quinta-feira, 28 de abril de 2022

Vai um ovo aí, freguês, uma banana, uma manga?

Reprodução Twitter

 

Um comentário:

J.A.Barros disse...

Quem lê jornais " sem dormir ", são os idosos. Jovens não lêem jornais. A Internet, assim como, quase, acabou com as salas de cinema, está acabando com as bancas de jornais. As grandes bancas ainda resistem, porque, para sobreviverem passaram vender, além de frutas , objetos de consumo domésticos. As bancas menores de bairros e subúrbios, há tempos não existem mais. Esse tradicional comércio era muito explorado, pelos italianos imigrantes, que encontraram nas cidades, com suas bancas de jornais, o seu meio de sobrevivência. Logo após a Segunda Guerra, vim a conhecer italianos - alguns serviram no Exército de Mussoline - que montaram suas bancas em locais estratégicos. Alguns se tornaram engraxates, também em locais estratégicos da cidade, montaram suas cadeiras de ofício. Hoje, casados e avós, criaram suas famílias e seus filhos estudaram, se tornaram alguns médicos, outros seguiram o curso de Direito, se diplomaram e alguns montaram suas bancas de advogacia, outros são Juizes. Uma tradição na história das cidades, se acabou e uma das razões, acredito, o brasileiro, em geral, não tem o habito de leitura. Enquanto em outros países, as tradicionais bancas, vendem livros e os " best sellers" , são mais vendidos nessas bancas e até hoje existem como tradicionais pontos de vendas de jornais e outras edições.