por JJcomunic
O ex-presidente e senador Itamar Franco morreu hoje em São Paulo. Ele sofria de leucemia. Alguns episódios ajudam a definir a personalidade do político mineiro. Em plena ditadura, Tancredo Neves, que seria o candidado natural ao senado pelo PMDB mineiro, amarelou (teve medo de perder para o candidato dos militares) e lançou Itamar ao sacrifício. Deu zebra, Itamar venceu. Seria reeleito para um segundo mandato. Tancredo amargou a frustração por anos. Já presidente, ficou famoso o episódio da "pasta" do ACM. A história circulou na época nas rodas políticas e na mídia. O baiano, que era aliado de Collor, alardeava que tinha uma pasta com denúncias que envolviam o governo federal. ACM dava entrevistas, brandia a pasta, mas não a abria nem detalhava as "denúncias". Itamar o convidou para uma conversa no Planalto. Lá se foi o baiano, pasta debaixo do braço. Foi recebido por Itamar. Quando imaginava que seria uma conversa a sós, quando cada um, depois, faz circular a versão que lhe é mais proveitosa politicamente, o mineiro o convidou para passar a uma sala maior. Dizem que ACM perdeu a cor ao se deparar com toda a imprensa reunida pronta para ouvir as denúncias e conhecer os documentos da tal pasta. A imprensa, que foi ao palácio em busca de notícias, voltou sem as tais "denúncias". ACM não tinha o que relatar, a pasta jamais foi aberta. Era uma mera coreografia política. Mas ficou o fato e a história do mineiro que fez uma "pegadinha" com o poderoso ex-aliado da ditadura.
Itamar assumiu a presidência com país em plena crise. Collor havia sido eleito com forte apoio da mídia e empresários. Governo que não durou muito, arrastado por um tsunami de corrupção. Além da crise política, o principal problema do país era a hiperinflação. Em 1992, chegou a espantosos 1.100%, após os desastres de Zélia Cardoso e companhia. Itamar tomou a corajosa decisão de montar uma equipe para formular e executar o Plano Real. Foi a grande marca do seu curto mas decisivo. governo. A virada econômica começou ali.
No noticiário, digamos, mais leve, adicionou outro marcante episódio ao seu currículo. A popularidade ia bem e o mineiro, um típico come-quieto, foi convencido a ir ao Sambódromo carioca assistir, de camarote, ao desfile das escolas de samba. Tudo ia bem, a "república do pão de queijo" estava animada, quando uma das acompanhantes da trupe, a modelo Lilian Ramos, de minissaia, se aproxima do parapeito do camarote. Os fotógrafos se surpreenderam, deram nota dez no quesito ousadia, e acionaram seus flashes repetidamente. A bela e curvilínea Lilian estava sem calcinha com a inconfundível alegoria íntima, ela, a própria, à vista. O caso não saiu mais da biografia do mineiro Itamar. Pensando bem, melhor a visão transparente da modelo do que as sombras que viriam em seguida: escândalos do Banestado, das famosas Contas C-5, da nebulosa votação da emenda da reeleição, as CPIs natimortas para apurar casos como o do Sivam, as privatizações, a jogada bilionária do Fonte-Cidam, desvalorização do real etc, etc.

Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sábado, 2 de julho de 2011
Idiotas até quando?
deBarros
Parece que existem sob os céus brasileiros mais idiotas que supõe a nossa vã filosofia. Com licença de William Shakespeare. Mas o fato é que uma declaração de um notável político, por demais conhecido, me deixou, até um certo ponto, surpreso com essa afirmação. Depois de tantos anos rodando em cargos públicos, além de mandatos no Congresso e governança de Estados reconhece, publicamente a existência exagerada de idiotas no cenário político em que sempre viveu.
Mas, pressionado a revelar quem seriam esses idiotas mais uma vez, essa personagem, vem me surpreender porque, diz ele, estava se referindo à Imprensa. Como à Imprensa, pergunto eu. Queria dizer, esse prócer político, que os idiotas seriam os jornalistas? Esses mesmos jornalistas que durante todos os anos de atuação política sempre o apoiaram são agora idiotas? Gostaria que esse personagem explicasse melhor, não a mim, propriamente, mas à opinião pública, que sempre o respeitou como político e como pessoa de bem, honesta e de caráter impoluto.
Mas, na vida estamos sempre aprendendo uma lição a mais e essa é mais uma que devo guardar no meu fichário da escola da vida da qual sou freqüentador assíduo.
