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terça-feira, 14 de julho de 2015

O site Future Exploration publica um calendário mundial que prevê o ano de extinção dos jornais impressos em cada país... Mas não se preocupe, ainda dá tempo embrulhar o peixe...

Reprodução futureexplorqation.net

Há controvérsias. Embora a mídia impressa, em todo o mundo, permaneça atônita diante do avanço do meio digital, especialistas se dividem. Há que ache que jornais impressos resistiriam como mídia complementar. Outros imaginam que se tornarão objetos cults, assim como o discos em vinil, Mas o fato é que o futuro já chegou para os veículos impressos e as notícias, sem trocadilho, não são boas. Publicidade e vendas avulsas estão em queda. Claro que de acordo com as características de cada país, a data da cremação varia. O mapa acima diz que os jornais brasileiros não passam de 2027. E até 2040 ainda haverá um jornal de papel em algum país remoto. Um  bom teste para o mapa é a classificação dos Estados Unidos, cuja data limite é 2017. Parece um prazo curto? Talvez. Mas a terra do Obama é a que mais registra fechamento de jornais e revistas em todo o mundo. Na Argentina, os jornais impressos vão sobreviver até 2039. Na Europa, Itália e Holanda serão os primeiros países a dispensar o papel, em 2027. Na sequência Portugal e Áustria, em 2028, e França e Croácia, em 2029, param as máquinas. As cores do mapa, a partir do vermelho no território dos Estados Unidos indicam o fim dos impressos. Em países com maior incidência de azul, a população terá mais tempo para embrulhar seu peixe com o papel do jornal. A África, onde a comunicação digital é atrasada, será o último continente a colocar um ponto final no impresso. Lá, as rotativas serão desligadas em 2040, 599 anos depois de Gutenberg combinar elementos já existentes em 1439 - tipos móveis criados pelos chineses, prensa de madeira e tinta à base de óleo - e massificar a tecnologia de impressão que em breve irá para os museus.