quinta-feira, 16 de julho de 2015

Abertura de vaga de assessor de comunicação no escritório da ONU no Rio de Janeiro

O escritório da ONU, no Rio de Janeiro, está com a vaga de assessor de comunicação aberta.
Além de possuir um diploma em comunicação social ou alguma área correlata e falar fluentemente inglês, os candidatos devem ter preferencialmente experiência internacional e nas Nações Unidas, em assessoria de imprensa, organização de eventos e construção de parceiras. Os interessados em participar do processo de seleção, que acontece até o dia 14 de agosto, encontrarão todos os detalhes da vaga e os formulários que devem ser preenchidos no link http://goo.gl/MXohH6

Fonte: Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio)
www.unicrio.org.br

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Deu no Portal Imprensa: jornalista demitido se despede com um sugestivo "Chupa, Folha". E o jornalão entuba...

Reproduzido do Portal Imprensa
No seu último trabalho, já sabendo que o passaralho o atingira, o repórter Pedro Ivo Tomé mandou um recado ao jornal. "Chupa, Folha", foi o seu resumido desabafo. Com criatividade, ele aproveitou o obituário de uma assistente social e cravou no começo de cada parágrafo, ao estilo acróstico, as letras que formam sua sugestão de mandar a Folha praticar sexo oral institucional. O fato não é inédito. No antigo Diário de Notícias ficou famosa a página onde o responsável pela composição a chumbo nas antigas linotipos inseriu sua revolta contra o baixo salário. Em outro jornal carioca, logo após a computadorização da redação, uma repórter demitida conseguiu, antes de pegar sua bolsa e ir pra casa, mandar uma mensagem interna aos donos e chefes passando toda sua indignação com o que considerou uma tremenda injustiça, denunciando procedimentos pouco éticos e, no fim, mandando os referidos para a puta que os pariu. A partir desse protesto cibernético, o jornal passou a, antes de demitir, cassar a senha dos jornalistas no sistema. Com isso, quem chegava à redação e, por algum motivo técnico, demorava a se conectar à rede, já imaginava que o passaralho tinha acertado sua cabeça. Mas quando a demissão era um fato, o demitido não tinha mais a chance de mandar seu "manifesto-desabafo" on line. 

"Tolices": a "análise" de Milton Neves sobre Pan 2015...

por Flávio Sépia
Certos cronistas esportivos brasileiros podem acabar perdendo o emprego por não ter o que comentar. No caso do futebol, muitos detonam todos os campeonatos, com exceção, talvez, da Libertadores e do Brasileirão. O resto, por eles, não deveria existir. Copa do Brasil só atrapalha, dizem (há quem defenda só a fase final), campeonatos regionais eles abominam, Sul-Americana idem. Recentemente, um deles escreveu que a Copa América "vale nada". Outro dia, um outro minimizou a importância das copas sub-20, sub-17 etc. Para eles, só servem para atrapalhar os clubes que têm seus jovens talentos convocados. A medalha de ouro do futebol em Olimpíada, aquela que o Brasil jamais ganhou, também não tem importância, garantem. A rapaziada anda com problemas, pessimista, de mau humor ou deprê, remédio errado, sei lá. Não estou falando do nível dos jogos de futebol, que anda baixo mesmo, mas da percepção de que são desprezíveis os torneios que mantêm clubes e seleções em atividade. A Europa deve estar errada ao dar importância ao sub-20, por exemplo, a ponto de promover um Eurocopa da categoria, cujas eliminatórias estão sendo jogadas agora. Por ter o descrédito como tese, tais cronistas se surpreendem às vezes com o apoio da torcida, que gosta de ver bola rolando, a torneios como a Copa Nordeste que lotou estádios no ano passado ou mesmo em jogos mais concorridos dos campeonatos que abominam.
O mais recente discurso a desvalorizar um evento esportivo é do jornalista Milton Neves. Ele afirmou que as medalhas de ouro dos Jogos Pan-Americanos são "ouro de tolo". Há uma certa arrogância, no mínimo, em julgamento tão apressado e débil. Para ele, presume-se, o "tolo" Pan deveria acabar e restaria apenas a Olimpíada. Não sei a opinião do sujeito sobre campeonatos sul-americanos de natação, judô, atletismo, mas deve ser ainda mais negativa.
Sem falar no desrespeito aos atletas que treinam durante meses para participar do evento apenas, segundo tal raciocínio, por inacreditável "tolice". Milton Neves não sabe mas o Pan é importantíssimo para os atletas olímpicos brasileiros. Pode perguntar a qualquer treinador. Valem a vivência e a experiência reais em uma competição internacional, especialmente para os atletas que vão participar pela primeira vez de uma Olimpíada.
Abaixo, em destaque, algumas frases lapidares de Milton Neves e os comentários deste escriba.

"Em Jogos Pan-Americanos, medalha de ouro é ouro de tolo"
- Tola é frase. Competição com regras olímpicas, o Pan historicamente faz parte da preparação dos atletas para Olimpíadas. Basta perguntar a qualquer treinador.

"Cada medalha de ouro no Pan representa 10º, 11º ou 12º lugar em Jogos Olímpicos"
- Não sempre é verdade. A natação registrou ontem pelo menos um tempo que seria o 6° nos Jogos de Londres. Há outros exemplos em edições dos Pan. Sem falar, no ouro do Arthur Zanetti e nas vitórias do judô.

"O apoio no Brasil é dado apenas para três modalidades: futebol masculino, futebol masculino e futebol masculino!"
- Não é uma verdade absoluta. Banco do Brasil, Correio, Caixa, Petrobras e Eletrobras patrocinam há anos esportes olímpicos. Vôlei, ginástica, atletismo, natação estão aí para confirmar. Falta, nisso o cronistas tem razão, mais apoio privado, especialmente aos atletas que estão se formando. Normalmente, as marcas privadas querem se associar apenas aos atletas consagrados.

"Mas, insisto, vencer Jogos Pan-Americanos é como um clube de futebol conquistar um campeonato regional".
- O comentário acima já é menos ofensivo aos atletas. O nome diz que o Pan é regional, de um continente. Grandes potências olímpicas, como China, Rússia, Inglaterra, Austrália, por óbvio, não estão em Toronto. Os Estados Unidos não comparecem como o peso dos seus atletas. Mas levam ao Pan muitos jovens talentos que estão na disputa por índices para as próximas Olimpíadas. Bom ressaltar, contudo, que nem sempre americanos aparecem com força total mesmo nos mundiais das categorias. Seus atletas se dedicam muito aos meetings patrocinados e aos campeonatos universitários e profissionais internos.

"Enquanto a Olimpíada seria uma Liga dos Campeões"
- Este é um raciocínio digamos simplório de alguns cronistas em relação a certo torneios que consideram "menores". Então o futebol deveria ter apenas a Liga dos Campeões? Qualquer coisa menos do que isso é "ouro de tolo?"
Resumindo: o Comitê Olímpico do Brasil deveria mandar imprimir a "análise" de Milton Neves e mandar colar nos vestiários das competições. Tenho certeza de que os atletas, os "tolos", transformariam indignação em motivação para responder nas quadras, piscinas, campos, tatames e pistas ao comentário infeliz e equivalente, mais ou menos, a um torcedor achar que comentaristas que não estão na Globo, a campeã de audiência, são "regionais" e devem merecer apenas o "ouro de tolo" da mídia esportiva. Quando qualquer um sabe que há excelentes cronistas fora da Vênus Platinada...




terça-feira, 14 de julho de 2015

Cada carro, uma história... e a Casa da Dinda na máquina do tempo...

No jornal Correio Braziliense, a Ferrari apreendida na Casa da Dinda. 

O mesmo jornal fotografou em 2005, abandonado, o famoso Fiat Elba que tornou-se o pivô definitivo da queda de Collor. 
Parte da história política do Brasil anda sobre rodas. O Correio Braziliense publica hoje a foto de um dos carros de luxo apreendido na Casa da Dinda. É uma Ferrari pertencente a Collor de Mello. A Polícia Federal apreendeu esse e outros bens do ex-presidente em operação ligada a investigações que correm no STF, instância que concentra inquéritos da Lava-Jato em que são citados nomes de  políticos com mandato. A Casa da Dinda volta, assim, ao noticiário, mais de duas décadas depois da queda de Collor. Na época, o carro-vedete era bem menos sofisticado. Era um trivial Fiat Elba que tornou insustentável a posição do ex-presidente ao ficar provado que o veículo havia sido comprado com cheques de uma conta de um dos correntistas-fantasma do nada trivial PC Farias. O mesmo Correio Braziliense fotografou o Fiat Elba, em 2005, abandonado na garagem de uma casa, em Brasília. O carro, segundo o jornal, ainda tinha documentação em nome de Collor e estava "sob cuidados" de uma ex-funcionária da Casa da Dinda. O tempo passou, o tempo voou e a frota do ex-presidente subiu de nível. Além da Ferrari, foram apreendidos um Porsche e uma Lamborghini.

