terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Amor e solidariedade não precisam de dinheiro. Precisam de atitude. Como a de Zeca Pagodinho.


por Eli Halfoun
Nos últimos trágicos dias que atingiram a Baixada Fluminense, o cantor Zeca Pagodinho foi destaque na mídia ao aparecer em meio à chuva prestando ajuda aos moradores de Xerém, município de Caxias, onde ele tem um sítio. O maior e melhor exemplo que Zeca deu nesse episódio não foi o de desembolsar uma boa quantia em dinheiro para oferecer alimentos, colchões e água. Mais (muito mais) importante do que os digamos bens materiais, o exemplo maior de Zeca foi a o da intensa, sincera e sempre possível solidariedade. Zeca nos mostrou o quanto é fundamental estar presente nos momentos mais difíceis de todas as pessoas. O que Zeca doou de verdade foi um ato de amor - um ato de amor que não tenho dúvidas fincou raízes em todos os corações. Talvez agora os que mais tem possam ter aprendido que não basta desembolsar um cheque. É preciso participar ativamente, sair do comodismo de casas confortáveis e seguras para dar estender a mão e o braço forte que sempre ajudam a salvar quem está se afogando no mar de abandono e de lama. Zeca Pagodinho não quis ser (e não é) nenhum herói. Seu heroísmo foi o de mostrar que só a intensidade e a preocupação de amor solidário podem ajudar a salvar pessoas e em consequência realmente melhorar a vida e o mundo. Zeca Pagodinho não deixou a vida o levar. Foi lá para não deixar que a repetida tragédia não levasse outras vidas. (Eli Halfoun)

A saúde precisa de atendimento emergencial para não morrer no corredor


por Eli Halfoun
Toda vez (é todo dia) que a televisão mostra o revoltante caos que se instalou nos hospitais públicos do país, a esperança diminui e faz crescer a certeza de que jamais a população será atendida com respeito e dignidade em quase nada, e muito menos na saúde. É lamentável e vergonhoso ver pacientes jogados, sofrendo e morrendo em corredores imundos de hospitais que mais parecem campos de concentração. Não adianta culpar os médicos: eles não têm culpa de nada e pelo contrário, tentam fazer um trabalho heroico para vencer as dificuldades e o desconforto que também limitam e impossibilitam o exercício digno da medicina. Também não adiantam mais os discursos e as promessas: está realmente na hora do governo fazer um mutirão de verdade para resolver os problemas da e de saúde no país. Faltam hospitais? Faltam sim, mas se todos sabem que faltam não seria (é) o caso de melhorar o atendimento nos que ainda podem funcionar. A população não tem mais saúde para ouvir promessas e esperar por mais um, dois ou três anos para que novas unidades hospitalares sejam construídas. O momento é emergencial e o mais importante é tirar a saúde da UTI antes que toda a população morra nos corredores de hospitais que deixaram de ser unidades de saúde faz tempo.  (Eli Halfoun)

O fusível tá torrando


por JJcomunic
O tal do sistema elétrico brasileiro está em crise. É o que diz a mídia. Tá dando choque na privatização de 15 anos atrás? Empresas que assumiram linhas e distribuição não cumpriram metas de investimento. Novidade? Nenhuma. Você vai cumprir? Nem eles. Melhor lucrar com o que foi arrematado em leilão alegre (lembram? Era todo mundo sorridente ao bater o martelo) do que desembolsar dinheiro dos "investidores". É torcer para que venha a chuva. Mas especialistas dizem que há outras marolas por trás dessa onda de apagões. Uma certa reação às medidas do governo para baratear a conta de luz que é uma das mais caras do mundo; e o nervosismo do mercado livre de compra e venda de energia (aquele que lembra o antigo over nigth e onde dois garotos e um telefone podem faturar milhões na boa, entre um Black Label on the rocks e uma tequila Camino Real ao sal.). Dizem as bruxas que tem especulador a perigo por ter vendido energia barata a prazo sem ter como entregar. É que o preço, com as termelétricas fumaçando a toda, está agora nas alturas. Vai ter gente metendo o dedo na tomada.

Dura lex tucana: em SP polícia não pode mais atender vítima de crime...

por JJcomunic
Agora é lei: policiais de São Paulo está impedidos de atender vítimas de crimes. Mesmo que o sujeito esteja sangrando pela orelha, tem que aguardar o Samu. Não pode pôr a mão no indigitado. Se já é difícil polícia chegar ao local do crime... A situação grotesca vai ser a seguinte. Tá lá a vítima estendida no chão, sangrando da veia femural atingida por um balaço, e a autoridade limita-se a dizer: "Aguarda aí, mano, o trânsito tá engarrafado na Marginal mas o torniquete tá chegando". A perguntinha que não quera calar é a seguinte: e se a vítima for o Secretário de Segurança que baixou a norma já publicada no Diário Oficial?

domingo, 6 de janeiro de 2013

É o Simpatia na avenida...Atlântica

No quiosque da Globo, em Copacabana, fim de tarde de muito samba comandada pelo bloco Simpatia Quase Amor. 

No Jockey... dia de perder grana nas patas dos cavalinhos...

Apenas uma visita com amigos de fora com direito a uma aposta...

