domingo, 21 de setembro de 2014

Sophia Loren: 80 anos depois de amanhã (e uma autobiografia reveladora)...





Sophia Loren em Ontem, Hoje, Amanhã, de Vittorio de Sica, filme que inspirou o título da autobiografia e...

...no qual fez a famosa cena de strip tease para Marcello Mastroianni. Anos depois, o ator confessou que ficou "desorientado" no set diante daquele "vulcão" napolitano. 

por Omelete
Sophia Loren festeja os 80 anos e lança na Europa sua autobiografia "Ontem, hoje, amanhã - a minha vida". No Brasil, o livro terá versão editada pela Record. A bela Sophia nasceu em 24 de setembro de 1934. No livro, ela conta seu romance com Carlo Ponti, a vida de menina pobre em Nápoles, os bastidores de uma era do cinema. Ao longo da sua carreira, estampou capas das revistas mais importantes do mundo. Manchete foi uma das publicações que acompanhou sua carreira, passo a passo, desde os anos 50.
Manchete, 1956

Manchete, 1957

Manchete, 1955


Racismo: torcida do Grêmio vaia Aranha na volta do goleiro ao Sul. Nesse ritmo, os gremistas estão praticamente "pedindo" a interdição do estádio...


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Mais um acervo preservado. Fotos do jornal Última Hora carioca estão disponíveis para pesquisa no Arquivo Público de São Paulo.

por BQVManchete
Memória garantida. Foi finalizada mais uma etapa do processo de digitalização do Fundo Última Hora – sob guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Aproximadamente 800 mil fotografias que pertenceram ao Departamento de Arquivo Fotográfico do jornal Última Hora foram organizadas, digitalizadas e tratadas, além de disponibilizadas para pesquisas. Trata-se de material acumulado pelo jornal Última Hora do Rio de Janeiro entre os anos de 951 e 1971, em negativo flexível e em papel de gelatina e prata. O trabalho de recuperação das fotos teve início em 2006 no Centro de Acervo Iconográfico e Cartográfico (CAIC). Concluída a atual fase, a restauração prossegue até a disponibilização integral do Fundo Última Hora.
CONHEÇA O PROJETO DO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. CLIQUE AQUI
Para a história do jornalismo brasileiro, o projeto do CAIC é um marco. E uma indicação de que talvez muitas coleções ainda em risco possam ser salvas. Para isso, bastaria que outras instituições como o Ministério da Cultura, Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Associação Brasileira de Imprensa se interessassem pelas coleções que ou permanecem sumidas ou fora do alcance de pesquisadores, escritores e estudantes. Para citar alguns exemplos cariocas: com exceção do arquivo do O Cruzeiro e do O Jornal, ambos dos Diários Associados e hoje sob guarda do jornal Estado de Minas, das fotos que pertenceram ao Correio da Manhã, agora em poder do Arquivo Nacional, do material do Jornal do Brasil digitalizado e preservado pela empresa sucessora, sabe-se pouco dos rumos dos acervos de veículos extintos como a revista Senhor, do Diário de Notícias, Pasquim, da Editora Vecchi, Diário Carioca, Revista da Semana. Desconhece-se também a situação do arquivo da Tribuna da Imprensa. Uma caso grave, já emblemático, é o sumiço do arquivo que pertenceu à falida Bloch Editores, que editava Manchete, Fatos & Fotos. Amiga, Desfile, Mulher de Hoje, Pais & Filhos, Geográfica, EleEla, Jóia, Domingo Ilustrado, Tendência, e dezenas de outros títulos.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Gustavo Vivácqua, Ana Machado e Tapa: trio mochileiro

