sábado, 27 de setembro de 2014

TV Cultura quer exibir programas dos acervos que pertenceram às redes Manchete e Tupi




por BQVManchete

A TV Cultura se prepara para lançar dois novos canais como parte das comemorações dos seus 45 anos. Está prevista a reexibição de programas antológicos produzidos pela emissora paulista. Um dos novos canais de TV aberta (mas só poderão ser sintonizados por quem dispuser de aparelhos digitais) será dedicado à música. O outro, segundo as primeiras informações, deverá ser no estilo do Viva, que monta sua grade com atrações dos seus arquivos. O público costuma aprovar esse modelo. As novas gerações para conhecer têm curiosidade de conhecer os programas que animavam as manhãs e tardes dos seus pais e os jovens de ontem gostam de rever cenas e séries que marcaram infância e adolescência.  um grande histórico de exibições especiais, a TV Cultura lançará dois canais abertos que utilizarão material de seu acervo. É neste canal que a TV Cultura pretende exibir materiais dos arquivos - pelo menos, o que ainda existe - das antigas Rede Manchete e TV Tupi. Segundo fontes da emissora, já há muitos vídeos recuperados e para viabilizar a programação falta resolver questões de direitos autorais, especialmente no caso da Manchete. Os dois novos canais irão ao ar no primeiro semestre de 2015. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Bruges, na Bélgica, vai construir o primeiro 'cervejoduto' do mundo

Bruges, na Bélgica, tem alto consumo de cerveja per capita. A cidade oferece aos turistas um tour por dezenas de cervejarias. Algumas versões especiais são digamos, intensas, e derrubam muitos incautos. Basta conferir no meio-fio de algumas praças ao fim da noite. Para evitar tráfego de caminhões cervejeiros, afinal, são muito balcões para abastecer, as autoridades anunciam que vão construir uma tubulação para transporte de cerveja. Calcula-se que o cervejoduto vai tirar das ruas uns 500 caminhões por dia. Boa idéia, mas aqui não daria certo: logo alguém puxaria um "gato"


Fogo sobre terra...

Imagem da NASA mostra a devastação provocada por um incêndio ainda fora de controle em reserva florestal de Sacramento, Califórnia. Agora imagine uma foto dessas da Amazônia... 

Deu no Portal Imprensa...sobrou pro fotógrafo da AP

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Malhando no parque...


por José Esmeraldo Gonçalves (para a Contigo)
A empresária paulista Catarina Areoso transforma em atividade física o passeio diário com as  schnauzers Penélope e Minnie. 

