terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Amor e solidariedade não precisam de dinheiro. Precisam de atitude. Como a de Zeca Pagodinho.
A saúde precisa de atendimento emergencial para não morrer no corredor
O fusível tá torrando
por JJcomunic
O tal do sistema elétrico brasileiro está em crise. É o que diz a mídia. Tá dando choque na privatização de 15 anos atrás? Empresas que assumiram linhas e distribuição não cumpriram metas de investimento. Novidade? Nenhuma. Você vai cumprir? Nem eles. Melhor lucrar com o que foi arrematado em leilão alegre (lembram? Era todo mundo sorridente ao bater o martelo) do que desembolsar dinheiro dos "investidores". É torcer para que venha a chuva. Mas especialistas dizem que há outras marolas por trás dessa onda de apagões. Uma certa reação às medidas do governo para baratear a conta de luz que é uma das mais caras do mundo; e o nervosismo do mercado livre de compra e venda de energia (aquele que lembra o antigo over nigth e onde dois garotos e um telefone podem faturar milhões na boa, entre um Black Label on the rocks e uma tequila Camino Real ao sal.). Dizem as bruxas que tem especulador a perigo por ter vendido energia barata a prazo sem ter como entregar. É que o preço, com as termelétricas fumaçando a toda, está agora nas alturas. Vai ter gente metendo o dedo na tomada.
Dura lex tucana: em SP polícia não pode mais atender vítima de crime...
Agora é lei: policiais de São Paulo está impedidos de atender vítimas de crimes. Mesmo que o sujeito esteja sangrando pela orelha, tem que aguardar o Samu. Não pode pôr a mão no indigitado. Se já é difícil polícia chegar ao local do crime... A situação grotesca vai ser a seguinte. Tá lá a vítima estendida no chão, sangrando da veia femural atingida por um balaço, e a autoridade limita-se a dizer: "Aguarda aí, mano, o trânsito tá engarrafado na Marginal mas o torniquete tá chegando". A perguntinha que não quera calar é a seguinte: e se a vítima for o Secretário de Segurança que baixou a norma já publicada no Diário Oficial?
domingo, 6 de janeiro de 2013
Campanha do Desarmamento volta para conscientizar a população. Arma não é enfeite e nem brinquedo
Primeira Crítica: o país precisa ser repensado e mais justo
por Nelio Barbosa Horta (De Saquarema)
Todos concordam que o desenvolvimento do Brasil está na
ordem do dia e sua economia em franca ascensão no cenário mundial,
fazendo com que as maiores economias do mundo
reconheçam as grandes conquistas do governo e do povo brasileiro.
Mas é certo também que, em determinados setores da vida no país,
existem falhas que comprometem este raciocínio e que precisam ser
repensadas com o objetivo de, cada vez mais, aperfeiçoar nossos
projetos-futuros e a democracia participativa. Ao mesmo tempo em que a imprensa espanhola diz que o país deles enfrenta a maior dívida em 100 anos, que o desemprego aumenta
pelo quarto ano consecutivo, a Grécia anuncia recessão há cinco anos,
com o desemprego chegando a 25%, vemos no Brasil, ao lado do otimismo
econômico, desigualdades sociais alarmantes capazes de desestruturar a
própria Constituição vigente no País.
A seca, o dramático apelo da população nordestina, certamente o maior
problema do país, que anseia por solução há anos, a corrupção, problema
crônico em todas as camadas da sociedade, violência jamais vista,
tráfico sendo responsável pela degradação das famílias, criminosos
sendo absolvidos ou com penas muito abaixo das que deveriam
ser aplicadas, enfim uma verdadeira inversão de valores, que, em alguns
momentos, chega a nos dar vergonha de um país com tamanhas
desigualdades sociais. Como disse Rui Barbosa:
”De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto
ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos
maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter
vergonha de ser honesto”.
Sêca, um eterno problema
A transposição do São Francisco, não vai resolver nada, a não ser fazer com
que ele seque completamente . A única transposição que esta medida trará será
a da seca, fazendo com que inúmeros municípios ribeirinhos ao “Velho Chico”
sofram com a falta d'água. Seria necessária uma transposição das águas do norte,
das maiores bacias hidrográficas do mundo, onde chove o ano inteiro ou uma
dessalinização das águas do mar, medida tomada em países do Oriente Médio,
onde água não é problema. Com o fim da seca, muitos moradores teriam como se fixar nos seus
estados e municípios, com suas criações e suas plantações sem pensar em viajar
para o sul na busca de melhores condições de vida, ou de morte...
