sexta-feira, 1 de abril de 2022

Copa: a bolinha do sorteio foi amiga do Brasil?

Não parece muito amiga. Podia ser melhor. O sorteio para o Catar acabou sem formar um "grupo da morte". Embora a chave do Brasil apresente adversários que podem complicar. Suíça costuma endurecer, Sérvia tem técnica e Camarões pode ser carne de pescoço. Com certeza não é um passeio. Ou seja: Brasil não pode achar que está de bola cheia e vai passar fácil. Outro complicador é o fato de a seleção brasileira não ter jogado e nem vai jogar ao longo do ano com forças europeias. O desempenho do time do Tite e uma incógnita no caso desses adversários. Resumindo: o melhor que o Brasil pode fazer é calçar as sandálias da humildade. Não somos favoritos, temos jogado apenas na América do Sul e isso atualmente não prova nada. O próprio Tite, entrevistado após o sorteio, já parece mais tenso. Ficou ligeiramente irritado com as perguntas mais objetivas e menos oba-oba do grande ex-lateral Júnior. Tite confessou que não tem "parâmetro" para avaliar os primeiros adversários. É bom que se ligue nisso. Até porque os jogadores serão liberados para se incorporar à seleção muito em cima da estreia na Copa. Como diz o Galvão, haja coração.

2 comentários:

Anônimo disse...

É importante que Tite forme um time

J.A.Barros disse...

Essa é a pergunta: Qual é o time da seleção?. No último jogo, no brasil contra a Bolivia, Tite ainda estava convocando novos jogadores. Se hoje soubesse de cor os nomes dos titulares dos jogadores, então poderia dizer: temos uma Seleção. " Nos idos de 70" - frase muito manjada - João Saldanha, quando assumiu o comando técnico da Seleção brasileira, à noite numa entrevista coletiva à Imprensa, revelou os nomes dos jogadores que iriam formar a Seleção, do goleiro ao ponta-esquerda. E foi com esses jogadores convocados no seu primeiro dia como técnico, que o brasil, com a melhor seleção de todos os temos, que ganhou, no México, o Tricampeonato da Copa do Mundo