Para Catarina Areoso, 39, passear com Penélope e Minnie, de seis anos, é, na prática, uma espécie de combo de bem-estar. Cati, como amigos a chamam, faz da caminhada um treino completo, com carga de esforço programada tanto para ela quanto para o pequeno porte das schnauzers. “Caminho em torno de meia hora durante a semana e por duas horas nos fins de semana. Por uns 20 minutos, ando no passo delas. Respeito o comportamento normal dos cachorros quando passeiam: eles param, têm curiosidade com o ambiente, cheiram, fazem suas necessidadese se comunicam a seu modo com outros animais”, explica Catarina, ressaltando que, após esse aquecimento, passa a caminhar em um ritmo mais constante. “É o exercício mais disciplinado que faz bem, do contrário seria só passeio. Já faço isso há uns cinco anos. Percebo que são nítidas as diferenças na postura, agilidade, jeito de andar, respiração e disposição entre cachorros que têm uma prática de exercícios físicos e aqueles ociosos. Penélope faz cinco quilômetros na corrida. Minnie só meio percurso, porque é gordinha. Mas a caminhada é essencial para a manutenção do seu peso. No meu caso também”, completa Catarina, rindo. “A gente acaba se obrigando a fazer a caminhada por saber que é importante para o animal. Torna-se um hábito e uma motivação extra. Posso dizer que é o momento que uso para me cuidar, pensar, refletir, coisas que normalmente não temos tempo de fazer. Não convivo com problema crônico de peso porque me cuido, faço academia e balé quase todos os dias.
Mas qualquer mínimo descuido pode me fazer ganhar aqueles dois ou três quilinhos indesejáveis. Com a caminhada apoiada por dieta já cheguei a perder seis quilos”, conta.
A professora Gabrielle Palmieri, 29, personal trainer da Competition Academia, aprova o método. “Normalmente, quem tem animal de estimação deve levá-lo para passear. Por que não transformar o hábito em seu próprio momento de treino e ainda cumprir com a responsabilidade como dono do pet?”, propõe Gabrielle, que indica, contudo, algumas precauções. “Donos de pet de menor porte ou de raça mais delicada podem optar por treinos de caminhada. Basta usar o terreno do percurso para a variação do estímulo do treino. Por exemplo, optar, durante alguns dias, por caminhos com subidas. Outros dias, por caminhos mais planos onde se pode acelerar a caminhada. E, por fim, sessões que misturem esses dois tipos de estímulos em um treino completo, de 30 a 40 minutos ao menos”. Para os donos de cachorros de maior porte, Gabrielle indica a prática de corridas. “Nesse caso, treinos intervalados, com momentos de descanso tanto para os pets quanto para os donos são bem interessantes. Lembrando que é indispensável a hidratação de ambos”, ensina a personal trainer, sem deixar de lembrar que antes dos exercícios, donos e animais devem consultar os médicos para avaliação e check-up de praxe.
Catarina Areoso avalia que, tanto no treinos como em casa, é fundamental “interpretar” as vontades e observar os cuidados com os cães. E diz isso baseada em uma longa vivência. Ela conta que em 1986, aos 11 anos, ganhou sua primeira cadela. “Eu sempre gostei de animais, insistia em ter um e, naquele ano, nós nos mudamos de um pequeno apartamento para uma casa e acho que, por isso, o meu pai concordou. Era uma poodle pretinha, que escolhi na Expodog, evento que acontecia todo ano em São Paulo. Chamava-se Nati”, recorda. 
Desde então, a empresária não abriu mão de manter um animal de estimação. “Sabe quando se está cansado do trabalho, do trânsito, da vida ou de qualquer problema que seja? Normalmente aquele seu estado de irritação se estenderia. No meu caso, ao chegar em casa sou presenteada com uma alegria imensa e a maior ‘festinha’. Não tem como não sorrir e não ficar feliz nem que seja por um breve momento”.
Casada há 11 anos com o publicitário Roberto Burgess, 39, Catarina estudou no Colégio Rio Branco, formou-se em Administração na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), fez pós-graduação na FGV (Fundação Getúlio Vargas)e trabalhou nas áreas financeira, comercial e de marketing de grandes empresas. Aos 28 anos, mudou-se para Barcelona, onde morou por cinco anos. A intensa atividade e uma consciente escolha pessoal a levaram a não ter filhos. “Foi uma opção. E com nossas duas “meninas” somos uma família/matilha muito feliz”, conta ela, que mora em Higienópolis, bairro que considera amigável para cachorros, que são muito bem-vindos em restaurantes, shoppings e parques.   
Há quatro anos, um drama familiar a trouxe de volta ao Brasil. Após perder o pai, Ricardo, vítima de câncer, Catarina soube que a mãe, Lei, também padecia da mesma doença. Em ambos os casos, durante a evolução da doença, ela observou uma mudança de comportamento na schnauzer do casal, Marie Claire, atualmente com dez anos. “Enquanto meu pai estava em casa, a Marie Claire, nunca saiu do lado dele. Tempos depois, minha mãe começou a apresentar os mesmos sintomas de câncer. E o comportamento da Marie Claire se repetiu. Desde o dia do diagnóstico, e por dois longos anos, ela permaneceu no quarto, como se estivesse “cuidando” da minha mãe”, recorda. 
A perda dos pais deixou marcas profundas em Catarina. “Os psicólogos dizem que o período de luto de uma pessoa dura em torno de três anos. Realmente, foi o tempo que levei para me recuperar. Entrei em um mundo à parte no qual fui fazendo as coisas meio por inércia. Naquela época, eu queria ficar bastante tempo sozinha, passei longos períodos na praia, mas nunca dispensei a companhia de Penélope e da Minnie. Sempre as levava comigo e foi então que adquiri o hábito de fazer longos passeios com elas”. A parceria em um momento tão delicado a levou a valorizar ainda mais a convivência com as duas schnauzers e a conhecê-las melhor. “Penélope tem um temperamento bem complexo. É mandona, pimentinha, preguiçosa, ‘madame’, fresca e esportista, porém super medrosa. Já a Minnie é um ser zen. Sempre feliz, calma, gosta de todas as pessoas, de todos os animais, define. Ambas sabem comunicar perfeitamente suas vontades, segundo ela. “Entendem praticamente tudo. Quando são elogiadas, quando levam bronca, quando estou triste ou feliz”. Foi ao voltar à rotina da cidade e ao trabalho, após esse período de luto e de maior disponibilidade na casa de praia, que Catarina percebeu que as cadelas precisavam de algo mais. Chegou a levá-las duas vezes por semana a um centro de day care para cães. “Era alguma coisa que eu, por falta de tempo, não poderia dar naquele momento”, diz Catarina, que constatou que aquele era um problema comum a muitas pessoas que têm cães. Tempos depois, amadureceu a idéia de criar algo que desse mais qualidade de vida a Penélope e Minnie e suprisse essa necessidade de muitas outras pessoas. Há um ano, surgiu o Clubinho Pet. “Construímos um lugar muito legal, onde outros bichinhos podem ser muito felizes e brincar enquanto seus donos estão trabalhando. É onde eles passam o dia se divertindo e que hoje preenche minha vida e me faz muito feliz”. 
Assim como o clube derivou da sua atenção ao bem-estar de Penélope e Minnie e dos demais “sócios”, Catarina preocupa-se com os cães em geral. “É   necessária uma política de responsabilidade e conscientização na compra ou adoção de um animal. Às vezes, vejo pessoas que se esquecem de que os animais têm necessidades que você deve suprir. Eles podem ficar doentes, ter depressão, precisam gastar energia, não podem ficar trancados o dia inteiro. Uma política de castração também é urgente para evitar a reprodução desnecessária e desenfreada de cães de rua”, reivindica.   

Grazi: belas pernas para anunciar relógio... de pulso

por Omelete
Com crise ou sem crise, o mercado se aquece nessa época. E os lançamentos em todos os setores miram as vendas de fim de ano. O mundo não vai acabar nem os consumidores vão ser abduzidos como pregam os colunistas "black bloc" afinados com o "mercado". Enquanto Ana Hickman lança seus biquinis, Gazi Massafera põe as pernas de fora para vender... relógio. Melhor assi. Grazi foi fotografada por Fábio Bartelt para a marca Lince. Bela imagem. Mas o relógio corre o risco de passar batido.

Veja em dois minutos 128 anos da marca Coca-Cola.

por Omelete - Uma curiosidade: na época da Lei Seca nos Estados Unidos, a Coca-Cola tentou convencer os pinguços de que poderia ser um boa substituta para o uísque e outros destilados proibidos. Claro que o "marketing" não colou. A rapaziada continuou preferindo  algo mais quente e fez prosperar a indústria clandestina de goró. Observe que no rótulo, eles incluíram um "Sold Everywhere". Uma insinuação de que era mais fácil comprar a Coca-Cola, em vez de ir às "bocas" suburbanas ou aos porões dos casarões para adquirir o uisquinho de todos os dias. Nem assim. 
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

Ana Hickmann posa para campanha da própria grife. ..

Ana Hickmann em foto de lançamento de coleção de biquínis. Divulgação
por Omelete
A apresentadora e modelo Ana Hickman não precisa dar emprego a modelo. Acaba de posar, ela mesma, para um ensaio fotográfico do lançamento da sua coleção de biquínis. Ela teve filho há uns cinco meses, apenas. Nesse período perdeu em quilos (30) quase o que tem de idade (33). Por enquanto, não surgiram suspeitas de photoshop. Se bem que a beleza dela resiste a tudo. Aos nove meses de gravidez também posou em forma para uma campanha publicitária de produtos para bebês.

