A vitória de Emmanuel Macron sobre a representante da extrema direita Marine Le Pen é um alívio. A notícia ruim é o aumento do apoio ao fascismo na França. O risco permanece. Macron tem agora a responsabilidade de reconquistar a confiança da população e corrigir erros cometidos no primeiro mandato. A aposta no liberalismo e a insensibilidade diante de questões sociais foram fatores explorados pela extrema direita. Há semelhanças com o Brasil. Aqui também o neoliberalismo selvagem criou as bases para o surgimento de uma líder fascista. Macron admitiu no discurso da vitória que muitos franceses votaram nele não como aval ao seu governo mas para proteger a democracia ameaçada. Várias correntes de pensamento se uniram para afastar a ameaça que Le Pen representa. É a lição translúcida que o resultado eleitoral na França oferece ao Brasil. Em outubro também votaremos para defender a democracia e afastar as milícias fascistas. Aqui também a união contra trogloditas será decisiva. |
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