Troque o pesadelo político pela Arte e dê uma chance à sua inteligência. Essas duas exposições vão fazer você esquecer por algumas horas as figuras surreais e medíocres de Dilma, Aécio, Cunha, Serra, Renan, Bolsonaro, Aloísio Nunes, Malafaia e outros menos pintados



EM SÃO PAULO, "ARTE DA FRANÇA: DE DELACROIX A CÉZANNE"

Exposição em São Paulo: de Edouard Manet, "Banhistas no Sena". Foto Acervo Masp.

De Toulouse-Lautrec, "A bailarina". Foto Acervo Masp

"O grande pinheiro", de Cézanne. Foto Acervo Masp

De Van Gogh, "O filho do carteiro". Foto Acervo MASP

A chamada "Escola de Paris", que reuniu artistas franceses e estrangeiros entre os séculos 18 e 20, está no MASP (Museu de Arte de São Paulo). A exposição "Arte da França, de Delacroix a Cézanne", a ser aberta no dia 17 de julho, ficará em cartaz até 25 de outubro e tem curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico do Masp, Eugênia Gorini Esmeraldo, coordenadora de Intercâmbio, e Fernando Oliva, curador assistente. A mostra engloba quase 200 anos da produção artística de 24 pintores do período, desde neoclássicos como Jean-Auguste-Dominique Ingres a românticos, como Eugène Delacroix, o Impressionismo de Claude Monet e Edgar Degas, o Pós-Impressionismo, de Paul Cézanne, Vincent Van Gogh e Gauguin e o Cubismo, de Pablo Picasso. Há ainda obras de Edouard Manet, Modigliani, Renoir, Toulouse-Lautrec e Cézanne.


NO RIO, "PICASSO E A MODERNIDADE ESPANHOLA"
"O pintor e a modelo', de Picasso, no CCBB, Rio. Foto Divulgação
"Mulher Sentada apoiada sobre os cotovelos", de Picasso. Foto Divulgação
A mostra ‘Picasso e a Modernidade Espanhola’, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, que reúne 90 peças do pintor, é um demonstração de como sua obra vai além do Cubismo, com importantes incursões no Clássico e no Surrealismo. Segundo o curador Eugenio Carmona, as obras pertencem à coleção do Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madri, e estão organizadas em módulos temáticos: os desenhos, a obsessão pela figura feminina, a habilidade na criação de figuras geométricas, a associação à figura do Minotauro, e os esboços e pinturas que serviram de preparação para ‘Guernica’ — a obra mais popular do artista, que denunciou o bombardeio nazista à cidade espanhola em 1937, matando 100 civis. A pintura original, por razões de segurança, não pode mais sair da Espanha. A mostra no CCBB exibe também obras de artistas contemporâneos de Picasso, expoentes da "Modernidade Espanhola", como Salvador Dalí, Miró, Oscar Domínguez e Juan Gris. A exposição fica em cartaz até o dia 7 de setembro.

Vem aí "Moneypenny", a "personal shopper" do Facebook

Segundo o Digiday, o Facebook está desenvolvendo um serviço de personal shopper que se chamará
Moneypenny, em homenagem a secretária de James Bond. Será um aplicativo relativamente semelhante à Siri, da Apple, com diferenças importantes como a que permitirá aos usuários obter a assistência de pessoas reais para localizar e encomendar serviços ou produtos. O aplicativo está sendo testado internamente e o Facebook se recusou a dar mas informações ao pessoal do Digiday. Moneypenny terá características on-demand e vai operar no Messenger.


O site Future Exploration publica um calendário mundial que prevê o ano de extinção dos jornais impressos em cada país... Mas não se preocupe, ainda dá tempo embrulhar o peixe...

Reprodução futureexplorqation.net

Há controvérsias. Embora a mídia impressa, em todo o mundo, permaneça atônita diante do avanço do meio digital, especialistas se dividem. Há que ache que jornais impressos resistiriam como mídia complementar. Outros imaginam que se tornarão objetos cults, assim como o discos em vinil, Mas o fato é que o futuro já chegou para os veículos impressos e as notícias, sem trocadilho, não são boas. Publicidade e vendas avulsas estão em queda. Claro que de acordo com as características de cada país, a data da cremação varia. O mapa acima diz que os jornais brasileiros não passam de 2027. E até 2040 ainda haverá um jornal de papel em algum país remoto. Um  bom teste para o mapa é a classificação dos Estados Unidos, cuja data limite é 2017. Parece um prazo curto? Talvez. Mas a terra do Obama é a que mais registra fechamento de jornais e revistas em todo o mundo. Na Argentina, os jornais impressos vão sobreviver até 2039. Na Europa, Itália e Holanda serão os primeiros países a dispensar o papel, em 2027. Na sequência Portugal e Áustria, em 2028, e França e Croácia, em 2029, param as máquinas. As cores do mapa, a partir do vermelho no território dos Estados Unidos indicam o fim dos impressos. Em países com maior incidência de azul, a população terá mais tempo para embrulhar seu peixe com o papel do jornal. A África, onde a comunicação digital é atrasada, será o último continente a colocar um ponto final no impresso. Lá, as rotativas serão desligadas em 2040, 599 anos depois de Gutenberg combinar elementos já existentes em 1439 - tipos móveis criados pelos chineses, prensa de madeira e tinta à base de óleo - e massificar a tecnologia de impressão que em breve irá para os museus.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Nova York proíbe peixe fresco em restaurantes. Saúde pública quer evitar contaminação por parasitas

por Clara S. Britto
Deu no New York Times. Novaiorquinos estão dando adeus a sashimi, sushi, tartare, ceviche e especialidades do gênero feitos com peixe fresco. Novo regulamento do Departamento de Saúde e Higiene Mental da cidade exigem que o peixe servido cru, cozido ou marinado seja primeiro congelado para prevenção de contaminação dos clientes por parasitas. Alguns restaurantes já se preparam para cumprir a lei que entra em vigor em agosto. O congelamento combateria parasitas e bactérias. Houve protestos de alguns chefs mas a exigência não é negociável. A regulação determina que os peixes estejam congelados por um tempo mínimo de 15 horas a uma semana, dependendo das temperaturas utilizadas no processo de armazenamento. E a partir de 2016, os restaurantes terão que colocar nos seus sites e menus uma alerta de que alimentos crus e mal cozidos podem ser prejudiciais à saúde. A pergunta que não quer calar: e no Rio, onde a maioria das  pastelarias chinesas já não prima pela higiene, pra dizer o mínimo, haverá alguma recomendação para congelamentos dos peixes crus servidos em restaurantes japoneses e peruanos? Ou doença que bate lá não bate aqui? Alô, Vigilância Sanitária!

Memórias da redação: Manchete revela o que o Rio bebia em 1952. Se você quiser conhecer as receitas dos coquetéis preferidos dos cariocas na Copacabana dos "anos dourados" leia a reportagem de Darwin Brandão


"Eles nos dão de beber. Um passeio pelos bares da cidade"

por Darwin Brandão (para a Manchete N°17, de 9 de agosto de 1952)