Fafá não quer que o Pará seja dividido
por Eli Halfoun
Como se já não tivéssemos estados suficientes (alguns completamente abandonados) estão querendo criar mais alguns. No Pará, por exemplo, a idéia é transformar Carajás e Tapajós em estados independentes, ou seja, sem qualquer vínculo com o estado maior e original. Nem todos os concordam com a divisão e uma forte voz contrária é a de Fafá de Belém, que tem um forte e imbatível argumento para não concordar com a divisão. Fala Fafá: “As cidades vão virar capitais sem saneamento básico e até Belém só dispõe de 6% de rede de esgoto. O dinheiro de campanha pode muito bem ser investido no bem estar da população de lá”. Bem estar da população é o que os políticos menos pensam e querem. (Eli Halfoun)
Como se já não tivéssemos estados suficientes (alguns completamente abandonados) estão querendo criar mais alguns. No Pará, por exemplo, a idéia é transformar Carajás e Tapajós em estados independentes, ou seja, sem qualquer vínculo com o estado maior e original. Nem todos os concordam com a divisão e uma forte voz contrária é a de Fafá de Belém, que tem um forte e imbatível argumento para não concordar com a divisão. Fala Fafá: “As cidades vão virar capitais sem saneamento básico e até Belém só dispõe de 6% de rede de esgoto. O dinheiro de campanha pode muito bem ser investido no bem estar da população de lá”. Bem estar da população é o que os políticos menos pensam e querem. (Eli Halfoun)
Um novo partido para Marina Silva. Será também um novo tempo?
por Eli Halfoun
Os que estão por aí há anos não são confiáveis e talvez seja mesmo o momento de criar novos partidos, de preferência com novos políticos. Os novos partidos estão chegando, mas para azar dos eleitores os políticos continuarão os mesmos. Depois do prefeito paulista Gilberto Kassab, é a ex-senadora Marina Silva (está deixando o PV) quem está decidida a dar aos eleitores uma nova sigla política, talvez até com novas propostas, mas com as mesmas raposas de sempre. Marina Silva, que tem um belo currículo político, só começará a tratar do novo partido depois das próximas eleições, mas não está perdendo tempo e corre atrás do um milhão de assinaturas necessárias para a criação do partido e também conversa com deputados e senadores do PT e do PDT para convencê-los a mudar de sigla, o que não é muito difícil. Um novo partido pode até nos fazer bem, mas com velhos políticos certamente continuará a ser um mal para o país. (Eli Halfoun)
Os que estão por aí há anos não são confiáveis e talvez seja mesmo o momento de criar novos partidos, de preferência com novos políticos. Os novos partidos estão chegando, mas para azar dos eleitores os políticos continuarão os mesmos. Depois do prefeito paulista Gilberto Kassab, é a ex-senadora Marina Silva (está deixando o PV) quem está decidida a dar aos eleitores uma nova sigla política, talvez até com novas propostas, mas com as mesmas raposas de sempre. Marina Silva, que tem um belo currículo político, só começará a tratar do novo partido depois das próximas eleições, mas não está perdendo tempo e corre atrás do um milhão de assinaturas necessárias para a criação do partido e também conversa com deputados e senadores do PT e do PDT para convencê-los a mudar de sigla, o que não é muito difícil. Um novo partido pode até nos fazer bem, mas com velhos políticos certamente continuará a ser um mal para o país. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Efeito Aldo Rebelo?
Depois da aprovação do Código Florestal, desmatamento ilegal no Brasil virou atividade de bandido grande. A novidade, segundo o Ibama flagrou, é a destruição de matas em terras pertencentes à União por meio de bombardeio aéreo de agrotóxicos. Algo como o lançamento de Agente Larajna no Vietnã. As terras atingidas ficam no Parque Nacional de Mapinguari. Confiantes e agora agindo aparentemente com mais tranquilidade, as quadrilhas. interpretam o novo Código como uma autêntica licença para matar (além da destruição, aumentaram também os atentados, ameaças e assassinatos de ambientalistas)..