Fifa que acabar com os "fundos abutres" no mercado de compra e venda de jogadores

por BQVManchete
Com o fiasco da seleção na Copa, mídia, treinadores, ex-jogadores e dirigentes passaram a falar em mudanças no futebol brasileiro. O assunto parece ter sido esquecido. A Fifa, como se sabe, tem sido muito criticada. Mas acaba de tomar uma decisão que será benéfica ao futebol, especialmente ao futebol brasileiro. A Folha publica hoje que a entidade finalmente decidiu proibir a propriedade de jogadores por investidores e fundos de investimento. Vale dizer, o mercado, a versão esportiva dos "fundos abutres/'.Só os clubes poderão ser donos dos direitos conexos dos seus atletas. Os clubes estão tão viciados e dependentes dos tais especuladores que terá que ser dado um prazo, talvez três ou quatro anos, para que eles se adaptem. A situação é tão grave que se a lei começasse a valer imediatamente a grande maioria dos clubes brasileiros passaria a régua, fecharia as portas e jogaria a chave no esgoto mais próximo. O tempo para transição é necessário. Mas é bom ter cuidado: cartolas brasileiros e sul-americanos já se mobilizam para contestar a medida alegando que por aqui a situação é diferente do contexto europeu e que os clubes não sobreviverão. Falso. O que a medida pode ajudar a conter é a corrupção e até a falta de transparência em resultados no campo quando interesses milionários está em jogo. Esporte não combina com "fundo abutre" nem com especulação predatória típica dos mercados financeiros. A Fifa acertou no gol.

"Família Feliz"...

por Paulo Nogueira (do Diário do Centro do Mundo)
Não fui eu que disse. Foi a Sheherazade loira, Joice Hasselman, da TV Veja. Ela fez a seguinte avaliação da entrevista concedida por Marina ao Bom Dia Brasil.
“Marina nadou de braçada. Ela falou o que quis e bem entendeu. Não foi interrompida e nem colocada contra a parede (…). Em condições tão favoráveis, fez bonito: sorriu, brincou e atacou. Cada vez que uma bola era levantada, Marina cortava e de forma certeira. E o alvo era a adversária, Dilma Rousseff.”
Joice estava, naturalmente, elogiando a entrevista e a entrevistada. Fora rugas e estrias, provavelmente a coisa que Joice mais abomina na vida é Dilma.
Não havia, portanto, nenhum ar condenatório em sua avaliação da sabatina de Marina no Bom Dia Brasil.
E no entanto essa diferença brutal de tratamento é o triunfo do antijornalismo e da desonestidade intelectual.
Em favor de Bonner e Poeta, registre-se que a agressividade deles foi dirigida igualmente a todos os candidatos que tiveram o desprazer de passar pelo Jornal Nacional.
Mas no Bom dia Brasil as coisas foram distintas, como notou e aprovou Joice Hasselman.

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Deu no Viomundo; com Marina Silva a direita sai do armário...

por Paulo Metri (texto reproduzido do Viomundo)
Hoje, a candidata Marina fala em mexer na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pois, segundo fonte da sua campanha, “estas garantias trabalhistas são um peso para o desenvolvimento”. O mais surpreendente é que ninguém fica ruborizado.

Quantos sindicalistas e políticos socialmente comprometidos lutaram para trazer ganhos para a classe trabalhadora, e que a direita quer ver anulados, agora, com raciocínios tendenciosos e sem debate?

Tudo isto com a roupagem da “nova política”, através de consultas diretas à população, depois da divulgação de teses mal explicadas e manipuladas pela mídia antidemocrática que temos. Acerca de qualquer assunto, esta só divulga a versão do capital. O brasileiro, com a catequese insistente e sem acesso a outra análise dos fatos, fica desinformado e pronto para votar mal em qualquer plebiscito.


Nos últimos oito anos, desde a descoberta do Pré-Sal, por interferência dos governos de plantão, não tinha eco a entrega desta gigantesca reserva por concessão a grupos estrangeiros, através da qual eles só pagam os royalties e ficam com a totalidade do petróleo e a maior parte do lucro.

Pois bem, nesta eleição, chega-se ao auge da sem-vergonhice petulante, ao se propor a entrega por concessão do Pré-Sal, respaldada, mais uma vez, por esta grande criadora de falsas “verdades”, a mídia. Também a Petrobras ser a operadora única do Pré-Sal, o que acarreta a maximização das compras locais, provavelmente terá seus dias contados se Marina ou Aécio ganhar a eleição.

No momento, a direita quer o poder a qualquer custo e, para tanto, não está medindo esforços. A sociedade que se defenda, porque as perdas serão incalculáveis.

Hoje, qualquer crápula, sabedor da impunidade, mesmo se defender os interesses estrangeiros e receitar a miséria aos seus compatriotas, age de forma desinibida. Então, advogam o tripé econômico e outras medidas, sem grandes explicações para a população.

O Brasil passa por um momento crucial, pois uma eleição é sempre definidora do futuro. Pode-se embarcar em um projeto de desenvolvimento com desconcentração de renda e riqueza, na mesma tendência dos últimos três governos, ou “liberalizar” tudo.