"Há bares para sempre ligados à vida das suas cidades. Com os poetas, políticos, escritores e artistas que os frequentam, entram para a história urbana. Nos seus bares típicos, as cidades têm uma fauna especialíssima, curiosa, insubstituível. É o caso de Paris, com um bar para cada rua boêmia e um frequentador típico para cada bar. O Rio, sem a tradição noturna parisiense, já guarda em sua crônica bares que o definem. O Nice, hoje um simples café em pé, já foi por muitos anos o dos cantores de rádio e jogadores de futebol, que ali se reuniam para renovar repertórios, contratos, boatos e fuxicos. Demolido pelo progresso, o Rio Branco está na saudade de muitos cariocas. Sua frequência era antes de tudo esportiva: ali cresceu o Flamengo e suas mesas foram alisadas por craques famosos, chegados quando já se retiravam os estudantes de medicina, cuja escola ficava ali perto, à rua Santa Luzia. O Conselheiro Ruy Barbosa passava às vezes para um cafezinho rápido, mas de quem todos gostavam era do Visconde de Morais, que vinha aos domingos, pela manhãs e distribuía pratas de 2 mil réis aos garçons (para Ruy, garçãos). O Simpatia, de verdadeiros e falsos homens de negócios. O Nacional, na Galeria Cruzeiro, sobrevive aos seus áureos tempos, quando Alberto Torres ali ia destilar seus venenos.  Hoje, de maior evidência, é o Vermelhinho, onde pululam os gênios de amanhã e os subliteratos de agora, de permeio com atores, pintores, cinematografistas e grossas colunas do Exército do Pará.
Mas a vida da cidade está mudando e com ela o pouso dos boêmios. Os bares do Centro perdem a fama para os dos bairros, onde o trabalho não afugenta os frequentadores nem a noite os dispersa. Copacabana, por exemplo, uma das mais populosas "cidades" do Brasil, concentra a vida noturna do Rio. Possui, por isso, maior número de bares. Surgiram da noite para o dia (principalmente da noite) e são sofisticados uns, tranquilos outros, mas todos agradáveis e barulhentos. (Alguns deles, como o Aquarium, não sobreviveram por excesso de delicada especialização, que os tornaram alvo fácil da fúria Padilhesca). Geralmente são pequenos: uma salinha bem decorada, poltronas repousantes, pouca ou nenhuma luz, um piano, bebida às vezes boa e sempre cara.
Nos bares antigos,o garçom era a primeira figura: hoje é o barman, o homem cuja função se situa entre a ciência alcoólica e a arte de receber - espécie de alquimista doublé de mordomo. Verdadeiras vedetes, os barmen atraem público e para isso têm os seus segredos profissionais. Ei-los:

Fredy - É o proprietário do Maxim's, o mais famoso bar do Rio. Tem uma tradição de barman que vem da Europa onde serviu aos homens mais famosos, incluindo Ali Khan e Orson Welles. O príncipe, na Côte d'Azur, ficou lhe devendo uma conta de seis mil cruzeiros que foi resgatada, entre sorrisos, há pouco tempo, em nossa capital. É poliglota, maneiroso e considera o coquetel uma verdadeira (e difícil) arte. Sua receita preferida é Stromboli: Cognac 1/3, Gin 1/3, Cointreau 1/3, uma cerveja.

Eduardo Pinhal - É espanhol e barman do Juca's Bar, frequentado por intelectuais mais ou menos bem arranjados a vida. Não tem uma fórmula própria, sua, para coquetel. Conhece milhares internacionalmente famosos. Entre esses, tem preferência especial por um - o Planter's Punch. E explica que sua apresentação é bela e seu preparo dificílimo. É feito com uma base de rum e suco de frutas,

Wilson Faccin - Não tem uma grande "pinta' mas dizem que  suas mãos são hábeis e suas dosagens exatas. Conhece o momento exato em que devem ser servidos coquetéis diferentes. Atrás do balcão é sério, compenetrado da sua importância. É o barman do Serrador. Tem um coquetel que batizou com o nome da própria casa. Seus ingredientes; gin, vermute Martini,rum Merino, licor de Ouro e cherry brandy.

Inocêncio Fernandes - Outro espanhol. Sempre foi barman e sua profissão foi herdada da família. Acha que o principal num coquetel é saber "pesar" a bebida no seu sabor e densidade. É o responsável pelos coquetéis do L'Escale, barzinho de Copacabana. Seu coquetel favorito também tem o nome do bar onde trabalha. É feito à base de licor e Dubonet.

Luiz da Cunha - É um dos poucos barmen portugueses do Rio. É jovem ainda e atende à freguesia do Tudo Azul. Ao contrário da maioria dos seus colegas, é modesto quando fala de suas qualidades. Mas arranjou um nome poético para seu coquetel favorito: Espelho d' Água. A receita: Triples, Curaçao, licor Beirão, suco de laranja.

José Gomes de Oliveira - Seu nome verdadeiro é o que está aí. Mas todos o conhecem mesmo é por Zé Gordo. Tem um boteco de uma portinha, na Galeria Cruzeiro. Seus fregueses não conhecem os barmen famosos, nem fazem questão de tomar  suas beberragens. Porque a freguesia de Zé Gordo é toda especial: nordestinos em geral, cearenses em particular. Sua especialidade é muito simples: cachaça da melhor procedência, servida em cálices, acompanhada sempre de um pedacinho de fruta, geralmente cajá-manga.

José Lopes - É um homem que se orgulha da sua profissão.E mais: acha que nós já temos barmen nacionais capazes de fazer grande figura em qualquer lugar do mundo. Trabalhou no Quitandinha, com alguns colegas italianos e não conheceu novidades. É hoje o homem que prepara coquetéis no Bar Michel. Sua especialidade é o Balalaika: vodka, cointreau, suco de limão e açúcar.

Hélio Bueno - Esse barman tem uma história interessante. Foi piloto aeronáutico, tendo servido na Força Aérea Brasileira. É também fotógrafo profissional. Mas um dia deixou a aviação, encostou a câmera e montou um barzinho na Senador Dantas: o Bar Badinho. Sua especialidade criou fama em toda a cidade. É a popular Batida de Amendoim: amendoim torrado mais amendoim cru, tudo socado e misturado com cachaça. É recomendado agitar-se demoradamente a mistura".

Nova Zelândia é o primeiro país a proibir cyberbullying e trolagem na web

por Clara S. Britto
Com uma quase unanimidade, o parlamento neo-zelandês arprovou uma lei que proíbe cyberbullying e trolagem na rede. Trata-se da primeira lei nacional específica para tais casos de "brincadeiras" na web que se tornam agressivas e ofensivas e já registraram casos de suicídio de adolescentes, especialmente. A lei obriga o Facebook, o Google e o Twitter a notificar os usuários que promovam tais perseguições a internautas e a tirar do ar o conteúdo em até 24h. A multa é de 50 mil dólares e os infratores estão sujeito a até dois anos de cadeia. Se conteúdo incorrer em outros ilícitos, como instigar o suicídio ou violêncvia, a pena dobra. Os Estados Unidos tentaram aprovar lei semelhante mais, no caso, houve dúvidas quanto à constitucionalidade. No Brasil, não há uma lei nacional punindo a trolagem, embora já existam regras específicas para, por exemplo, divulgação de fotos íntimas à revelia da pessoa fotografada, invasão de computadores etc. Na Câmara há projetos para punir a "intimidação sistemática" via web. E no corpo de uma lei que combate o bullying, o Distrito Federal aprovou artigo que estende a punição a atos cometidos na internet.

domingo, 12 de julho de 2015

Crack, cocaína, álcool: jornal revela o drama de George Michael


por Clara S. Britto
Segundo matéria publicada hoje pelo jornal The Sun, a família de George Michael revela que o cantor, que já vendeu mais de 100 milhões de discos, tem sido internado secretamente em uma clínica de reabilitação pata lutar contra um vício letal em crack. Um dos seus primos confirma que a família temia que ele morresse ou voltasse a ser preso a qualquer momento em função da dependência a crack, cocaína e álcool e ficou aliviada quando ele concordou em se internar. Mais de uma vez foi apanhado do chão em meio a vômito. Os parentes estão esperançosos, dizem que ainda vão vê-lo de volta aos palcos embora tenham descoberto que George Michael tem conseguido beber mesmo depois de um anos de internação. Agora, está sendo tratado em casa.

ATUALIZAÇÃO EM 13/7/2015: George Michael desmente as revelação feita ao The Sun pelo seu primo Jackie Georgiou. No Twitter, o cantor escreveu: «Aos meus adorados, não acreditem no lixo dito nos jornais por alguém que eu já não conheço e não vejo há cerca de 18 anos. Estou em ótimas condições e aproveitei Wimbledon tal como todos vocês". Anteriormente, pelo menos um jornal, o Bild, noticiou que Michael estava internado em uma clínica. Na ocasião, o cantor não desmentiu.