Violência urbana, mais presídios, penas mais rigorosas
Outro grande problema do país atualmente, é o da violência urbana. Há um consenso
entre os criminosos de que a impunidade é sua aliada e que não existe castigo
tão rigoroso que iniba as ações de grupos de extermínio, sequestros, roubos a
pedestres e instituições bancárias, queima de ônibus (em São Paulo o número de
veículos incendiados é assustador). Mata-se sem qualquer motivo, apenas para fazer
parte da estatística. O governo, deveria também destinar mais verba para construção
de mais presídios de segurança realmente máxima, onde
a corrupção de policiais seria punida exemplarmente.
Saúde, uma vergonha para o Brasil
Temos visto, pelo noticiário, que a saúde no país está muito atrasada
em todos os sentidos. Hospitais como o INTO, deveriam existir em todos os
municípios, descentralizando o atendimento, reduzindo a procura além de
atendentes mais qualificados, para que crianças e velhos não sejam mortos por
absoluta incompetência de médicos e enfermeiras formados não se sabe onde nem como!
Olha nós aí: Brasil ganha destaque em revista francesa de economia
Domingo é dia de loura...
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Reprodução. Foto Marcos Serra Lima/Paparazzo |
Luize Altenhofen, fotografada por Marcos Serra Lima, está no novo ensaio do Paparazzo. A atriz e modelo, que gosta de esportes, recentemente participou do reality Nas Ondas do Rio, do programa “Esporte Espetacular”. Veja mais, clique AQUI
Homenagem que Niemeyer não pediu...
Péssima ideia. O deputado Chico Alencar lança a campanha para que a Esplanada dos Ministérios passe a se chamar Esplanada Oscar Niemeyer. Até a ditadura, cujos generais ainda batizam cidade, pontes etc e plantaram um horrendo mastro de bandeira, não ousou nomear com apadrinhados avenidas, quadras e superquadras.Dizem que Niemeyer e Lucio Costa, criadores da cidade, detestavam o risco de ver suas concepções servindo a promoções pessoais. A ideia é de jerico, por dois bons motivos. Brasília em si já é a maior homenagem ao genial arquiteto; e a "boa causa" vai servir apenas para abrir a porteira de homenagens indevidas. Aguardem Avenida Sarney, Eixo Tancredo, Superquadra Curió, Asa Norte Sergio Fleury, Asa Sul Ulysses, Jardim Marina Silva, Torre Joaquim Roriz...
sábado, 5 de janeiro de 2013
Lar, doce lar... Vocês não vão acreditar, mas eu já morei num hospício...
por Nelio Barbosa Horta (de Saquarema)
Dizem que de músico, poeta e de louco, todos nós temos um pouco... será? Em 1934, do século passado, eu ainda não era nascido, mas minha família acompanhou o suicídio do compositor Ernesto Nazareth, encontrado numa cachoeira próxima da Colônia Juliano Moreira, com a água passando sobre sua cabeça e cujas mãos pareciam estar executando alguma composição inédita. Nazareth era um dos internos da colônia.
Nos anos 40, quase todas as famílias pobres daquela época enfrentavam grandes dificuldades financeiras, e, por consequência, a moradia era dos maiores problemas. Meu pai, que trabalhava num Cassino, ficou desempregado quando eles foram fechados e sempre que se fala em Cassino, o primeiro nome que vem à mente é o Cassino da Urca, pela sua beleza, luxo e glamour. Os Cassinos no Brasil foram fechados pelo decreto-lei 9215, de 30 de abril de 1946, do presidente Eurico Gaspar Dutra. Meu tio, que eu só conhecia por tio Antonico e que era casado com a irmã da minha mãe, Maria Luiza, havia sido nomeado Administrador da Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá. A família dele, minha tia e oito filhos, lembro das minhas primas, Licinha, Carmita e Esther, e dos primos Antônio Jorge, Henrique Aristarco também chamado de “garoto”, Walter, Paulo e Oswaldo.
