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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Folha, Globo, UOL e Band suspendem cobertura das sórdidas entrevistas no "curral" do Alvorada

Globo, Folha, UOL e Band suspendem a cobertura jornalística no sórdido curral do Palácio do Alvorada, em Brasília. Ameaças e intimidação levaram os veículos optar por preservar a integridade dos seus profissionais  
Há muito, as bizarras "coletivas" de Bolsonaro eram, na verdade, um show de humilhações para os jornalistas escalados para visitar o "inferno" do Alvorada. Além de ouvir ofensas do próprio sociopata-chefe, eram verbalmente agredidos pela seita instalada em um curral ao lado. Esses ataques subiam de tom e deixavam antever que havia alto risco de agressões físicas por parte dos apoiadores que se sentem respaldados pelos xingamentos proferidos no local pelo próprio Bolsonaro. 


William Bonner é o novo alvo 
da milícia política bolsonarista

Nos últimos dias, William Bonner, editor e âncora do Jornal Nacional passou a receber ameaças da seita bolsonarista. Primeiro, hackers usaram dados do seu filho em tentativa de operação financeira. Agora, em mensagens enviadas aos celulares do apresentador e da sua filha, a título de intimidação, os milicianos quiseram mostrar que estavam de posse de informações pessoais de vários outro membros da família Bonner. 

A Globo divulgou um nota sobre o caso. Leia a seguir: 

A Globo repudia a campanha de intimidação que vem sofrendo o jornalista William Bonner e se solidariza com ele de forma irrestrita. Há dias, um fraudador usou de forma indevida o CPF do filho do jornalista para inscrever o jovem no programa de ajuda emergencial do governo para os mais vulneráveis da pandemia, para isso se aproveitando de falhas no sistema, que não checa na Receita Federal se pessoas sem renda são dependentes de alguém com renda, fato denunciado publicamente pelo próprio jornalista que apresentou notícia crime junto ao Ministério Público Federal no Rio de Janeiro.

Agora, tanto o jornalista quando a sua filha receberam por WhatsApp em seus telefones pessoais mensagem vinda de um número de Brasília com uma lista de endereços relacionados a ele e os números de CPFs dele, de sua mulher, seus filhos, pai, mãe e irmãos, o que abre a porta para toda sorte de fraudes.

A Globo o apoiará para que os autores dessa divulgação de seus dados fiscais, protegidos pela Constituição, sejam encontrados e punidos. William Bonner é um dos mais respeitados jornalistas brasileiros e nenhuma campanha de intimidação o impedirá de continuar a fazer o seu trabalho correto e isento. Ele conta com o apoio integral da Globo e de seus colegas e está amparado pela Constituição e leis desse país.

O avanço das agressões contra repórteres, câmeras e fotógrafos


As agressões à imprensa são uma marca do atual governo e das suas milícias políticas não apenas diante do Palácio da Alvorada como em São Paulo e várias outras capitais. Invariavelmente, ficam impunes. Alguns andam armados, como seus "coordenadores" admitem e o próprio Bolsonaro incentivou durante reunião ministerial no dia 22 de abril.
Um vídeo como esse, pulicado no Twitter por @MauricioRicardo , não precisa de legendas.
Veja AQUI

quarta-feira, 13 de maio de 2020

O Shabazz Aladeen de Brasília

Foto Marcelo Casalo Jr. Ag.Brasil
Alguém já sugeriu que a mídia deveria formar um pool para cobrir o espetáculo grotesco, geralmente pontuado por palavões, que são as "entrevistas" que Bolsonaro comete ao entrar e sair do Palácio da Alvorada.

Ele ofende jornalistas e incita a seita que se reúne diariamente para receber os perdigotos presidenciais a atacar a imprensa. O melhor seria a mídia montar um pool, que limitaria as equipes. Um câmera, um fotógrafo e um repórter a cada vez no cadafalso já aliviariam o linchamento moral diário.

Ontem, o espetáculo de baixo nível foi no Planalto. Precisamente, na rampa. Do alto da passarela para qual a  Niemeyer imaginou função mais digna, Bolsonaro, aos gritos, atendia ao repórteres. Ao fundo, também aos gritos, os apoiadores do sociopata faziam a performance fanática de sempre.



A foto no alto registra o grupo de jornalistas que empunha microfones, forçados a mendigar respostas de um Bolsonaro imperial, aboletado em cima de uma muralha, como se recriasse a reprodução acima.Parece um espetáculo bárbaro. Ou uma press conference ao estilo Shabazz Aladeen (se não liga o nome à pessoa, dê um Google).

O Palácio do Planalto é dotado de uma sala de imprensa própria para coletivas com um mínimo de civilidade, mas Bolsonaro prefere montar essas situações onde mostra o desconforto que sente e até o ódio que expele diante do jornalismo independente e de todos os profissionais que não sejam o submisso Datena, seu entrevistador preferido.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

JORNALISTAS DO ESPORTE INTERATIVO SOFREM ATAQUE VIOLENTO EM PARIS DURANTE A EURO.

Bibiana Bolson e Isabela Pagliari. Reprodução Instagram
As jornalistas do canal esportivo Esporte Interativo Bibiana Bolson e Isabela Pagliari sofrem violência de torcedores e policiais na noite deste Sábado (18), em Paris, e divulgaram o ocorrido nas redes sociais. As duas profissionais estavam trabalhando durante a cobertura da Eurocopa. “Mas ontem vivemos algo que vai ser difícil esquecer, nos sentimos humilhadas, impotentes e CRIMINOSAS”, conta a jornalista Bibiana.

Bibiana postou em seu Facebook e Instagram, compartilhado por Isabela, um desabafo do que passaram na França, onde relata que torcedores foram para cima delas: “Enquanto gravávamos nosso material, uma MANADA de torcedores nos atacou, saímos correndo e um deles inclusive puxou o lenço que eu usava, para que pudesse me livrar do monstro, tive que usar a força física, uma violência absurda, um constrangimento terrível e um pânico de ser obrigada a fazer algo”, comenta a Jornalista.

E ainda fala sobre o total despreparo da polícia local: “Como de costume, eles esvaziam a área ao final do evento e nem quiseram ouvir o que havia acontecido, nos tiraram praticamente a força, com palavras em tom agressivo e já segurando nosso material. De um jeito violento, seguiu segurando nosso material, abusando do poder que tinha no momento e aproveitando o fato de sermos duas ESTRANGEIRAS E MULHERES”, afirma.

Demorei um tempo para processar tudo que vivemos (eu e Isabela Pagliari) na noite de ontem aqui na França. Estávamos na fanzone, local reservado para torcedores com inúmeras programações para acompanhar a Eurocopa). Durante toda a cobertura que estamos fazendo, tentamos sempre manter distância da grande massa, estar atentas a qualquer movimentação que possa nos colocar em risco. Mas ontem vivemos algo que vai ser difícil esquecer, nos sentimos humilhadas, impotentes e CRIMINOSAS.

Enquanto gravávamos nosso material, uma MANADA de torcedores nos atacou, saímos correndo e um deles inclusive puxou o lenço que eu usava, para que pudesse me livrar do monstro, tive que usar a força física, uma violência absurda, um constrangimento terrível e um pânico de ser obrigada a fazer algo. NINGUÉM AJUDOU, NINGUÉM PROTEGEU! ONDE ESTAVAM OS SEGURANÇAS? Pois poucos minutos depois, quando conseguimos nos livrar desses monstros, estávamos nos recuperando para regravar o material e pedimos ajuda para a segurança.

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