Esta palavra, que continha um valor tão positivo no início do século passado, significando a conquista de direitos políticos, foi enxovalhada pelo neoliberalismo e, hoje, significa propostas econômicas causadoras de enormes perdas sociais.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO VIOMUNDO. CLIQUE AQUI

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Consumidores denunciam que o novo iPhone é iTorto

O francês Florian Paulmier postou seu iPhone torto.
Reprodução
É, no mínimo, curioso. Para dizer o mínimo. Recentemente, a Apple lançou o iPhone 6. Em geral, o aparelho foi elogiadíssimo por jornalistas especializados em todo o mundo. O surpresa é que depois de um tsunami de boas críticas, consumidores identificam o que pode ser um grave erro de projeto do aparelhinho. Ele é tão fininho, tem espessura tão "confortável", que entorta. Isso mesmo, você bota o bicho no bolso e ele sai de lá tortão. E não se trata ainda do tal celular dobrável que deve vir aí em futuro próximo. O iTorto da Apple seria erro mesmo. Agora, a pergunta que não quer calar. Como é que os jornalistas especializados não perceberam o problema e até elogiaram a espessura? Foi preciso que consumidores fotografassem e filmassem o iTorto e tornassem público o defeito. Um deles, o francês Florian Paulmier surpreendeu-se ao tirar o celular do bolso e vê-lo como o corcunda de Notre Dame. Há vídeos também no You Tube. Espera-se que uma coisa não tenha nada a ver com outra, mas a Apple e outras marcas costumam convidar veículos com tudo pago para ir aos feéricos lançamentos de novos aparelhos. Muitos até recebem, de presente, o aparelho. Não é uma boa prática. Alguns veículos, cada vez menos, não aceitam o mimo. Outros, topam e advertem, às vezes, no pé da matéria: fulano viajou a convite da empresa tal. Não deixa de ser uma espécie de aviso para o leitor desconfiar do que leu. Fazer matéria a convite do pautado não é exclusivo da área tecnológica. Cinema, turismo, grande eventos corporativos também investem nesse tipo de "abordagem". Assim fica cada vez mais difícil perceber onde acaba o jornalismo e começa o marketing. Ou vice-versa.

Atualização - A Apple não negou a falha mas informou, na quinta-feira, 29, que até agora apenas nove consumidores registraram queixa. O que, segundo o fabricante, indica que é muito raro o modelo entortar quando colocado, por exemplo, no bolso da calça. Acrescenta que já foram vendidos mais de 10 milhões de iPhones 6 e 6 Plus. Apesar de orientar os consumidores a entrar em contato com o serviço de atendimento ao cliente, a empresa não quais providências que tomará após as reclamações. Quanto a queixas sobre falhas nos smartphones após atualização do sistema operacional, o que provocou problemas de conexão com rede celular, a Apple disponibilizou um tutorial para ajudar os usuários a restaurar o IOS 8.0 no iPhone. 


Todos lá! Ex-Empregados da Bloch Editores têm assembléia marcada para sexta-feira, 26 de setembro, no Sindicato dos Jornalistas

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE) convida os ex-empregados credores da Massa Falida a comparecerem na próxima sexta-feira, 26 de setembro, às 11 horas, a uma importante assembléia no auditório do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Rua Evaristo da Veiga 16 /17° andar, Centro.
Na ocasião, serão divulgadas as últimas decisões tomadas em favor dos ex-empregados e serão tratadas questões relevantes para os interesses dos colegas. 
O comparecimento de todos nos dará ainda mais força para reivindicar e conquistar nossos objetivos..
José Carlos Jesus 
(pela CEEBE)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Roberto Mota: o rei da frase de efeito

por Roberto Muggiati
Robertinho Mota, figura afável e amiga, despediu-se deste insensato mundo na manhã de segunda-feira, 22 de setembro, aos 69 anos. Outra morte que podemos arrolar ao passivo da falência de Bloch Editores, em agosto de 2000. Enquanto pôde, o bravo blogueiro destilou sua verve diariamente, incansável, até 8 de agosto último, quando a doença o desgarrou do teclado.
Roberto Mota
Em 1965, um Rio de Janeiro vibrante comemorava seus 400 anos – apesar da ditadura que ainda ocultava suas garras. A Manchete se abrigava nas salas escuras do prédio da Rua Frei Caneca, aguardando seu momento literal de Glória, no final de 1968, quando se tornaria a única editora carioca a ter uma sede na Zona Sul. Robertinho pertencia ao seleto grupo dos [Raul] Giudicelli’s boys, elaborando, no Departamento de Pesquisa, textos brilhantes que eram incorporados ipsis litteris e publicados nos veículos da Bloch de então: o carro-chefe Manchete, o irmão mais esperto Fatos&Fotos, a douta-mas-legibilíssima Enciclopédia Bloch, a feminina Joia (havia ainda a blockbuster Sétimo Céu, com suas fotonovelas, que carecia de textos da pesquisa.)
Entre outros, participavam daquela equipe Oswaldo Caldeira, depois cineasta. Como muitos deles, Roberto Mota transcendeu a Frei Caneca e foi brilhar em outras áreas. No auge da carreira, tornou-se um profissional superespecializado. Era ele quem, nos bastidores, criava as frases de efeito e os bordões irresistíveis da coluna do Zózimo [Barroso do Amaral], até hoje ecoados pelo sucessor de Mestre Zoza, Ancelmo Góis.
Nos últimos anos, Robertinho se dedicava de corpo e alma ao seu blog, criticando com ironia (mas nunca amargura) o quadro atual do país em que (sobre)vivemos. Vamos sentir falta do seu humor e de sua verve impecáveis.


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Aeromoça demitida sob pretexto de usar uniforme justo demais é capa de revista