Campanha do Desarmamento volta para conscientizar a população. Arma não é enfeite e nem brinquedo


por Eli Halfoun
Ainda existem muitas pessoas que se orgulham de ter uma arma em casa e precisam estar conscientes de que a mesma arma que acredita poderá defendê-lo é a que pode provocar sua morte. Armas não são enfeites e muito menos segurança doméstica. Por isso mesmo o Brasil retomará esse ano a Campanha do Desarmamento, que no ano passado fez com que fossem entregues 61 mil armas e 365 mil munições. O país pagou R$ 12 milhões em indenizações. Sem a força da campanha, o número de entrega de armas caiu. Calcula-se que há no Brasil é de 20 milhões de unidades. A decisão de retomar a Campanha do Desarmamento foi apressada depois da tragédia americana que provocou a morte de 20 crianças e 6 adultos na escola de Newtown. Armas são perigosas até nas mãos de quem sabe e pode usá-las, imaginem nas dos que não podem e não sabem. (Eli Halfoun)

Primeira Crítica: o país precisa ser repensado e mais justo


por Nelio Barbosa Horta  (De Saquarema)
Todos concordam que o desenvolvimento do Brasil está na
 ordem do dia e sua economia em franca ascensão no cenário mundial,
fazendo com que as maiores economias do mundo
reconheçam  as grandes conquistas do governo e do povo brasileiro.
Mas é certo também que, em determinados setores da vida no país,
existem falhas que comprometem este raciocínio e que precisam ser
repensadas com o objetivo de, cada vez mais, aperfeiçoar nossos
projetos-futuros e a democracia participativa. Ao mesmo tempo em que a imprensa espanhola diz que o país deles enfrenta a maior dívida em 100 anos, que o desemprego aumenta
pelo quarto ano consecutivo, a Grécia anuncia recessão há cinco anos,
com o desemprego chegando a 25%,  vemos no Brasil, ao lado do otimismo
econômico, desigualdades sociais alarmantes capazes de desestruturar a
própria Constituição vigente no País.
A seca, o dramático apelo da população nordestina, certamente o maior
problema do país, que  anseia por solução há anos, a corrupção, problema
crônico em todas as  camadas da sociedade, violência jamais vista,
tráfico sendo responsável pela degradação das famílias, criminosos
sendo absolvidos ou com penas muito abaixo das que deveriam
ser aplicadas, enfim uma verdadeira inversão de valores, que, em alguns
momentos,  chega  a nos dar vergonha de um país com tamanhas
desigualdades sociais. Como disse Rui Barbosa:
”De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto
ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos
maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter
vergonha de ser honesto”.
Sêca, um eterno problema
A transposição do São Francisco, não vai resolver nada, a não ser fazer com
que ele seque completamente . A única transposição que esta medida trará será
a da seca, fazendo com que inúmeros municípios ribeirinhos ao “Velho Chico”
sofram com a falta d'água. Seria necessária uma transposição das águas do norte,
das maiores bacias hidrográficas do mundo, onde chove o ano inteiro ou uma
dessalinização das águas do mar,  medida tomada em países do Oriente Médio,
onde água não é problema. Com o fim da seca, muitos moradores teriam como se fixar nos seus
estados e municípios, com suas criações e suas plantações sem pensar em viajar
 para o sul na busca de melhores condições de vida, ou de morte...

Violência urbana,  mais presídios, penas mais rigorosas
Outro grande problema do país atualmente, é o da violência urbana. Há um consenso
entre os criminosos de que a impunidade é sua aliada e que não existe castigo
tão rigoroso que iniba as ações de grupos de extermínio, sequestros, roubos a
pedestres e instituições bancárias, queima de ônibus (em São Paulo o número de
veículos incendiados é assustador).  Mata-se sem qualquer motivo, apenas para fazer
parte da estatística.  O governo, deveria também destinar mais verba para construção
de mais presídios de segurança realmente máxima, onde
a corrupção de policiais seria punida exemplarmente.

Saúde,  uma vergonha para o Brasil
Temos visto, pelo noticiário, que a saúde no país está muito atrasada
em todos os sentidos. Hospitais como o INTO, deveriam existir em todos os
municípios, descentralizando o atendimento, reduzindo a procura além de
atendentes mais qualificados, para que crianças e velhos não sejam mortos por
absoluta incompetência de médicos e enfermeiras formados não se sabe onde nem como!

Olha nós aí: Brasil ganha destaque em revista francesa de economia


por Eli Halfoun
“Brasil: o país onde todos devemos estar” - essa é uma das frases destacadas no texto da reportagem que a revista francesa “Challenge”, especializada em economia, dedica ao Brasil em sua última edição. A reportagem fala das oportunidades de investimentos no Brasil. A capa é ilustrada com uma foto da presidente Dilma Rousseff envolta em nuances verde e amarela. A revista também está recheada de anúncios brasileiros e muita gente acredita que a digamos homenagem ao Brasil é resultado do investimento feito com os anúncios. Pode até ser, mas de qualquer maneira é a economia brasileira mostrando sua força ao mundo. Resta saber se o mundo realmente acredita. Deve acreditar até porque do jeito que anda a economia no exterior não há muito do que duvidar em relação ao Brasil. (Eli Halfoun) 

Domingo é dia de loura...