Eles moravam numa linda casa na própria Colônia, e sabendo das dificuldades que meu pai enfrentava, na busca de um lugar para morar, ”tio Antonico”, ofereceu um anexo, nos fundos, para que nós morássemos durante o tempo que ele fosse administrador. O anexo era pequeno, quarto, sala, cozinha e banheiro, mas meu pai aceitou imediatamente e a nossa família ficou em paz e ”acomodada”. Minhas irmãs e eu, dormíamos na sala, onde cohabitava uma enorme quantidade de baratas. Havia, no forro da casa, uma abertura por onde, à noite, principalmente no verão, todas as baratas do mundo voavam em vôo rasante, sobre nós, aterrissando nas nossas cobertas. Uma de minhas irmãs ficou tão traumatizada com a quantidade de baratas, que precisou fazer um tratamento psicológico no Samdu da época. Ela passava as noites em claro com medo das ”voadoras.”
Meu pai também trabalhava como revisor no Jornal do Comércio, cujo horário de fechamento era à noite e ele só chegava em casa, isto é, na “Colônia“, de madrugada. Ia de bonde. A Colônia só abria os portões, às 6 horas da manhã, de sorte que meu pai tinha que esperar três horas para poder entrar em ”casa”.
Para passar o tempo, ele conversava com alguns internos, que, acordados, ficavam na grade, do lado de dentro falando com meu pai, do lado de fora. Alguns falavam do abandono das famílias, outros que eram jogadores de futebol e cantores famosos e que só estavam ali por “engano“ dos médicos e dos familiares. Havia um que pedia segredo ao meu pai, para que não revelasse a ninguém, mas ele era o ”Francisco Alves, o Rei da Voz”. Em seguida, estufava o peito e abria a voz de madrugada, estridente e desafinada, uma agressão aos ouvidos da vizinhança e ao verdadeiro Rei da Voz.
Os internos, naquela época, faziam serviços na casa do meu tio e tinham os seus “negócios”, isto é, vendiam doces, balas, fogos de São João na vizinhança e faturavam uma graninha, muito pouco, mas que dava para as suas despesas mais urgentes. Já naquele tempo, os ”garotos da rua” se aproveitavam da ingenuidade dos internos e pagavam as compras que faziam com tampinhas de cerveja e refrigerantes, que eram achatadas nos trilhos pelos bondes. Eles garantiam aos internos que era dinheiro e, eles, coitados, acreditavam...
Por mais incrível que pareça, e apesar das dificuldades financeiras, nunca tivemos informação de qualquer tipo de violência na Colônia, daquela época, contra quem quer que fosse. A administração do meu tio, parece, foi bem recebida por todos os internos e familiares que, agradecidos, elogiavam e falavam da direção bem sucedida onde todos os internos eram tratados com respeito e dignidade.
(Nelio Barbosa Horta)
Memórias da redação: Aconteceu no...
Vendedoras de porta em porta estão deixando as mulheres de “pernas pro ar”
Tabelinha milionária vai tirar o Maracanã da boca do povo
Não é mágica: mesmo elenco faz o mesmo espetáculo em dois teatros diferentes
Mulheres entram na briga para tirar Dilma da Presidência da República
Que país é esse?
Erotismo marca a história dos livros em 2012
A chuva e a seca carregam tudo. Só não levam a esperança
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Deu na Vejinha: Manchete desaconteceu e virou bar temático no Estácio
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Reprodução: Veja Rio |
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
"Atuar é estúpido". Frase de Jennifer Lawrence à Vanity Fair...
A atriz de "Jogos Vorazes", Jennifer Lawrence, está na capa da Vanity Fair. Na entrevista, ela vai na contramão da vaidade e da arrogância de muitas estrelas, até de baixa luminosidade, e declara que "atuar é estúpido". E deixa bem clara a importância que atribui às figuras que movem a indústria do entretenimento.
"Por que eu seria arrogante? Não estou salvando a vida de ninguém. Médicos salvam vidas. Eu estou fazendo filmes."
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Para investidores, trem bala brasileiro vai entrar nos trilhos...