Reprodução Facebook
Jaque Jatai causou "turbulência" a bordo. Foto Divulgação

por Omelete
A comissária de bordo Jaque Jatai, 27, conta que foi demitida da TAM porque a chefia achou seu uniforme apertado demais. Jaque, que move um processo trabalhista contra a empresa, alega que estava vestida igualzinho às demais aeromoças, só que o seu quadril tem 103cm de envergadura de asa a asa. Impedida de decolar, a Jaque Airways vai provocar turbulência em terra mesmo; ela aterrissou com sua aerodinâmica na capa da edição da Sexy de outubro. Jaque está, digamos, no tôpo da cadeia alimentar de uma espécime que surgiu nos anos 30. Um enfermeira que queria voar mas não sabia pilotar convenceu uma companhia aérea a incluí-la na tripulação para atender aos passageiros mais nervosos e a eventuais emergências. A idéia pegou. Outras companhias viram na "enfermeira de vôo" uma maneira de popularizar o transporte aéreo e vencer a resistência dos mais medrosos: ter no ar uma mulher, considerada mais frágil, daria segurança aos usuários. A pioneira foi Ellen Church que teve o mérito de criar a profissão mas certamente não influiu nas fantasias masculinas que passaram a rondar, depois, as moças de bordo. Com o fim da Segunda Guerra e a intensificação dos vôos transoceânicos, que então atendiam uma elite, as companhias trocaram as "enfermeiras" por jovens elegantes, geralmente com cursos superior, sedutoras, sorridentes e atenciosas. Foram essas meninas, nos anos 50, que deram asas às fantasias e inspiraram Hollywood. Hoje, em tempo do politicamente correto, o rótulo incomoda sindicatos. Respeito é bom e elas gostam. 
As viagens de avião também perderam parte do charme dos anos dourados. Em geral, o mau humor substituiu a gentileza. Barra de cereal e amendoim mofado entraram no lugar dos menus requintados e até o espaço entre as poltronas da classe econômica virou fantasia. 
As comissárias estão a bordo ainda. Você pode até desviar o olhar do filme que está na tela e arriscar uma olhada discreta, sem contato visual, sem encarar com insistência. Mas do que isso, é assédio. Um crime que pode lhe custar um processo e a viagem. 
Ela inventou a profissão de aeromoça, mas não o mito das musas voadoras. Reprodução

Nos anos dourados, charme e elegância. Foto Reprodução Internet

Antes da Segunda Guerra, elas já enfeitavam as tripulações, embora o
figurino não ajudasse. Foto Reprodução Internet.
   


Hollywood, com várias comédias românticas dos anos 50/60, ajudou a construir a fantasia.

Dois filmes relativamente recentes ainda investiram no mito. Um sobre a lendária Panam e outro, "Voando Alto", dirigido  pelo brasileiro Bruno Barreto,   
...com a loura Gwyneth Paltrow. Foto Divulgação

domingo, 21 de setembro de 2014

Sophia Loren: 80 anos depois de amanhã (e uma autobiografia reveladora)...





Sophia Loren em Ontem, Hoje, Amanhã, de Vittorio de Sica, filme que inspirou o título da autobiografia e...

...no qual fez a famosa cena de strip tease para Marcello Mastroianni. Anos depois, o ator confessou que ficou "desorientado" no set diante daquele "vulcão" napolitano. 

por Omelete
Sophia Loren festeja os 80 anos e lança na Europa sua autobiografia "Ontem, hoje, amanhã - a minha vida". No Brasil, o livro terá versão editada pela Record. A bela Sophia nasceu em 24 de setembro de 1934. No livro, ela conta seu romance com Carlo Ponti, a vida de menina pobre em Nápoles, os bastidores de uma era do cinema. Ao longo da sua carreira, estampou capas das revistas mais importantes do mundo. Manchete foi uma das publicações que acompanhou sua carreira, passo a passo, desde os anos 50.
Manchete, 1956

Manchete, 1957

Manchete, 1955


Racismo: torcida do Grêmio vaia Aranha na volta do goleiro ao Sul. Nesse ritmo, os gremistas estão praticamente "pedindo" a interdição do estádio...


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Mais um acervo preservado. Fotos do jornal Última Hora carioca estão disponíveis para pesquisa no Arquivo Público de São Paulo.

por BQVManchete
Memória garantida. Foi finalizada mais uma etapa do processo de digitalização do Fundo Última Hora – sob guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Aproximadamente 800 mil fotografias que pertenceram ao Departamento de Arquivo Fotográfico do jornal Última Hora foram organizadas, digitalizadas e tratadas, além de disponibilizadas para pesquisas. Trata-se de material acumulado pelo jornal Última Hora do Rio de Janeiro entre os anos de 951 e 1971, em negativo flexível e em papel de gelatina e prata. O trabalho de recuperação das fotos teve início em 2006 no Centro de Acervo Iconográfico e Cartográfico (CAIC). Concluída a atual fase, a restauração prossegue até a disponibilização integral do Fundo Última Hora.
CONHEÇA O PROJETO DO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. CLIQUE AQUI
Para a história do jornalismo brasileiro, o projeto do CAIC é um marco. E uma indicação de que talvez muitas coleções ainda em risco possam ser salvas. Para isso, bastaria que outras instituições como o Ministério da Cultura, Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Associação Brasileira de Imprensa se interessassem pelas coleções que ou permanecem sumidas ou fora do alcance de pesquisadores, escritores e estudantes. Para citar alguns exemplos cariocas: com exceção do arquivo do O Cruzeiro e do O Jornal, ambos dos Diários Associados e hoje sob guarda do jornal Estado de Minas, das fotos que pertenceram ao Correio da Manhã, agora em poder do Arquivo Nacional, do material do Jornal do Brasil digitalizado e preservado pela empresa sucessora, sabe-se pouco dos rumos dos acervos de veículos extintos como a revista Senhor, do Diário de Notícias, Pasquim, da Editora Vecchi, Diário Carioca, Revista da Semana. Desconhece-se também a situação do arquivo da Tribuna da Imprensa. Uma caso grave, já emblemático, é o sumiço do arquivo que pertenceu à falida Bloch Editores, que editava Manchete, Fatos & Fotos. Amiga, Desfile, Mulher de Hoje, Pais & Filhos, Geográfica, EleEla, Jóia, Domingo Ilustrado, Tendência, e dezenas de outros títulos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Gustavo Vivácqua, Ana Machado e Tapa: trio mochileiro

