os turistas americanos quer vierem ao Brasil terão muito mais interesse em visitar a Zona Norte tanto no Rio quanto em São Paulo do que a sempre badalada Zona Sul. Depois de dizer que a Zona Norte é esquecida pelos governos que preferem atender a Zona Sul o jornal sugere que os turistas procurem bares, restaurantes e passeios na ZN. Entre muitas outras indicações o jornal sugere no Rio passeios até Paquetá e Ilha do Governador. Já para São Paulo as sugestões incluem Tucuruvi e Santana. Violência por violência em qualquer bairro tudo é possível. (Eli Halfoun)

Deu no G1: modelos carimbadas com QR code

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(da redação da JJcomunic)
Como se sabe, o QR Code é um código de barras que ao se escaneado por celulares remete a uma fonte de informações virtuais. A China inovou nesse recurso. Durante uma feira de automóveis, tatuou nas modelos um QR. Para saber mais sobre os carros, os visitantes tinham a tarefa agradável de escanear retas e curvas, principalmente curvas, da "carroceria" e "suspensão" das belas garotas. Não deixa de ser uma versão sofisticada e digital dos antigos "homens-placa", aqueles sujeitos que ficavam nas esquinas com uma tabuleta pendurada nos ombros com propagandas do tipo "compro ouro", "empresto dinheiro sem fiador", "vendo viagra paraguaio melhor que o original".
LEIA A MATÉRIA COMPLETA DO PORTAL G1. CLIQUE AQUI 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Sujou! Justin Bieber emporcalha o Rio e fica por isso mesmo

por Alberto Carvalho
Você já imaginou se o Michel Teló fosse a Nova York, quebrasse as dependênciaS do Hotel Waldorf Astoria, pichasse os muros da Broadway e abandonasse um show pela metade? Com certeza não teria o apoio da polícia e a conivência das autoridades locais como  Justin Bieber acabou de receber aqui no Rio e em Sampa. Drogado ou não, esse menino canadense de talento duvidoso é useiro e vezeiro em praticar vandalismo por onde passa. Cadê as bombas de efeito moral, spray de pimenta e cassetetes? Só servem para reprimir estudantes e trabalhadores? O crime de pichação ou danificação ao patrimônio público ou privado tem pena prevista de três meses a um ano de detenção ou multa. É evidente que ele não será preso e a multa vai tirar de letra. Segundo a revista "Forbes", ele é a 9ª personalidade mais rica do mundo. Somente este ano já faturou 126 milhões de dólares. A prisão seria mais indicada para servir de exemplo. Mas isso não vai acontecer e ele vai continuar aprontando mundo à fora.
Justin Bieber foi zoado por uma garota carioca. Ela filmou o pichador na cama e ainda mandou beijinho pra ele. A ironia é que enquanto milhares de garotas, coitadas, dormiram na fila e pagaram caro para ver  o Bieber no palco, essa aí foi convidada para aturar o cantor de perto. O vídeo foi divulgado na internet. Bieber, que tanto reclamou dos paparazzi (seus seguranças agrediram pelo menos dois fotógrafos), acabou flagrado babando na fronha. 
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

Uma corrida para deixar o público descansar

por Eli Halfoun
A novela “Amor à Vida” promete um ritmo ágil (como acontecia em “Avenida Brasil”) para resolver algumas tramas paralelas que o autor Walcyr Carrasco criou até agora. Através da mídia o telespectador já sabe que Felix será desmascarado e expulso de casa pela “mami poderosa” e acabará vendendo cachorro quente com Márcia, que foi sua ama de leite (a mãe biológica é Pilar e não Márcia como se noticiou). Já se sabe também que César sofrerá horrores nas mãos de Aline e o que acontecerá no final é uma decisão que o autor deverá deixar os últimos momentos. A corrida em busca de revelações não significa que a novela perderá tramas. Pelo contrário: o autor está criando novas histórias, mas todas com foco no bom humor. É uma mudança bem-vinda: o público anda precisando respirar um pouco diante de tanto sofrimento e confusões - exatamente como acontece na vida real com muitas famílias. É principalmente por isso que não dá para aguentar por muito tempo. Nem na ficção e nem na vida real. (Eli Halfoun)

“Sai de Baixo” pode ganhar imitadores na Globo e nas outras emissoras é claro

por Eli Halfoun
A estréia do primeiro dos quatro episódios especiais de “Sai de Baixo” não só duplicou a audiência do horário como também está fazendo a emissora repensar a importância das comédia e confirmando o que aqui tenho repetido: o público quer diversão na e da televisão. O que se estuda no momento é não só a possibilidade de criar novas comédias supostamente “ao vivo”, mas também utilizar na programação normal da Globo programas do gênero bem aceitos nas emissoras por assinatura. E claro que a volta do “Sai de Baixo” também está mobilizando as emissoras concorrentes, todas pensando seriamente e aderir ao esquema comédia. O “Sai de Baixo” chegou, em sua primeira estréia como novidade, mas não era: “O Grande Teatro Tupi” fez o mesmo tipo de produção “ao vivo” durante anos e sem limitar suas ações à comédia. Não é de se estranhar que Globo e outras emissoras estejam pensando em fazer outros “sai de baixo”. Afinal, na televisão já diz Chacrinha nada se cria, tudo se copia. Principalmente quando pode ser sucesso garantido. (Eli Halfoun)

Ninguém é tão louco quanto parece ou quer ser

por Eli Halfoun
Assim como de técnicos de futebol, o país está cheio de “psiquiatras e psicólogos de botequim”, todos com uma solução na ponta da língua, como se fosse assim tão fácil entender a mente e o comportamento humano. Estamos (e ainda bem) cada vez menos normais até do ponto de vista médico que exagera. O psiquiatra americano Dale Archer que acaba de lançar o livro “Quem disse que é bom ser normal?” declarou para a  Folha de São Paulo que existe um excesso de diagnóstico de doenças mentais e que estão “patologizando”, ou seja, transformando em doenças comportamentos normais. Portanto, não está “todo mundo louco” como diz a música de Silvio Britto e como pelo visto querem os psiquiatras. Na área médica as opiniões se dividem: a psicanalista Regina Elisabeth, da Sociedade de Psicanálise de São Paulo, diz que “as pessoas estão menos tolerantes às emoções". Ela acredita que “há menos lugar para a tristeza e por isso mesmo a “exaltação e excitação são confundidas com felicidade.” Para a psiquiatra e psicanalista “vivemos de uma forma mais estimulante na qual as emoções mais depressivas, reflexivas, não têm espaço".