Reprodução. Foto Marcos Serra Lima/Paparazzo
por Omelete
Luize Altenhofen, fotografada por Marcos Serra Lima, está no novo ensaio do Paparazzo. A atriz e modelo, que gosta de esportes, recentemente participou do reality Nas Ondas do Rio, do programa “Esporte Espetacular”. Veja mais, clique AQUI

Homenagem que Niemeyer não pediu...

por JJcomunic
Péssima ideia. O deputado Chico Alencar lança a campanha para que a Esplanada dos Ministérios passe a se chamar Esplanada Oscar Niemeyer. Até a ditadura, cujos generais ainda batizam cidade, pontes etc e plantaram um horrendo mastro de bandeira, não ousou nomear com apadrinhados avenidas, quadras e superquadras.Dizem que Niemeyer e Lucio Costa, criadores da cidade, detestavam o risco de ver suas concepções servindo a promoções pessoais. A ideia é de jerico, por dois bons motivos. Brasília em si já é a maior homenagem ao genial arquiteto; e a "boa causa" vai servir apenas para abrir a porteira de homenagens indevidas. Aguardem Avenida Sarney, Eixo Tancredo, Superquadra Curió, Asa Norte Sergio Fleury, Asa Sul Ulysses, Jardim Marina Silva, Torre Joaquim Roriz...

sábado, 5 de janeiro de 2013

Lar, doce lar... Vocês não vão acreditar, mas eu já morei num hospício...


por Nelio Barbosa Horta (de Saquarema)
Dizem que de músico, poeta e de louco, todos nós temos um pouco... será?  Em 1934,  do século passado, eu ainda não era nascido,  mas minha família acompanhou o suicídio do compositor Ernesto Nazareth, encontrado numa cachoeira  próxima da Colônia Juliano Moreira, com a água passando sobre sua cabeça  e cujas mãos pareciam estar executando alguma composição inédita. Nazareth era um dos internos da colônia.
Nos anos 40, quase todas as famílias pobres daquela  época enfrentavam grandes dificuldades financeiras, e, por consequência, a moradia era dos maiores problemas. Meu pai, que trabalhava num Cassino, ficou desempregado quando eles foram fechados e sempre que se fala em Cassino, o primeiro nome que vem à mente é o Cassino da Urca, pela sua beleza, luxo e glamour. Os Cassinos no Brasil foram fechados pelo decreto-lei 9215, de 30 de abril de 1946, do presidente Eurico Gaspar Dutra. Meu tio, que eu só conhecia por tio Antonico e que era casado com a irmã da minha mãe,  Maria Luiza, havia sido nomeado Administrador da Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá. A família dele, minha tia e oito filhos, lembro das minhas primas, Licinha, Carmita e Esther, e dos primos  Antônio Jorge, Henrique Aristarco também chamado de “garoto”, Walter, Paulo e Oswaldo.
Eles moravam  numa  linda casa na própria Colônia, e sabendo das dificuldades que meu pai enfrentava, na busca de um lugar para morar, ”tio  Antonico”, ofereceu um anexo, nos fundos,  para que nós morássemos durante o tempo que ele fosse administrador.  O anexo era pequeno, quarto, sala, cozinha e banheiro, mas meu pai aceitou imediatamente e a nossa família ficou  em paz e ”acomodada”. Minhas irmãs e eu, dormíamos na sala, onde cohabitava uma enorme quantidade de baratas. Havia,  no forro da casa,  uma abertura  por onde, à noite, principalmente no verão, todas as baratas do mundo voavam  em vôo rasante, sobre nós, aterrissando nas nossas cobertas. Uma de minhas irmãs ficou  tão traumatizada com a quantidade de baratas,  que  precisou fazer um tratamento  psicológico no Samdu da época.  Ela passava as noites em claro com medo das ”voadoras.”
 Meu pai também trabalhava como revisor  no Jornal do Comércio, cujo horário de fechamento era à noite e ele só chegava em casa, isto é, na “Colônia“,  de madrugada. Ia de bonde. A Colônia só abria os portões, às 6 horas da manhã, de sorte que meu pai tinha que esperar três horas para poder entrar em ”casa”.
Para passar o tempo, ele conversava com alguns internos, que, acordados, ficavam na grade, do lado de dentro falando com meu pai, do lado de fora.  Alguns falavam do abandono das famílias, outros que eram jogadores de futebol e cantores famosos e que só estavam ali por “engano“ dos médicos e dos familiares.  Havia um que pedia segredo ao meu pai, para que não revelasse a ninguém, mas ele era o ”Francisco Alves, o Rei da Voz”.  Em seguida, estufava o peito e abria a voz  de madrugada,  estridente e desafinada, uma agressão aos ouvidos da vizinhança e ao verdadeiro Rei da Voz.
Os internos, naquela época, faziam serviços na casa do meu tio e tinham os seus “negócios”, isto é, vendiam doces, balas, fogos de São João na vizinhança e faturavam  uma  graninha, muito pouco, mas que dava para as suas despesas mais urgentes. Já naquele tempo, os ”garotos da rua” se aproveitavam da ingenuidade dos internos e pagavam as compras que faziam com tampinhas de cerveja e refrigerantes, que eram achatadas nos trilhos pelos bondes. Eles garantiam  aos internos que era dinheiro e,  eles, coitados,  acreditavam...
Por mais incrível que pareça, e apesar das dificuldades financeiras, nunca tivemos informação de qualquer tipo de violência na Colônia, daquela época, contra quem quer que fosse.  A administração do meu tio, parece, foi bem recebida por todos os internos e familiares que, agradecidos, elogiavam e falavam da direção bem sucedida onde todos os internos eram tratados com respeito e dignidade.
(Nelio Barbosa Horta)

Memórias da redação: Aconteceu no...