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Acreditem... Deu no Globo Zona Sul, ontem
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Madonna é agora uma história também em quadrinhos
Madonna em quadrinhos. Reprodução |
Histórias em quadrinhos não são exclusividade de personagens de ficção: passaram a ser também uma fórmula popular e bem sucedida de contar de a vida de personalidades. A mais recente é Madonna, transformada em tema de uma revista em quadrinhos da editora Bluewater Production Inc., que já tinha feito a experiência com, entre outros, Michelle Obama, Hillary Clinton e a escritora JK Rowlingo. Madonna é atração da série “Female Force” em uma revista de 32 páginas. A editora marcou para agosto o lançamento na Europa e Estados Unidos. A revista foi ilustrada por Michael Johnson e custará nas bancas US$ 3,90. Segundo a editora, o objetivo é mostrar acontecimentos pouco conhecidos e as influências que “resultaram no fenômeno que Madonna é até hoje, mais de um quarto de século depois que apareceu no cenário musical.” A revista conta o período em que Madonna abandonou a faculdade para ser dançarina e viajou, em 1977, para Nova York com US$ 35 no bolso o sonho de se transformar em um dos maiores fenômenos da música”. Para os que não curtem a cantora, o sonho de Madonna ainda é apenas um terrível pesadelo auditivo. (Eli Halfoun)
Myrian Rios falou demais e está ouvindo o que não queria
por Eli Halfoun
Ninguém mais pode sair por aí falando o que bem entender: a atenta vigilância de blogs e do twitter entra imediatamente em cena sempre que uma declaração, um ato ou um discurso não são exatamente os mais adequados. É preciso pensar direitinho no que se vai dizer para depois não ser vítima de uma saraivada de críticas e até ofensas nos muitos espaços virtuais aos quais todos têm acesso para escrever e ler. A hoje deputada Myrian Rios cometeu o descuido de comparar homossexualismo com pedofilia (depois desmentiu dizendo que tinha sido uma forma errada utilizada em seu discurso na Assembléia Legislativa do Rio) e mereceu severas respostas de todos os setores ao confundir as coisas e deixar-se levar pelo sectarismo religioso (ela é "missionária" da Comunidade Católica Canção Nova). O novelista e escritor Walcyr Carrasco, por exemplo, foi taxativo ao responder, também via web, ao equivocado discurso da ex-atriz-deputada: “Myrian Rios deve ser muito burra. Só mesmo a falta de inteligência faz alguém confundir orientação sexual com pedofilia”. Carrasco não livrou a cara da deputada e nem da atriz: “Ela nunca foi uma boa atriz. Era medíocre”. As respostas dadas à Myrian Rios reforçam a sempre atual verdade de que em “boca fechada não entra mosca” e que a nova realidade virtual não mais permite que se saia por aí dizendo qualquer besteira. Portanto, os políticos e autoridades de uma forma geral que se cuidem. Se os “blogueiros” e “tuiteiros” começarem a responder a todas as besteiras faltará espaço até na imensa internet. (Eli Halfoun)
Ninguém mais pode sair por aí falando o que bem entender: a atenta vigilância de blogs e do twitter entra imediatamente em cena sempre que uma declaração, um ato ou um discurso não são exatamente os mais adequados. É preciso pensar direitinho no que se vai dizer para depois não ser vítima de uma saraivada de críticas e até ofensas nos muitos espaços virtuais aos quais todos têm acesso para escrever e ler. A hoje deputada Myrian Rios cometeu o descuido de comparar homossexualismo com pedofilia (depois desmentiu dizendo que tinha sido uma forma errada utilizada em seu discurso na Assembléia Legislativa do Rio) e mereceu severas respostas de todos os setores ao confundir as coisas e deixar-se levar pelo sectarismo religioso (ela é "missionária" da Comunidade Católica Canção Nova). O novelista e escritor Walcyr Carrasco, por exemplo, foi taxativo ao responder, também via web, ao equivocado discurso da ex-atriz-deputada: “Myrian Rios deve ser muito burra. Só mesmo a falta de inteligência faz alguém confundir orientação sexual com pedofilia”. Carrasco não livrou a cara da deputada e nem da atriz: “Ela nunca foi uma boa atriz. Era medíocre”. As respostas dadas à Myrian Rios reforçam a sempre atual verdade de que em “boca fechada não entra mosca” e que a nova realidade virtual não mais permite que se saia por aí dizendo qualquer besteira. Portanto, os políticos e autoridades de uma forma geral que se cuidem. Se os “blogueiros” e “tuiteiros” começarem a responder a todas as besteiras faltará espaço até na imensa internet. (Eli Halfoun)
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Instituto Alana desrespeitado pelo Conar brincalhão...
