por Eli Halfoun
Não acredite que você compra, como garantem os anúncios, mercadorias a prazo sem juros. Mesmo “sem juros”, estamos pagando juros muito altos embutidos nos preços finais, ou seja, os pagos pelo sempre explorado consumidor. O jornalista Giba Um fez um levantamento e concluiu que as taxas de juros incluídas nos produtos anunciados “sem juros” são tão altas quanto as praticadas em pequenos empréstimos, o que coloca o Brasil como sério candidato ao livro de recordes em matéria de cobrança juros. O levantamento de Giba Um mostra alguns números realmente assustadores: a C&A embute juros de 14,52% ao mês e a rede Azteca, do mexicano Carlos Salinas, trabalha com juros de 18,07% ao mês. Na Itaú Financeira, a taxa é de 15.02% mensais enquanto a Crefisa cobra exagerados 23,34%. Nas Lojas Americanas, controladas pelo mesmo grupo que adquiriu a Burguer King e que também controla a Ambev, os juros chegam a 16,99% ao mês. Segundo Giba Um, os juros compostos equivalem entre 550% e 650% ao ano. Como se vê os assaltos não acontecem só nas ruas despoliciadas.
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