Previsões: apenas uma maneira de fazer leitores ficarem otimistas
por Eli Halfoun
Acredita em previsões quem quer e geralmente crê porque é uma maneira de abastecer-se de otimismo e esperança em relação ao futuro e até ao presente. Nunca acreditei em previsões astrológicas, numerologia e outras crendices que ajudam a vender jornais e revistas e fazem muitos “adivinhões” rechearem as carteiras com “consultas” pagas a peso de ouro. Minha descrença não é apenas porque sou mais um dos muitos céticos que se espalham pelo mundo: não acredito porque sei como previsões de jornais e revistas são feitas. Durante muitos anos fui o “astrólogo” substituto do jornal Última Hora quando editava o segundo caderno e o astrólogo oficial não enviava as previsões.  Como o espaço precisava ser preenchido, lá ia eu preparar o horóscopo do dia seguinte sempre com a preocupação de copiar o estilo do astrólogo titular e de não carregar de pessimismo nas previsões dos signos dos amigos e colegas de redação. Nosso astrólogo oficial era o falecido professor Raji, um realmente estudioso (professor de verdade) da astrologia, mas que mesmo assim não tinha condições de prever o destino de milhares de leitores. Na revista Amiga, repeti a dose de adivinhações criando as previsões feitas por pais de santo (depois os jornais populares copiaram) sempre com a preocupação de não deixá-los falar demais prevendo situações desagradáveis. Fazíamos também previsões gerais tipo “vai morrer uma pessoa famosa” (sempre morre), “as chuvas castigarão alguns estados no verão (sempre castigam) e outras tantas previsões que na verdade são apenas repetições do cotidiano. Embora revistas especializadas em astrologia e previsões apareçam aos montes todo final de ano, quem se der ao trabalho de consultar o que disseram as revistas antigas perceberá que é sempre e tudo a mesma coisa. Talvez por isso mesmo a televisão esteja abrindo mão de fazer previsões em seus programas jornalísticos ou de variedades. Ninguém que não sejam os políticos que continuar enganando o povo. 
Sem crença mas com bom humor
Quem não acredita (não são poucos) precisa respeitar os que acreditam e levar tudo com bom humor. Foi o que fiz quando um amigo também jornalista insistiu em levar-me a um pai-de-santo que leria o meu destino nos búzios. Fui lá e quando entrei na sala em que as consultas eram realizadas, o pai-de-santo colocou a mão na testa (dele é claro) jogou os búzios e mandou essa:
“Não vejo você com nenhum problema”.
 Não resisti e mandei a minha:
“Não vê porque é cego. Eu entrei puxando a perna”
(sequela de um AVC que tive aos 26 anos e que carrego até hoje). (Eli Halfoun)

Vendedoras de porta em porta estão deixando as mulheres de “pernas pro ar”


por Eli Halfoun
Os tempos mudaram mesmo: até recentemente mulheres só vendiam de porta em porta cosméticos, acessórios de beleza, utilidades domésticas e roupas. Agora está aumentando o volume de vendas (e de vendedoras) que oferecem de porta em porta os chamados brinquedinhos eróticos para, como dizem as vendedoras, “apimentar a relação”. O surgimento de novas e especializadas promotoras de vendas não acontece somente porque os casais estão ficando mais espertos e liberais. As vendas também foram impulsionadas pelo sucesso dos filmes “De Pernas Pro Ar” que estão até funcionando como modernos filmes educativos sexuais. (Eli Halfoun).

Tabelinha milionária vai tirar o Maracanã da boca do povo


por Eli Halfoun
Todo mundo sabe que a milionária reforma do Maracanã foi bancada com o dinheiro de nossos impostos, mas como sempre a população não será a maior beneficiada: duas empresas privadas é que deverão ficar numa boa explorando o estádio e o povo. Embora o arrendamento do Maracanã vá depender de concorrência, é possível adiantar quem ficará com o melhor pedaço do bolo: acredita-se que nenhuma empresa terá condições de concorrer contra a sociedade armada pela IMX de Eike Batista e a construtora Odebrecht. Em outras palavras: mais uma vez nós é que teremos de pagar muito para que eles tenham muito lucro. (Eli Halfoun)

Não é mágica: mesmo elenco faz o mesmo espetáculo em dois teatros diferentes


por Eli Halfoun
A estréia da competente escritora Thalita Rebouças no teatro, com a adaptação de seu primeiro livro (“Tudo por uma Pop Star”), está inaugurando uma boa novidade: o espetáculo será apresentado na mesma temporada e pelo mesmo elenco em dois diferentes espaços, um no Teatro Clara Nunes, na Gávea, Rio e outro no Centro Cultural João Nogueira, no Méier. Para que isso possa acontecer foram criadas cópias dos cenários que ficarão montados nos dois espaços para que evidentemente o elenco se apresente em dias alternados. É sem dúvida uma inovadora forma de atrair mais público sem fazê-lo deslocar-se por longas distâncias, o que, dependendo do espetáculo, pode ser apenas e lamentavelmente perda de tempo. (Eli Halfoun)