O Instituto Alana é um organização sem fins lucrativos que busca promover a educação, a cultura e a assistência social, a conscientização da população e a melhoria da qualidade de vida. O Alana também defende as crianças expostas a um excessivo consumismo pela indústria e pela propaganda. Com base nesses princípios, a instituição entrou com um representação no Conar contra um comercial que o McDonald's exibia antes das sessões do desenho animado Rio. O orgão que cuida da suposta autorregulamentação da publicidade arquivou a denúncia contra a poderosa rede de lanchonetes. Só que o relator da representação, Enio Basilio Rodrigues, partiu para a piada. Deu na coluna da Monica Bergamo na Folha de hoje a "pérola" do sujeito. Leia. "Vale a fantasia de trocarmos o nome do instituto por outro mais característico, a Bruxa Alana, que odeia criancinhas. Ao contrário dos EUA, aqui o McDonald's nao é vício, é aspiraçao. Cada vez mais crianças pedirão um brinquedo para o pai e este orgulhosamente dirá, Sim, eu posso. Queira ou não a Alana".
O Alana rebateu o estranho relatório: "Até esse voto, reconhecíamos o órgao como um conselho de ética. Mas nos desrespeitam, com difamaçao e injúria. Isso mostra claramente que a autorregulamentaçao nao é séria".
De fato, considerar o McDonald's "aspiração" só na cabeça desse tal relator.
O Alana rebateu o estranho relatório: "Até esse voto, reconhecíamos o órgao como um conselho de ética. Mas nos desrespeitam, com difamaçao e injúria. Isso mostra claramente que a autorregulamentaçao nao é séria".
De fato, considerar o McDonald's "aspiração" só na cabeça desse tal relator.
Quer saber? Esqueça o deboche do Conar e faça algo melhor: conheça o trabalho do Alana.
Clique AQUI
Serviço de filmes on demand chega ao Rio
Só dá Neymar. Olha a capa da Placar...
As Tchecas do Pânico na Playboy, fotografadas por Jairo Goldflus
terça-feira, 28 de junho de 2011
"Morte" de Amin Khader: mídia cai em pegadinha. Ninguém confirma mais a notícia antes de divulgar? Conclusão: Amin não morreu mas a mídia não passa nada bem
por JJcomunic
Brincadeira, pegadinha, piada de amigos... Pouco importa. A mídia divulgou como se fosse verdade a falsa informação de que o apresentador Amin Khader havia morrido. E aí? Ninguém mais cumpre o fundamento do jornalismo que manda apurar e confirmar com mais de uma fonte antes de publicar? Colunistas já têm o péssimo hábito de publicar sem confirmar e só no dia seguinte acatar o desmentido do personagem da falsa notícia. Em um desses supostos escândalos há alguns anos, ficou célebre a afirmação de uma revista de informação em nota publicada junto com a reportagem: os editores simplesmente admitiam que não tinham a menor ideia de como confirmar determinada acusação mas resolviam publicar assim mesmo. Ou seja: vestiam na boa a carapuça do amadorismo.
Não faz muito tempo, dois grandes jornais do país contaram para os seus leitores que o senador Romeu Tuma havia morrido. Tuma, que só morreu mesmo alguns meses depois, estava hospitalizado, vivo e conversando com a família. Um dos jornais admitiu que falhou, que tinha sido informado por um funcionário do hospital mas não checou a informação. O outro não reclamou: sua fonte era o site do concorrente de quem a redação copiou e colou a notícia.
No caso do Amin, a própria TV Record, onde o apresentador trabalha, alardeou a "morte". Um dos seus âncoras chegou a pedir desculpas pela voz embargada. A Globo também noticiou. Em poucos minutos, havia centenas de portais de notícias e sites de veículos impressos divulgando a "morte", o local do velório e ouvindo amigos abalados.
O pior nesse episódio da pegadinha da "morte" de Amin Khader é o sintoma. O que vier neguinho publica. Apurar pra que? Melhor fazer onda e criar "polêmica". E a credibilidade? Deve ser apenas um detalhe que atrapalha vendas de jornais, revistas e a audiência de TVs, rádios e sites.
O humorista Tom Cavalcante, comovido, postou no twitter: "Nosso querido e irreverente Amim partiu.Vai com Deus. A morte e certa e bem verdade, mas inaceitável nessas horas. Parece brincadeira".
Pagou mico mas acertou na última frase: era brincadeira.
Brincadeira, pegadinha, piada de amigos... Pouco importa. A mídia divulgou como se fosse verdade a falsa informação de que o apresentador Amin Khader havia morrido. E aí? Ninguém mais cumpre o fundamento do jornalismo que manda apurar e confirmar com mais de uma fonte antes de publicar? Colunistas já têm o péssimo hábito de publicar sem confirmar e só no dia seguinte acatar o desmentido do personagem da falsa notícia. Em um desses supostos escândalos há alguns anos, ficou célebre a afirmação de uma revista de informação em nota publicada junto com a reportagem: os editores simplesmente admitiam que não tinham a menor ideia de como confirmar determinada acusação mas resolviam publicar assim mesmo. Ou seja: vestiam na boa a carapuça do amadorismo.