por José Esmeraldo Gonçalves (para a revista Contigo)
Turista nem um pouco acidental, Tapa, 9, é uma celebridade na internet. Coleciona mais carimbos na sua documentação do que muito mochileiro. Ao lado dos seus companheiros de viagem, o administrador de empresas Gustavo Bresaola Vivácqua, 41, mineiro criado no Rio de Janeiro, e a psicóloga carioca Ana Machado, 34, casados há oito anos, o labrador percorreu 160 mil quilômetros e deixou suas pegadas em 47 países. Foram 746 dias na estrada, entre 2009 e 2011, além de muitas viagens pelo Brasil.
Na expectativa de um próximo roteiro, Tapa exibe na sua linha do tempo cenas invejáveis. Entre outras experiências, tomou banho nos canais de Veneza, debruçou-se na amurada do rio Neva, em São Petersburgo, correu nos desertos da Jordânia, flanou sob a torre Eiffel, nadou nas praias do Chile, Venezuela, Califórnia e, já que nem tudo é paisagem, deixou seu DNA de viajante em uma ninhada de filhotes no Peru. Com exceção dos trechos transoceânicos, quando o carro era  despachado em container e o trio seguia de avião, Tapa deu a volta ao mundo a bordo de uma Toyota Hilux adaptada para motor home e apelidada de “Farofamóvel”. “Nós mesmos fizemos o projeto, montamos tudo inspirados em nada. Cama, fogão, chuveiro externo, geladeira, vaso sanitário, microondas, proteção térmica, uma caminha e reservatório com muita água para manter o Tapa bem hidratado. É uma caçamba de pick up relativamente pequena. Surpreendentemente, deu certo e a “Farofa” abrigou a gente perfeitamente durante dois anos”. Segundo Gustavo, Tapa adaptou-se não só à nova casa como ao longo roteiro através de tantos países e climas diversos. “Tapa fica bem em casa ou na estrada. É feliz com as mínimas coisas. E isso é uma importante lição para nós. Ele ama o mar, cachoeira, rios e descobri que adora neve”, conta ele, que viaja com cachorro desde 1994. Na época, o companheiro era Haxi, também labrador. A primeira viagem não foi planejada. Em uma véspera de réveillon, Gustavo não tinha com quem deixar o animal e o levou. O acaso virou hábito.  Nos anos seguintes, Haxi conheceu mais de 200 cidades no Brasil, até falecer, em 2005. Foi quando o empresário ganhou um filhote de labrador para substituir o “amigo” ausente e deu-lhe o nome da Tapa, vindo, sugestivamente, de tapa-buraco. “Viajar com cachorro é ótimo, socialmente falando. As pessoas gostam, ficam curiosas, se aproximam, conversam, querem saber de onde é o cachorro e como fomos parar ali”, explica. Isso não significa, contudo, que uma viagem  como a de uma volta ao mundo, passando por culturas tão diversificadas, não ofereça surpresas no caminho. “Quando planejamos a viagem, parecia uma coisa que ia precisar de uma coragem imensa. Mas depois que você já está no percurso, tudo parece menos assustador. As pessoas em geral são boas, colaboram muito. Estar na estrada, de carro, possibilita uma interação maior, a nossa placa é do Brasil, que é um país querido, a simpatia do Tapa ajuda. Não sofremos roubo, nem violência, fomos bem recebidos em praticamente todos os lugares. Mas passamos um pouco de dificuldade no Irã e na Síria. A gente não sabia que, em geral, eles não gostam de cachorros. Não há cães de estimação, vimos apenas ovelheiros que trabalham conduzindo rebanhos. As pessoas associam cachorros com uma coisa suja, infiel, “cão infiel”, como dizem. Algumas crianças jogaram pedras no Tapa”, relembra Gustavo. O casal tomou precauções extras ao cruzar o Oriente Médio em plena Primavera Árabe, quando multidões estavam nas ruas em vários países reivindicando mudanças políticas, e evitou rotas no norte da África onde havia ocorrência de seqüestros, foram algumas providências do casal. Gustavo conta que, na Argentina, um homem visivelmente borracho tentou se apoderar do Tapa, mas desistiu depois de o brasileiro defender com alguma energia o fiel companheiro de viagem.
Gustavo já sofreu um acidente, mas não se machucou com gravidade. “Capotei com o carro. Como estava em um lugar deserto e era madrugada, dormi junto com o cachorro (era o Haxi) dentro do carro, que estava emborcado, até chegar ajuda. Acordei com um cara gritando: “Tem um cara morto com um cachorro dentro do carro”, ri. Em outra ocasião, na Bolívia, um grande susto: durante uma rápida parada na estrada, Tapa pulou do carro sem que Gustavo percebesse. Quarenta quilômetros adiante, ele notou a ausência do cachorro e retornou. Deparou-se com Tapa que vinha correndo na direção do carro, sedento e cansado. Depois disso, segundo o empresário, o cachorro nunca mais fugiu. No Peru, Tapa arranjou uma “namorada”, também labradora, e gerou uns cachorrinhos andinos. De resto, o casal não contabiliza outros incidentes e destaca que os países da Europa e os Estados Unidos são extremamente amistosos com cachorros.
Com nove anos de convivência, Tapa e Gustavo interpretam, de certa forma, os sentimentos um do outro. “Ele entende tudo, só falta falar. Quando estou feliz, ele demonstra alegria também. Mas fica “bolado” de ciúmes quando abraço e beijo Ana. Dependendo da hora, ele fica mais ligado em mim ou na Ana”, diz. “À noite, ele é meu”, ela completa. 
Gustavo e Ana caem na estrada juntos, velejam, ele faz mergulho submarino, dividem tanto os bons momentos quanto as situações mais tensas, mas admitem que são diferentes. O mais aventureiro, no caso, é Gustavo. “A gente se complementa em muitas coisas, em outras somos diferentes. Sou psicóloga, um mundo totalmente diferente da atividade dele, mas a gente se adaptou”, diz Ana, que conheceu o Gustavo em 2006, e sabia que estava recebendo um pacote completo: um namorado que adorava viajar, gostava de cachorro e juntava essas duas preferências.  “Ana é mais corporativa”, completa Gustavo. “Ela teve que abrir mão do emprego para fazer uma viagem que durou dois anos. Tinha medo, era natural, mas me acompanhou. Achei bacana isso. Ela entra nas “furadas” , tem muito medo, mas encara, e isso eu admiro muito nela”.
Ana admite que foi mesmo uma decisão “complicada”. “Fiquei bem preocupada. ‘Volta ao mundo, de carro’? As pessoas reagiam com surpresa. ‘Isso não existe’, diziam. Parecia que minha vida ia virar de cabeça pra baixo. Depois, descobri que sou uma pessoa adaptável, acho que todos nós podemos nos ajustar a qualquer situação”.  As respectivas famílias também ficaram receosas ao saber da volta ao mundo. O que aliviou a saudade e a preocupação foi a comunicação. “Começamos a dar notícia sempre pelo celular, mas aí chegou a primeira conta de três mil reais e logo desligamos o aparelho. Acabamos nos virando só com wi-fi”, relata Gustavo. Ana completa:  “A gente usava o twitter como meio para comentar e dizer onde estava e o skype. Tínhamos um rastreador no carro que mostrava em um mapa todo o percurso da viagem o tempo inteiro. Nossas famílias sabiam até onde a gente parava para dormir. Muita gente passou a nos acompanhar e amigos davam dicas de passeios ao ver onde a gente estava”.
O rastreador indica, no momento, que o trio viajante está em Angra dos Reis (RJ), onde mora em um condomínio com bastante espaço para Tapa. Após a longa viagem, Ana retomou sua atividade – trabalha no departamento de Recursos Humanos de uma grande empresa – e Gustavo dedica-se ao site Viagens Maneiras,  que mantém desde 1998, quando deixou o setor de mineração e navegação, onde trabalhava. Desde o ano passado, está no ar com o programa do mesmo nome no canal TLC Discovery – produzido pela Soul Filmes e que mostra fotos e vídeos registrados durante a viagem do Tapa - e escreve um livro onde conta suas aventuras, com lançamento previsto para o fim do ano. 
Ana costuma dizer que retomou a rotina mas não é a mesma pessoa de antes da viagem. “A gente volta com outra mentalidade. Ao conhecer culturas tão diversas, passa a ver tudo de uma forma diferente. Foi uma viagem muito enriquecedora”, diz.  