por José Esmeraldo Gonçalves (para a revista Contigo)
Turista nem um pouco acidental, Tapa, 9, é uma celebridade na internet. Coleciona mais carimbos na sua documentação do que muito mochileiro. Ao lado dos seus companheiros de viagem, o administrador de empresas Gustavo Bresaola Vivácqua, 41, mineiro criado no Rio de Janeiro, e a psicóloga carioca Ana Machado, 34, casados há oito anos, o labrador percorreu 160 mil quilômetros e deixou suas pegadas em 47 países. Foram 746 dias na estrada, entre 2009 e 2011, além de muitas viagens pelo Brasil.
Na expectativa de um próximo roteiro, Tapa exibe na sua linha do tempo cenas invejáveis. Entre outras experiências, tomou banho nos canais de Veneza, debruçou-se na amurada do rio Neva, em São Petersburgo, correu nos desertos da Jordânia, flanou sob a torre Eiffel, nadou nas praias do Chile, Venezuela, Califórnia e, já que nem tudo é paisagem, deixou seu DNA de viajante em uma ninhada de filhotes no Peru. Com exceção dos trechos transoceânicos, quando o carro era  despachado em container e o trio seguia de avião, Tapa deu a volta ao mundo a bordo de uma Toyota Hilux adaptada para motor home e apelidada de “Farofamóvel”. “Nós mesmos fizemos o projeto, montamos tudo inspirados em nada. Cama, fogão, chuveiro externo, geladeira, vaso sanitário, microondas, proteção térmica, uma caminha e reservatório com muita água para manter o Tapa bem hidratado. É uma caçamba de pick up relativamente pequena. Surpreendentemente, deu certo e a “Farofa” abrigou a gente perfeitamente durante dois anos”. Segundo Gustavo, Tapa adaptou-se não só à nova casa como ao longo roteiro através de tantos países e climas diversos. “Tapa fica bem em casa ou na estrada. É feliz com as mínimas coisas. E isso é uma importante lição para nós. Ele ama o mar, cachoeira, rios e descobri que adora neve”, conta ele, que viaja com cachorro desde 1994. Na época, o companheiro era Haxi, também labrador. A primeira viagem não foi planejada. Em uma véspera de réveillon, Gustavo não tinha com quem deixar o animal e o levou. O acaso virou hábito.  Nos anos seguintes, Haxi conheceu mais de 200 cidades no Brasil, até falecer, em 2005. Foi quando o empresário ganhou um filhote de labrador para substituir o “amigo” ausente e deu-lhe o nome da Tapa, vindo, sugestivamente, de tapa-buraco. “Viajar com cachorro é ótimo, socialmente falando. As pessoas gostam, ficam curiosas, se aproximam, conversam, querem saber de onde é o cachorro e como fomos parar ali”, explica. Isso não significa, contudo, que uma viagem  como a de uma volta ao mundo, passando por culturas tão diversificadas, não ofereça surpresas no caminho. “Quando planejamos a viagem, parecia uma coisa que ia precisar de uma coragem imensa. Mas depois que você já está no percurso, tudo parece menos assustador. As pessoas em geral são boas, colaboram muito. Estar na estrada, de carro, possibilita uma interação maior, a nossa placa é do Brasil, que é um país querido, a simpatia do Tapa ajuda. Não sofremos roubo, nem violência, fomos bem recebidos em praticamente todos os lugares. Mas passamos um pouco de dificuldade no Irã e na Síria. A gente não sabia que, em geral, eles não gostam de cachorros. Não há cães de estimação, vimos apenas ovelheiros que trabalham conduzindo rebanhos. As pessoas associam cachorros com uma coisa suja, infiel, “cão infiel”, como dizem. Algumas crianças jogaram pedras no Tapa”, relembra Gustavo. O casal tomou precauções extras ao cruzar o Oriente Médio em plena Primavera Árabe, quando multidões estavam nas ruas em vários países reivindicando mudanças políticas, e evitou rotas no norte da África onde havia ocorrência de seqüestros, foram algumas providências do casal. Gustavo conta que, na Argentina, um homem visivelmente borracho tentou se apoderar do Tapa, mas desistiu depois de o brasileiro defender com alguma energia o fiel companheiro de viagem.
Gustavo já sofreu um acidente, mas não se machucou com gravidade. “Capotei com o carro. Como estava em um lugar deserto e era madrugada, dormi junto com o cachorro (era o Haxi) dentro do carro, que estava emborcado, até chegar ajuda. Acordei com um cara gritando: “Tem um cara morto com um cachorro dentro do carro”, ri. Em outra ocasião, na Bolívia, um grande susto: durante uma rápida parada na estrada, Tapa pulou do carro sem que Gustavo percebesse. Quarenta quilômetros adiante, ele notou a ausência do cachorro e retornou. Deparou-se com Tapa que vinha correndo na direção do carro, sedento e cansado. Depois disso, segundo o empresário, o cachorro nunca mais fugiu. No Peru, Tapa arranjou uma “namorada”, também labradora, e gerou uns cachorrinhos andinos. De resto, o casal não contabiliza outros incidentes e destaca que os países da Europa e os Estados Unidos são extremamente amistosos com cachorros.
Com nove anos de convivência, Tapa e Gustavo interpretam, de certa forma, os sentimentos um do outro. “Ele entende tudo, só falta falar. Quando estou feliz, ele demonstra alegria também. Mas fica “bolado” de ciúmes quando abraço e beijo Ana. Dependendo da hora, ele fica mais ligado em mim ou na Ana”, diz. “À noite, ele é meu”, ela completa. 
Gustavo e Ana caem na estrada juntos, velejam, ele faz mergulho submarino, dividem tanto os bons momentos quanto as situações mais tensas, mas admitem que são diferentes. O mais aventureiro, no caso, é Gustavo. “A gente se complementa em muitas coisas, em outras somos diferentes. Sou psicóloga, um mundo totalmente diferente da atividade dele, mas a gente se adaptou”, diz Ana, que conheceu o Gustavo em 2006, e sabia que estava recebendo um pacote completo: um namorado que adorava viajar, gostava de cachorro e juntava essas duas preferências.  “Ana é mais corporativa”, completa Gustavo. “Ela teve que abrir mão do emprego para fazer uma viagem que durou dois anos. Tinha medo, era natural, mas me acompanhou. Achei bacana isso. Ela entra nas “furadas” , tem muito medo, mas encara, e isso eu admiro muito nela”.
Ana admite que foi mesmo uma decisão “complicada”. “Fiquei bem preocupada. ‘Volta ao mundo, de carro’? As pessoas reagiam com surpresa. ‘Isso não existe’, diziam. Parecia que minha vida ia virar de cabeça pra baixo. Depois, descobri que sou uma pessoa adaptável, acho que todos nós podemos nos ajustar a qualquer situação”.  As respectivas famílias também ficaram receosas ao saber da volta ao mundo. O que aliviou a saudade e a preocupação foi a comunicação. “Começamos a dar notícia sempre pelo celular, mas aí chegou a primeira conta de três mil reais e logo desligamos o aparelho. Acabamos nos virando só com wi-fi”, relata Gustavo. Ana completa:  “A gente usava o twitter como meio para comentar e dizer onde estava e o skype. Tínhamos um rastreador no carro que mostrava em um mapa todo o percurso da viagem o tempo inteiro. Nossas famílias sabiam até onde a gente parava para dormir. Muita gente passou a nos acompanhar e amigos davam dicas de passeios ao ver onde a gente estava”.
O rastreador indica, no momento, que o trio viajante está em Angra dos Reis (RJ), onde mora em um condomínio com bastante espaço para Tapa. Após a longa viagem, Ana retomou sua atividade – trabalha no departamento de Recursos Humanos de uma grande empresa – e Gustavo dedica-se ao site Viagens Maneiras,  que mantém desde 1998, quando deixou o setor de mineração e navegação, onde trabalhava. Desde o ano passado, está no ar com o programa do mesmo nome no canal TLC Discovery – produzido pela Soul Filmes e que mostra fotos e vídeos registrados durante a viagem do Tapa - e escreve um livro onde conta suas aventuras, com lançamento previsto para o fim do ano. 
Ana costuma dizer que retomou a rotina mas não é a mesma pessoa de antes da viagem. “A gente volta com outra mentalidade. Ao conhecer culturas tão diversas, passa a ver tudo de uma forma diferente. Foi uma viagem muito enriquecedora”, diz.  