Direita, volver: o novo seguro-desemprego de certos intelectuais, jornalistas, artistas...

por Flávio Sépia
A turba costuma perceber a direção do vento. Não são poucas as figurinhas da música, da mídia, do humor, do cinema, do meio intelectual e adjacências, que, no balanço da onda, pedem agora para uma direita agressiva. É compreensível, e, como dizem, da natureza humana. Ao constatar que ao agradar a mídia e aos setores conservadores ganham espaço, abrem perspectivas de patrocínio e descolam promoções, tais elementos engrossam um discurso de oposição, ou de oportunismo, contra o governo e quanto mais grosseiros forem são agraciados com colunas, shows em teatros, verbas para documentários, para DVDs, lançam livros bancados por empresários adeptos das suas cruzadas "patrióticas" ou são remunerados para palestras etc. Na atual conjuntura, se um sujeito receber críticas de "progressistas" na web e quase como acertas na megassena. A "vítima" ganha milhagem junto aos patrões ou mantenedores. Alguns, que andavam esquecidos, agarram-se ao trampolim do momento e alçam novos vôos. Em meio à campanha para o golpe, essa espécie conhecida desde os tempos de César como "coniunctus adhaerens" cola como um emplastro no que considera a próxima tendência do poder. Será interessante observá-los nos próximos meses. Difícil vai ser aturá-los quando e se chegarem ao "puder'. Um deles segredou em uma roda de admiradores durante a abertura de uma exposição em São Paulo que quando o movimento (ele se referia à a "Revolução Coxinha") triunfar ele terá chances de ser o novo ministro da Cultura...

Deu no Blue Bus...

VEJA O VIDEO QUE MOSTRA QUE O PAPA ENTENDEU PERFEITAMENTE A HOMENAGEM AO JESUÍTA LUÍS ESPINAL, QUE PARTICIPAVA DE MOVIMENTOS SOCIAIS BOLIVIANOS E QUE FOI ASSASSINADO EM 1980 A MANDO DA DITADURA DE GARCIA MEZA, CARACTERIZADA POR BRUTAL REPRESSÃO AOS OPOSITORES. O PRÓPRIO JESUÍTA TALHOU O SÍMBOLO, PARA ELE UMA REPRESENTAÇÃO DOS HUMILDES E UM CHAMADO AO DIÁLOGO COM TODOS.  CLIQUE AQUI



Perdida na noite...

Anúncio publicado há 150 anos, no Estadão
Reprodução

Repórter de TV faz topless durante cobertura no Pan 2015, em Toronto



Madison Banes em ação. Fotos de Eduardo Palácio/Terra/Reprodução
O enviado especial Eduardo Palácio, do portal Terra, flagrou a repórter Madison Banes, do programa Naked News da TV on line canadense, cumprindo sua missão jornalística na Vila Olímpica do Pan 2015, em Toronto, no Canadá.
VEJA O VÍDEO NO YOU TUBE, CLIQUE 


VEJA A MATÉRIA E MAIS FOTOS NO TERRA, CLIQUE AQUI

Futebol de praia... imagem cada vez mais rara




Já no final dos anos 70, João Saldanha repetia em mesas redondas e nas conversas com colegas de redação a sua tese de que no avanço dos empreendimentos imobiliários nas cidades grandes e médias e mesmo em periferias urbanas a primeira vítima era o campinho de futebol do bairro. Ele temia que a falta de campos para as primeiras peladas e, a partir daí, o desenvolvimento em muitos garotos do gosto pelo futebol, dificultasse a formação de futuros craques. De lá para cá, o problema só se agravou. Campos de rua e de várzea, como eram chamados, desaparecem com frequência cada vez maior. Um campo de futebol nas medidas oficiais demanda espaço. A maioria dos clubes sociais passou a ter campo de futebol-society ou quadra de futsal. Nas praias, pela mesma razão, o tamanho exigido, foram minguando os espaços exclusivos para futebol, enquanto aumentou o número das redes de vôlei ou de futvôlei. No Rio, a Praia de Copacabana, pela grande extensão da faixa de areia, ainda resiste. Mas os campeonatos de futebol de areia - não o beach  soccer, mais popular, hoje - mas aqueles em campos oficiais, onze contra onze, não ganham mais as primeiras páginas dos jornais. Nos tempos do Radar, CopaLeme, Lá Vai Bola, Dínamo... as partidas disputadíssimas atraiam milhares de torcedores. O futebol de praia, assim como o de várzea, revelou muitos craques para os clubes profissionais. Em algumas praias, há as "escolinhas", onde instrutores ensinam os fundamentos do futebol a menino, geralmente de classe média. Se urbanização acabou com muitos campos, os governo não criou uma estrutura em colégios e universidades públicas que compensasse a perda. Houve tentativas nesse sentido, mas sempre foram ferozmente combatidas por opositores da educação pública, geralmente lobbies da escola privada que encontravam espaço na mídia (lembre-se o caso dos Cieps, no Rio, que embora não tivessem campos de futebol, dispunham de equipamentos esportivos como a quadras e piscinas. Tais projetos, que incluíam a aulas em tempo integral, foram bombardeados pela grande mídia em oposição a Brizola). As fotos acima, feitas ontem, em Ipanema, são uma vaga e cada vez mais rara lembrança dos velhos tempos. Apenas uma pelada em um sábado de sol.

sábado, 11 de julho de 2015

Fato (Abertura do Pan) e foto (Ingrid Oliveira)

Festa de Abertura do Pan 2015, em Toronto: no escurinho de uma estádio de beisebol, o espetáculo foi bem mais ou menos. Foto Sergio Dutti/COB/Divulgação
por Omelete
A festa de abertura do Pan 2015, ontem, em Toronto, Canadá, mais ou menos. Parecia improvisada. E, de certa forma, foi. Um dos representantes do Cirque du Soleil, que dominou a noite com seus típicos espetáculos nada novidade, confessou que precisaria de 15 dias para preparar o show e teve só cinco dias. Bom, problemas deles. Sabia-se que o Pan aconteceria nessa data desde o fim da década passada quando o país foi escolhido (a bandeira olímpica foi entregue em 2011). A iluminação do estádio (de beisebol) não ajudou, a concepção da história dos tais guardiões dos esportes olímpicos, além de uma confusa história do Canadá, foi "cabeça", uma "viagem" que precisava de "legenda" para se entender, e a luz era de teatro experimental nada adequada a um espetáculo em estádio. Não ganha nem medalha de bronze.
Por isso, não é surpresa constatar que a notícia do Pan que mais repercute na web não é apenas uma notícia mas uma foto e um fato, .
Ingrid e a foto que viralizou na web. Reprodução 
A saltadora Ingrid Oliveira postou, com sempre faz quando treina no Fluminense, fotos selfies na plataforma. Está de maiô que, não por acaso, é seu traje de competição. Além disso, Ingrid é uma bela carioca que tem a praia ao lado. Biquínis, shorts e maiôs são uma espécie de segunda pele para as nativas. tudo muito natural? Infelizmente, não para moralistas e sujeitos com a sexualidade problemática, o que praticamente dá na mesma. Ingrid foi surpreendida com uma série de comentários agressivos. Ela reagiu. Mas não deixou de ficar abalada com a reação, já que postou fotos iguais, antes, e não sofreu tamanho assédio moral. Se foi pelo abalo ou não, no primeiro dia de competição, ela cometeu um erro técnico e recebeu nota zero. Em seguida, recuperou-se, ficou em sétimo lugar e se classificou para a etapa seguinte. A atleta preferiu não passar pela "zona mista" das entrevistas coletivas. Coube à treinadora Andreia da Silva falar com os jornalistas, que pediu "mais foco" e "menos foto". Colocaram ela na mídia, lá em cima, como musa. Já falei com ela para parar com esse negócio de internet. Ninguém proíbe nada, ela pode se divertir, pode brincar, mas tem de prestar mais atenção porque temos um objetivo olímpico. Ela sempre faz foto, no Fluminense, no Mundial Juvenil. O Instagram dela não tem nada demais... E o material de trabalho dela é o corpo dela, é o maiô. Então ela salta de maiô. Se coloca foto, dizem que ela está se expondo. E o vôlei, de shortinho? E a natação, de maiô? Selfie é moda. Mas aqui gerou um... Se isso atrapalhasse, ela erraria todos os saltos, mas não atrapalhou", disse Andreia. Vale dizer que não foram todos os internautas que baixaram o nível, a maioria entendeu a foto e mostrou mais civilidade, como se vê na reprodução.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Novo passaporte brasileiro: mais tecnologia de segurança