Além da documentação que atesta saúde e vacinação – e, a partir deste ano, passaporte específico, que agora é lei – Tapa carrega um chip implantado sob a pele. Em alguns países, um scanner lê sua ficha completa. Em breve, o chip vai registrar o seu próximo roteiro: Canadá e Alasca.  


Tapa em Moscou...

...rolando na grama em Pisa...

...diante de um templo em Seul ...
...tomando banho em Veneza. Fotos de Gustavo Vivácqua e Ana Machado. 

Classe econômica: passageiros ou escravos?

por Omelete
Um jornal da Pensilvânia publicou uma chage criticando as companhias aéreas que a cada dia diminuem o espaço entre um fileira e outra de poltronas para atolar mais passageiros no mesmo vôo e, de quebra, oferecer "lugares especiais", mais caros, aos pobres coitados. No caso, o desenhista usou uma ilustração de um navio da Idade Média projetado para ampliar a capacidade de transportar escravos. Se você achou o desenho parecido com a classe econômica dos jatos que cruzam todos os continentes, a ideia é essa... Só que companhias aéreas e descendentes de escravos não acharam graça na comparação e o jornal, o Lancaster New Era, pediu desculpas através do Twitter.




As aparências enganam...

por Omelete
A semana chega ao fim mas deixa de lembrança a foto que mais repercutiu; a da equipe colombiana de ciclismo. Escalado para competir da Europa na Volta da Itália, o time colombiano providenciou uniformes novos. Beleza. Só que o estilista resolveu inovar e usou um tecido cor da pele em uma região estratégica, do umbigo ao alto das coxas. Quando as garotas se apresentaram foi uma festa. Dizem que a Federação de Ciclismo quis vetar o uniforme. O que é outra besteira. Pode-se discutir o bom gosto mas daí a proibir já é coisa de moralista doente.

Atualização - Uma das atletas, que criou o uniforme, afirma que um erro de confecção acabou gerando a polêmica: a parte bege da roupa deveria ser dourada

O samba do editor doido...

por Omelete
Um jornal de Araraquara (SP) publicou uma matéria sobre a polêmica da revista íntima em mulheres que visitam os companheiros em presídios. Organizações de direitos humanos acham abusivo o método e autoridades justificam o rigor alegando que devem ser minuciosamente revistadas porque muitas contrabandeia celulares e drogas para os maridos escondidos em cavidades e reentrâncias. Só que alguém não entendeu bem o espírito da coisa e ilustrou a matéria com uma "revista" que mostra "intimidades": a Playboy. Resultado: quem leu só o título ficou com a impressão de que a revista de mulher pelada estava banida da cadeia como castigo aos presos. A mancada faz lembrar um piada antiga de redações. Um crime abalou uma cidade, deu primeira página, mas o editor não conseguiu a tempo uma só foto para ilustrar a reportagem. Pressionado pelo fechamento, não teve dúvidas e estampou na capa um chamativo "Assassinada a Esposa Infiel".  Sob o título, uma foto em quatro colunas do político e militar Juarez Távora. Na legenda, só restou ao pobre redator escrever: "Ministro Juarez Távora, em cuja praça se deu o crime".
No caso do Imparcial, este o nome do jornal que apelou para a Playboy, os editores pediram desculpas e explicaram o vacilo em uma nota entre bom humor e vexame:  "A matéria "Conselho recomenda fim da revista íntima" que saiu junto com uma capa da revista Playboy ganhou as redes sociais pela analogia, ou seja, proibida revista íntima sendo que a referida revista é voltada para o público masculino. Experientes e competentes jornalistas ressaltavam que não sabiam se rolavam de rir ou se rasgavam o diploma, e muitos outros, com o objetivo talvez de dar um up na vida sem graça que levam, compartilharam o post para os coleguinhas que como espelhos deveriam estar ávidos por um erro alheio e muitos sedentos, pois com a estiagem, muitos estão economizando a fonte do respeito e da compreensão. Nós aqui do jornal rimos da confusão promovida pelo montador de página que perguntou ao editor como deveria ilustrar a matéria no que este, tirando o sarro, respondeu: com uma Playboy. E não é que saiu!!! Resultado: se cobrir vira circo e se cercar vira hospício".