Mulheres entram na briga para tirar Dilma da Presidência da República


por Eli Halfoun
Se quiser reeleger-se para a Presidência da República (analistas políticos acreditam que é barbada) Dilma Rousseff terá de enfrentar pelo menos duas outras candidatas femininas. Não há ainda confirmação, mas já se fala que Marina Silva pode ser, com seu novo partido, uma das concorrentes da presidente Dilma. A outra seria a ex-deputada Luciana Genro (filha do governador do Rio Grande do Sul Tasso Genro) pelo PSOL que já teve (em 2005) Heloisa Helena como candidata. Agora Heloísa tentará reeleger-se senadora. E pensar que houve tempo em que se dizia que política não era coisa de mulher. Agora elas é que estão dando também as cartas politicamente. (Eli Halfoun)

Que país é esse?


por Eli Halfoun
Legalmente não há, pelo menos por enquanto, nenhum impedimento, mas mesmo assim é muito estranho que o deputado José Genoíno (até recentemente apenas um suplente) tenha a coragem (ou seria cara de pau?) de tomar posse em um cargo do qual será cassado não demora muito. Episódios desse tipo (e muitos ainda virão) só fazem aumentar na população a desconfiança de que, como tudo nesse país, o julgamento do mensalão corra o risco de terminar em pizza. Não se pode negar que a presença de Genoíno na Câmara dos Deputados em Brasília, muito bem acompanhado de sua bonita filha Mariana, mostra o quanto os condenados no mensalão não parecem envergonhados de nada. Nem ruborizados ficam. Por mais que se diga inocente, José Genoíno é um condenado que continua circulando livremente e querendo o emprego que diz ter conquistado nas urnas com o voto de eleitores certamente bastante desavisados. Será que outro qualquer condenado comum sem prerrogativas políticas pode pleitear seu emprego de volta e continuar andando por aí livremente?
Enquanto o julgamento do mensalão não for transformado em realidade, a população, que nada entende de firulas judiciais, terá todo o direito de acreditar, como, aliás, sempre acreditou que nesse país a Justiça não funciona que tarda e falha e que é muito mais cega do que parece. (Eli Halfoun)

Erotismo marca a história dos livros em 2012


por Eli Halfoun
Quem gosta de fazer estatísticas não deve esquecer que 2012 pode ser lembrado com o um ano editorial "erótico" por conta do sucesso dos livros “50 Tons de Cinza”, de E.L. James, que vendeu 57 milhões de exemplares no mundo. Nesse total, o Brasil colaborou com o consumo de cerca de 600 mil livros. Na esteira de “Tons de Cinza” vieram outros livros eróticos de sucesso entre os quais “Toda Sua” e “Profundamente Sua”, de Sylvia Day que vendeu, de saída, 120 mil exemplares por aqui. O novo ano promete mais leitura erótica: em maio será lançado mais um livro da série “Pra Sempre Sua”. Pelo visto estamos mais lendo do que fazendo ou fazendo mais com novos incentivos. (Eli Halfoun)

A chuva e a seca carregam tudo. Só não levam a esperança


por Eli Halfoun
A chuva é nova, mas a história é antiga: todo ano se repete com o temporal que desaba em janeiro. Todo mundo sabe que mais dia menos dia a tragédia virá porque nada se faz para impedir que ruas alaguem, casas caiam, pessoas que nada tem fiquem com menos ainda. É impressionante como a natureza é mais cruel justamente com os mais indefesos: a mesma chuva que mata e provoca estragos quase sempre irrecuperáveis em locais que parecem esquecidos pelas autoridades e até por Deus é a que o ano inteiro faz falta no nordeste e também mata deixando um rastro de miséria que, como a tragédia das enchentes, leva qualquer um às lágrimas. Não se tem feito muito (na verdade quase nada) para impedir que a história se repita no sul, no sudeste, no norte ou no nordeste. Ninguém pode impedir a ação da natureza, mas é perfeitamente possível pelo menos tentar impedir que essa mesma natureza que nos alimenta também nos mate. Se entra ano sai ano a história é sempre a mesma e se todos sabem disso deveriam saber também que um trabalho de proteção e de prevenção deveria ser realizado o ano inteiro (acelerado em dezembro) para impedir que vidas já sacrificadas sejam carregadas morro abaixo e se transformem apenas em um amontoado de lixo, que é, aliás, como essa pobre e grande parcela da população é tratada há anos. Seja no excesso de água ou na tragédia da seca a única coisa que ainda resiste é a esperança de pessoas que no peito e na raça aprenderam a recomeçar e a jamais perder a esperança. Esperança ajuda, mas não é solução. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Deu na Vejinha: Manchete desaconteceu e virou bar temático no Estácio

Reprodução: Veja Rio
"Nós viemos aqui pra ler revista ou pra tomar um chope?". A frase cai bem, como o chope gelado, no Bar Manchete inaugurado no Estácio, perto da antiga sede da revista na rua Frei Caneca. É decorado com capas da Manchete. Deu na Vejinha, Rio.
Leia mais, clique AQUI 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

"Atuar é estúpido". Frase de Jennifer Lawrence à Vanity Fair...

por JJcomunic

A atriz de "Jogos Vorazes", Jennifer Lawrence, está na capa da Vanity Fair. Na entrevista, ela vai na contramão da vaidade e da arrogância de muitas estrelas, até de baixa luminosidade, e declara que "atuar é estúpido". E deixa bem clara a importância que atribui às figuras que movem a indústria do entretenimento.
"Por que eu seria arrogante? Não estou salvando a vida de ninguém. Médicos salvam vidas. Eu estou fazendo filmes."


