(do livro "Aconteceu na Manchete: as histórias que ninguém contou")
Na sua crônica na Manchete n°2.258, em 1995, o jornalistas Fernando Morais conta o "causo" do "Fantasma do Ataliba". Para os velhos jornalistas, a historia não é nova, mas é bom que a rapaziada da mídia atual conheça a outra metade da missa: "Em 1945, o apurado olfato de Assis Chateaubriand farejou que a ditadura do Estado Novo estava nos estertores. Um belo dia, ele acordou e, sem consultar ninguém, deu a ordem a todos os jornais da sua rede para enxotar das redações os censores do DIP. Secretário do "Estado de Minas", em Belo Horizonte, Carlos Castelo Branco chegou ao jornal e transmitiu a ordem do chefe a Ataliba, o censor que por oito anos decidiu o que o jornal podia ou não publicar: 'Ataliba, hoje você não vai ler o jornal na redação. Se quiser ler o "Estado de Minas" vai ter que comprá-lo na banca amanhã de manhã'. No que o censor respondeu: 'Não tem importância, seu Castelo. Eu vou embora mas qualquer dia eu volto'".
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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2 comentários:
A censura voltou 20 anos depois e ficou por mais vinte anos.
Hoje não existe censura oficial, de governo, mas a censura e a mentira dos patrões e seu interesses. Acho que piorou
Mas é melhor que não tenha censura militar, não acha?
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