O passaporte brasileiro tem nova versão, lançada hoje (10). Entre as mudanças está a validade do documento, que passa de cinco para dez anos. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com a medida, o Brasil estará alinhado com o padrão adotado em outros países.
“Estávamos tendo um grande acúmulo de pedidos de expedição de passaporte e de renovação e não havia sentido manter uma tradição que não é seguida no mundo”, disse o ministro.
Com a mudança na validade, os itens de segurança foram reforçados. Foi adotado outro padrão de criptografia para a assinatura digital, com o objetivo de aumentar a segurança dos dados gravados no chip. A capa tem um novo visual, e também foram feitas modificações na imagem fluorescente, que não pode ser vista a olho nu. De acordo com o ministro, os elementos de segurança adotados dificultam a falsificação do documento. “Quando a tecnologia avança, o crime também se apropria da tecnologia para avançar, então o Estado tem que estar atento a isso”, disse Cardozo.
Na entrevista coletiva, o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello, ressaltou que os elementos de segurança no documento brasileiro possibilitaram a aprovação do aumento da validade. “O Brasil passou por uma série de aprovações de testes dos seus elementos de segurança. Aprovados, [isso] possibilita que o nosso documento, então, tenha uma validade de dez anos. Nós nos equiparamos aos elementos de segurança dos passaportes no mundo”, disse.
Segundo Cardozo, quem ainda tem o passaporte no modelo antigo pode usá-lo até o fim do prazo de validade. Para as novas emissões, será cobrada taxa de R$ 257,25 reais. De acordo com o ministro, desde 2006, o valor não era reajustado e a atualização foi feita pelo valor da inflação. Na solenidade de lançamento do documento, o ministro fez a entrega de dois passaportes a cidadãos.
O Ministério das Relações Exteriores informou que o novo passaporte será lançado no exterior a partir de agosto, de forma escalonada. “A defasagem em relação ao lançamento no Brasil decorre da necessidade de adequar as entregas do novo material pela Casa da Moeda e os imperativos logísticos para distribuir esse material para os cerca de 200 postos no exterior”, explica o Itamaraty em nota.
Os consulados brasileiros na América do Sul e América Central serão os primeiros a fazerem a emissão. Logo depois, o documento será emitido na África, Ásia, Europa e Oceania. A previsão é que em outubro o passaporte seja emitido também na América do Norte.
A nota do Itamaraty destaca que o aumento da validade era uma demanda antiga dos brasileiros que vivem no exterior. “O lançamento do novo passaporte constitui um marco importante no processo de aperfeiçoamento constante dos serviços consulares”, diz o comunicado.

Fonte:EBC-Agência Brasil

Euro: cédulas falsas em circulação na Europa...

Se falta euro nos caixas eletrônicos da Grécia, sobram notas falsas na Europa. Segundo a revista Panorama, a polícia italiana revelou, ontem, que desmantelou uma quadrilha de falsificação de notas de euro baseada em Nápoles. As autoridade se surpreenderam com o alcance da rede e os números da circulação de notas falsas, estimados em quase 7 milhões de euros. As mais falsificadas são as de 20 e 50. A maioria, cerca de 97,5%, do dinheiro falso circula em países da área do euro. Apenas 2% foram encontradas em países europeus de fora da área do euro e 0,5% em outras partes do mundo. A quadrilha, da qual participava um juiz, falsificava também títulos da dívida pública. A polícia italiana informou que foram apreendidas notas falsas de euro em vários outros países (a Itália não é o foco principal dos falsários), com destaque para Estados Unidos, Austrália, Colômbia, Lituânia e cidades do Norte da África. A qualidade de impressão das notas é alta. Especialistas aconselham um procedimento aos usuários: verificar os relevos da nota, que a falsa não possui, examinar a cédula contra a luz para ver marca d'água, número e fio de segurança, e mover a nota olhando para a imagem do holograma (na parte da frente da nota, ele não se altera com o movimento, enquanto que visto no verso das cédulas de 5,10 e 20 euros mostra característica irisdicente (cores do arco-íris). Já nas notas de 50, 100, 200 e 500 euros o holograma muda de cor. Muitos comerciantes já estão usando dispositivos pára detectar a autenticidade ou não das notas.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Alemanha: a blitz contra a Europa agora é financeira

Ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha estava falida e endividada. O Tratado de Versalhes obrigou o país a ressarcir pesadamente os vencedores. Mas, beneficiado pela Guerra Fria e pelo medo do avanço do comunismo - medo esse que quase fez Winston Churchil aliar-se à Alemanha nos anos 30 - os derrotados na Segunda Guerra receberam bilhões de dólares em ajuda para a reconstrução do país. A Alemanha sabe o quanto aquele dinheiro ajudou a diminuir o sofrimento do povo. Mas a "dama do chucrute", Angela Merkel, não quer saber disso e lidera a ofensiva arrasadora contra a Grécia. Pra quem não sabe; a Alemanha paga os mais baixos salários da Europa e, com isso, provoca desemprego em outros países do bloco ao exportar seus produtos em condições favoráveis utilizando as brechas nos tratados de comércio. Pagar salários extremamente baixos, especialmente às mulheres, é o motor principal, e não a "produtividade", do superávit em transações com os vizinhos. Por terem líderes fracos, França, Itália, Espanha e Portugal submetem-se às "botas" financeiras e estão perdendo essa nova e silenciosa guerra para a "bunduda incomível", como apelidou Berlusconi, ainda em 2011, e o comendador devia ter lá suas razões... Ao tentar quebrar esse paradigma, a Grécia irrita ainda mais a "marechal-de-campo" Merkel.

Redes sociais deverão denunciar atividade terrorista. É o que diz projeto do Senado americano

por Flávio Sépia
Facebook, Twitter e You Tube deverão notificar as autoridades caso verifiquem atividade terrorista nos sites. O Comitê de Inteligência do Senado americano acaba de aprovar projeto nesse sentido. O passo seguinte é a votação no plenário da Câmara dos Deputados e do próprio Senado.
Menções a explosivos, armas de fogo, ataques suicidas, recrutamento de terroristas, tudo isso deverá ser indexado para permitir às autoridades a checagem da veracidade e a localização das ameaças.

"Quebrando a internet". Já ouviu falar nisso?

por Clara S. Britto
É a mais nova tendência nas redes sociais das celebridades. É uma espécie de evasão de privacidade ponto 2. Na primeira onda da web, famosos abriram tweet, face, instagram, blogs, o falecido orkut etc. Bastava estar lá. Postavam coisas bonitinhas, gatinhos, cachorrinhos, filhotes. Agora, com a concorrência, é preciso "acontecer". Daí, uma simples fotinha não mexe com os seguidores. Talvez os dois exemplos mais atuantes sejam Rihanna e Miley Cirus. Elas quebram a cabeça para criar cenas que podem "quebrar" a rede. Por acaso, hoje, há duas fotos bombando na rede: uma, dela, a Miley Cirus; outra, de uma debutante no circuito social, pelo menos em cenas mais ousadas, Xuxa. Às vésperas de estrear seu programa na Record - previsto para agosto - ela "causa" na rede, de biquíni, em ioga explícita em praia do Caribe. Internautas elogiam a boa forma de Xuxa, aos 52 anos.

Xuxa na praia. Reprodução Instagram
Topless de Miley Cirus. Reprodução Instagram


Complô contra Dilma tá bombando... Tem agente infiltrado no planalto: é o "estagiário" que fez o tal anúncio da "jornada de trabalho menor".

Reproduçao Facebook

por Omelete
Das duas, uma: o cara não viu o filme, apenas foi no Google é pegou uma foto que achou engraçadinha, cena de "Tempos Modernos" de um tal de Chapolin Colorado (depois alguém corrigiu o profissional, lembrando que, na verdade, era de Charles Chaplin), ou trata-se de um agente tucano infiltrado na equipe de Dilma Rousseff. O sujeito que criou isso é um perigo. Depois de se inspirar em um filme que denuncia más condições de trabalho para "vender" o peixe do emprego garantido, vai que ele tenha na gaveta outras campanhas baseadas em filmes. Daí que "Duro de Matar" vai ilustrar campanha sobre a inflação"; "Inspetor Buginganga" pode ser usado para divulgar o sistema anti-espionagem do governo; "Jogos Vorazes" é ideal para a Olimpíada 2016; "Loucademia de Polícia" é bom pra divulgar a Força Nacional; "Uma Casa de Pernas pro Ar" pode servir para explicar as medidas de Joaquim Levy"; "Caçador de Recompensa" cabe bem pra anúncio sobre o bom relacionamento com o Congresso: "Ainda Agarro essa Vizinha" serve para promover o relacionamento com a Justiça, cujo palácio fica ali ao lado no Planalto; "A Árvore dos Sexos" é ótimo para campanhas de reflorestamento; "À Meia-Noite Levarei sua Alma", encaixa bem em uma campanhas para denunciar o golpe de Aécio Neves. Filme não falta ao gênio da comunicação da Presidência atirou no Chaplin e acertou no Chapolin Colorado. Mas a culpa vai acabar sobrando para o "estagiário". Esse está com emprego nada garantido e pode sofrer redução de 100% na jornada de trabalho.

