domingo, 14 de março de 2010

É o preço a pagar...

por Gonça
Dá-lhe Light privatizada, sem investimento e sempre priorizando transferências de lucro: o  resultado, nada surpreendente, são os apagões. Vote melhor Brasil, dê um ponta-pé nessa patota do neo-liberalismo, desconfie da privatização a qualquer preço para beneficiar a turma que só quer lucrar com o serviço público. O Brasil já viu essa história, já privatizou serviços púiblico nos anos 50/60 e teve que retomá-lo ou o país parava. Nenhuma dúvida de que vai acontecer de novo: empresário não investe em infraestrutura, isso é coisa que consome muitos recursos e é de retorno demorado, nem aqui nem em qualquer lugar do mundo.
Em tempo, a foto é do jogo Botafogo X Olaria interrompido por falta de luz, coisa normal no Rio, hoje, com chuva ou sem chuva. Curiosamente, a mesma mídia que duvidou que o apagão "estatal" do ano passado fosse provocado por raios, agora acredita que a chuva é a ´causa do apagão "privado". Não esqueça, político corrupto e empresário idem fazem uma dobradinha poderosa e devastadora para o país. De novo, vale lembrar, vote bem. 

3 comentários:

deBarros disse...

Gonça, a memória tem pernas curtas. A União Soviética, sob o regime de um socialismo real era toda estatittizada e nem por isso esse regime se salvou da deteriorização e da sua destruição como regime político. A União Soviétiuca desabou sem dar um tiro de reação à implantação de um novo regime político fosse ele, liberal, neoliberal ou qualquer coisa que fosse parecida.
A estatiza ção, caro gonça, leva a indolência, a acomodaçào, à preguiça ao dominio do governo por sindicalistas aproveitadores que usam as vantagens que o governo oferece em proveito próprio.
Os países em que predomina a livre iniciativa sempre derem certo e cresceram o bastante para hoje estarem à frente no concerto mundial. Tivemos muita experiência sim com governos com tendência estatitizante como o do João Goulart, que se deixou dominar pelos sindiicalistas aproveitadores, que acabaram levando o país a uma ditadura militar, que criou mais estatais. Agora, vocês que querem um país estatitizado, ou como dizem agora alguns políticos atuais, um estado forte, deveriam ter apoiado seriamente o regime militar. Nào é o que vocês querem? Uma ditadura sindicalista?
Vamos em frente então, o País tem folego para suportar mais uma experiência, que inevitávelmente será a sua desgraça como nação e como povo.

Gonça disse...

debarros, não contra a privatização em si, mas a forma como foi e é feita aqui, uma doação com cotratos que só favorecem os investidores. Não acho que estado tenha que ter empresas (embora em determinadas épocas e empreendimentos de alto investimento só o governo mesmo tem dinheiro. Vc consegue imaginar um empresário privado construido e fomentando Itaipu, CSN, Vale? Claro que não. Mesmo a Petrobrás ou o Brasil investia ou ficava a reboque do interesse de multinacionais que só extrairiam o petróleo quando e quanto quisessem.
O setor elétrico está liberado, portos, estradas de ferro, rodovias, a chamada iniciativa privado pode construir e operar o qeu quiser. já há uns dez anos. Construiram? Não. Aguardam que o governo construam para depois se habilitarem à exploração. Construiram linhas de metrô? Não. Está liberado também. Já podiam ter construido um para a Barra com direito à operação total. Construiram? Não.Estão esperanda a mamata. Essa é a realidade, debarros, o resto é teoria de quem quer se apoderar do dinheiro público. Com toda essa onda, vê-se, na Europa, por exemplo, que serviços públicos principalmente continuam sendo propriedade e operação do Estado. Pergunta lá se eles dão de graça em troca de moeda podre. E se não cobram investimento das emprsdas que operam alguns serviços com impacto público como por exemplo telefonia. Por falar em telefonia, vem aí, segundo os especialstas, o próximo apagão.Ou o governo investe (as cmopanhias especulam na bolsa, retiram lucros mas não expandem o serviço) o vem o caos também nesse setor, além do elétrico, dos metrôs (no caso dos metrôs, os concessionários não constorem estações nem compram trens, mas não investem nem na operação a que são obrigados. É moleza.

deBarros disse...

Qual a função do governo, talvez a primordial? Nào é só cobrar e aumentar impostos a torto e a direita? Taxar e criar enormes dificuldades até para se implantar uma pequena industria de quintal. Não é governadores cobrar propinas para apoiar investimentos de industrias em seu estados. Não são os fiscais federais, estaduais e municipais, como alcatéias esfomeadas de dinheiro, sair em campo extorquindo e saqueando industrias e comércios para os seus enriquecimentos ilicitos.
Cabe ao estado tambem selecionar e vigiar esses seus agentes para não deixar a imorallidade e a chantagem se tornarem uma doença.
Governar é tambem administrar e saber administrar. E é aí que porca torce o rabo.