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domingo, 21 de setembro de 2014

Mais um acervo preservado. Fotos do jornal Última Hora carioca estão disponíveis para pesquisa no Arquivo Público de São Paulo.

por BQVManchete
Memória garantida. Foi finalizada mais uma etapa do processo de digitalização do Fundo Última Hora – sob guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Aproximadamente 800 mil fotografias que pertenceram ao Departamento de Arquivo Fotográfico do jornal Última Hora foram organizadas, digitalizadas e tratadas, além de disponibilizadas para pesquisas. Trata-se de material acumulado pelo jornal Última Hora do Rio de Janeiro entre os anos de 951 e 1971, em negativo flexível e em papel de gelatina e prata. O trabalho de recuperação das fotos teve início em 2006 no Centro de Acervo Iconográfico e Cartográfico (CAIC). Concluída a atual fase, a restauração prossegue até a disponibilização integral do Fundo Última Hora.
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Para a história do jornalismo brasileiro, o projeto do CAIC é um marco. E uma indicação de que talvez muitas coleções ainda em risco possam ser salvas. Para isso, bastaria que outras instituições como o Ministério da Cultura, Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Associação Brasileira de Imprensa se interessassem pelas coleções que ou permanecem sumidas ou fora do alcance de pesquisadores, escritores e estudantes. Para citar alguns exemplos cariocas: com exceção do arquivo do O Cruzeiro e do O Jornal, ambos dos Diários Associados e hoje sob guarda do jornal Estado de Minas, das fotos que pertenceram ao Correio da Manhã, agora em poder do Arquivo Nacional, do material do Jornal do Brasil digitalizado e preservado pela empresa sucessora, sabe-se pouco dos rumos dos acervos de veículos extintos como a revista Senhor, do Diário de Notícias, Pasquim, da Editora Vecchi, Diário Carioca, Revista da Semana. Desconhece-se também a situação do arquivo da Tribuna da Imprensa. Uma caso grave, já emblemático, é o sumiço do arquivo que pertenceu à falida Bloch Editores, que editava Manchete, Fatos & Fotos. Amiga, Desfile, Mulher de Hoje, Pais & Filhos, Geográfica, EleEla, Jóia, Domingo Ilustrado, Tendência, e dezenas de outros títulos.

domingo, 9 de maio de 2010

Cadê a memória da imprensa?


por JJcomunic
Enquanto o leilão judicial não dá um destino ao Arquivo Fotográfico da Massa Falida da Bloch Editores, importantes acervos de outras publicações, de uma maneira ou de outra, vão chegando ao público. A grande coleção de fotos do O Cruzeiro pertence hoje ao jornal Estado de Minas, que a mantém mas não promove mostras que levem os grandes momentos do fotojornalismo ao conhecimento das novas gerações. Os arquivos do Correio da Manhã estão atualmente no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. A instituição já mostrou parte do acervo em exposição no ano passado e promete outras. Mas ainda há por aí valiosas coleções à espera de pesquisadores. Por onde anda, por exemplo, o acervo do Diário Carioca,um dos primeiros a dar destaque a fotos na primeira página. E os arquivos do Diário de Notícias? Do O Jornal? E, para não deixar a TV de fora, cadê o que restou dos tapes da TV Tupi? E os vídeos da Rede Manchete, jornalismo, show, programas de entrevistas, musicais, algumas novelas, coberturas de Copas e Olimpíada?
Diante dessa realidade, merece destaque a iniciativa da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da Nova Central Sindical dos Trabalhadores no Estado de São Paulo (NCST) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) ao organizar a exposição "Futebol Majestade: Arquivo inédito do jornal Última Hora", que exibe fotos de Pelé e capas históricas do jornal. A mostra, que está no Parque da Independência, vai até o dia 25 de maio. Uma parte do acervo estava no Arquivo Público do Estado de São Paulo. E a outra, inédita, redescoberta há cerca de cinco anos, pertence ao acervo da família do jornalista Samuel Wainer, dono do Última Hora. A exposição tem apoio da Prefeitura da Cidade de São Paulo, Governo do Estado e Governo Federal. Segundo o curador, Fernando Costa Netto, a pesquisa das fotos consumiu meses de trabalho. O Última Hora também inovou na linguagem fotográfica. E foi Samuel Wainer que transformou fotógrafos em "mensalistas". Antes, os profissionais ganhavam por "chapa". (Reproduções: Arquivo Público do Estado de São Paulo).
Conheça o site do Arquivo Público do Estado de São Paulo, que tem links para acesso a importantes coleções de jornais e revistas. Clique AQUI