Foto Marcelo Casalo Jr. Ag.Brasil |
Ele ofende jornalistas e incita a seita que se reúne diariamente para receber os perdigotos presidenciais a atacar a imprensa. O melhor seria a mídia montar um pool, que limitaria as equipes. Um câmera, um fotógrafo e um repórter a cada vez no cadafalso já aliviariam o linchamento moral diário.
Ontem, o espetáculo de baixo nível foi no Planalto. Precisamente, na rampa. Do alto da passarela para qual a Niemeyer imaginou função mais digna, Bolsonaro, aos gritos, atendia ao repórteres. Ao fundo, também aos gritos, os apoiadores do sociopata faziam a performance fanática de sempre.
A foto no alto registra o grupo de jornalistas que empunha microfones, forçados a mendigar respostas de um Bolsonaro imperial, aboletado em cima de uma muralha, como se recriasse a reprodução acima.Parece um espetáculo bárbaro. Ou uma press conference ao estilo Shabazz Aladeen (se não liga o nome à pessoa, dê um Google).
O Palácio do Planalto é dotado de uma sala de imprensa própria para coletivas com um mínimo de civilidade, mas Bolsonaro prefere montar essas situações onde mostra o desconforto que sente e até o ódio que expele diante do jornalismo independente e de todos os profissionais que não sejam o submisso Datena, seu entrevistador preferido.
Um comentário:
Esse presidente parece imune ao novo coronavírus. Ele viaja aos USA, vai à CasaBranca com 25 assessores, que voltam ao brasil contagiados pelo coronavírus menos ele. Mistura–se com o povo nas manifestações, até então andava sem máscara e classificava essa ameaça a humanidade, apenas como um "gripezinha". Será que ele é imune ao vírus? E se é, o seu sangue poderá conter o antídoto contra o vírus. Os cientistas brasileiros poderiam examinar essa possibilidade e do seu sangue criar o plasma que iria combater o novo coronavírus. Tudo é possível neste mundo.
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