Além da documentação que atesta saúde e vacinação – e, a partir deste ano, passaporte específico, que agora é lei – Tapa carrega um chip implantado sob a pele. Em alguns países, um scanner lê sua ficha completa. Em breve, o chip vai registrar o seu próximo roteiro: Canadá e Alasca.  


Tapa em Moscou...

...rolando na grama em Pisa...

...diante de um templo em Seul ...
...tomando banho em Veneza. Fotos de Gustavo Vivácqua e Ana Machado. 

Classe econômica: passageiros ou escravos?

por Omelete
Um jornal da Pensilvânia publicou uma chage criticando as companhias aéreas que a cada dia diminuem o espaço entre um fileira e outra de poltronas para atolar mais passageiros no mesmo vôo e, de quebra, oferecer "lugares especiais", mais caros, aos pobres coitados. No caso, o desenhista usou uma ilustração de um navio da Idade Média projetado para ampliar a capacidade de transportar escravos. Se você achou o desenho parecido com a classe econômica dos jatos que cruzam todos os continentes, a ideia é essa... Só que companhias aéreas e descendentes de escravos não acharam graça na comparação e o jornal, o Lancaster New Era, pediu desculpas através do Twitter.




As aparências enganam...

por Omelete
A semana chega ao fim mas deixa de lembrança a foto que mais repercutiu; a da equipe colombiana de ciclismo. Escalado para competir da Europa na Volta da Itália, o time colombiano providenciou uniformes novos. Beleza. Só que o estilista resolveu inovar e usou um tecido cor da pele em uma região estratégica, do umbigo ao alto das coxas. Quando as garotas se apresentaram foi uma festa. Dizem que a Federação de Ciclismo quis vetar o uniforme. O que é outra besteira. Pode-se discutir o bom gosto mas daí a proibir já é coisa de moralista doente.

Atualização - Uma das atletas, que criou o uniforme, afirma que um erro de confecção acabou gerando a polêmica: a parte bege da roupa deveria ser dourada

O samba do editor doido...

por Omelete
Um jornal de Araraquara (SP) publicou uma matéria sobre a polêmica da revista íntima em mulheres que visitam os companheiros em presídios. Organizações de direitos humanos acham abusivo o método e autoridades justificam o rigor alegando que devem ser minuciosamente revistadas porque muitas contrabandeia celulares e drogas para os maridos escondidos em cavidades e reentrâncias. Só que alguém não entendeu bem o espírito da coisa e ilustrou a matéria com uma "revista" que mostra "intimidades": a Playboy. Resultado: quem leu só o título ficou com a impressão de que a revista de mulher pelada estava banida da cadeia como castigo aos presos. A mancada faz lembrar um piada antiga de redações. Um crime abalou uma cidade, deu primeira página, mas o editor não conseguiu a tempo uma só foto para ilustrar a reportagem. Pressionado pelo fechamento, não teve dúvidas e estampou na capa um chamativo "Assassinada a Esposa Infiel".  Sob o título, uma foto em quatro colunas do político e militar Juarez Távora. Na legenda, só restou ao pobre redator escrever: "Ministro Juarez Távora, em cuja praça se deu o crime".
No caso do Imparcial, este o nome do jornal que apelou para a Playboy, os editores pediram desculpas e explicaram o vacilo em uma nota entre bom humor e vexame:  "A matéria "Conselho recomenda fim da revista íntima" que saiu junto com uma capa da revista Playboy ganhou as redes sociais pela analogia, ou seja, proibida revista íntima sendo que a referida revista é voltada para o público masculino. Experientes e competentes jornalistas ressaltavam que não sabiam se rolavam de rir ou se rasgavam o diploma, e muitos outros, com o objetivo talvez de dar um up na vida sem graça que levam, compartilharam o post para os coleguinhas que como espelhos deveriam estar ávidos por um erro alheio e muitos sedentos, pois com a estiagem, muitos estão economizando a fonte do respeito e da compreensão. Nós aqui do jornal rimos da confusão promovida pelo montador de página que perguntou ao editor como deveria ilustrar a matéria no que este, tirando o sarro, respondeu: com uma Playboy. E não é que saiu!!! Resultado: se cobrir vira circo e se cercar vira hospício".

Jennifer Lopez e Iggy Azalea: choque dos mundos...

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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Dança das cadeiras na Globo...