Não faz muito tempo, dois grandes jornais do país contaram para os seus leitores que o senador Romeu Tuma havia morrido. Tuma, que só morreu mesmo alguns meses depois, estava hospitalizado, vivo e conversando com a família. Um dos jornais admitiu que falhou, que tinha sido informado por um funcionário do hospital mas não checou a informação. O outro não reclamou: sua fonte era o site do concorrente de quem a redação copiou e colou a notícia.
No caso do Amin, a própria TV Record, onde o apresentador trabalha, alardeou a "morte". Um dos seus âncoras chegou a pedir desculpas pela voz embargada. A Globo também noticiou. Em poucos minutos, havia centenas de portais de notícias e sites de veículos impressos divulgando a "morte", o local do velório e ouvindo amigos abalados.
O pior nesse episódio da pegadinha da "morte" de Amin Khader é o sintoma. O que vier neguinho publica. Apurar pra que? Melhor fazer onda e criar "polêmica". E a credibilidade? Deve ser apenas um detalhe que atrapalha vendas de jornais, revistas e a audiência de TVs, rádios e sites.
O humorista Tom Cavalcante, comovido, postou no twitter: "Nosso querido e irreverente Amim partiu.Vai com Deus. A morte e certa e bem verdade, mas inaceitável nessas horas. Parece brincadeira".
Pagou mico mas acertou na última frase: era brincadeira.
Um novo jornal no Brasil com investimento do grupo Murdoch
por Eli Halfoun
Será que cabe mais um grande jornal de circulação nacional no mercado brasileiro da comunicação? Para alguns especialistas do ramo se existe espaço é muito limitado: jornais poderosos como, por exemplo, O Globo, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, dominaram o mercado e com o cada vez maior número de internautas que só procuram jornais na web, o mercado está sufocado. Não é o que pensa Rupert Murdoch, poderoso empresário australiano da comunicação (dono da New Corp que controla o Wall Street Journal, o New York Post, Sunday Times, Fox Broadcasting etc). Murdoch estará breve no Brasil e não como turista: vem negociar a implantação de mais um grande jornal que planeja montar em sociedade com investidores brasileiros. O projeto é ter uma base em São Paulo e rodar edições em vários Estados, como Samuel Wainer chegou a fazer com a Última Hora. Pelo visto o mercado da comunicação só está ruim para quem gosta de reclamar de tudo. E nós gostamos. Chega a ser mania (Eli Halfoun)
Será que cabe mais um grande jornal de circulação nacional no mercado brasileiro da comunicação? Para alguns especialistas do ramo se existe espaço é muito limitado: jornais poderosos como, por exemplo, O Globo, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, dominaram o mercado e com o cada vez maior número de internautas que só procuram jornais na web, o mercado está sufocado. Não é o que pensa Rupert Murdoch, poderoso empresário australiano da comunicação (dono da New Corp que controla o Wall Street Journal, o New York Post, Sunday Times, Fox Broadcasting etc). Murdoch estará breve no Brasil e não como turista: vem negociar a implantação de mais um grande jornal que planeja montar em sociedade com investidores brasileiros. O projeto é ter uma base em São Paulo e rodar edições em vários Estados, como Samuel Wainer chegou a fazer com a Última Hora. Pelo visto o mercado da comunicação só está ruim para quem gosta de reclamar de tudo. E nós gostamos. Chega a ser mania (Eli Halfoun)
Deu no Globo... haja bondade
A queda de um helicóptero no Sul da Bahia parece ter levado para o fundo do mar algumas imagens cuidadosamente trabalhadas nos últimos anos. O governador Sérgio Cabral saiu arranhado do episódio. Em meio a uma boa fase do Rio, com UPPs, Copa, Olimpíada, Pré-Sal, vem a público o seu "vale-transporte" a bordo de aeronaves de empresários com altos interesses no estado. O governador incursionava em um mundo à parte. Aquele em que há empresários se consideram tão acima das leis que nem se preocupam em atualizar brevê de piloto, essa mera preocupação burucrática destinada a mortais comuns. Sergio Cabral viajou a bordo de um jato pertencente ao empresário Eike Batista. Este tem sido louvado pela mídia, é presença elogiada quase diária em colunas de um jornal carioca. Há tempos, teria destinado alguns milhões ao saneamento da Lagoa. A repercussão do acidente trouxe outras informações. Bem maiores do que as cifras desinteressadamente destinadas à Lagoa são os milhões que o empresário economiza resultante de concessões de benefícios fiscais. Até um iate de turismo alugado para festas e passeios é beneficiado. O Globo de hoje publica a matéria "O preço da bondaede" sobre esse tema. Eh, mundo bão!
