O Instituto Alana é um organização sem fins lucrativos que busca promover a educação, a cultura e a assistência social, a conscientização da população e a melhoria da qualidade de vida. O Alana também defende as crianças expostas a um excessivo consumismo pela indústria e pela propaganda. Com base nesses princípios, a instituição entrou com um representação no Conar contra um comercial que o McDonald's exibia antes das sessões do desenho animado Rio. O orgão que cuida da suposta autorregulamentação da publicidade arquivou a denúncia contra a poderosa rede de lanchonetes. Só que o relator da representação, Enio Basilio Rodrigues, partiu para a piada. Deu na coluna da Monica Bergamo na Folha de hoje a "pérola" do sujeito. Leia. "Vale a fantasia de trocarmos o nome do instituto por outro mais característico, a Bruxa Alana, que odeia criancinhas. Ao contrário dos EUA, aqui o McDonald's nao é vício, é aspiraçao. Cada vez mais crianças pedirão um brinquedo para o pai e este orgulhosamente dirá, Sim, eu posso. Queira ou não a Alana".
O Alana rebateu o estranho relatório: "Até esse voto, reconhecíamos o órgao como um conselho de ética. Mas nos desrespeitam, com difamaçao e injúria. Isso mostra claramente que a autorregulamentaçao nao é séria".
De fato, considerar o McDonald's "aspiração" só na cabeça desse tal relator.
Quer saber? Esqueça o deboche do Conar e faça algo melhor: conheça o trabalho do Alana.
3 comentários:
Nada neste país é levado muito a sério. Nestes últimos dias o Pão de Acúcar fechou a compra do Carrefour com o apoio financeiro do BNDES. Ora, o sr. Abilio Diniz cria um cartel com dinheiro do estado fazendo dele um dos seus sócios e nós, consumidores é que vamos pagar essa conta duas vezes. Uma nos imposttos que recolhemos e a outra nas mercadorias à venda nos seus mercados ao preço que eles quiserem.
E o CADE? O que vai dizer dessa operação que cria um monopóio? Vamos esperar para ver mas com a certeza de que vamos perder mais essa parada.
tem razão, debarros, é um absurdo essa participação do BNDES. A "gerente" está vacilando. O Lula interferiu muitas vezes para impedir que o banco emprestasse dinheiro a empresas que tinham a intenção de demitir funcionários. Nessa fusão do Pão de Açucar já foi anunciado que lojas serão fechadas no Rio e em SP. O que é uma contradição já que a fonte do dinheiro do BNDES é o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) Não foi à toa que o governo passado criou mais de 10 milhões de empregos. A "gerente" tem que se impor e não se deixar levar pelos Mantega da vida (que, com Lula, eram pianinho e agora botam as manguinhas ortodoxas de fora) nem fazer o jogo especulativo financeiro baseado em falsas previsões de consultores e das tais agências de risco que abalou até os Estados Unidos.
O problema maior é esse tal de Cade, que é investido, principalmente de, pelo menos, investigar essas fusões que se tornam danosas, no fim das contas ao bolso do consumidor, iludido pelas propagandas enganosas, que as empresas fazem pra fazer a cabeça deles, mas , o Cade, acaba não cumprindo o objetivo para o qual foi criado. Isso é o Brasil. O guarda de trânsito se omite do seu trabalho, o policial se esconde e não se apresenta para coibir os meliantes, o fiscal recebe bola das empresas e assim vai o país tocando com o umbigo.
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