Comunicado oficial distribuído pela Rede Globo
"Mudanças no Jornalismo da Globo"
"O diretor geral da TV Globo, Carlos Henrique Schroder, e o diretor de Jornalismo e Esporte, Ali Kamel, comunicaram aos funcionários mudanças na apresentação do ‘Jornal Nacional’ e do ‘Fantástico’, válidas a partir de novembro. As razões são as mesmas do comunicado à imprensa, agora divulgado. Schroder e Kamel dedicaram toda a sorte do mundo às três profissionais envolvidas. As mudanças são as seguintes:
 Ao completar três anos, e como estava previsto ao assumir o posto, Patricia Poeta deixará a bancada do ‘Jornal Nacional’ em 3 de novembro, ao fim da cobertura eleitoral que vem desempenhando com brilhantismo. Nesse período, Patricia pôde demonstrar todo o seu talento e profissionalismo ao informar os brasileiros sobre os grandes acontecimentos do Brasil e do mundo, ressaltando-se, entre muitos, quatro grandes eventos: o conclave e a eleição do Papa Francisco, quando ancorou o ‘Jornal Nacional’ direto de Roma em março de 2013, as manifestações de junho de 2013, quando ficou ao vivo por mais de quatro horas no ar ancorando a cobertura, a Copa do Mundo no Brasil, quando acompanhou a Seleção Brasileira por mais de 40 dias, e, agora, as eleições, quando, ao lado de William Bonner, se destacou nas entrevistas com os principais candidatos à presidência da República, com uma condução firme e segura. Patricia deixa a bancada para se dedicar, nos próximos meses, a um novo projeto, no entretenimento, que começará a ser desenvolvido. Patricia comenta: “Estou para completar 15 anos no jornalismo da Globo. E, agora, terão sido três anos maravilhosos, inesquecíveis no ‘Jornal Nacional’. Quando aceitei com muita alegria o convite para ancorar o JN, propus esse prazo. Acreditava, então, que estar na bancada do mais importante telejornal brasileiro seria uma experiência única, enriquecedora, algo que me aprimoraria de uma maneira sem igual. Foi exatamente o que aconteceu. Agora, parto feliz para começar a desenvolver um novo projeto, no entretenimento, algo com que sempre sonhei e para o qual procurei estar preparada. Sempre vi a televisão como um espaço maior para propor e realizar ideias. É exatamente isso que estou fazendo agora”.
 A nova titular do ‘Jornal Nacional’ será a jornalista Renata Vasconcelos, que divide desde o ano passado a apresentação do ‘Fantástico’ com Tadeu Schmidt. Renata começou na GloboNews e, durante 11 anos, foi âncora do ‘Bom Dia Brasil’, ao lado de Renato Machado, hoje em Londres, e de Chico Pinheiro. Profissional de excelência, reconhecida por todos os seus pares e pelo púbico pelo talento e competência, Renata participou com brilhantismo da cobertura de todos os grande eventos brasileiros e mundiais dos últimos 15 anos. E, a partir de 3 de novembro, assumirá o posto mais importante do telejornalismo no Brasil, como apresentadora e editora-executiva do ‘Jornal Nacional’. “Estar ao lado de William Bonner no ‘Jornal Nacional’ é uma honra e uma alegria imensa. Sou jornalista por formação e vocação. Todos esses anos na GloboNews, no ‘Bom Dia Brasil’ e, agora, no ‘Fantástico’, me deram a certeza de que o telejornalismo é o que me atrai, é a minha paixão, é o que sei fazer. E poder exercê-lo no jornal mais importante da TV brasileira é algo que me traz ao mesmo tempo uma alegria imensa, pelo reconhecimento do meu trabalho, mas também muita responsabilidade. Conto com o apoio de todos para honrar esse compromisso que assumo agora”, comenta Renata.
 A jornalista Poliana Abritta será a substituta de Renata no ‘Fantástico’. Há 17 anos na Globo, passou a maior parte da sua carreira na emissora de Brasília, participando de todas as coberturas políticas e econômicas que mudaram a face do país no período. Foi também âncora do programa ‘Globo Mar’, em duas temporadas, quando pôde mostrar versatilidade, competência e profissionalismo. Poliana é também conhecida dos telespectadores por apresentar o ‘Jornal Hoje’, aos sábados, e por substituir, nas férias, Christiane Pelajo, no ‘Jornal da Globo’. Em todas as posições que ocupou, Poliana mostrou sempre talento e comprometimento com a profissão. No ‘Fantástico’, não será diferente. “Apresentar o ‘Fantástico’, fazer reportagens e entrevistas para o programa é algo que deixaria qualquer jornalista honrado. O ‘Fantástico’ é a revista eletrônica que há anos seduz os brasileiros, líder absoluto de audiência pela qualidade do que leva ao ar todos os domingos. Fazer parte, agora, da história do programa é algo que me fascina. Vou estar ao lado do Tadeu, com quem fiz faculdade em Brasília, um amigo querido e antigo. Conheço toda a equipe do programa e isso, se não diminui a minha responsabilidade, ao menos, me dá mais confiança para enfrentá-la. Estou honrada e imensamente feliz”, afirma.
A Globo divulga hoje essas mudanças, com grande antecedência, para que as transições possam ser feitas com calma e eficiência. O anúncio será feito ao seu público nesta segunda-feira, dia 15, no ‘Jornal Nacional’.

