por Eli Halfoun
Paulo Borges, o criador e diretor (hoje é apenas diretor porque vendeu os direitos) do São Paulo Fashion Week, está empenhado em conseguir R$7,2 milhões em patrocínio (pretendia verba de R$ 13 milhões, mas o Ministério da Cultura só autorizou menos da metade) para realizar o que promete ser o maior e mais variado festival artístico do Brasil. Borges está organizando o encontro nacional para novos talentos artísticos em todas as áreas. A idéia inicial é realizar eliminatórias do evento em todo o país (o Brasil realmente tem talentos artísticos para dar e vender). Depois das eliminatórias estaduais os escolhidos ficarão na ”geladeira” por um período para só aparecer na etapa final concurso. A grande final será realizada, provavelmente em São Paulo, em uma única noite e não há dúvidas de que quem chegar lá estará com a carreira muito bem encaminhada.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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Um comentário:
caro Eli, a iniciativa parece ter algum mérito mas o único problema é uma ação comercial como essa receber verba pública através da Lei Rouanet e outros mecanismos. Empresas travestem marketing de "cultura" para arrecadar dinheiro público. Por exemplo, um Rock in Rio com ingressos caros, receber verba de dedução fiscal é inconcebível. Estão dentro da lei. Mas o problema é esse. Aliás, exatamente pelo absurdo que é o governo financiar um evento ao qual grande parte dos jovens não tem condições de passr nem na porta, há um movimento para se alterar a lei e evitar abusos ou desvios.
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