Jennifer Lopez e Iggy Azalea: choque dos mundos...

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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Dança das cadeiras na Globo...

Comunicado oficial distribuído pela Rede Globo
"Mudanças no Jornalismo da Globo"
"O diretor geral da TV Globo, Carlos Henrique Schroder, e o diretor de Jornalismo e Esporte, Ali Kamel, comunicaram aos funcionários mudanças na apresentação do ‘Jornal Nacional’ e do ‘Fantástico’, válidas a partir de novembro. As razões são as mesmas do comunicado à imprensa, agora divulgado. Schroder e Kamel dedicaram toda a sorte do mundo às três profissionais envolvidas. As mudanças são as seguintes:
 Ao completar três anos, e como estava previsto ao assumir o posto, Patricia Poeta deixará a bancada do ‘Jornal Nacional’ em 3 de novembro, ao fim da cobertura eleitoral que vem desempenhando com brilhantismo. Nesse período, Patricia pôde demonstrar todo o seu talento e profissionalismo ao informar os brasileiros sobre os grandes acontecimentos do Brasil e do mundo, ressaltando-se, entre muitos, quatro grandes eventos: o conclave e a eleição do Papa Francisco, quando ancorou o ‘Jornal Nacional’ direto de Roma em março de 2013, as manifestações de junho de 2013, quando ficou ao vivo por mais de quatro horas no ar ancorando a cobertura, a Copa do Mundo no Brasil, quando acompanhou a Seleção Brasileira por mais de 40 dias, e, agora, as eleições, quando, ao lado de William Bonner, se destacou nas entrevistas com os principais candidatos à presidência da República, com uma condução firme e segura. Patricia deixa a bancada para se dedicar, nos próximos meses, a um novo projeto, no entretenimento, que começará a ser desenvolvido. Patricia comenta: “Estou para completar 15 anos no jornalismo da Globo. E, agora, terão sido três anos maravilhosos, inesquecíveis no ‘Jornal Nacional’. Quando aceitei com muita alegria o convite para ancorar o JN, propus esse prazo. Acreditava, então, que estar na bancada do mais importante telejornal brasileiro seria uma experiência única, enriquecedora, algo que me aprimoraria de uma maneira sem igual. Foi exatamente o que aconteceu. Agora, parto feliz para começar a desenvolver um novo projeto, no entretenimento, algo com que sempre sonhei e para o qual procurei estar preparada. Sempre vi a televisão como um espaço maior para propor e realizar ideias. É exatamente isso que estou fazendo agora”.
 A nova titular do ‘Jornal Nacional’ será a jornalista Renata Vasconcelos, que divide desde o ano passado a apresentação do ‘Fantástico’ com Tadeu Schmidt. Renata começou na GloboNews e, durante 11 anos, foi âncora do ‘Bom Dia Brasil’, ao lado de Renato Machado, hoje em Londres, e de Chico Pinheiro. Profissional de excelência, reconhecida por todos os seus pares e pelo púbico pelo talento e competência, Renata participou com brilhantismo da cobertura de todos os grande eventos brasileiros e mundiais dos últimos 15 anos. E, a partir de 3 de novembro, assumirá o posto mais importante do telejornalismo no Brasil, como apresentadora e editora-executiva do ‘Jornal Nacional’. “Estar ao lado de William Bonner no ‘Jornal Nacional’ é uma honra e uma alegria imensa. Sou jornalista por formação e vocação. Todos esses anos na GloboNews, no ‘Bom Dia Brasil’ e, agora, no ‘Fantástico’, me deram a certeza de que o telejornalismo é o que me atrai, é a minha paixão, é o que sei fazer. E poder exercê-lo no jornal mais importante da TV brasileira é algo que me traz ao mesmo tempo uma alegria imensa, pelo reconhecimento do meu trabalho, mas também muita responsabilidade. Conto com o apoio de todos para honrar esse compromisso que assumo agora”, comenta Renata.
 A jornalista Poliana Abritta será a substituta de Renata no ‘Fantástico’. Há 17 anos na Globo, passou a maior parte da sua carreira na emissora de Brasília, participando de todas as coberturas políticas e econômicas que mudaram a face do país no período. Foi também âncora do programa ‘Globo Mar’, em duas temporadas, quando pôde mostrar versatilidade, competência e profissionalismo. Poliana é também conhecida dos telespectadores por apresentar o ‘Jornal Hoje’, aos sábados, e por substituir, nas férias, Christiane Pelajo, no ‘Jornal da Globo’. Em todas as posições que ocupou, Poliana mostrou sempre talento e comprometimento com a profissão. No ‘Fantástico’, não será diferente. “Apresentar o ‘Fantástico’, fazer reportagens e entrevistas para o programa é algo que deixaria qualquer jornalista honrado. O ‘Fantástico’ é a revista eletrônica que há anos seduz os brasileiros, líder absoluto de audiência pela qualidade do que leva ao ar todos os domingos. Fazer parte, agora, da história do programa é algo que me fascina. Vou estar ao lado do Tadeu, com quem fiz faculdade em Brasília, um amigo querido e antigo. Conheço toda a equipe do programa e isso, se não diminui a minha responsabilidade, ao menos, me dá mais confiança para enfrentá-la. Estou honrada e imensamente feliz”, afirma.
A Globo divulga hoje essas mudanças, com grande antecedência, para que as transições possam ser feitas com calma e eficiência. O anúncio será feito ao seu público nesta segunda-feira, dia 15, no ‘Jornal Nacional’.

Patricia Poeta deixa o JN e parte para a área de entretenimento. No último Criança Esperança ela já apareceu mais descontraída do que na bancada.  Não se sabe ainda que tipo de programa fará mas o look de corpo inteiro apresentado naquele dia não deixou de ser uma prévia. Fotos: Reprodução do site Figurinos de Sucesso