Pra distrair, enquanto Dilma viaja...

por Omelete
Pesquisadores de música popular costuma relatar as brigas entre compositores, geralmente por motivos pessoais, que tinham como resultado "guerras" de samba com um replicando e o outro treplicando. Os sambas viravam sucessos no rádio que o público acompanhava quase como um folhetim musical. A polêmica entre Noel Rosa e Wilson Batista, por exemplo, resultou em sambas famosos como"Rapaz Folgado", "Mocinho da Vila", "Palpite Infeliz". Já a briga passional enter Herivelto Martins e Dalva de Oliveira deu em canções como "Tudo Acabado", "Que Será", "Palhaço", "Erre Sim", entre outras. Repercute na web, hoje, uma polêmica entre as atrizes Luana Piovani e Carolina Dieckmann. Mas não rendeu samba... Se estiver de bobeira e se interessar pelo assunto,clique http://atarde.uol.com.br/chamegente/noticias/1695389-carolina-dieckmann-responde-alfinetadas-de-luana-piovani

Você se lembra da minha voz? Continua a mesma.....


por Omelete (preparando-se para o exílio)
Nos anos 70, a Colorama fez um comercial sobre shampoo que virou viral (na época não havia web nem muito menos a expressão, dizia-se boca-a-boca), no qual a garota-propaganda com voz chatinha fala "você se lembra da minha voz? Continua a mesma. Já os meus cabelos"... Pois é. algumas coisas não mudam. Em 1963/1964 os grandes jornais fizeram uma campanha massacrante contra o governo João Goulart. Depois, descobriu-se que organizações como IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática) recebiam recursos do Departamento de Estado americano para turbinar colunistas, bancar edições de livros, documentários, importavam líderes da direita para palestras e remuneravam informantes e agentes infiltrados em movimentos sociais. A mídia previa o caos e a transformação do Brasil em "república soviética", denunciava que forças camponesas montavam arsenais de armas e bombas. Alertava-se até que as virgens do país corriam sérios riscos. Descobriu-se, também, logo depois, que não havia arsenais nem qualquer resistência programada e as tropas de Mourão Filho passearam até o Rio e até posaram para a Fatos&Fotos. Era uma mentira a mais entre tantas que vinham sendo veiculadas naqueles últimos meses. Nem as virgens deixaram de sê-lo, sem trocadilho. Falava-se muito em golpe, que estava em andamento e tentando ganhar a opinião pública para o desfecho militar, a solução final da época. O fim da Guerra Fria, com o comunismo saindo de cena, mudou a segunda parte do velho figurino. A intervenção militar deu lugar a forças-tarefas legislativas e judiciárias, tal como aconteceu na derrubada dos governos de Honduras, Paraguai e, mais recentemente, Ucrânia. Mas a primeira parte, o trabalho intenso junto à opinião pública, continua a mesma. Há um exemplo comovente, hoje - no caso, de seletividade até no enfoque da corrupção - da atuação da mídia politico-partidária; um jornal conseguiu fazer uma página inteira de matéria sobre a cassação do prefeito de Itaguaí. que ficou conhecido como o "prefeito da Ferrari", e é acusado pela PF de desvios de recursos públicos e de ter feito um "mensalão" para vereadores - sem citar o partido do político: um tal de PSDB. Imagine se o prefeito fosse daquele outra partido.., dava título gigante na primeira página. Para uma reportagem tão detalhada deve ter custado um esforço extra todo o cuidado para omitir o nome do partido. Imagine-se checadores na luz difusa tentando escapar do vai-dar-merda ao ver e rever até cansar a vista se a sigla não escapou em alguma frase insensata.
Pois é: ontem e hoje. Lembra da minha voz?
Quer saber: esqueça o golpe por alguns instantes e reveja o comercial que marcou época.
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Bolsa chinesa cai por uma boa causa e mídia ocidental chama de "crise" intervenção do governo no mercado especulador

Você está lendo nos jornais hoje sobre uma suposta "crise" na China. Especuladores em todo o mundo se "alarmaram". E a mídia conta apenas uma parte do caso. Jornais independentes da Europa e da Ásia revelam hoje mais detalhes nas suas versões digitais: o governo deteve uma ameaça de "bolha financeira" estimulada por capitais estrangeiros, daí a grita geral. A China proibiu a venda de ações a grandes investidores, os tais que aportam e retiram capital ao pressionar uma tecla. O tráfico de "investimentos' está na raiz na atual crise financeira que aperta as contas de muitos países. Depois da criminosa "bolha" que estourou o sistema financeiro americano e contaminou o mundo, falou-se muito em regular o mercado. Claro que, passado o pânico, nada mudou. Já a China detectou nas últimas semana o que chamou de transações irracionais de ações e agiu rápido. E vai injetar dinheiro no sistema visando proteger seus 90 milhões de pequenos investidores, o que vem a ser quase 80% do seu mercado de capitais. Ao mesmo tempo, precavendo-se contra uma eventual desvalorização da Bolsa (em função do golpe da "bolha" flagrado a tempo) vai cuidar da economia real ao injetar mais de 40 bilhões em obras públicas para incentivar o desenvolvimento. Aliás, um fato curioso aconteceu ontem também, no mesmo momento em que a China tomava suas providências e congelava transações. A Bolsa de NY estava em baixa quando uma pane suspeita nos computadores fechou o pregão por quatro horas. Vai ver, bastava reiniciar... O site do Wall Street Journal também saiu do ar... Há mais mistérios nessas "crises" do que se pode imaginar. A histeria dos analistas e colunistas foi de certa forma contida hoje mesmo ao se verificar alta na Bolsa chinesa tão logo as autoridade anunciaram que acionistas com mais de 5% de participação não poderiam vender ações nos próximos seis meses. Um freio providencial na ganância daqueles que não são exatamente investidores mas traficantes de dinheiro às custas do equilíbrio financeiro de muitos países. Taí o drama da Grécia. Só que a velha China tem uma muralha. E não é à toa.

O mercado dita preço... mas só se for o mais alto

Um lobby de grandes livrarias batalha pela lei do preço fixo de livros. É curioso isso. Os neoliberais sempre dizem que o "deus mercado" é quem deve estipular os preços. Mas, no caso dos livros, quando a internet e pequenas livrarias os oferecem a preços mais acessíveis, a turba lobista grita. O que eles pretendem é que o livro vendido no shopping de luxo a, digamos 50 reais, não possa ser oferecido por livreiro que monta seu negócio com menos custo a 40 reais. E não se permita à  internet vendê-lo a 35 reais mais o custo da remessa. Essa é a lei do mercado que, quando interessa, eles querem implodir. Sem falar que as pequenas livrarias e a web atingem leitores de uma faixa popular que até se intimida ao entrar em megalivrarias onde os seguranças já pensam que é caso de "rolezinho".

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Analista político revela que golpistas da "'Revolução Coxinha" já preparam o EC ("Estado Coxânico") que substituirá o governo de Dilma Rousseff.

por Omelete (analista político que já se prepara para o exílio)
Ok, não é segredo que a tentativa de golpe está em andamento. Hoje mesmo, colunistas defendem com entusiasmo a "legitimidade" de a oposição ocupar o Palácio do Planalto. Mas ou as "forças revolucionárias" do poderoso movimento não se entendem, houve uma falha na senha ou, ainda, uma curto-circuito na comunicação. O fato é que Aécio Neves, em entrevista à Rádio Gaúcha, de Porto Alegre, declarou-se "Presidente da República". Ele respondia a uma pergunta sobre o impeachment e, antecipando-se à anunciada queda de Dilma, apressou-se em anunciar sua chegada ao "puder".