Ninguém é tão normal ou anormal quanto pensa e nem todo diagnóstico psiquiátrico é verdadeiro e definitivo. Importante é não confundir tristeza com depressão e encarar a vida de frente, com entusiasmo e sem medo. Afinal somos todos sempre um pouquinho loucos Isso é convenhamos muito saudável.  (Eli Halfoun)

Deixe de ser curioso e pare de ler exames médicos e bulas de remédios. É perigoso

por Eli Halfoun
Historinha rápida e importante: há dias fui buscar o resultado de um exame de imagem (rotina) feito em um desses imensos laboratórios que são hoje os verdadeiros responsáveis pelos diagnósticos. Enquanto espero meu envelope, uma senhora de uns 70 anos recebe o dela e abre. Abre, lê fica pálida e quase desmaia. Pergunto se está passando do mal e ele responde: “fiquei nervosa. Meu exame deu um resultado grave.” Tento acalmar a senhora e digo: “não sou médico, mas posso ver o resultado?”. Leio e como já tive a mesma coisa digo que não há nada grave. O resultado mostra uma esteatose. Acalmo a senhora: “não é grave. Esteatose é só gordura no fígado. Basta parar de comer gordura”. A senhora se acalma sai até sorrindo aliviada.
Torço para que ela tenha aprendido que exames médicos não são para serem lidos pelos pacientes, mas sim pelos médios, que entendem tudo o que está escrito. O paciente não conhece as palavras e é evidente que se assusta quando lê esteatose ou coisa parecida. Lembrei do episódio porque sempre defendi a tese de que exames de laboratório deviam se entregues lacrados e de preferência aos médicos que solicitaram. O paciente é leigo não conhece a complicada terminologia médica e pode acabar até enfartando quando der de cara com uma palavra, ou melhor, um palavrão que nunca ouviu.

Acredito também que pacientes não devem ler bulas de remédios: são bastante complicadas, estão escritas de uma forma que deixe o laboratório sempre protegido de processos e se mal interpretadas as bulas acabam fazendo com que o paciente se medique e até receite aos amigos e parentes. Remédio só funciona e faz bem quando tomado e ministrado corretamente por um profissional e não por uma bula de letrinhas miúdas e redação complicada. Pena que não existe remédio para combater a curiosidade dos pacientes. Se existissem muitos problemas graves causados por medicação inapropriada seriam evitados. Bula não é leitura divertida. Pode até ser, mas só para os médicos.  (Eli Halfoun)

População apoia programa "Mais Médicos. Só os "reis dos camarotes" são contra...


(da redação da JJcomunic)
Pesquisas revelam o que era de se esperar: a população apoia o programa "Mais Médicos". Claro, em muitas localidades existiam vagas mas não havia médicos brasileiros disponíveis para ir ao interior ou à periferia. Ou, ainda, em vários casos, havia médico mas este assinava o ponto e não comparecia, como foi recentemente denunciado. Sem falar na "'máfia" que falsificava impressões digitais para driblar os aparelhos de biometria que controlavam as presenças de alguns doutores brasileiríssimos, caso também denunciado. Há uma certa tradição dos "reis dos camarotes" brasileiros -  com a participação de grande parte da mídia que a representa - de tentar boicotar (e ao longo da história conseguiram inúmeras vezes, apoiaram até golpes nessa cruzada) programas ou iniciativas públicas de alcance social. Foi assim com a campanha contra o educador Paulo Freire, que nos anos 60 desenvolveu um método de alfabetização de grande eficiência; foi assim com os Cieps de Darcy Ribeiro, que ofereceriam tempo integral, assistência médica e odontológica, prática de esportes, apoio escolar etc a crianças de bairros populares. O programa foi alvo de furiosa campanha dos meios de comunicação que faziam oposição ao governo Brizola. A universidade pública, o sistema de cotas, o Bolsa Família, todos, receberam e recebem editoriais demolidores dos principais jornais. A mesma reação - dessa vez com o incentivo ao corporativismo da categoria - tentou atropelar o "Mais Médicos". Se  o problema eram os cubanos (recebidos em Fortaleza nos moldes em que a SS tratava as minorias na Alemanha nazista) ou estrangeiros em geral, o governo brasileiro passou a oferecer as mesmas condições para atrair rumo ao interior os profissionais brasileiros que reagiam à importação de médicos. Não obteve muito sucesso. Houve quem não aceitasse trocar a praia pelo sertão. Mas as vagas estão abertas a quem mudar de ideia. Enquanto isso, os números demonstram que, para quem interessa, o povão, os gringos são bem-vindos.
LEIA NO JORNAL DO BRASIL A MATÉRIA SOBRE A PESQUISA
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Qual a cena mais comum e banal no Brasil? Essa que está aí abaixo. Deu no site da Veja

(da redação da JJcomunic)
Quando a televisão mostra as cenas, as imagens são animadoras e parecem provar que o Brasil está combatendo a corrupção. Operações e investigações são feitas, identificados os acusados pela Polícia Federal, pelas polícias estaduais e Ministério Público. Mas os escândalos saem do noticiário, às vezes nem viram notícia muito tempo em função dos interesses políticos da mídia, seguem para as instâncias judiciais e terminam, como na foto acima,em doce liberdade para os envolvidos. Geralmente, até o caso ser julgado depois de recursos de todos os tipos, se for julgado, rolam décadas de dolce vita. É você ainda acha que a voz do povo, nas ruas, é ouvida. As leis já parecem embutir o atalho que os advogados usam para devolver seus clientes às ruas e, não raro, a prática do crime continuada e impune. Vida que segue. Cadeia é para pé-de-chinelo.