Patricia Poeta deixa o JN e parte para a área de entretenimento. No último Criança Esperança ela já apareceu mais descontraída do que na bancada.  Não se sabe ainda que tipo de programa fará mas o look de corpo inteiro apresentado naquele dia não deixou de ser uma prévia. Fotos: Reprodução do site Figurinos de Sucesso

A revista-mãe de todas as "Caras" comemora 70 anos...

por BQVManchete
Em alguns países, as publicações especializadas em celebridades são conhecidas como "revistas cor-de-rosa" ou "imprensa do coração". Se bem que hoje há mais sites que cobrem o segmento do que mesmo meios impressos. De qualquer forma, a revista que começou tudo comemora 70 anos. Caras, People, Quem. Contigo!, Hello e muitas outras derivaram lá atrás da aniversariante, a Hola! espanhola. Uma ilustração de mulher ao lado do seu cachorro estampou o número um.  As vidas privadas da realeza (como a mãe do rei da Espanha em 1972), de atores, atrizes, cantores, modelos, atletas etc são o território preferencial dos "repórteres investigativos" da Hola!. Mas a revista não se coloca como "fofoqueira". Passa para o leitor que é "íntima"  - e por isso conhece tudo sobre a vida dos famosos - e não"inimiga" das celebridades. Privilegia as matérias "consentidas", Prefere ter seus fotógrafos "convidados" para um casamento do que publicar imagens de paparazzo. Valoriza as fotos que mostram com exclusividade as mansões das celebridades, seus jatinhos, iates, casas de campo, férias etc. Mas não despreza os "flagrantes" se não tiver outra opção. Além de casamentos, divórcios, "traições", novos casais, também são noticiados mas sem em tom ameno. Hola! parte do princípio de que o leitor compra a revista por gostar e admirar as celebridades focalizadas. E não por detestá-las. Por isso, não as agride. Daí o tom cor-de-rosa da abordagem em reportagens, entrevistas e perfis. Capas como essas aqui reproduzidas enfeitarão as ruas de Madri durante um exposição comemorativa das sete décadas da píoneira Hola! A decisão de investir na revista surgiu de uma conversa à mesa de jantar do casal Antonio Sánchez e Mercedes Junco, em 1944, quando a guerra se aproximava do fim e uma nova era se anunciava na Europa e no resto do mundo. Imaginando que os leitores estavam cansados de notícias ruins ou tristes, José Antonio Irurozqui, redator do jornal La Prensa, pediu ao governo uma licença para abrir uma revista de entretenimento. Mas pouco antes de sair o primeiro número, vendeu a autorização ao diretor do jornal, Antonio Sánchez, por cinco mil pesetas. Sánchez e Mercedes Junco, acreditaram na idéia e a levaram à frente. Hola!, hoje comandada pela terceira geração da mesma família, anunciava-se, então, como "semanário de amenidades". Em lugar da desgraça, oferecia vidas glamourosas, bom gosto (ou o que os editores consideravam como tal, mas há quem ache esse tipo de revista uma ode à cafonália), e ótimas e bem produzidas fotografias. O primeiro número teve uma tiragem de 14 mil exemplares. No terceiro, a conta já estava em 7 mil e caindo. Os Junco sustentaram a publicação que, aos poucos, foi se firmando. Números especiais, como uma edição sobre o Congresso Eucarístico internacional e outras sobre casamentos na realeza europeia, que chegaram a vender 200 mil exemplares, impulsionaram a Hola! Hoje, a revista espanhola está à venda em 31 países e licenciou 14 edições (até há pouco anos, o Brasil teve uma Hola!, em português, que não se firmou no concorrido mercado brasileiro, assim como a Chiques & Famosos, que também saiu de circulação. A título de curiosidade, o mesmo aconteceu com a "Bundas", idealizada por Ziraldo para caricaturar os "famosos").
A Hola! alcança em todo o mundo cerca de dez milhões de leitores. Só na Espanha, vende 600 mil exemplares por semana.
Os descendentes do redator que vendeu a licença original por apenas cinco mil pesetas devem maldizê-lo até hoje.


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A Época ganhou elogio por essa capa da edição digital.
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Aperte a tecla delete...

