por Nélio Barbosa Horta
Taffarel, Barbosa, Castilho, Gilmar, Marcos, Manga, Leão, Waldir Perez, Felix, Rogério Ceni, Júlio Cesar, Diego Cavalieri, Jefferson etc. Sempre tivemos bons goleiros. Todos com grandes atuações, e também com grandes falhas. Alguns em jogos decisivos, como o Barbosa, que ficou marcado, durante anos, por ter deixado passar a bola, chutada por Ghiggia e que determinou a derrota do Brasil em 50. Ele era um goleiro espetacular e, naquele lance, falhou porque achou que o Ghiggia ia cruzar para o meio da área, como fez o jogo todo.
Eu presenciei, quando tinha 12 anos no Infanto-juvenil do Vasco, os treinos do Barbosa nos profissionais, que usava só uma das mãos para segurar os pênaltis que eram batidos pelos atacantes. A aposta era paga com flexões, no campo, ou subindo e descendo a arquibancada do Vasco. Barbosa nunca perdeu. O técnico era o Flávio Costa, que naquela época, era respeitado como se fosse um Ministro ou um General do Exército.
Mas tanto o Fluminense como o Vasco tinham no gol reservas à altura: Veludo no tricolor e Hernani no Vasco. Eles eram tão bons, que quando chamados para substituir os titulares, não se notava qualquer diferença.
Os goleiros, são fundamentais no desempenho de qualquer time e têm que exercer uma grande liderança. O Rogério Ceni que não chega a ser um super-goleiro, pratica no São Paulo, uma liderança importante e todos reconhecem nele esta postura.
Para a Copa das Confederações, antes da Copa do Mundo, estamos bem servidos de goleiros; Jefferson ou Diego Cavalieri, Julio Cesar ou Victor? Pena que não tenhamos atacantes do nível do Romário e do Ronaldo, isto sem falar no Pelé, Garrincha, Zico, Gerson, Rivelino, Tostão, Didi, Jairzinho, e que, certamente, vão fazer falta. Os atuais são fracos. O técnico (não sabemos se o Mano vai ser mantido) poderia dar chance a outros jovens que tenham o perfil de seleção, mais raçudos com jogadas de gol e deslocamentos rápidos e bem treinados.
Os garotos que estão jogando, ganham muito e produzem pouco. O time do Atlético Mineiro, do Fluminense, do Vasco, do Grêmio e do Inter têm jogadores que merecem uma oportunidade na seleção. Chega de Ganso, Pato, Leandro Damião e um esquema só de chuveirinho e nenhuma criatividade. Como dizia o ex-técnico Gentil Cardoso: "Quem se desloca recebe, quem pede tem preferência". (Nelio Barbosa Horta
Eu presenciei, quando tinha 12 anos no Infanto-juvenil do Vasco, os treinos do Barbosa nos profissionais, que usava só uma das mãos para segurar os pênaltis que eram batidos pelos atacantes. A aposta era paga com flexões, no campo, ou subindo e descendo a arquibancada do Vasco. Barbosa nunca perdeu. O técnico era o Flávio Costa, que naquela época, era respeitado como se fosse um Ministro ou um General do Exército.
Mas tanto o Fluminense como o Vasco tinham no gol reservas à altura: Veludo no tricolor e Hernani no Vasco. Eles eram tão bons, que quando chamados para substituir os titulares, não se notava qualquer diferença.
Os goleiros, são fundamentais no desempenho de qualquer time e têm que exercer uma grande liderança. O Rogério Ceni que não chega a ser um super-goleiro, pratica no São Paulo, uma liderança importante e todos reconhecem nele esta postura.
Para a Copa das Confederações, antes da Copa do Mundo, estamos bem servidos de goleiros; Jefferson ou Diego Cavalieri, Julio Cesar ou Victor? Pena que não tenhamos atacantes do nível do Romário e do Ronaldo, isto sem falar no Pelé, Garrincha, Zico, Gerson, Rivelino, Tostão, Didi, Jairzinho, e que, certamente, vão fazer falta. Os atuais são fracos. O técnico (não sabemos se o Mano vai ser mantido) poderia dar chance a outros jovens que tenham o perfil de seleção, mais raçudos com jogadas de gol e deslocamentos rápidos e bem treinados.
Os garotos que estão jogando, ganham muito e produzem pouco. O time do Atlético Mineiro, do Fluminense, do Vasco, do Grêmio e do Inter têm jogadores que merecem uma oportunidade na seleção. Chega de Ganso, Pato, Leandro Damião e um esquema só de chuveirinho e nenhuma criatividade. Como dizia o ex-técnico Gentil Cardoso: "Quem se desloca recebe, quem pede tem preferência". (Nelio Barbosa Horta
2 comentários:
Não, não acho que o Barbosa tenha sido o culpado pelo gol do Ghiggia. Na minha opinião o grande culpado desse gol foi o Bigode, o lateral esquerdo da Seleção, que deixou o Ghiggia avançar até chegar a uma boa posição de chutar em gol. E o Bigode, na época "half" esquerdo do Fluminense considerado um marcador implacável e que batia até na sombra com a " filosofia" de que a bola podia passar por ele mas o jogador não. Mas nesse jogo passou a bola o jogador que acabou no gol do Uruguai. E o Brasil perdeu a Copa mais ganha do mundo porque um "carrasco "de futebol ficou com medo de ser "carrasco".
Se não entrar um técnico capaz de resistir a pressões de empresários e convocar mais jogadores que atuam no Brasil em vez de um bando de desconhecidos do torcedor, acridito que o Brasil melhore. Se não, vamos pro brejo. A atual seleção não tem jogo coletivo, não tem estratégia, nem entrosamento, mito menos jogadas ensaiadas. O esquema é entregar a camisa e gritar da lateral "vamos lá, va mos lá". Até a TV mostra isso
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