Leia a matéria da Veja, clique AQUI 

Veja SP: a polêmica do "rei do camarote"

(da redação da JJcomunic)
Como todo mundo já viu nas mídias sociais, uma matéria com um suposto "Rei do Camarote" publicada na Veja São Paulo virou polêmica. A história toda é de um besteirol avassalador. Surgiu a suspeita de que a revista havia caído em uma 'pegadinha". Que o sujeito nem existia. Bom, o cara existe deu declarações dizendo que tudo não passou de uma brincadeira. Deixou no ar que teria sido uma jogada de marketing ao afirmar que mais adiante tudo será explicado e entendido. O cara diz que gasta 50 mil reais em uma noite nos camarotes das casas noturnas de SP. Chega de Ferrari, paga champanhe pra todo mundo etc. A Veja não deixou muito claro de que vive o "Rei do Camarote". Qual a poderosa fonte de renda da figura, tanta grana é de família? Tem político na árvore genealógica?. O site Meio&Mensagem diz que ele é dono de uma firma de despachante criada em 2010. Mas também não esclarece o que "rei" despacha, se só tira firma reconhecida e agiliza carteira de motorista, agenda vacinação obrigatória e vistoria de carro? Ou destrava a burocracia de grandes cargas transatlânticas. A conferir.
Diria que diante da ostentação exibida na matéria talvez a Receita Federal tenha comprado alguns exemplares da Veja SP.
Polêmicas e questões não respondidas à parte, Alexander Augusto de Almeida, é o nome do sujeito, foi muito zoado na rede.  O vídeo '10 Mandamentos do Rei do Camarote", um idiotice em que são dadas dicas para se dar bem na balada, já teve mais de 2 milhões de acessos.
VEJA O VÍDEO OFICIAL DO REI DO CAMAROTE. CLIQUE AQUI
E VEJA, ABAIXO, AS GOZAÇÕES QUE FIZERAM COM O "MALA DO ANO"





CLIQUE AQUI

A ESPN TIROU UMA ONDA TAMBÉM. CLIQUE AQUI

MARCELO ADNET JÁ FEZ UM VÍDEO RIDICULARIZANDO ESSE PESSOAL DE "ÁREA VIP". VALE REVER, CLIQUE AQUI

Fotógrafo chinês faz ensaio ousado sobre a juventude do país

VEJA NO FASHIONATO. CLIQUE AQUI

O ranking dos campeões da internet

(da redação da JJcomunic)
Segundo a ComScore, o tráfego de internet, no Brasil, nos últimos quatro meses, cresceu 60%. A empresa fez um pesquisa para apontar os dez maiores sites em número de visitantes únicos. Há no Brasil, 76,9 visitantes únicos. Veja o ranking, que considera apenas acessos de computadores e trabalho. Não entraram na pesquisa os celulares e tablets nem computadores de lan houses. Uma das surpresas é o número de acessos do portal R7, que supera a poderosa Globo.com. A Abril e a Folha e o Estadão, apesar de operarem importantes veículos impressos, não alcançam as principais posições do ranking.
1) Google Sites: 70,8 milhões de visitantes únicos
2) Facebook: 64,4 milhões de visitantes únicos
3) UOL: 56,9 milhões de visitantes únicos
4) Microsoft Sites: 54,9 milhões de visitantes únicos
5) R7: 49,7 milhões de visitantes únicos
6) Globo.com: 49,1 milhões de visitantes únicos
7) Terra: 48,3 milhões de visitantes únicos
8) Yahoo Sites: 46,6 milhões de visitantes únicos
9) iG: 32,1 milhões de visitantes únicos
10) Wikimedia Foundation: 29,5 milhões de visitantes únicos



Documentário revela bastidores do polêmico leilão da virgindade de Catarina Migliorini. Um japonês pagou mas não levou e a brasileira afirma que levou calote e continua virgem

(da redação da JJcomunic)
A brasileira Catarina Migliorini que nem leiloando a virgindade conseguiu perder a dita cuja (teria desistido e, além disso, levado um calote dos organizadores do "evento"), anuncia que irá de novo ao pregão (desculpem o trocadilho). Enquanto o leiloeiro não bate o martelo (desculpem, de novo), vem aí o documentário protagonizado pela jovem.  Catarina teria a intenção ir a leilão novamente.


CONFIRA O TRAILER NO G1. CLIQUE NO LINK ABAIXO

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/11/brasileira-de-leilao-de-virgindade-diz-que-nao-recebeu-por-filme-veja-trailer.html

Solidariedade negocia muito para tomar seu rumo na eleição presidencial

por Eli Halfoun
Política é acima de tudo a arte da negociação. Que o diga o deputado federal Paulinho Pereira que é também o dono do novo partido Solidariedade. Para saber que rumo é o mais interessante para ser seguido pelo novo partido, que como todos os outros também tem muitos interesses em jogo, Paulinho preparou uma agenda de negociações: primeiro conversará com Aécio Neves, para saber se é bom negócio. Em seguida a conversa será com Eduardo Campos, mas sem a presença de Marina Silva que tem uma opinião muito própria e nada abonadora sobre Paulinho. Se nada resultar de interessante dos dois primeiros encontros o terceiro papo será com o bloco de Dilma Rousseff ao qual deve pedir de saída um ministério para o Solidariedade. Sintomático: se pedirá um ministério para Dilma é porque no fundo tem certeza de que ela será reeleita. (Eli Halfoun)