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ô, STF, acelera!

E aí, excelências? O Brasil aguarda que o STF monte operação especial, de super emergência, para adiantar o velho processo do mensalão tucano. 

Para investidores, trem bala brasileiro vai entrar nos trilhos...

Por algum estranho desígnio, a midia faz campanha contra o trem bala, embora em um país de dimensões continentais com o Brasil, seja  item de infraestrutura indispensável. Veja-se o caso da China que em cinco anos mais do quwe triplicou sua rede. Investidores internacionais, que costumam olhar menos para a oposição política e mais para resultados concretos, já se preparam para embarcar no megaprojeto do trem de alta velocidade.. 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Rio brilha com os fogos e no brilho de seu povo

por Eli Halfoun

O Rio tem sem dúvida uma nova atração para fazer o turismo literalmente brilhar: a queima de fogos em Copacabana é hoje um evento importante no imenso calendário festivo de uma cidade que, quando quer e o povo deixa, sabe ser realmente maravilhosa. Muito mais do que o colorido espetáculo de fogos que faz o céu ficar ainda mais iluminado o que atrai a multidão (2 milhões e 300 mil pessoas segundo cálculo da Polícia Militar) é possibilidade de ter e fazer uma festa coletiva vestido do jeito que bem entender e por mais cheia que a praia esteja com espaço para extravasar e tentar ser feliz o ano inteiro. Economicamente a queima de fogos também ajuda a encerrar o ano com mais (muito mais) arrecadação para o município que precisa ter mais para gastar e melhorar a vida dos cidadãos durante os 365 dias do ano. Calcula-se que cada turista gasta em média 200 dólares por dia fazendo aumentar também o número de trabalhadores que pelo menos no último dia do ano conseguem levar mais dinheiro para casa. O balanço da Prefeitura é positivo, embora alguns ajustes ainda precisem ser feitos. A passagem de 2012 para 2013 foi sem dúvida a mais bela das festas que vem acontecendo nos últimos anos em Copacabana. O entusiasmo e a esperança do povo que se amontoa no território livre e de areia da praia podem permitir fazer que no futuro os fogos nem sejam tão necessários para fazer a festa brilhar. Até porque quem faz a festa realmente colorida de alegria e brilho é o povo. (Eli Halfoun)

Retrospectivas nos fazem voltar ao passado. Que tal pensar só no futuro?

por Eli Halfoun

O final do ano sempre chega recheado de retrospectivas nos jornais, revistas e televisões. Faz parte de uma espécie de pauta fixa da mídia juntamente com as muitas e chatas relações de melhores do ano nisso e aquilo. É eu sei uma maneira de ocupar espaço em uma época em que por conta das férias, não acontece muita coisa. Como repórter, redator e editor fiz muitas retrospectivas ao longo de meu trabalho jornalístico, mas confesso que sempre tive enorme má vontade com esse tipo de retrocesso, que é exatamente o que as retrospectivas são porque nos fazem andar pra trás quando o futuro caminha parra frente. Nunca me entusiasmei com essa pauta que na maioria das vezes nos faz lembrar notícias e momentos que queremos e precisamos esquecer. Como não dá para acreditar em bola de cristal e muito menos em previsões (existem e aparecem de todos os tipos) o passado nada criativo continuará sendo o assunto do presente a cada final de ano. Até que aprendamos a perceber que o que passou, passou e o que realmente importa é o que vem por aí. Afinal o passado escreve história, mas é o futuro nos enche de esperança. (Eli Halfoun)

Roberto Carlos Especial: antes só do que mal acompanhado

por Eli Halfoun

Roberto Carlos ainda é a atração maior da programação especial que as emissoras de televisão preparam (ou fingem preparar) para o final do ano. Roberto sempre foi o trunfo maior da Globo que por isso mesmo o guarda a sete chaves com um contrato de exclusividade que vigora há mais de 30 anos. Desde que RC virou a atração maior entre os especiais da Globo muitos diretores passaram pelo programa e cada m tentou inventar uma novidade como se o cantor realmente necessitasse de molduras desnecessárias. Levou tempo até que a emissora percebesse que Roberto Carlos só precisa entrar no palco e cantar, fazer um recital que é exatamente o que o público espera. No recente especial exibido no dia 25 de dezembro (a data é proposital porque representa um presente de Natal para o público) o diretor Monjardim teve a sensibilidade de deixar Roberto apenas cantar sem estar emoldurado por malabarismos visuais que só cabem em shows circenses. Nos próximos especiais tenho certeza de que até outros cantores (geralmente convidados como coadjuvantes para permitir que RC cante músicas que não são de seu repertório) serão dispensados. Afinal, um recital especial de Roberto Carlos só precisa de uma coisa: Roberto Carlos. (Eli Halfoun)

Rio brilhando. É 2013!

As luzes do Ano Novo, visto do Copacabana Palace. Um Bom 2013 para todos!
Veja o vídeo.

Clique AQUI

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

De STF a SMF: a Suprema Mala Federal...