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Uma voz popular em benefício da literatura
por Eli Halfoun
A crítica costuma fazer (na maioria das vezes com razão) uma série de restrições aos chamados programas de auditório. Mesmo assim não se pode deixar de reconhecer que esses programas têm sido fundamentais para o entretenimento da maior camada do público da televisão. É muito importante quando um popular programa como o “Domingão do Faustão” abre espaço para divulgar livros. Pode ser que o fato de Fausto Silva falar de um livro não signifique que aumentará sua venda. Mas de uma forma ou de outra, o apresentador desperta no público que tem pouco acesso aos livros um maior interesse pela leitura e se o livro do qual está falando não for (sempre é) diretamente beneficiado, certamente outros livros ganharão o interesse do público e isso é o mais importante. A literatura tem espaço limitado na mídia impressa que, com exceção, de alguns suplementos especiais publicados nos finais de semana, geralmente fica restrita a uma notinha aqui outra ali. Cada vez que Fausto Silva mostra um livro está falando para milhões de pessoas com um alcance que nenhum órgão da mídia impressa jamais terá. Faustão está prestando um grande serviço em benefício da literatura e incentivando o prazer, mais do que obrigação, de ler. Programas de auditório podem ser muito úteis e benéficos quando querem. Palmas para o Faustão. (Eli Halfoun)
A crítica costuma fazer (na maioria das vezes com razão) uma série de restrições aos chamados programas de auditório. Mesmo assim não se pode deixar de reconhecer que esses programas têm sido fundamentais para o entretenimento da maior camada do público da televisão. É muito importante quando um popular programa como o “Domingão do Faustão” abre espaço para divulgar livros. Pode ser que o fato de Fausto Silva falar de um livro não signifique que aumentará sua venda. Mas de uma forma ou de outra, o apresentador desperta no público que tem pouco acesso aos livros um maior interesse pela leitura e se o livro do qual está falando não for (sempre é) diretamente beneficiado, certamente outros livros ganharão o interesse do público e isso é o mais importante. A literatura tem espaço limitado na mídia impressa que, com exceção, de alguns suplementos especiais publicados nos finais de semana, geralmente fica restrita a uma notinha aqui outra ali. Cada vez que Fausto Silva mostra um livro está falando para milhões de pessoas com um alcance que nenhum órgão da mídia impressa jamais terá. Faustão está prestando um grande serviço em benefício da literatura e incentivando o prazer, mais do que obrigação, de ler. Programas de auditório podem ser muito úteis e benéficos quando querem. Palmas para o Faustão. (Eli Halfoun)
Mais filmes dublados nos cinemas. É uma exigência comercial
por Eli Halfoun
As distribuidoras de filmes passarão a oferecer nos cinemas (e não só na televisão) maior programação de filmes dublados. A decisão foi tomada depois que recente pesquisa mostrou que filmes “falados” em português atraem mais público infantil, idosos e os que têm dificuldade de leitura. Idosos alegaram que quase não conseguem enxergar (mesmo de óculos) as legendas, os ruins em velocidade de leitura não conseguem acompanhar o ritmo das legendas e as crianças entendem melhor e assistem ao filme com mais conforto e maior atenção - um conforto que convenhamos se estende ao espectador ao lado que não precisa passar a sessão inteira ouvindo a mamãe, o papai ou a vovó explicando ao menino os personagens estão dizendo. A decisão é apenas comercial, ou seja, nada tem a ver com arte, embora vá dar mais empregos para muitos artistas. Os que preferem os filmes falados no idioma original não precisam preocupar-se: haverá cinemas em que o filme será exibido sem dublagem, o que evita ver lábios de atores famosos se movimentando e o dublador sem conseguir acompanhar o movimento labial na tela. Quem acredita que mais do que cinema é arte vai chiar. Afinal não é qualquer um que aguenta Marlon Brando falando com sotaque “carioquês” ou “paulistês”. (Eli Halfoun)