Mais um “Crô” na televisão. Agora é na Record

por Eli Halfoun
A TV Record também terá o seu “Cro”, personagem de muito sucesso criado por Marcelo Serrado na novela “Fina Estampa” e que agora está chegando ao cinema. O personagem Bombom da Record será interpretado por Bruno Chateaubriand, que na vida real é “casadíssimo” com André Ramos, e entrará em cena na comédia “Coisas de Casal”. O personagem será um blogueiro de moda amigo da chefe (uma publicitária interpretada por Juliana Silveira.) Sobre o personagem Bruno Chateaubriand garante que não fará uma cópia do “Crô” e explica: “o Cro era fascinado pela patroa, já o Bombom quer puxar o tapete dela”. Na Record mais um personagem que por melhor que seja continuará inédito. (Eli Halfoun)

Empresas repassam para o consumidor uma despesa que é delas

por Eli Halfoun
O consumidor é vítima do mercado de ofertas e serviços: pagamos por tudo e se bobearmos até por aquilo que não temos e não queremos. Agora as empresas prestadoras de serviços (especialmente as de telefonia) tentam empurrar para o consumidor mais uma despesa e uma responsabilidade que sempre foi delas. Muitas empresas estão deixando de enviar pelo Correio as contas e quando o fazem é com um atraso que obriga o consumidor a pagar a conta com juros, mesmo que ele não tenha sido o responsável pelo atraso: não dá para pagar uma conta sem tê-la em mãos. Essa artimanha parece ter apenas uma finalidade: obrigar o consumidor a buscar fatura pela internet, imprimir e só então pagar. Quer dizer: transferem para o consumidor o gasto de papel, de impressão e de tempo. As empresas só querem saber de receber (geralmente por péssimos serviços) e quando o consumidor reclama é orientado a imprimir a segunda via, que na verdade é a primeira. As empresas não levam em conta que muita gente ainda não tem computador e entre os que têm muitos não sabem acessar esse tipo de serviço. Não há dúvidas de que as empresas prestadoras de serviços querem mesmo é economizar em papel, selos e dispensar parte dos empregados contratados para cuidar da expedição de faturas. Ninguém é legalmente obrigado a acessar a internet para conquistar o direito de prelo menos pagar suas contas em dia. Deveria isso sim existir uma lei que obrigue as empresas a continuarem enviando regularmente as contas. Sem a conta em mãos o consumidor não tem a menor obrigação de pagar nada. Até porque enquanto a conta não lhe é envida legalmente ele não deve nada. (Eli Halfoun)

Medicina não é para ser exercitada através da mídia

por Eli Halfoun
Assuntos médicos ligados a novas doenças, novas formas de tratamento e principalmente e possibilidade de uma cura definitiva sempre estiverem muito presentes na mídia como prestação de serviço. O  que deveria ser uma prestação de serviço está virando um perigoso desserviço tamanha a quantidade de informações científicas que são das vias televisão, jornais e revistas. A exagerada quantidade de informações pode acabar provocando muitas doenças, mais insegurança e muito mais medo. Ocorre que o leigo que não entende direito a questão, interpreta do jeito que quer e termina por fazer seu próprio diagnóstico e tratamento, que só pode e deve ser dado por um especialista. São na maioria das vezes médicos que ocupam os programas de televisão para falar de doenças e tratamentos, mas mesmo assim nenhum médico, por mais competente que seja, tem a capacidade verbal e profissional de promover ou incentivar a curas através de um veículo de comunicação.  Além do mais é sabido que quando se fala de um novo tratamento fala-se de uma espera de dez ou vinte anos para que a nova descoberta científica tenha valor comprovado. Não importa: o paciente se enche de esperança e como quase sempre não acontece nada, a esperança vira frustração e desânimo e deixa o paciente mais doente. Profissionais de saúde precisam pensar muito antes de falar, não se pode brincar com quem está doente. 

Também é preciso dar um basta nas centenas de dietas sugeridas diariamente para a perda de vários quilos em poucos dias. É chá disso, chá daquilo, e  o resultado é que as pessoas passam a consumir chá e mais chá e abrem mão do verdadeiros e cientificamente comprovados medicamentos. É preciso ter responsabilidade para falar de saúde com a população que se anima com qualquer coisa e, o que é pior, acredita em qualquer coisa em nome da cura e do fim de uma dor que acaba sempre mais doída e sofrida. (Eli Halfoun)

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Caminhões elétricos farão entregas de cargas e pacotes também no Brasil

por Eli Halfoun
Como acontece nos Estados Unidos e no Japão a Fedex (Federal Express), empresa especializada em transporte de cargas e pacotes, utilizará uma frota de veículos sustentáveis em seus serviços. Os caminhões desenvolvidos pela Renault são movidos a eletricidade, podem transportar até 650 quilos cada um e tem autonomia de aproximadamente 120 km. Provavelmente terá choque a prova de ladrões. No violento Brasil de hoje são mais do que necessários. (Eli Halfoun)

Estamos gastando bilhões com servidores públicos que prestam péssimos serviços

por Eli Halfoun
Se levarmos em conta o número de servidores públicos que descansaram dessa vez legalmente no recente feriado do Dia do Servidor constataremos que o país tem hoje (vem desde a época de Getúlio Vargas) nada mais nada menos do que 9,4 milhões de servidores federais, que custam aos cofres públicos, ou seja, nosso bolso, mais de R$ 162, 7 bilhões quantia que a União já desembolsou esse ano. A estimativa é de que o total de salários com pessoal e encargos sociais cheque aos R$ 226,2 bilhões até dezembro, o que representa quatro vezes mais do que a verba utilizada no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que consumiu R$ 60,8 bilhões. Com tanto dinheiro e tantos funcionários nosso serviço público deveria ser um primor, mas sabemos que não é. Pelo contrário. (Eli Halfoun)