por Omelete
Como diz a canção de Caetano, "quem lê tanta notícia"? Alguns fatos ou versões dadas como fatos ou, ainda, "fatos" que nem fatos foram, frases infelizes ou infelizes fraseando... uma tecla delete seria bem útil ou algo como o apagador de memória do filme "Homens de Preto"... Confira o que deveria ir para a paste lixeira da sua rede neural ou do seu HD biológico.
- As declarações de Pelé sobre agressões racistas contra o goleiro Aranha.
- O SporTV chamando Aranha de "escroto" no programa Extraordinários. Um tal de Peninha, que se diz torcedor do Grêmio, foi o autor da ofensa.
- A ONU diz que o Brasil ainda nega a existência de racismo. Boa parte da crônica esportiva também. A julgar por muitos comentários diante do caso do goleiro Aranha
- Marina usando a toda hora metáforas bíblicas:"David conta Golias", Se a acreana ganhar vamos precisar mais de um bíblia do que a Constituição para entender seus pronunciamentos.
- Dilma comparando Marina a Collor. Na verdade, Aécio que aparece batendo bola com Zico, jogando capoeira com Ronaldo lembra muito mais o marketing "esportista" do alagoano. Aliás, Zico, com status de ministro, foi secretário dos desportos de Collor de Mello. E Ronaldo é aquele que dias antes da Copa detonou tudo, alegou que era vergonha mundial, o caos. Isso, apesar de ser (e não ter renunciado diante das previsões) do comitê organizador. Como tudo funcionou e a mídia internacional e a Fifa elogiaram estádios e organização, torcidas etc, Ronaldo optou por um novo fenômeno: ficar calado durante Copa inteira e só falar o que Galvão perguntava.
- Marina que chorominga contra o "baixo nível" mas faz acusações sem provas.
- Os debates que nada debatem. Uma pergunta é feita a um candidato, que ignora e responde outra coisa e um terceiro candidato é sorteado para comentar, e comenta, só que fala sobre uma questão do seu próprio interesse e que nada tem ver com nada do que foi dito antes. Entendeu? Pois é...
- Candidatos ficha-suja barrados que têm direito a milhares de recursos. Uns dois ou três desistem e botam as respectivas mulheres para disputar a eleição. A maioria continua fazendo campanha normalmente. Há ficha-suja que já foi barrado umas três vezes mas sempre renasce como uma fênix.
- Dilma dançando funk
- Aécio querendo ser a nova política.
- Flamengo ganhando mais uma vez com o gol ilegal.
- Arrastão em Ipanema
- Colunistas de economia que usam o "mercado" como álibi para previsões catastróficas. Funciona assim: quando erram, escrevem "a prévia do PIB de julho foi melhor do que o mercado esperava". Quando o "mercado" acerta esquecem a fonte e escrevem: "como alertamos aqui, a inflação ultrapassou o centro da meta". Outro vício é ao ser obrigado a dar uma notícia "boa", cravar um "mas": Exemplo: "A safra de grãos foi acima da expectativa mas um empresário que prefere não se identificar alerta que uma lagarta com poderoso dna contaminou os grãs e vai incomodar os consumidores com uma coceira que que deixa o comichão de "chato" parecendo carícia.
- A crise da Ucrânia, invade ou não invade?
- A crise do tal do Estado Islâmico, manda todos para os braços das "vinte mil virgens" ou deixa como está?
- Patricia Poeta fora do Jornal Nacional depois de 3 de novembro. A Globo diz que a saída dela "estava prevista há três anos". Começam as especulações: saiu porque cortou rispidamente a fala de Eduardo Campos na última entrevista do candidato antes de morrer; saiu porque não deixava Galvão falar; saiu porque deu azar à Seleção ao contrário de Fátima Bernardes que foi penta; saiu porque vai para o lugar de Fátima Bernardes; saiu porque será substituída por Renata Vasconcelos que vem do jornalismo Fantástico, mais adequado ao atual JN; saiu porque a audiência do JN está caindo.
- o novo iPhone
- Políticos de todos os partidos já receberam mais de 1 bilhão de reais de empresas que financiam suas campanhas. Só que mais da metade desse valor foi transferido para as campanhas por apenas 19 empresas. Daí, uma perguntinha: você acha que entre representar você e trabalhar para os 19 patrões que comparecem com bufunfa, dindin, cascalho, caraminguás, tutu, arame, cobre, gaita, milho, numerário, níquel,  nota, pédemeia, pila e money suas excelências vão ficar com quem?
- Há quem diga que as denúncias de Paulo Roberto, o da Petrobras, podem perder algum espaço. Motivo: as suspeitas de conexão com o caso Cachoeira que envolve políticos de mais partidos, incluindo alguns do agrado da mídia. Mais ou menos como aconteceu com o propinoduto do metrô paulista.
- Programa de governo pra eleitor ver geralmente é ficção, tá ligado?. Em todo caso, um deles incorpora ideias de um mano aí ligado a fundo abutre. É nóis.
- Reparou? O Barcelona parece ter dado um tranco no Neymar. Nada de baladas, papagaiada em cabelos, tatuagens, um monte de selfies na internet etc. Ou joga ou vai ser emprestado pro Estrela Vermelho pra passar o inverno nos campos da Rússia.
- Não dê ouvidos ao boato de que o pastor Malafaia vai ser o Ministro da Educação de Marina. A candidata ainda não anunciou sua equipe.
- A mídia fez bombar um suposto movimento "volta Lula" com mais ardor do que muito lulista. Lula sempre negou a fantasia. O objetivo era espetar dardos envenenados na campanha de Dilma. Pois bem: hoje é o último dia para Lula tomar o lugar de Dilma atyé  fim da tarde e confirmar a especulação que durante alguns meses foi tema de longos artigos dos colunistas black blocs da direita. Se a fonte da mídia era boa, Dilma vai ser substituida pelo operário. Vamos aguardar. Você acreditou?


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Quer mudar de assunto, fugir de coisas banais como eleições? Leia o artigo abaixo: Stephen Hawking diz que o Bóson de Higgs pode destruir o Universo... Diante disso, que importância têm Dilma, Aécio, Marina... o trio pode até cantar junto "detalhes tão pequenos de nós três"...

LEIA NO MENSAGEIRO SIDERAL O ARTIGO DE SALVADOR NOGUEIRA. CLIQUE AQUI

Faltam 23 dias para a urna...