O susto 
A declaração foi classificada como "ato falho", mas assustou muita gente principalmente por causa de uma coincidência: Dilma está nesse momento na Rússia para reunião com os Brics, que incluem, como se sabe, a China. Em 1961, com a renúncia de Jânio, João Goulart, o vice, estava na China em visita oficial. Os conspiradores já estavam em ação e tentaram aproveitar a oportunidade para antecipar o golpe que daria em 1964. Cogitaram até em mandar caças abaterem o avião de Jango para impedir que este tomasse posse. Alguns oficiais-generais não concordaram com o açodamento civil e a ditadura foi adiada, embora por pouco tempo. Analistas tranquilizam a população e acham que a declaração de Aécio jamais poderia ser uma senha já que a "Revolução Coxinha" ainda não dispõe de uma tropa organizada para tomar as ruas e não houve resposta a um email enviado pelo "Supremo Comando Coxinha" (SCC) para o Departamento de Estado solicitando o reforço dos porta-aviões da Sexta Frota americana.

As divisões blindadas "Tramontina" e "Rochedo", entre outras, já estão prontas para a blitzkrieg das panelas rumo ao Palácio do Planalto

Felizmente, o arsenal do golpe, por enquanto e pelo que se sabe, acumula apenas panelas de vários calibres. Mas não subestimem as panelas. Os "revolucionários" já montaram várias divisões do tipo "panzer" denominadas Tramontina, Rochedo e Panex, além dos esquadrões de panelas importadas como as francesas Mauviel e Staub, a alemã Silit, a espanhola Garcima e a inglesa Gordon Ramsay.

Cantis dos "revolucionários" já estão abastecidos com champanhe.
Um "revolucionário" indiscreto comentou com um amigo, durante um jantar em uma elegante cobertura nos Jardins, em São Paulo, que já estava se preparando para a "guerra civil" e tinha em casa 50 cantis já devidamente abastecidos com champanhe, a roupa de cama de seda oriental para as trincheiras já estava passada e os cremes para a pele já guardados na mochila de combate. Faltava apenas providenciar o catering do Fasano para a boia no front ou o food truck que vai seguir as tropas. Milhares como ele, segundo o futuro combatente, aguardam apenas que os comandantes digam a senha para o "Dia C", da "Revolução. Coxinha" que implantará no Brasil o "Estado Coxânico".

A senha é "o tucano pousou"
Quanto ao significado do fato de Aécio "assumir"a Presidência da República em entrevista, provavelmente jamais será desvendado. Era a senha para o golpe e a tropa "coxinha" que só sintoniza as FM de Miami não ouviu? Foi um simples "ato falho"? Será que alguém avisou ao candidato derrotado nas últimas eleições que Dilma tinha deixado o país e ele entendeu que o cargo estava vago?  Ou pode ter sido trolado em uma pegadinha: um bolivariano gozador ligou pro mineiro imitando a voz do Aloísio Nunes dizendo que "o tucano pousou", que já estava sentado na cadeira de Dilma no Palácio do Planalto e que ele podia vestir a faixa? Provavelmente só saberemos a verdade quando eu estiver no exílio e o Wikileaks revelar as gravações da NSA americana sobre o misterioso episódio nos estúdios da emissora.

OUÇA NA GRAVAÇÃO O MOMENTO EM QUE AÉCIO PRONUNCIA A FRASE ENIGMÁTICA NA RÁDIO GAÚCHA. CLIQUE AQUI

Racismo: polícia já identificou internauta racista. Falta a justiça cumprir seu papel

Um dos autores das ofensas racistas contra a jornalista Maria Júlia Coutinho, do ‘Jornal Nacional’, já foi identificado. O elemento é menor e reside em Carapicuíba (SP). A polícia rastreou as mensagens ofensivas e chegou ao IP do computador e dados cadastrais de um dos responsáveis pelo crime. Os agentes vasculham a rede para chegar a outros envolvidos. Normalmente, a polícia identifica esse idiotas, falta a Justiça mostrar a mesma disposição para punir o crime de racismo. Quase sempre, passada a repercussão, os criminosos são esquecidos ou recebem penas risíveis do tipo cesta básica ou prestação de obscuros "serviços comunitários". A impunidade está tornando a intolerância racial prática comum no Brasil.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Argentina: Xuxa é trolada em vídeo bem-humorado...

Xuxa tem prestígio na Argentina desde os anos 90 quando fez lá um programa de TV. Aparentemente, as antigas "baixinhas" que eram suas fãs cresceram, têm problemas de pele e ainda ouvem o conselhos da brasileira. Tanto que Xuxa protagoniza campanhas publicitárias na terra das hermanas. Uma delas é de um gel anti-envelhecimento chamado Cicatricure. Xuxa se sai bem no espanhol mas tropeça na pronúncia do nome do produto e isso gerou um bem-humorado vídeo que dá uma trolada na apresentadora. Veja em links abaixo o comercial e o vídeo que viralizou na internet.

PARA VER O COMERCIAL, CLIQUE AQUI

VEJA O VÍDEO DE GABRIEL H LUCERO EM QUE XUXA É TROLADA NA WEB. CLIQUE AQUI

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Do site Inovação Tecnológica: "EUA podem desligar a Internet de qualquer país"

(do site Inovação Tecnológica com informações da BBC Brasil)
A visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos teve como um de seus objetivos virar a página do mal-estar criado nas relações bilaterais pelas denúncias de que a Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA) estaria espionando figuras do alto escalão do governo brasileiro.
Foram tais denúncias, feitas pelo ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, que levaram Dilma a cancelar uma visita oficial ao país em 2013.
Dois anos depois, ainda é impossível ter garantias de que esse tipo de espionagem não possa voltar a ocorrer, segundo Hartmut Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), entidade que administra a distribuição de endereços eletrônicos e zela pelo bom funcionamento da rede no país.
Segundo Glaser, porém, um dos resultados positivos do caso foi dar ao Brasil protagonismo em uma área que tende a ganhar importância nos próximos anos: a busca pela formulação de um sistema de governança internacional da internet.
Espionagem: como as agências de inteligência coletam dados
O secretário-executivo do CGI diz que, em parte pressionados pelo escândalo da NSA, os Estados Unidos concordaram em abrir mão da tutela que, desde os anos 90, exerciam sobre a chamada Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números (ICANN), entidade que administra questões técnicas fundamentais ligadas a internet, como a distribuição de domínios.
Por que isso é importante? Segundo Glaser, o problema é que hoje, tecnicamente, os Estados Unidos podem "desligar a internet" de qualquer país.
Essa transição foi um dos temas discutidos em São Paulo na iniciativa conhecida como NetMundial, encontro que contou com a presença do presidente da ICANN, Fadi Chehadé, e com o Ministro de Administração do Ciberespaço da China, Lu Wei. Confira abaixo a entrevista concedida à BBC Brasil pelo secretário-executivo do CGI durante a reunião:

Dois anos após o escândalo da NSA, em que avançamos no que diz respeito às garantias contra esse tipo de espionagem?
Glaser: É muito difícil responder isso de forma direta. Acho que, para começar, nunca foi provado que o problema denunciado pelo Snowden estava ligado à internet. Pode ser que a espionagem tenha ocorrido via telefônica, por celular. Na abertura de nosso evento da NetMundial, o ministro chinês (Lu Wei) lembrou que em tudo (o que diz respeito a rede) há um lado positivo e um negativo. Temos cada vez mais usuários na internet - o que é bom. Mas isso de fato também aumenta o risco de existência de hackers e de uma invasão indesejada.

Mas então não há como limitar a espionagem ou a exposição de alguns dados na rede?

Glaser: Você nunca vai ter uma estrada que não tem acidente. Ou melhor... na realidade, é muito fácil acabar com todos os acidentes da (Via) Dutra: basta fechar a Dutra. Mas isso é aceitável? Não. O mesmo ocorre com a internet. Há alguns anos teve um juiz que mandou "desligar" o YouTube (no Brasil). O que aconteceu? Em vez de resolver um problema, criou milhares de outros. Precisamos tomar cuidado com os extremos. A internet é uma ferramenta essencial, muito útil, mas deve ser usada com critério. Não é culpada de nada.

Como avançamos?

Glaser: Um passo importante é treinar os usuários a lidar com essa nova realidade. Muita gente acaba expondo os seus dados e a sua intimidade nas mídias sociais, por exemplo. Na minha época, algumas meninas mantinham diários escondidos. Hoje, os jovens revelam tudo no Facebook. Isso é parte de uma revolução, uma expressão de uma nova sociedade que está surgindo. Não sou contra mídias sociais, mas é preciso tomar cuidado com informações pessoais. Até com o telefone é preciso cuidado.

O seu argumento faz sentido quando o tema são informações pessoais colocadas em mídias sociais. Mas o caso de e-mails confidenciais de chefes de Estado parece diferente, não?