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Rio brilha com os fogos e no brilho de seu povo
por Eli Halfoun
O Rio tem sem dúvida uma nova atração para fazer o turismo literalmente brilhar: a queima de fogos em Copacabana é hoje um evento importante no imenso calendário festivo de uma cidade que, quando quer e o povo deixa, sabe ser realmente maravilhosa. Muito mais do que o colorido espetáculo de fogos que faz o céu ficar ainda mais iluminado o que atrai a multidão (2 milhões e 300 mil pessoas segundo cálculo da Polícia Militar) é possibilidade de ter e fazer uma festa coletiva vestido do jeito que bem entender e por mais cheia que a praia esteja com espaço para extravasar e tentar ser feliz o ano inteiro. Economicamente a queima de fogos também ajuda a encerrar o ano com mais (muito mais) arrecadação para o município que precisa ter mais para gastar e melhorar a vida dos cidadãos durante os 365 dias do ano. Calcula-se que cada turista gasta em média 200 dólares por dia fazendo aumentar também o número de trabalhadores que pelo menos no último dia do ano conseguem levar mais dinheiro para casa. O balanço da Prefeitura é positivo, embora alguns ajustes ainda precisem ser feitos. A passagem de 2012 para 2013 foi sem dúvida a mais bela das festas que vem acontecendo nos últimos anos em Copacabana. O entusiasmo e a esperança do povo que se amontoa no território livre e de areia da praia podem permitir fazer que no futuro os fogos nem sejam tão necessários para fazer a festa brilhar. Até porque quem faz a festa realmente colorida de alegria e brilho é o povo. (Eli Halfoun)
Retrospectivas nos fazem voltar ao passado. Que tal pensar só no futuro?
por Eli Halfoun
O final do ano sempre chega recheado de retrospectivas nos jornais, revistas e televisões. Faz parte de uma espécie de pauta fixa da mídia juntamente com as muitas e chatas relações de melhores do ano nisso e aquilo. É eu sei uma maneira de ocupar espaço em uma época em que por conta das férias, não acontece muita coisa. Como repórter, redator e editor fiz muitas retrospectivas ao longo de meu trabalho jornalístico, mas confesso que sempre tive enorme má vontade com esse tipo de retrocesso, que é exatamente o que as retrospectivas são porque nos fazem andar pra trás quando o futuro caminha parra frente. Nunca me entusiasmei com essa pauta que na maioria das vezes nos faz lembrar notícias e momentos que queremos e precisamos esquecer. Como não dá para acreditar em bola de cristal e muito menos em previsões (existem e aparecem de todos os tipos) o passado nada criativo continuará sendo o assunto do presente a cada final de ano. Até que aprendamos a perceber que o que passou, passou e o que realmente importa é o que vem por aí. Afinal o passado escreve história, mas é o futuro nos enche de esperança. (Eli Halfoun)
Roberto Carlos Especial: antes só do que mal acompanhado
por Eli Halfoun
Roberto Carlos ainda é a atração maior da programação especial que as emissoras de televisão preparam (ou fingem preparar) para o final do ano. Roberto sempre foi o trunfo maior da Globo que por isso mesmo o guarda a sete chaves com um contrato de exclusividade que vigora há mais de 30 anos. Desde que RC virou a atração maior entre os especiais da Globo muitos diretores passaram pelo programa e cada m tentou inventar uma novidade como se o cantor realmente necessitasse de molduras desnecessárias. Levou tempo até que a emissora percebesse que Roberto Carlos só precisa entrar no palco e cantar, fazer um recital que é exatamente o que o público espera. No recente especial exibido no dia 25 de dezembro (a data é proposital porque representa um presente de Natal para o público) o diretor Monjardim teve a sensibilidade de deixar Roberto apenas cantar sem estar emoldurado por malabarismos visuais que só cabem em shows circenses. Nos próximos especiais tenho certeza de que até outros cantores (geralmente convidados como coadjuvantes para permitir que RC cante músicas que não são de seu repertório) serão dispensados. Afinal, um recital especial de Roberto Carlos só precisa de uma coisa: Roberto Carlos. (Eli Halfoun)
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
De STF a SMF: a Suprema Mala Federal...
Por trás da notícia... mídia passa o rodo
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Para os jornalistas brasileiros, um ano difícil. Um notícia que a própria imprensa não noticia, sabe-se do vôo dramático do "passaralho" pilotado pelos patrões através dos corredores das redações e, agora, em sites especializados. Leia o balanço completo no site Comunique-se - Clique AQUI |
Um ano com mais do que 2013 realizações para todos
Uma nova data no calendário. Será que é mesmo um novo ano?
Aos 65 anos a presidente Dilma não se arrepende de nada
sábado, 29 de dezembro de 2012
Gente demais atrapalha até em novela. “Salve Jorge” que o diga
O novo caminho da televisão é o telefilme
O outro lado...
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Espanha no sufoco. Mães posam para calendário erótico para arrecadar grana para o ônibus escolar...
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Débora Nascimento na GQ de janeiro fotografada por Cliff Watts
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Foto Cliff Wats/ GQBrasil /Divulgação |
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Foto Cliff Watts/GQBrasil /Divulgação |
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Foto Cliff Wats/GQBrasil /Divulgação |
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Capa GQ Brasil, de janeiro de 2013 |