por BQVManchete
Pesquisa, repete-se, é a "fotografia" do momento. Hoje saiu o ibope, com Dilma três pontos acima do Datafolha, Marina com menos dois e Aécio estacionado na terceira vaga. A 23 dias da votação para o primeiro turno, Dilma Rousseff entra em curva ascendente. Marina resiste mas desacelerou. Aécio caiu. Parece claro que as duas senhoras irão para o segundo turno. Mas tudo pode acontecer em três semanas. Os estrategistas de campanha podem até manipular notícias, mentir, catastróficos e sonháticos dispararão seus últimos exocets, a mídia tem feito e fará muito mais para alçar seu candidato, mas não há marqueteiro que domine os fatos, como mostrou o desastre do jatinho que vitimou Eduardo Campos. O que continuará em funcionamento é a "fábrica" de escândalos reais ou forçados. Os investigados propinodutos do metrô de São Paulo e da Petrobras, o aeroporto construído com recursos públicos em terras desapropriadas da família Neves, no caso, duas suspeitas em uma e com a agravante de que a chave do tal aeródromo ficaria em mãos dos herdeiros de Tancredo, o nebuloso aluguel do jatinho de campanha do PSB etc. Certamente, outras denúncias surgirão e outras desaparecerão da mídia em função dos interesses e humores das pesquisas. Até que ponto afetarão o voto? Quem sabe... Atribui-se a ascensão de Dilma à percepção do eleitor de que a economia está melhorando e à recuperação de índice de aprovação do seu governo com base em alguns dados reais: a prévia do PIB de julho indica crescimento de 1,5%. Há quem diga que a disputa se acirra e o nível baixa. Pode ser. Mas é bom não exagerar. Marina queixou-se de que Aécio tem dito que ela é "inexperiente" e citou o rótulo como exemplo do "baixo nível" da campanha. Pera lá: isso não é ofensa é uma opinião. Os candidatos parecem crianças mimadas e chorosas. Eleição é choque mesmo, confronto, cobrança. Se um dos candidatos ofender o outro, inventar denúncias ou acusar sem provas, que a vítima o processe. Quando critica uma presidenciável por supostamente "dcsconstruir" a outra está pedindo o que? Censura prévia? Ou quer manter sozinha o poder de 'desconstruir" apenas os candidatos que não lhe agradam como costuma fazer? Um das coordenadoras da campanha de Marina é uma banqueira. Fato. O PSDB critica política social de Lula/Dilma. Fato. Daí passa a desconfiança sobre a manutenção ou não de alguns programas. Dilma promete mudanças, correções, o eleitor duvida, e isso é válido, já que está errado, porque não mudou antes? Deve ser fortemente cobrada por isso, o que não caracteriza baixo nível. Se nada acontecer até a última sexta-feira antes da votação, bom lembrar que, mais uma vez, apesar da data não ter sido unanimidade entre os partidos (há que ache que a campanha eleitoral não deveria ser encerrada em um evento privado), o último ato eleitoral será mesmo o famoso debate promovido pela Rede Globo no sábado anterior à urna. Um debate que já deu o que falar quando da eleição de um candidato abraçado e incensado pela mídia, elle, o notório Collor de Mello.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A japa da Playboy...

por Omelete
Depois de apresentadora Sabrina Sato, da atriz Danielle Suzuki e da dançarina Carol Nakamura, mais uma bela japa desponta: Natália Inoue, capa da Playboy de setembro, exibe curvas brasileiras, nasceu mas é de família 100% japonesa. Ela é modelo e bailarina e participou do programa a "A Fazenda de Verão", da Record.


Viagra Futebol Clube: a CBF perdeu a Copa mas seu futuro presidente, Marco Polo del Nero, ganhou a taça...

por Omelete
Cinquenta anos separam os cabelos brancos do cartola Marco Polo del Nero das curvas sem guard-rail da modelo e jornalista Katherine Fontenele, capa da revista Sexy do mês de março, ex-Coelhinha da Playboy e apresentadora da TV FPE. Ele tem 7.3 retificados e ela 2.3 turbinados. Não dá para garantir, mas pela idade ele joga no Viagra Futebol Clube. Em campo, ele deve usar a experiência para distribuir jogo. Seus tempos de atacante ou volante ofensivo já ficaram para trás. Ou então o homem é o novo Fenômeno.


Katherine na redação;foto postada pela apresentadora na rede social

Katherine também postou essa foto onde aparece com del Nero em uma lancha no Guarujá


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Imagens do jornalismo brasileiro: projeto preservará acervo dos Diários Associados. Enquanto isso, o arquivo da Manchete continua sumido, provavelmente deteriorando-se...

por BQVManchete
 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinará recursos ao projeto "Imagens do jornalismo brasileiro: preservação e difusão do acervo dos Diários Associados". Uma verba de R$ 790,9 mil, proveniente do Fundo Cultural do Banco, custeará o tratamento do arquivo fotográfico e a conservação de documentos daquele que foi o maior grupo jornalístico do Brasil. São mais de 800 mil itens entre fotos (em torno de 40 mil imagens), textos de reportagens publicadas, recortes e manuscritos dos jornais "O Diário da Noite" e "Diário de São Paulo". A publicação de um catálogo ilustrado, lançamento de e-books, a realização de um exposição e a disponibilização do acervo na Internet fazem parte do projeto. 
Desde que começou a se formar em 1924 (ano em que Assis Chateaubriand adquiriu "O Jornal"), os Diários Associados acumularam fotos, documentos e reportagens que contam a história do Brasil no século passado. Sabe-se que o acervo fotográfico que pertenceu à revista "O Cruzeiro" está vivo e protegido nos arquivos do jornal "Estado de Minas", detentor de 650 mil imagens produzidas pelos grandes repórteres-fotográficos que atuaram em "O Cruzeiro". Em 2012, o Instituto Moreira Salles lançou "As Origens do Fotojornalismo no Brasil - Um Olhar sobre O Cruzeiro - 1940/1960", organizado por Helouise Costa e Sergio Burgi. Um livro fundamental na biblioteca de quem pretende entender, visualmente, o Brasil do período. Estão lá a arte e o senso jornalístico de gênios como Jean Manzon, José Medeiros, Luciano Carneiro, Henri Ballot, Flávio Damm, Indalécio Wanderley, Ed Keffel, Luiz Carlos Barreto, entre muitos profissionais que atuaram na revista. Na apresentação do livro, Flávio Pinheiro, superintendente executivo do Instituto Moreira Salles, agradece a colaboração do jornal "Estado de Minas", que permitiu o acesso à produção da maioria dos fotógrafos. Ao lançamento do livro, na época, seguiu-se um exposição de 400 fotos marcantes do "Cruzeiro" O que leva a um triste paralelo com o que ocorreu com o até aqui desaparecido acervo fotográfico que pertenceu à revista Manchete e às demais publicações da extinta Bloch Editores. Embora tenha sido legalmente arrematado em leilão promovido pela Massa Falida da Bloch Editores, o arquivo sumiu. De resto, não há muita lógica no fato de uma pessoa adquirir um arquivo tão grande para simplesmente guardá-lo no baú da vovó. A questão é que vários fotógrafos que trabalharam na Manchete, alguns deles ganhadores de prêmios Esso, estão impossibilitados de finalizarem livros com suas obras por não saber onde e em que condição estão os negativos e cromos dos quais são legítimos detentores dos direitos autorais. Não se sabe se as fotos estão guardadas em ambiente climatizado ou se ainda existem. Já circulou até uma informação não confirmada de que um grande grupo de comunicação teria adquirido o acervo, com cláusula de segredo, para supostamente  evitar o assédio de muitos dos autores das imagens. Verdade ou "teoria da conspiração" vá saber...
A esperança que resta é que, em algum momento, alguma instituição entre em contato - e em acordo - com o arrematante proprietário dos direitos patrimoniais do arquivo e que daí resulte algo semelhante ao projeto apoiado pelo BNDES e tema deste post. 
O livro lançado há dois anos pelo Instituto Moreira Salles