As distribuidoras de filmes passarão a oferecer nos cinemas (e não só na televisão) maior programação de filmes dublados. A decisão foi tomada depois que recente pesquisa mostrou que filmes “falados” em português atraem mais público infantil, idosos e os que têm dificuldade de leitura. Idosos alegaram que quase não conseguem enxergar (mesmo de óculos) as legendas, os ruins em velocidade de leitura não conseguem acompanhar o ritmo das legendas e as crianças entendem melhor e assistem ao filme com mais conforto e maior atenção - um conforto que convenhamos se estende ao espectador ao lado que não precisa passar a sessão inteira ouvindo a mamãe, o papai ou a vovó explicando ao menino os personagens estão dizendo. A decisão é apenas comercial, ou seja, nada tem a ver com arte, embora vá dar mais empregos para muitos artistas. Os que preferem os filmes falados no idioma original não precisam preocupar-se: haverá cinemas em que o filme será exibido sem dublagem, o que evita ver lábios de atores famosos se movimentando e o dublador sem conseguir acompanhar o movimento labial na tela. Quem acredita que mais do que cinema é arte vai chiar. Afinal não é qualquer um que aguenta Marlon Brando falando com sotaque “carioquês” ou “paulistês”. (Eli Halfoun)
Sem luz, mas com explosões, no fim do túnel. É a incompetência da Ligth
por Eli Halfoun
Mesmo com a heróica implantação de UPPs, as balas perdidas continuam sendo um perigo a nos ameaçar diariamente. Mas o perigo maior agora não está nas armas dos bandidos e policiais, mas sim nos buracos de uma empresa forte: o perigo maior que os cariocas enfrentam agora são as explosões das galerias da Ligth que, pelo que se tem visto até agora, não fez nada para livrar a população do Rio de ser acertada em qualquer rua por uma tampa de bueiro ou estilhaços de uma explosão que em hipótese alguma deveria e poderia acontecer. Muito menos repetir-se como tem acontecido A empresa reconhece que tem problemas de conservação, ou seja, reconhece publicamente sua incompetência. Fala, fala, mas só faz acender ainda mais o problema: não o soluciona e mesmo assim as contas de energia elétrica nos são empurradas com aumentos que não se justificam com um serviço pra lá de ruim, ou seja, péssimo. Certamente a Ligth continuará prometendo uma solução não virá tão cedo. Como a energia elétrica é um serviço essencial, a população fica sem ação. Convenhamos que o ideal nesse momento seria que toda a população deixasse de pagar suas caríssimas contas de luz. Talvez assim a Ligth se mancasse. O problema é que quando se trata de serviços essências estamos nas mãos das empresas: se a conta não for paga cortam a luz. Pensando bem até que valeria a ficar um tempo a luz de velas para não continuar correndo perigo de a qualquer momento ser vítima de mais uma incompetente explosão patrocinada pela Ligth. (Eli Halfoun)
Mesmo com a heróica implantação de UPPs, as balas perdidas continuam sendo um perigo a nos ameaçar diariamente. Mas o perigo maior agora não está nas armas dos bandidos e policiais, mas sim nos buracos de uma empresa forte: o perigo maior que os cariocas enfrentam agora são as explosões das galerias da Ligth que, pelo que se tem visto até agora, não fez nada para livrar a população do Rio de ser acertada em qualquer rua por uma tampa de bueiro ou estilhaços de uma explosão que em hipótese alguma deveria e poderia acontecer. Muito menos repetir-se como tem acontecido A empresa reconhece que tem problemas de conservação, ou seja, reconhece publicamente sua incompetência. Fala, fala, mas só faz acender ainda mais o problema: não o soluciona e mesmo assim as contas de energia elétrica nos são empurradas com aumentos que não se justificam com um serviço pra lá de ruim, ou seja, péssimo. Certamente a Ligth continuará prometendo uma solução não virá tão cedo. Como a energia elétrica é um serviço essencial, a população fica sem ação. Convenhamos que o ideal nesse momento seria que toda a população deixasse de pagar suas caríssimas contas de luz. Talvez assim a Ligth se mancasse. O problema é que quando se trata de serviços essências estamos nas mãos das empresas: se a conta não for paga cortam a luz. Pensando bem até que valeria a ficar um tempo a luz de velas para não continuar correndo perigo de a qualquer momento ser vítima de mais uma incompetente explosão patrocinada pela Ligth. (Eli Halfoun)
Na vida é preciso saber dançar, mesmo tendo de rebolar
por Eli Halfoun