Imagens reproduzidas de O Globo

Na bem-humorada enquete Mala do Ano, promovida pelo colunista Arthur Xexéo entre os leitores do Globo, os votantes não perdoaram: deu STF na cabeça. Ricardo Lewandowski em primeiro lugar, Joaquim Barbosa na segundona e
 e Toffoli em terceiro.

Por trás da notícia... mídia passa o rodo

Para os jornalistas brasileiros, um ano difícil. Um notícia que a própria imprensa não noticia, sabe-se do vôo dramático do "passaralho" pilotado pelos patrões através dos corredores das redações e, agora, em sites especializados.
Leia o balanço completo no site Comunique-se - Clique AQUI

Austrália, Nova Zelândia, Samoa... 2013 já é!!!

Um ano com mais do que 2013 realizações para todos


por Eli Halfoun
Até a velha tradição de enviar e receber cartões de Natal (muitas vezes as pessoas nem enviam e colocavam a culpa nos Correios que não tinha entregado o suposto cartão) perdeu vez no moderno do mundo tecnológico. Hoje é tudo por pelo santo e rápido e-mail. Entro nessa onda para enviar a todos via Correio eletrônico, o cartão que criei, mas não achei necessário imprimir. É esse:
“TEM GENTE QUE PENSA NO MUNDO COMO ELE É E PERGUNTA POR QUÊ? EU PENSO NO MUNDO COMO ELE PODERIA SER E PERGUNTO PORQUE NÃO? (Robert Kennedy)
QUE 2013 SEJA DO JEITO QUE VOCÊ QUER
COM MUITO MAIS DO QUE 2013 REALIZAÇÕES.
Eli Halfoun

Uma nova data no calendário. Será que é mesmo um novo ano?


por Eli Halfoun
A partir de terça-feira (dia 1 de janeiro), o calendário estará marcando uma nova data, mas será que estamos mesmo iniciando um ano novo e um novo tempo. O novo ano é apenas a continuação do que ficou para trás. Nada muda nada se modifica apesar das muitas promessas pessoais e das feitas por aqueles que têm a obrigação de melhorar se não os nossos destinos pelo menos as nossas vidas em sociedade. Sempre esperamos muito do novo ano como se a simples mudança de data no calendário (é a única coisa nova com a qual lidamos) pudesse realmente modificar tudo. O novo ano nos enche de esperança - esperança de que as condenações do mensalão sejam realmente executadas e sirvam de exemplo de que o Brasil está deixando de ser o país do papo furado; esperança de que o país possa realmente acabar com a miséria, inclusive o miserável salário mínimo pago à maioria da população. 2013 é um ano de preparação política e em consequência o ano para que ano que vem saibamos escolher melhor os nossos governantes. O ano só será realmente noivo se cada um de nós provocar e exigir mudanças. Do contrário será como sempre apenas uma nova data e a continuação do ano que acabou, mas parece nunca acabar. (Eli Halfoun)

Aos 65 anos a presidente Dilma não se arrepende de nada


por Eli Halfoun
A presidente Dilma Rousseff faz em uma única frase o balanço de sua atuação no comando do governo e de seus recém completados 65 anos de idade. Fala presidente: “Não me arrependo de nada, estou muito velha para isso. Infelizmente nasci há 65 anos. Gostaria de ter nascido há dez”. Todas as mulheres gostariam - especialmente as que insistem em tentar ficar eternamente jovens e não percebem que a idade é inevitável e que é preciso aprender a conviver com ela. Idade não é punição da vida. É acúmulo de sabedoria e, portanto, um prêmio.  (Eli Halfoun)

sábado, 29 de dezembro de 2012

Gente demais atrapalha até em novela. “Salve Jorge” que o diga


por Eli Halfoun
É um erro primário criar novelas com vários núcleos e, portanto, com uma exagerada quantidade de personagens. A diversidade de núcleos e o excesso de atores fazem com que parte do elenco apareça pouco e a não tenha a menor importância na trama. Assim atores que já tiveram destaque em outras novelas são transformados em coadjuvantes de luxo aparecendo pouco para dizer menos ainda. É o que acontece em “Salve Jorge”, o que provoca descontentamento em muitos atores que só dão as caras de vez em quando com personagens que realmente não fariam e fazem a menor falta. Não são poucos os atores de “Salve Jorge” descontentes com suas apagadas participações e pedindo para serem dispensados da novela. Essa atitude pode vir até a beneficiar a autora Glória Perez: a saída de atores fará com que a novela fique mais ”enxuta” elimine alguns realmente desnecessários núcleos e ganhe mais movimento que é exatamente o que a novela mais precisa no momento. Nesse ritmo quase parando em que se encontra “Salve Jorge” vai acabar parando de vez e caindo do cavalo. (Eli Halfoun)