Brasileiro paga caro, por produtos que na Europa têm preços populares

por Eli Halfoun
Quem tem mania de comprar produtos com marcas internacionais achando que leva vantagem está sendo explorado: recente levantamento revela que as marcas internacionais consideradas populares no mundo desembarcam aqui como chiques cobrando preços bem acima dos preços populares praticados no exterior. São vendidos aqui como artigo de luxo, mas em seus países de origem são produtos populares. Os brasileiros pagam muito caro por marcas famosas que até já parcelam as vendas em cartões de crédito cobrando preços até 200 vezes maiores que na Europa. Em outras palavras: o Brasil precisa começar a prestigiar o que aqui é fabricado e que em termos de qualidade nada fica a dever na maioria das vezes aos produtos importados. Quem fica sempre devendo muito é o consumidor desavisado. (Eli Halfoun)

Danilo Gentili mostra que nunca é tarde para renovar

por Eli Halfoun
Não se pode dizer com todas as letras que o “Agora é Tarde” que Danilo Gentili criou e apresenta na Rede Bandeirantes seja um programa jornalístico de entrevistas. É exatamente por ter encontrado um novo formato para o desgastado esquema de perguntas e respostas, que a atração garante para a emissora audiência nunca conquistada no tardio horário. Além do esquema, o público que parece acompanhar o programa também é novo, o que de certa forma obriga a uma constante renovação. Danilo Gentili não chega a ser, como pretende um humorista, mas tem se revelado (e cada vez mais) um apresentador bem-humorado, sutil e muitas vezes sem medo do ridículo como convém a que quem quer ser engraçado ou diferente. O “Agora é Tarde” não é um daqueles programas imperdíveis, mas deixar de assisti-lo é perder a oportunidade de ter um fim de noite divertido. Pelo menos na televisão.

Gentili tem capitalizado bem e literalmente o sucesso: comprou três apartamentos e segundo revelou em entrevista para Mônica Bergamo na “Folha de São Paulo” está abrindo (já tem uma em sociedade com Rafinha Bastos) outra casa noturna que se dedicará ao stand-up (comédia em pé). O que me parece mais relevante é que Danilo não se deixou deslumbrar pelo sucesso, o que significa que assim terá mais um longo e renovador caminho de sucesso pela frente. (Eli Halfoun) 

domingo, 3 de novembro de 2013

Orlando Abrunhosa, fotógrafo que brilhou nas revistas Manchete e Fatos& Fotos, é entrevistado por Mauro Ventura para a revista O Globo, hoje nas bancas. Filme "Três no TRI", tema da matéria, será exibido amanhã no Cine Odeon, às 21h.

(da redação da JJcomunic)
O fotógrafo Orlando Abrunhosa, o Orlandinho, falou à Revista O Globo sobre sua carreira, vida, a foto que fez de Pelé, Tostão e Jairzinho na Copa de 70, uma das mais reproduzidas no mundo, e seu lado de compositor (ele lançou recentemente  o CD "Agora é minha vez", de sambas). O filme "Três no Tri", vencedor no IV Cine Foot e dirigido por Eduardo Souza Lima, o Zé José, será exibido no Odeon, nesta segunda-feira, 4, na programação do festival internacional Curta Cinema.

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Livro não autorizado sobre Messi mostra que não é preciso impor censura prévia

por Eli Halfoun
Está ficando chato, mas é fundamental continuar falando da polêmica criada pelo grupo “Procure saber” em relação as biografias. O assunto é muito mais grave do que se pensa: se for realmente necessária autorização para escrever e publicar uma biografia esse tipo de censura prévia terá alcance muito maior e autoritário atingindo não tenham dúvidas espetáculos musicais, filmes, o que quer que seja envolvendo o nome de um artista, político, jogador de futebol e por aí vai. Pelo que se tem notícia ultimamente o grupo ”Procure saber” rachou, ou seja, não se manifesta e nem se posiciona mais com a mesma veemência que fez no início do movimento. Há quem diga que o racha começou depois que Roberto Carlos escolheu seu próprio advogado e praticamente desligou-se do grupo ao qual, aliás, não deu a menor satisfação, embora tenha colocado seu empresário em ação para colher e financiar um filme publicitário com depoimentos de Gil e Caetano entre outros. Além do mais a turma do “Procure saber” percebeu a tempo que sua posição ditatorial poderia interferir muito na carreira musical de seus integrantes e afastar os fãs.

É melhor deixar que a Constituição cuide desse assunto ou apenas interferir na publicação de uma biografia quando o biografado sentir-se ofendido e  buscar na Justiça o ressarcimento financeiro ou a proibição do livro.  Ou simplesmente deixar que o público-leitor decida se quer ou não comprar uma obra que supostamente devasta a intimidade de seu ídolo. Aliás, nesse aspecto é da Espanha que vem um bom exemplo: o recente lançamento do livro “Mistério Messi” não autorizado pelo jogador Lionel Messi criou uma esperada reação de sua família e seu irmão usou o Twitter para dizer que o  livro é “uma mentira imensa” e aconselhar os admiradores do jogador a não comprarem o livro.  A família de Messi pretende acionar a Justiça, mas em nenhum momento falou em proibir a obra. Não houve, ao contrário do que costuma acontecer por aqui, nenhum disse-me-disse e a vida seguiu normalmente. Tanto a de Messi quanto a dos autores do livro. Importante é que em nenhum momento a cesura foi imposta. Nem antes e nem depois como alguns artistas querem que aconteça por aqui. Não vai acontecer simplesmente porque censura nada mais tem a ver com no país. (Eli Halfoun)

