domingo, 12 de agosto de 2012

Primeira crítica: a Seleção, mais uma vez, amarelou..., diante de Peralta, o “Pancho Villa” do México


México é ouro. Foto: Divulgação/Federación Mexicana de Fútbol Asociación


A vibração dos campeões. Foto: Divulgação/Federación Mexicana de Fútbol Asociación
por Nélio Barbosa Horta
Aconteceu o que quase ninguém esperava: a seleção brasileira derrotada pelo México por 2x0. Mal dirigida, mal escalada, sem nenhuma jogada ensaiada e, muito nervosos, cujos jogadores esbanjavam luta, achando que ganhariam qualquer adversário a qualquer momento, acabaram perdendo um jogo em que o fraco goleiro Gabriel e o lateral direito Rafael, foram os protagonistas principais da derrota. O primeiro porque não tem o menor "cacoete" para ser escalado numa seleção que era "favorita" para a medalha de ouro. O segundo pela falha gritante com poucos segundos de jogo e que proporcionou ao adversário abrir a contagem. Diante de mais de 86 mil pessoas, e marcando sob pressão o tempo todo, o México foi melhor, jogando com inteligência e nos contra-ataques, acabou desmontando o time brasileiro, que corria muito, mas pouco ameaçava.
Isto pode ser um alerta para a Copa de 2014, aqui no Brasil. A grande verdade é que não somos mais os melhores do mundo como afirmam alguns. Temos muitos pontos fracos em várias posições, a começar pelo treinador, que é frio, não sabe escalar e muito menos mexer na equipe.
Nesta seleção olímpica, temos alguns bons jogadores; o Hulk, o Oscar, que acabou perdendo um gol que seria o de empate, o Marcelo, o Juan um bom zagueiro, o Neymar que acaba se perdendo com o excesso de jogadas individuais, o Thiago Silva e, só.
Na seleção do México, havia um tal de Peralta, o "Pancho Villa" da seleção mexicana que era "o cara". Como dizia o escritor Artur Azevedo nos versos aqui adaptados;
PERALTA, frívolo Peralta,
Que foi um paspalhão desde fedelho,
Tipo incapaz de ouvir um bom conselho,
Tipo que, morto, não faria falta...
É, mas o "Pancho Villa" estava bem vivo, aguardando a oportunidade de marcar os gols que derrotaram o Brasil. Pelo que se viu ontem, muita coisa precisa ser feita na seleção brasileira, para enfrentarmos de igual para igual, adversários que se modernizaram na maneira de atuar como o México, a Espanha, a Argentina, a Alemanha, a Inglaterra, etc, etc. Haja coração...Acho que se o Brasil não tivesse levado o primeiro gol, que desestabilizou a equipe, o resultado poderia ser outro. (Nélio Barbosa Horta)

2 comentários:

debarros disse...

Não acho que o Rafael tenha sido o grande culpado da derrota da Seleção. Uma das características dessa seleção era errar passes e passes de curtas distâncias. Todos erraram passes. Todas bolas divididas a Seleção perdia. Incrível. Se é para achar culpado entre os jogadores, vamos culpar o Oscar que perdeu o gol de empate sozinho na área cabeceando pra fora a oportunidade de levar o jogo para a prorrogação. Esse, para mim foi o grande erro, apesar de Oscar ter sido, na minha opinião, um dos melhores jogadores da Seleção. Agora, esse Juan não é o zagueiro ideal para fazer ala com Thiago Silva. Mas, FELIPÃO vem aí gente.

Nelio Horta disse...

Nelio Horta disse...

Barros: Sei que vamos discordar sempre, mas o goleiro Gabriel é muito fraquinho! Usando das prerrogativas que autorizavam três jogadores com mais de 23 anos, o Mano poderia ter convocado o Diego Cavalieri, goleiro do Fluminense, que é o melhor do Brasil, atualmente. O time do Fluminense que também não é grande coisa, deve ao seu goleiro sua colocação na tabela do brasileirão...Quanto ao zagueiro Juan ele foi mais eficiente que o "famoso" Thiago Silva que deixou o Peralta chutar. O Juan, não perdeu nenhuma bola por baixo e pelo alto, chegava sempre para cobrir o Marcelo e ainda fazia lançamento para o nosso "ataque cardíaco"...