O novo caminho da televisão é o telefilme


por Eli Halfoun
Telefilmes são comuns na televisão americana e demorou muito para que a Globo entrasse nesse esquema que é, por exemplo, mais barato do que produzir um seriado, mais rápido e, o que é mais importante, abre espaço para produtoras independentes, ou seja, libera a emissora de ter de produzir toda a programação. Filmes feitos especialmente para a televisão e não necessariamente pela televisão costumam ter um bom retorno de audiência porque não obrigam o telespectador a acompanhar capítulos diários e, como nos corridos dias de hoje, o público tem pressa uma atração vapt-vupt (como dizia Chico Anysio) com começo meio e fim definidos em um único episódio. A fórmula atrai o público que parece não ter mais paciência para seguir seriados e novelas que se arrastam em tramas sem fim e muitas vezes sem mostrar absolutamente nada que realmente interessa. A recente exibição de “Doce de Mãe” mostrou que o caminho dos telefilmes terá muita distância para percorrer na programação da Globo. “Doce de Mãe” é um produto produzido no Rio Grande do Sul que brindou o público com mais um maravilhoso trabalho de Fernanda Montenegro, colocou em discussão um tema atualíssimo que é o de como cuidar de nossos velhos e fez tudo isso em ritmo der comédia, que é sempre melhor aceito do que as tragédias. Me parece que essa deverá ser a trilha adotada pela Globo com Renato Aragão e com Xuxa que serão atrações mensais de telefilmes. Esse é o caminho moderno e eficiente da televisão: a Globo se livra de produzir mais programas, abre espaço para que mais profissionais sejam utilizados por produtoras independentes e ganha atrações que com movimento cinematográfico não mais encherão a paciência dos telespectadores. (Eli Halfoun)

O outro lado...

Para não ficar apenas surfando na onda de interesses políticos, informação é o melhor remédio. Seja qual for sua posição partidária, conheça essa opinião sobre um tema polêmico.
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Espanha no sufoco. Mães posam para calendário erótico para arrecadar grana para o ônibus escolar...

Reprodução
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Era isso ou as crianças teriam que andar a pé mais de seis quilômetros, todos os dias, para ir ao colégio. Por falta de recursos, o conselho educacional local havia cancelado o transporte escolar. Foi em Valença, na Espanha, que atravessa grave crise econômica. Cada exemplar do calendário erótico foi vendido a 5 euros. O resultado é que ao voltar às aulas no dia 7 de janeira, os filhotes terão transporte escolar: a iniciativa das madres de Valença foi um sucesso. Os maiores contribuintes foram os jogadores do Valença, que se solidarizaram com as mamães. De quebra, o vestiário do time ficou mais colorido. A reação na cidade também, segundo o site El Economista, foi de admiração pela coragem das mães.
Veja mais no site El Economista. Clique AQUI

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Débora Nascimento na GQ de janeiro fotografada por Cliff Watts

Foto Cliff Wats/ GQBrasil /Divulgação
Foto Cliff Watts/GQBrasil /Divulgação
Foto Cliff Wats/GQBrasil /Divulgação
Capa GQ Brasil, de janeiro de 2013
2012 foi um ano excepcional para a bela atriz Débora Nascimento, 27 anos, que brilhou em Avenida Brasil como a sensual Tessália. 2013 dá pinta de que não será diferente. Ela já grava a novela Flor do Caribe e é capa da GQ Brasil de janeiro, fotografada por Cliff Watts. Diante das imagens, nem precisava, mas Débora se define assim, do alto dos seu 1,78m e 65 quilos: "Sou desse jeito, mulherão. Tenho bundão, bocão, pernão". Alguém discorda?   

Livro-reportagem "Memória Leiloada, bastidores da Bloch Editores"

No começo do ano, as jornalistas paulistas Gleissieli Souza e Daniela Arbex estivem no Rio entrevistando fotógrafos e editores que trabalharam nas revistas da Bloch. O objetivo da dupla foi reunir material para um livro-reportagem intitulado "Memória Leiloada, bastidores da Bloch Editores". Missão cumprida, elas acabam de enviar a seguinte mensagem: 
"Olá! Agradecemos a ajuda que nos deram para a realização do nosso  trabalho  de conclusão de curso da faculdade (livro-reportagem). Apresentamos para a  banca e fomos aprovadas, com louvor, e esse sucesso foi fruto do apoio e paciência que vocês tiveram conosco. No momento, estamos analisando a melhor forma de imprimir novos exemplares  para entregar uma cópia a cada um de vocês. O nome do livro é "Memória Leiloada: Bastidores da Bloch Editores". Nele reunimos as histórias contadas nas entrevistas e temos como pano de fundo o sumiço do acervo. Esperamos entregá-los no primeiro semestre do ano que vem. Mais uma vez obrigada por tudo. Boas Festas".
É bom saber que novas gerações de jornalistas demonstram preocupação com o desaparecimento de cerca de 12 milhões de imagens que compunham o valioso acervo da extinta Bloch. Mas é preocupante constatar que, ao mesmo tempo, instituições públicas que deveriam cuidar da memória nacional se omitem em relação a essa grave situação. No momento, apenas um grupo de ex-empregados da Bloch, o SJPMRJ (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a ARFOC (Associação dos Repórteres Fotográficos), que movem ação judicial para tentar localizar o arquivo (ação até agora sem qualquer resultado prático), demonstram preocupação com a possível perda e deterioração de milhares de fotos de valor histórico e jornalístico. Orgãos como o Ministério da Cultura, Arquivo Nacional, Associação Brasileira de Imprensa, Museu da Imagem e do Som, Biblioteca Nacional e outras instituições receberam, em vão, apelos dos jornalistas que ajudaram, ao longo de décadas, a construir o acervo. Até agora, a burocracia assiste inerte ao desaparecimento de parte da memória nacional.