por Eli Halfoun
1-A proibição de vender bebidas no dia da eleição sempre foi só para constar. Nunca houve nenhum restaurante, bar sofisticado ou boteco pé sujo que não servisse cerveja ou uma cachacinha, o que sempre foi feito disfarçadamente. Além do mais ninguém podia nos impedir de beber em casa e depois sair para votar. Portanto a proibição da venda de bebidas sempre foi uma hipocrisia. Agora a mentirinha acabou: pelo menos no Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia a venda de bebidas não será proibida, o que significa dizer que ninguém precisará mais esconder a cerveja em uma garrafa de guaraná e a cachaça em uma de água mineral. Duvido que no domingo, dia da eleição, as pessoas saiam pelas ruas bêbadas e fazendo baderna. Brigas em dia de eleição geralmente acontecem por conta de militantes mais entusiasmados e conscientes de que o candidato para o qual trabalham (muitas vezes nem acreditam nele ou em suas propostas) está previamente derrotado.
2 - Nessa eleição, praticamente definida nas pesquisas com ou sem bebida não será diferente: se houver confusão (estou certo de que não haverá) será por causa da revolta dos derrotados. Tucanos e verdes bem que tentam deixar no eleitorado a dúvida sobre a realização de segundo turno. Talvez até aconteça, mas é difícil, muito difícil. Todas as pesquisas mostram claramente que a corrida presidencial está definida. Não se pode dizer que a virtualmente eleita Dilma Roussef fará um bom governo. É hora de torcer (até quem não votar nela precisa entrar nessa torcida) para que isso aconteça. Pelo menos até Lula voltar dentro de quatro anos.
3- Vale tudo nesse finalzinho de campanha: na Praça Saens Pena, Tijuca, que é (foi) uma espécie de concentração para farta e inútil distribuição de propaganda, todos os cartazes foram colocados agora lado a lado nas esquinas da Rua Conde de Bonfim com Rua General Roca. Estão lá posicionados formando um verdadeiro picadeiro. Será que isso quer dizer que o circo está armado?

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H'á alguns anos atrás um político, candidato à presidente do seu país levantou um outro fator que modificava o resultado das eleições. Esse fagor decisivo era "A Maioria Silenciosa" .
ResponderExcluirNesses útimos dias fiz uma pequena pesquisa nos bares, mercadinhos e até mesmo no clube e as respostas me surpreenderam. A maioria iria votar na Marina. Em cada dez perssoas entrevistadas cinco declararam seu voto em Marina.
Isso não quer dizer que ela irá ganhar mas que é um sinal pertubador, isso é.
Quanto às eleiçòes 2014, espero estar vivo para ver essa tão planejada volta ao poder acabar em um verdadeiro fiasco.
Sabe gente, eu vou rir muito, mas muiot mesmo!!!!! Amém!!!!