Xuxa não gostaria de ler sua biografia sem autorização

por Eli Halfoun
Xuxa também tem medo das biografias não-autorizadas e embora não entre na polêmica publicamente a apresentadora não nega que não quer ver publicada uma biografia sobre ela. Quem tem mais intimidade com Xuxa garante que ela não gostaria de relembrar em livro algumas coisas de seu passado como, por exemplo, problemas familiares, a intimidade de seu famoso romance com Pelé, a participação nos concursos de em bailes de carnaval e a época em que sua carreira foi inteiramente dirigida por Marlene Mattos. Como todos esses são fatos conhecidos parece não existir nenhum perigo de Xuxa ver exposta ainda mais a sua vida. Embora ninguém (ninguém mesmo) possa apagar da vida e da história o seu passado. (Eli Halfoun)

O amor está aí para decorar a vida. Não para bagunçar

por Eli Halfoun
O Brasil começa a aceitar e a tratar com naturalidade o cada vez maior número de relações homoafetivas (elas sempre existira, mas ficavam muito escondidas) formando novos casais de homens com homens e de mulheres com mulheres em uma sociedade na qual até recentemente essas relações eram menosprezadas, agredidas e desrespeitadas Como se fosse possível desprezar o amor. Qualquer tipo de amor desde que seja amor verdadeiro.

Estamos vivendo numa nova realidade mundial e os veículos de comunicação não poderiam, por mais preconceituosos que alguns ainda sejam deixar de olhar diretamente para esse novo tempo. A televisão que nessa questão se impunha uma autocensura cruel, abriu os olhos e percebeu que se quer mesmo refletir o novo tempo da humanidade precisa olhar esse novo tempo de frente e sem medo. Está fazendo isso: viro comum as novelas mostrarem casais homoafetivos (na recém terminada “Sangue Bom” formaram-se pelo menos dois aceitos casais). O assunto também ganha espaço em outros programas. Foi o caso recente do, por exemplo, ótimo “Decora” que destacou a competente arquiteta Bel Lobo para reformar o quarto de um casal de mulheres que ia casar. A Globo jamais se permitiria esse tipo de decoração se a sociedade não estivesse consciente de que os tempos mudaram e que é preciso aceitar e respeitar as mudanças. Respeito que a família das duas mulheres envolvidas na intensa relação de amor fizeram com naturalidade como o programa também mostrou sem forçar a barra e sem esconder ou disfarçar nada. A mãe de uma das moças definiu a situação: “o importante é que minha filha está feliz e se ela está feliz também estou”. Relações de amor precisam nascer para decorar a vida. (Eli Halfoun) 

Arcebispo pede para a Globo evitar fazer humor com a igreja

por Eli Halfoun
Embora mantenha boas relações com a Rede Globo, ou talvez por causa disso, o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta fez questão de comunicar pessoalmente à direção da emissora que a igreja não gostou de ver no Fantástico o quadro humorístico desenvolvido com base na Santa Ceia. O arcebispo afirmou que não se tratava de nenhum protesto, mas sim de um descontentamento e lembrou que o humor tem tantas áreas para brincar e ironizar que é totalmente desnecessário entrar na vida de Jesus. D. Orani lembrou ainda aos diretores da emissora que se Roberto Marinho fosse vivo isso jamais aconteceria. Não com a igreja católica. (Eli Halfoun)

Sexo é mais um grito de liberdade. Falado e praticado

Fernanda Lima em Amor & Sexo. Fotos TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Falar de sexo já foi assunto muito delicado e quase proibido. Era preciso muito cuidado para abordar um tabu, embora todos soubessem exatamente o que era e continua sendo. Diante da incessante busca do prazer e de um cada vez maior e mais grave número de doenças sexualmente transmissíveis falar sobre sexo ficou tão natural e necessário quanto praticá-lo, embora algumas religiões ainda considerem sexo um pecado. Pecado é não falar e não praticar. Sexo é o tema do programa “Amo & Sexo” que Fernanda Lima comanda com naturalidade na TV Globo. É um programa divertido, descontraído e que não enxerga o sexo como um mistério, um assunto ainda delicado. Pelo contrário: o programa mostra pratica um sexo divertido e o faz como, aliás, deve ser praticado o sexo. Não somos simplesmente reprodutores que estamos aqui apenas para povoar o mundo - um mundo que convenhamos fica muito melhor quando o descobrimos com prazer, inclusive e principalmente o prazer que o sexo permite.

Voltemos ao programa: várias questões que envolvem (sempre envolverão) o sexo são abordados, esclarecidos e ensinados. “Amor & Sexo” é um game sexual e permite produzir competições divertidas que como também faz a prática sexual são brincadeiras saudáveis e absolutamente necessárias, especialmente quando se fala de um assunto que até recentemente era proibido.  Não é mais: evoluímos e falar de sexo atualmente é mais um grito de liberdade – a mesma liberdade necessária para praticá-lo do jeito que acharmos melhor e mais prazeroso. Está mais do que claro que sexo, falado ou praticado não é pecado. É prazer. (Eli Halfoun)

As boas lições que “Sangue Bom” deixou para o público

por Eli Halfoun
Com o final de “Sangue Bom”, a Rede Globo tem em seu recheado baú de dramaturgia mais uma novela para dentro de alguns meses (ou anos) nos empurrar goela abaixo no “Vale a pena ver de novo”, embora nem sempre valha mesmo. O recém-concluído trabalho de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari não chegou a ser uma atração extraordinária. Foi apenas mais um produto produzido com capricho como, aliás, costumam ser todas as novelas da Globo. Como aconteceu com outras chamadas “novelas das sete” “Sangue Bom” só quis divertir e o fez muito bem, mas sem deixar de colocar para o público algumas questões para pensar. Uma delas, talvez a principal, foi a de mostrar que correr atrás do dinheiro praticando um verdadeiro vale-tudo para ganhá-lo não garante felicidade para ninguém, caso da personagem Amora (Sophie Charlotte) que só descobriu que a paz da felicidade estava nela depois que perdeu quase tudo. Não é preciso perder nada para perceber que a felicidade não depende de fama ou de bens materiais. Ela mora inteira dentro de nós.

