segunda-feira, 12 de julho de 2010

Onde estão os craques?

deBarros
De todas as Copas – desde 1950 – que acompanhei, essa foi a pior. Seleções sem grande expressão técnica – apesar de nosso "grande técnico" de plantão, Parreira, ter afirmado de que essa Copa iria se destacar pela qualidade técnica de futebol das Seleções. Equivocada apreciação porque foi um fiasco esse lado técnico.
Craques? Essa figura tão apreciada no esporte bretão não existiu. Os craques atuais desapareceram com as pobres apresentações nos jogos em que atuaram. Os novos craques tão aguardados pela mídia e pelo torcedor não foram revelados durante os jogos. Na verdade, não existiram. Uma Copa do Mundo sem a presença marcante do craque deixa de ser uma Copa do Mundo para se tornar um torneio medíocre entre 32 paises que dela participaram.
Uma Copa sem grandes emoções, sem grandes partidas, uma Copa em que o grande vencedor não consegue passar de vitórias de 1 x 0.
Mas, o importante é ganhar, apesar de um Roberto Falcão afirmar que o espetáculo do melhor futebol com melhor técnica e qualidade é mais importante do que ganhar e dá como exemplo a Seleção de 82, que no seu entender foi a melhor Seleção de todos os tempos. Mas, não ganhou nada e só é lembrada por meia dúzia de jornalistas esportivos e comentaristas de futebol.
Quem não se lembra da Seleçào de 58, com Pelé, Didi, Garrincha? E a de 62 com direito a shows de Garrincha? A de 70 talvez seja a mais lembrada, novamente com Pelé e com Tostão, Rivelino e tantos outros craques? A Copa do Romário de 94, o jogador que foi desprezado pelo Parreira e Zagalo? E última Copa com os Ronaldos e Rivaldos? Não, ninguém se esquecerá dessas Copas porque fomos os grandes vencedores. Vitórias não serão esquecidas nunca. Quem quer se lembrar de derrotas? Só o Roberto Falcão.


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