Cartaz da exposição de fotos do acervo da revista "O Cruzeiro", em 2012.  

Nem a morte calará a voz sincopada de Miltinho, o rei do suingue


por Eli Halfoun
Sempre que um cantor de sucesso nos deixa é normal dizer que a morte calou sua voz. É lugar comum e não é verdade: cantores deixam suas vozes eternizadas em discos, em DVDs e na memória do público que continua e continuará cantando a vida de quem se foi cantando. Miltinho é um desses artistas de quem se ouvirá a voz eternamente. Não chegou a ser um sucesso estupendo e meteórico, mas deixou para a Música Popular Brasileira um jeito diferente e pessoal de cantar com uma divisão musical que chamou atenção ainda como crooner como o conheci na boate Drink em Copacabana, no Rio. Ninguém dividiu melhor a melodia do que Miltinho: não tinha aquela voz potente exigida em outros tempos dos cantores, mas tinha uma maneira sincopada de cantar que era (é) alegria para os nossos hoje tão sacrificados musicalmente ouvidos. Foi Miltinho sem dúvida quem valorizou o sincopado e fez escola de muitos seguidores entre os quais Zeca Pagodinho.Não se pode dizer que Miltinho despediu-se antes da hora (ninguém se despede antes), mas sua partida não deixa de ser um benefício para ele e para os que o admiravam. Aos 86 anos Miltinho sofria do Mal de Alzheimer e felizmente não precisou continuar convivendo com a terrível doença que debilita tantos idosos. Até na hora de parir Miltinho dividiu a vida com um sincopado que foi a marca registrada de sua carreira e é hoje sem dúvida uma das mais importantes marcas na história da nossa música. (Eli Halfoun)

Em 2008, Miltinho comemorou 80 anos. Na matéria do Globo, declarou que "Mulher de 30" foi seu maior sucesso. Admitiu que teve o "seu tempo", mas que era preciso abrir espaço aos mais jovens. "Mas é sempre bom ser lembrado para que as novas gerações saibam que existiu e existe um Miltinho", declarou ao repórter João Pìmentel.
Clique na reprodução acima da matéria do Globo para ampliar


“A Grande Família” se despede hoje, mas talvez não para sempre


Divulgação.TV Globo
por Eli Halfoun
O fim de “A Grande Família” com uma edição especial amanhã, dia 11, acaba com a velha lenda de que só saem do ar programas que não conquistam boa audiência, Depois de bem sucedidas temporada (quase 30 anos no ar) “A Grande Família” deixa a programação da Globo como uma das mais criativas e vistas comédias da emissora, inclusive nessa fase em que a Globo vem perdendo audiência na maioria dos horários. A comédia criada originalmente por Oduvaldo Vianna Filho e Armando Costa deixa de ser exibida no momento em que mantinha mais de 20.0 de audiência, maior público do horário entre as comédias exibidas depois da novela do chamado horário nobre, o que mostra que, ao contrário do que se diz, o público não está cansado das aventuras de Lineu, Nenê e cia. O elenco sim é que devia estar cansado dos personagens (atores são criativos e não gostam de interpretar os mesmos personagens por muito tempo para não ficarem marcados) e no caso de “A Grande Família” era para o elenco, tempo demais.
Não creio que esse seja um final definitivo do programa que deixa a grade de programação com um gostinho de quero mais. O que me parece é que o programa ficará fora por um longo período ( a Grande Família original estreou em 1972 e ficou no ar até 1974), mas acabará voltando talvez com num novo elenco ou totalmente reformulado com novos personagens sempre tendo nos personagens originais a referência como nas famílias de um modo geral que gostam de ver o programa simplesmente porque de alguma forma se enxergam nele e se identificam com a família fictícia e ao mesmo tempo muito real. “A Grande Família” cumpriu um importante papel na televisão brasileira que ficou mais brasileira mostrando que comédias têm um enorme espaço na televisão que, aliás, o tem utilizado muito bem em outras comédias, todas filhas dessa grande e vitoriosa família que, na versão atual, chegou em 29 de março de 2001 para sua primeira fase e retornou para a segunda fase em 4 de abril de 2013, exibindo cerca de 500 episódios, um número sem dúvida histórico e que não vai parar por aí. (Eli Halfoun)