domingo, 26 de maio de 2013

Ex-chacretes reclamam, mas novela não as ofendeu em nenhum momento

Em "Amor à Vida", Elizabeth Savalla faz o papel de uma ex-Chacrete. Fotp TV Globo/
Divulgação
Chacrinha e as Chacretes. Foto Divulgação


por Eli Halfoun
“Ser chacrete não significa cheirar cocaína ou fazer programa. Muitas fizeram faculdade e hoje são mães de família” - é o que dizem algumas chacretes ofendidas com o tratamento que o autor Walcyr Carrasco está dando a ex-chacrete interpretada (muito bem, por sinal) por Elizabeth Savalla. Não há motivo pra se sentirem ofendidas já que em nenhum momento a novela “Amor à Vida” insinuou que as chacretes faziam isso ou aquilo. É verdade que a personagem assume ter feito programas sexuais e ter se metido em confusões, mas isso não quer dizer que tenha acontecido com todas e nem o autor diz ou insinua isso. Trabalhei muitos anos com Chacrinha (escrevi para ele e fiz parte do júri da Buzina) e convivi com chacretes. Posso afirmar que não presenciei absolutamente nada que elas fizessem de condenável. Pelo contrário: Chacrinha sempre foi exigente com a conduta das moças tratadas ali apenas como dançarinas, ou seja, como profissionais. A “grita” de agora não faz sentido: a novela apenas tenta prestar uma homenagem as chacretes que fazem parte da história da televisão brasileira. De uma história da qual podem sem duvida orgulhar-se. (Eli Halfoun)

2 comentários:

debarros disse...

Esse mundo artístico é cheio de encantos e seduções. Moças ingênuas e muito novas às vezes se deixam iludir e fascinadas e seduzidas se deixam levar para os palácios babilônicos. Mas, faz isso faz parte desse mundo encantado do "faz de contas ". Evohe, Baco!

AB.Dias disse...

Gostei mesmo foi de uma declaração de um ex-chacrete. Ela pergunta porque a novela não usa como personagem uma ex-paquita, elas também eram dançarinas. sai dessa Globo, Walcyr Carrasco, Elizabete Savalla