Glaser: Não tenho acesso aos dados do governo brasileiro, mas, pelo que soube, na época (do escândalo da NSA) o software usado (nas correspondências oficiais) era um software comum, sem muita proteção. Algo que já recomendamos ao governo, e eles estão trabalhando nisso, é que deveria haver uma rede própria (para essa troca de e-mails entre autoridades), que não seja uma rede comercial. Houve a instalação de uma fibra ótica ligando todos os ministérios, mas cada um tem a sua autonomia, seu próprio orçamento, falta uma ação coletiva.

A ICANN deveria deixar de estar sob tutela americana em alguns meses. O que isso significa?

Glaser: Em 1998, quando a internet passou da área militar para a acadêmica, a ICANN, uma ONG sem fins lucrativos, surgiu para administrar os nomes de domínio. Isso ocorreu justamente para que a rede pudesse sair das mãos do governo americano. Mas um cordão umbilical não foi cortado: o Departamento de Comércio ainda tem controle sobre as atividades (dessa ONG). Desde o início, havia a previsão de que essa relação deveria terminar. Em 98 e 99 se falava que em dois ou três anos já se acharia uma alternativa. Estamos em 2015 - e nada.

Em fevereiro de 2014, os americanos finalmente anunciaram que estava na hora de deixar a ICANN e permitir uma governança global (da internet). Agora, eu faço parte de um grupo de 30 pessoas que está estudando a melhor forma de fazer essa transição. Há uma série de pré-requisitos.

Por que interessa quem está no controle da ICANN?

Glaser: A internet é como uma árvore. No topo estão alguns computadores em que estão registrados os chamados top level domains - o que está a direita do nome de domínio. No caso do Brasil é o .br (ponto br), no da França o .fr, no da Alemanha .de. Esse código está em 13 computadores e o computador principal está nos Estados Unidos.

Então, se por algum motivo eles desligarem o .br (ponto br) desse computador, todos os domínios do Brasil deixam de existir. Na prática isso quer dizer que hoje o poder de desligar a internet está nas mãos de um país e as pessoas questionam isso. Nos computadores do CGI, tenho 3,7 milhões de domínios do Brasil. As minhas salas são controladas. Sei quem entra, quem sai. Há um sistema de identificação com impressão digital. Mas se eu fosse mal-intencionado poderia entrar e desligar seu domínio ou seu provedor.

O que o senhor está dizendo, então, é que, tecnicamente, hoje os Estados Unidos poderiam desligar a internet da China ou do Brasil?

Glaser: Poderiam. Por isso países com a China e a Rússia sempre fizeram certa oposição aos Estados Unidos e quiseram participar (de um novo sistema de governança da internet). Na realidade, no ano passado os chineses aderiram a esse modelo setorial. Eles estavam querendo sair e criar uma internet própria, o que fragmentaria a rede. Em um encontro em Buenos Aires na semana passada, a Índia também aderiu a uma internet para todos trabalharem juntos. Hoje a grande expectativa é em torno da Rússia. Mas estamos convergindo para uma solução: uma internet, um protocolo, uma forma de comunicação que precisam ter um gerenciamento global representativo.

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Circula na web: consequências da crise na Grécia...



1. Zeus vende o trono para uma multinacional coreana.
2. Aquiles vai tratar o calcanhar na saúde pública.
3. Eros e Pan inauguram prostíbulo.
4. Hércules suspende os 12 trabalhos por falta de pagamento.
5. Narciso vende espelhos para pagar a dívida do cheque especial.
6. O Minotauro puxa carroça para ganhar a vida.
7. A Acrópole é vendida e aí é inaugurada uma Igreja Universal do Reino de Zeus.
8. Eurozona rejeita Medusa como negociadora grega:"Ela tem minhocas na cabeça!".
9. Sócrates inaugura Cicuta's Bar para ganhar uns trocados.
10. Dionisio vende vinhos à beira da estrada de Marathónas.
11. Hermes entrega currículo para trabalhar nos correios. Especialidade: entrega rápida.
12. Afrodite aceita posar para a Playboy.
13. Sem dinheiro para pagar os salários, Zeus libera as ninfas para trabalharem na Eurozona.
14. Ilha de Lesbos abre resort hétero.
15. Para economizar energia, Diógenes apaga a lanterna.
16. Oráculo de Delfos vaza números do orçamento e provoca pânico nas Bolsas.
17. Ári​​es, deus da guerra, é pego em flagrante desviando armamento para a guerrilha síria.
18. A caverna de Platão abriga milhares de sem-teto.
19. Descoberto o porquê da crise: os economistas estão todos falando grego!!!

Musa chilena cumpre promessa e faz ensaio fotográfico em homenagem à conquista da Copa América

por Omelete
A modelo Daniella Chávez, 25, que prometeu tirar a roupa caso o Chile fosse campeão da Copa América, cumpriu a promessa. Horas depois da conquista e ainda no clima de comemoração chega às bancas de Santiago a edição da Playboy. Assim como o Chile ganhou pela primeira vez um título internacional, a musa também quebrou uma barreira:é a primeira chilena a posar para uma edição da Playboy (a do México, que é a revista que circula no Chile). Já a seleção brasileira ante em uma fase tão complicada que nem musa tem. Sumiram todas. O que aliás é da natureza: seleção campeã atrai 'papagaias de pirata' como moscas, de apresentadora de TV a cantora, como já aconteceu por aqui. Já de seleção derrotada, as "musas" querem distância.
 

domingo, 5 de julho de 2015

Grécia diz NÃO. É a vitória da dignidade. "Mesmo nas circunstâncias mais difíceis, a democracia não pode sofrer chantagem" , diz o primeiro-ministro Aléxis Tsípras

Gregos dão ao mundo uma lição de resistência à especulação financeira. Foto Makis Sinodinos

Nas ruas, população festeja a vitória do Não ao FMI, ao Banco Central europeu e ao conselho da UE. Foto Makis Sinodinos

Com respaldo ainda maior do povo grego, o país que retomar negociações. Foto Makis Sinodinos
Os gregos dizem "Não" em referendo à pressão dos credores e especuladores e às exigências da União Europeia, com a Alemanha à frente, para que o país faça um violento ajuste fiscal, aumente o desemprego e corte programas sociais. O resultado não neutraliza a crise que a Grécia vive desde 2008 quando passou a praticar um arrocho fiscal sobre pressão dos credores - como resultado, o país ficou estagnado e a dívida aumentou - mas pode dar ao país posição mais forte na mesa de negociações. O governo grego, que é vítima de chantagem por parte da UE - uma afirmação que economistas renomados endossam - diz que pretende retomar as negociações, agora com um respaldo ainda maior da população. Diante do resultado, aguarda-se agora a reação da Alemanha e da França, especialmente. A julgar pelo autoritarismo demonstrado por Angela Merkel, a UE deve querer transformar em chucrute com patê o fígado do primeiro-ministro Aléxis Tsípras."O referendo de hoje não teve ganhadores nem vencedores. É uma grande vitória em si mesma. Mesmo nas circunstâncias mais difíceis, a democracia não pode sofrer chantagem", disse Tsípras.


Mundial de vôlei de praia: Brasil é ouro na Holanda com Alison Cerutti e Bruno Schmidt e bronze com Pedro Solberg e Evandro Gonçalves

Alison e Bruno. Foto FIVB
Evandro e Pedro Sollberg. Foto FIVB.
Em final disputada, hoje, Alison Cerutti e Bruno Schmidt venceram os holandeses Reinder Nummerrdor e Christian Varenhorst com placares de 12-21, 21-14, 22-20 e ganharam o ouro no Mundial de Vôlei de Praia disputado em Haia, na Holanda. Outra dupla brasileira, Evandro Gonçalves e Pedro Solberg derrotou os americanos Theodore Brunner e Nick Lucena, placares de 22-20, 21-13, e ficaram com o bronze.

VLT carioca, o expresso da Olimpíada...

Foto J.P.Engelbrecht

Foto J.P. Rngelbrecht

Foto j.P.Engelbrecht
O prefeito Eduardo Paes apresentou hoje a a primeira composição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) a chegar à cidade do Rio de Janeiro. O trem encabeça a lista dos 32 veículos encomendados pela Prefeitura do Rio para o sistema de 28 quilômetros em trilhos que entrará em operação no primeiro semestre de 2016. Veja abaixo o mapa do trajeto do VTL que estará em operação nos Jogos do Rio. Em uma primeira etapa, o sistema ligará a Rodoviária ao Aeroporto santos Dumont, passando pelo Porto, Centro e Av. Rio Branco.