A solidariedade também foi uma constante na novela e se fez presente na conduta nada forçada do personagem Bento (Marcos Pigossi) e na camaradagem criada naquele mundinho da “Casa Verde, que apesar das dificuldades era um paraíso construído nas mãos dadas de uma vizinhança absolutamente cooperativa. Os personagens Gilson (Daniel Dantas) e Salma (Louise Cardoso) foram porta vozes da necessidade de apoiar crianças abandonadas com amor e educação. Outro importante aspecto da novela foi mostrar através da personagem (Verônica/Palmira) que jamais se deve abandonar um sonho (no caso dela o de ser cantora) e que sonhos podem e devem ser sempre resgatados para proporcionar momentos de realização e de felicidade em qualquer época. (Eli Halfoun)

sábado, 2 de novembro de 2013

Clipe do filme "Ninfomaníaca" é proibido no You Tube

VEJA NO SITE CINE POP, CLIQUE AQUI

Supostas fotos de Anita vazam na rede. Ela nega

As fotos foram notícia na web. Em seu twitter, a cantora nega que seja a mulher que aparece nas imagens pirateadas. "Qualquer um que tenha visto uma foto minha ou me visto pessoalmente consegue perceber que não sou eu. Ficam procurando coisas pra falar. Mas fã clube não tem porque perguntar, vocês me vêem mais que eu mesma... Óbvio que dá para ver que não sou eu".
Leia no site DIÁRIO 24 HORAS. CLIQUE AQUI

Revista "Canal Extra" muda de roupa. Amanhã, nas bancas

Reprodução/Divulgação
"Canal Extra", revista que vem encartada no jornal carioca "Extra", chega às bancas amanhã em novo formato. Com circulação de cerca de 350 mil exemplares - o que a coloca entre as maiores do país - virá impressa em papel de melhor qualidade, em tamanho semelhante ao da Revista O Globo. A idéia é qualificar o produto atraindo anúncios equivalentes.

No Brasil um quilo tem apenas 900 gramas. Quando muito.

por Eli Halfoun
O Brasil é um país sem medidas. Nada do que se estabelece por aqui é confiável. Um dos mais graves exemplos está na compra diária de produtos nos supermercados. Quem se der ao trabalho de pesar o saco que diz ter quilo de feijão, de arroz ou de qualquer outro produto terá certeza de que nunca está pagando pela quantidade que a embalagem promete e não pela real: aqui em quase todos os produtos de um quilo tem no máximo 900 gramas e um litro nunca passa dos 900 mililitros Ou seja: pagamos em quase tudo pelo o que não nos vendem, mas garantem que estão vendendo. Será que alguém tem certeza que um rolo de papel higiênico tem realmente a metragem oferecida e vendida. Não há maneira de certificar-se que o produto tem realmente o peso que cobra. Aqui nada vale realmente quanto pesa e não adianta comprar produtos não embalados de fábrica porque as balanças geralmente também marcam o peso errado favorecendo o comerciante e nunca o consumidor ao qual só resta acreditar na honestidade dos fabricantes. Acreditar em honestidade no Brasil é um sonho. Faz tempo que por aqui honestidade virou virtude e deixou de ser apenas obrigação moral. (Eli Halfoun)

No teatro o resgate de uma memória ingênua, alegre e divertida

por Eli Halfoun
Palmas para o jornalista e escritor Artur Xexéo: ele tem feito um maravilhoso trabalho de resgate no teatro com de ídolos populares que encantaram gerações. Primeiro foi com Sonia Mamede e agora com Zé Trindade que voltaram a alegrar a memória de todos com os espetáculos criados por Xexéo. O jornalista tem buscado na memória de sua infância os personagens que jamais sairão da memória de todos nós. Mais do que bons, divertidos e saudosos espetáculos, Xexéo têm prestado merecidas homenagens (especialmente agora que as biografias estão questão), para ídolos populares que fizeram sucesso com o público mais popular, mas não eram reconhecidos embora aplaudido pelo público mais exigente, ou seja, o público metido as besta. Tanto Sonia Mamed quanto Zé Trindade rechearam a infância de todos nós com um humor simples, descontraído, nada apelativo e por isso mesmo muito eficiente. Xexéo mostra com qualidade que o brasileiro tem memória sim. Só precisa de um empurrãozinho para aflorar e funcionar em nome de uma arte popular que escreveu muitas páginas da história cultural desse país também simples, alegre e ingênuo. (Eli Halfoun)
Atualização em 5/11: Faltou uma informação importante, até pelo reconhecimento à iniciativa de resgatar antigos ídolos. Artur Xexéo é o autor das peças citadas sobre Zé Trindade e Sonia Mamede. Mas o idealizador e realizador dos espetáculos é o conhecido produtor teatral Eduardo Barata. A direção é de João Fonseca. No elenco: Paulo Mathias Jr., Alice Borges, Rodrigo Nogueira, entre outros. "Zé Trindade, a última chanchada" está em cartaz no Centro Cultural Correios, no Rio. De quinta a domingo, às 19h. Até 1° de dezembro.

É o terror... No Halloween, a Pepsi fez bullying com a Coca-Cola

por JJcomunic
A Pepsi aproveitou o Halloween para zoar a Coca-Cola. Em uma campanha lançada na Bélgica, a latinha de Pepsi se fantasiou com as cores da concorrente para "assustar" a clientela. Na frase, Nós desejamos um Halloween apavorante para você". Pura bruxaria marqueteira.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Sua excelência o “lata velha”

Do meu primeiro carro, o Dauphine, que encarava a Avenida Brasil...
...ao atual, o valente Apollo, que chama atenção em Saquarema. 

