por deBarros
Garçons com salários de 6 a
R$10 para servir cardápio com queijo picadinho e misto quente. Apenas 4 dos 41 servidores que cuidam dos mimos dos
senadores ganharam menos de R$10mil. O
salário de 9 deles foi acima de R$20 mil líquidos no mês. O presidente do Senado tem um mordomo na residência oficial que ganha cerca de R$18 mil
líquidos.
Nesse mesmo mês a
remuneração líquida da presidente Dilma
Rousself foi de R$19.8 mil.
Um juiz numa sentença de
uma briga por pensão num caso de divórcio entre um famoso jogador de futebol e
uma artista global de novela deu ganho de causa a artista condenando o jogador, que se propunha a pagar R$5 mil, a
pagar R$50 mil a ex-esposa sob a alegação de que hoje ninguém vive com
R$5 mil por mês.
Por um momento comecei a imaginar
em que país estava vivendo. Imaginei então que o salário mínimo deste país
seria mais de R$2 mil. Imaginei que a minha aposentadoria fosse mais de R$15 mil. Imaginei que o país
tinha acabado com o analfabetismo e escolas públicas se multiplicaram
alfabetizando e trazendo cultura a esse povo. Imaginei que o país não tinha
mais planos de saúde e o Fluminense fechara as portas porque o seu patrocinador
tinha falido. Imaginei que a miséria tinha sido erradicada e das favelas
surgiram bairros maravilhosos com todas as casas com garagens e cada morador
tinha o seu carro e muitas um barco a motor que lhe dava passeios pelos mares
brasileiros e até pescando cocorocas em belas tardes de domingos ensolarados.
Imaginei o país cortado por
linhas de trens atravessando esse imenso território de norte a sul e de leste a oeste transportando brasileiros
em viagens de passeios ou de trabalhos além de mercadorias e ricos alimentos
para os grandes centros das cidades.
Imaginei que o governo
tinha, afinal, feito a Reforma Agrária e todos os camponeses tinham o seu
pequeno lote de terras plantando e vivendo do que colhiam. Imaginei que o
sistema de Saúde no país era o melhor do mundo e que a saúde era gratuita e os
remédios também eram financiados pelo governo.
Imaginei que vivíamos a tão
sonhada e apregoada utopia no mundo. Tema e abordagens de escritores, filósofos
e sonhadores do planeta desde Platão.
Afinal, com um mundo tão
feliz e completo em que vivem os senadores e os servidores do Senado porque o
povo também não seria contemplado nessa felicidade e teria a sua parte nesse
fantástico bolo que só os privilegiados de Brasília tem direito?
Foi quando me lembrei, de
um discurso proferido por um presidente de uma nação, que precisava dizer ao
seu povo que a guerra fratricida acabara e que daí em diante a nação seria
dirigida por um governo do “Povo, pelo Povo e para o Povo”.
Na minha imaginação, de
repente, pensei ouvir dos dirigentes do país, em seus discursos, que estavam
governando o Brasil com um governo do “Povo, pelo Povo e para o Povo”.
Aí descobri que tudo isso
era apenas a minha imaginação e voltei à realidade quando me disseram que o
tomate estava sendo vendido por 19 reais o quilo e apenas o mordomo do
presidente podia comer tomate na sua salada.
Um comentário:
Esses benefícios começaram com a construção de Brasília e mudanças de funcion´qarios para lá com mordomias. Depois os militares, para conquistar apoio de deputados e magistrado compraram suas consciências com mais benefícios. Governos Sarney, Collor, Itamar, Fernanda Henrique e Lula e Dilma não foram contra essas estado de coisas porques precIsavam do apoio da corja e são poliTiqueiros. Só uma para refazer o Brasil e acabar com esses bandidos que vivem à custa do povo.
Postar um comentário