Com um pouco mais de união, a esquerda francesa teria levado Mélenchon ao segundo turno e afastado a ameaça fascista da extrema direita representada por Marine Le Pen. Isso traz uma mensagem ao Brasil. Se o país quer mudança, não terá se sair teclando "confirma" em políticos ex-bolsonaristas que se anunciam supostamente "arrependidos". Sérgio Moro, João Dória, Simone Tebet, Eduardo Leite, guardam a carteirinha de bolsonaristas no fundo da gaveta. Têm a mesma ideologia do "mito" que os inspirou em 2018. São sócios do desastre econômico, moral e social em que o Brasil mergulhou. Já a biruta de Ciro Gomes está a cada dia mais travada na pista da direita. Na França, a pulverização de votos da esquerda entre ambientalistas, socialistas, comunistas, anticapitalistas e trotskistas vai reeleger o neoliberal Macron ou, pior, a fascista perfumada (ela tentou maquiar seu projeto político e só faltou dizer que não mais reconhece o pai, o fascistão Jean-Marie Le Pen, xenofóbico, racista, antissemita e ex-torturador na Argélia. Marine Le Pen ameaça a democracia francesa tanto quanto Bolsonaro pode levar o Brasil a uma nova ditadura.
Um comentário:
O eleitor francês entre nazifascismo e democracia. A Europa já normalizou a ultra direita na Polônia, Ucrânia, Hungria. O problema e que a França é mais influente no mundo e na história. Será um desastre a eleição da Le Pen
Postar um comentário