O Apollo foi lançado em 1990.
por  Nelio Barbosa Horta
 Sempre tive “carro velho” como companheiro em quase todos os momentos de minha vida. O primeiro foi um Dauphine. Eu morava em Ramos e pegava a Avenida Brasil todos os dias. O carro era tão acelerado que eu vinha para o centro sem colocar o pé no acelerador, isto é, ele andava sozinho...Depois tive um Fusca 63, azul-claro, que comprei num posto de gasolina. O vendedor, que eu conhecia há algum tempo, dizia que era seguro e que eu ia gostar do carro. O sonho de todo suburbano daquela época era ter um Fusca. Soube depois, que era “clonado”. Larguei o carro no posto, que acabou desaparecendo...
Mais tarde tive um Fuscão 65, branco. Este me deu as maiores alegrias. Eu jogava uma “pelada” todos os domingos num clube, na Barra chamado Canaveral. Tinha que chegar cedo para ser escalado. Motor possante, ele subia a Edson Passos na maior tranquilidade, eu chegava no Clube sempre no horário.
 Depois tive uma Brasília, que eu gostava mas esquentava demais o motor, vivia dando problemas. Nesta época eu já era conhecido dos mecânicos da Ponte Rio-Niterói porque vivia enguiçado, geralmente no vão central. Quando os mecânicos chegavam para me socorrer diziam: “outra vez seu Nélio”... eu ria, eu ria, mas com vontade de chorar. Atualmente, e há 21 anos, tenho um Apol” 1992, modelo GL comprado, quase novo, de um tio, que tinha verdadeira adoração por este carro. Meu tio morreu, mas o carro continua  desfilando pelas ruas de Saquarema, onde moro, causando uma certa curiosidade aos mais jovens  e perplexidade aos mais velhos que olham para ele como se estivessem num museu.
A maioria dos carros daqui é de veículos novos, e quando eu passo pela pracinha de Santo Antônio, até os guardas que garantem a passagem dos pedestres, (em Saquarema não existem sinais de trânsito)  olham para ele e devem pensar:  “o que é que esta “lata velha” está fazendo pelas ruas de Saquarema. Mas o Apolo é um bom  carro, quase não dá problemas e já deixou dois motoqueiros na Niterói-Manilha, que pareciam que iam me dar uma  “fechada”, bem distantes de mim. O importante em um carro é que ele ande, sem dar problemas, quando tem gás, melhor ainda..

Não penso em carro mais novo, por enquanto. São caros e com salário de aposentadoria  não dá... (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)

Menor deve trabalhar

 por Nelio Barbosa Horta
Ao contrário do que diz a lei, menor deveria ser autorizado a trabalhar. Considera-se criança, para os efeitos dessa Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Por quê trabalhar? Para se manter, para ajudar no sustento de suas famílias, para estar sempre ocupado durante o dia , e, também à noite, quando poderia estudar. De acordo com recente pesquisa, dos 12 milhões de moradores das favelas, 65% já pertencem à classe média e com o aumento do poder de compra  dessas pessoas, é rara uma família que não tenha, pelo menos, um computador em casa, onde os jovens, passam a maior parte do seu tempo, “ligados” à  Internet, ou às chamadas “Redes Sociais” consumindo todo tipo de informação e ensinamentos, na maioria das vezes prejudiciais à sua formação.
Acho que o Governo poderia alterar a lei, dando  maiores oportunidades aos “menores”, que trabalhariam com horário menor , o chamado “meio expediente”. Os mercados, as farmácias e o comércio em geral deveriam  reservar espaço para o trabalho do menor, em turnos, à tarde ou de manhã, dependendo do horário que o jovem estivesse estudando. Eles poderiam usar uniforme especial, exclusivo para aprendiz. Claro que não estou falando de trabalho “pesado”, onde seriam resguardadas suas capacidades físicas e naturais para sua idade. Com a aproximação do Natal, centenas de lojas deveriam admitir, com pagamento  pré-estabelecido, um grande número de  menores, que tenho certeza, ficariam felizes com o seu “pró-labore” semanal (ou mensal).
Também fui jovem, e não me arrependo de ter começado muito cedo a trabalhar. Morava em São Cristóvão e as chances de trabalho, nos anos 50, eram raríssimas,  principalmente para os  jovens que não tinham  nenhuma experiência. Tive sorte de conseguir, através de um professor de matemática, que era engenheiro, um trabalho no seu escritório de arquitetura à tarde, como projetista (eu tinha 13 anos).  Depois, com 15 anos fui jogar no juvenil do Vasco que ajudava meu pai no pagamento do ginásio Treinava de manhã, e á tarde consegui um outro emprego como Revisor de provas tipográficas no  Diário da Noite.  Nesta época eu estudava à noite no saudoso Instituto Cylleno, de São Cristóvão onde tinha colegas que ficaram famosos: o Baden  Powell, violonista e compositor, o Miguel Nobre, maestro e o Dr. Edson Teixeira, todos muito jovens (e com poucos recursos), como eu. Quando deixei o Vasco , fui trabalhar na cenografia da TV Tupi. Tinha 16 anos.
Penso que a ociosidade e a falta de oportunidade de trabalho para os jovens podem levá-los à busca de  alternativas pouco recomendáveis. Os pais de hoje,  que também precisam trabalhar,  na maioria das vezes, não dão a assistência  necessária aos seus filhos.

Por isso, é preciso que se construam mais creches populares, com toda infra-estrutura, mais colégios para educação, se possível em tempo integral, mais hospitais, saneamento básico nas áreas carentes, e, oportunidades para aqueles que optarem por trabalhar, ainda que muito jovens. ( Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)