Mais frustrante do que perder no futebol, o ouro mais fácil que já tivemos nas mãos, é saber que a maioria dos jogadores de prata estará no time que disputará Copa de 2014. O momento não é exatamente o de indicar culpados, mesmo porque sabemos exatamente quais são, mas sim de começar a pensar em formar uma comissão técnica capaz de fazer o Brasil voltar bilhar no campo do futebol e recuperar o entusiasmo com que era visto no mundo inteiro. A chamada seleção olímpica enfrentou times bastante inferiores, sofreu, jogou mal e ganhou, mas na hora de mostrar um futebol mais convincente abriu as pernas para o México, que não tem um time tão deslumbrante assim, mas o suficientemente bom para impor-se contra um Brasil na maioria das vezes perdido em campo e também fora dele. Não é muito difícil imaginar e até garantir que Mano Menezes não estará no comando da seleção em 2014. Até que seja oficialmente substituído muitos nomes entrarão na lista de substitutos, mas o mais provável é que o novo técnico seja Felipão, embora os nomes de Muricy Ramalho e Wanderley Luxemburgo também sejam prováveis.
A frustração da torcida só não foi maior porque as meninas do vôlei mostraram em quadra a aplicação e o entusiasmo que faltou aos meninos do futebol. Pelo menos no último sábado passamos a ser o país do vôlei. É bom, mas é preciso que voltemos a ser também e urgentemente, o país do futebol. Ganhar no vôlei é animador, mas perder no futebol é desalentador. O Brasil pode estar bem em qualquer modalidade esportiva, mas se não vencer no futebol será sempre um grande perdedor. Afinal, o brasileiro respira futebol. Agora com a dificuldade respiratória de quem está se afogando. (Eli Halfoun)
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