Em "Amor à Vida", Elizabeth Savalla faz o papel de uma ex-Chacrete. Fotp TV Globo/ Divulgação |
Chacrinha e as Chacretes. Foto Divulgação |
por Eli Halfoun
“Ser chacrete não
significa cheirar cocaína ou fazer programa. Muitas fizeram faculdade e hoje
são mães de família” - é o que dizem algumas chacretes ofendidas com o tratamento
que o autor Walcyr Carrasco está dando a ex-chacrete interpretada (muito bem,
por sinal) por Elizabeth Savalla. Não há motivo pra se sentirem ofendidas já
que em nenhum momento a novela “Amor à Vida” insinuou que as chacretes faziam
isso ou aquilo. É verdade que a personagem assume ter feito programas sexuais e
ter se metido em confusões, mas isso não quer dizer que tenha acontecido com
todas e nem o autor diz ou insinua isso. Trabalhei muitos anos com Chacrinha
(escrevi para ele e fiz parte do júri da Buzina)
e convivi com chacretes. Posso afirmar que não presenciei absolutamente
nada que elas fizessem de condenável. Pelo contrário: Chacrinha sempre foi
exigente com a conduta das moças tratadas ali apenas como dançarinas, ou seja,
como profissionais. A “grita” de agora não faz sentido: a novela apenas tenta
prestar uma homenagem as chacretes que fazem parte da história da televisão
brasileira. De uma história da qual podem sem duvida orgulhar-se. (Eli Halfoun)
2 comentários:
Esse mundo artístico é cheio de encantos e seduções. Moças ingênuas e muito novas às vezes se deixam iludir e fascinadas e seduzidas se deixam levar para os palácios babilônicos. Mas, faz isso faz parte desse mundo encantado do "faz de contas ". Evohe, Baco!
Gostei mesmo foi de uma declaração de um ex-chacrete. Ela pergunta porque a novela não usa como personagem uma ex-paquita, elas também eram dançarinas. sai dessa Globo, Walcyr Carrasco, Elizabete Savalla
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