Fausto Silva jamais negou, inclusive publicamente (faz parte de sua sinceridade com o público), que o quadro “Dança dos Famosos”, momento de maior audiência do “Domingão do Faustão”, é cópia de um programa da televisão americana. A Globo comprou os direitos da mesma forma que fez com todos os reality shows (destaque para o BBB). Não importa: comprar direitos de atrações estrangeiras é uma prática comum na televisão brasileira e em emissoras do mundo inteiro. O importante é comprar bem e usar melhor ainda. É o que o Domingão tem feito: além de mostrar atores, atrizes e cantores em cenas pouco habituais em suas carreiras, está dando ao telespectador a coragem de “colocar para fora” o gosto (e jeito) para a dança. Resultado: as academias e escolas ganharam mais e novos alunos, a dança passou a ter uma dimensão maior e menos preconceituosa e o brasileiro, que é extremante musical (um dançarino pela própria natureza) perdeu o medo de dançar, mesmo que, no caso dos homens, muitas vezes seja necessário rebolar. Aliás, para ser homem mesmo é preciso rebolar diariamente. Na vida e, se for o caso, na dança. (Eli Halfoun)
Fausto Silva jamais negou, inclusive publicamente (faz parte de sua sinceridade com o público), que o quadro “Dança dos Famosos”, momento de maior audiência do “Domingão do Faustão”, é cópia de um programa da televisão americana. A Globo comprou os direitos da mesma forma que fez com todos os reality shows (destaque para o BBB). Não importa: comprar direitos de atrações estrangeiras é uma prática comum na televisão brasileira e em emissoras do mundo inteiro. O importante é comprar bem e usar melhor ainda. É o que o Domingão tem feito: além de mostrar atores, atrizes e cantores em cenas pouco habituais em suas carreiras, está dando ao telespectador a coragem de “colocar para fora” o gosto (e jeito) para a dança. Resultado: as academias e escolas ganharam mais e novos alunos, a dança passou a ter uma dimensão maior e menos preconceituosa e o brasileiro, que é extremante musical (um dançarino pela própria natureza) perdeu o medo de dançar, mesmo que, no caso dos homens, muitas vezes seja necessário rebolar. Aliás, para ser homem mesmo é preciso rebolar diariamente. Na vida e, se for o caso, na dança. (Eli Halfoun)
Essa é pra pensar...
Um recadinho que a leitura dos jornais de hoje pode dar aos comandos neoliberais (no Brasil, aquela turma que defende que o cofre público fique com os investimentos e os riscos e privatize todos os lucros e os isente de impostos). Desenvolvimento a qualquer custo não é tudo. Um governo com metas sociais faz diferença. Muita diferença. Governar para eliminar desigualdades é atitude rara no Brasil. E, quando acontece, haja pau da mídia, da elite e das chamadas instituições patronais. Eles chamam essas políticas de "paternalismo". Pois bem: estudo divulgado pela FGV revela que o Brasil é o país dos Brics (mais Rússia, India, China e África do Sul) que mais conciliou crescimento econômico com redução das desiguldades sociais. Ainda na Era Lula, entre 2003 e 2009, a renda per capita brasileira cresceu 1,8 ponto acima do crescimento do PIB. Isso não é pouco. Na China, por exemplo, a renda das famílias cresce 2.0 pontos inferiores ao avanço do PIB. Bom a Dilma ler isso também. Sob a sua gerência, a tropa "ortodoxa" botou as manguinhas de fora e superdimensiona "crise" para inibir políticas sociais.
domingo, 26 de junho de 2011
Fome Zero agora globalizado..
Especialista em segurança alimentar, ex-ministro de Lula, José Graziano foi eleito hoje diretor-geral da FAO, orgão da ONU que cuida de agricultura e alimentação. Na semana passada, em artigo publicado no The Guardian, o ex-presidente Lula defendeu a indicação do seu colaborador e creditou à sua atuação à frente do Fome Zero o êxito do programa que tirou 32 milhões de brasileiros - 16% da população - da miséria.
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E agora?
Reprodução Folha.com |
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sábado, 25 de junho de 2011
"Gigantes do Futebol Brasileiro": livro de João Máximo e Marcos de Castro é um clássico do futebol
Marcos de Castro e João Máximo autografam "Gigantes do Futebol Brasileiro", na Livraria da Travessa, em Ipanema. Foto: Jussara Razzé |
Em 1965, os jornalistas João Máximo e Marcos de Castro lançaram "Gigantes do Futebol Brasileiro". O livro tornou-se um clássico da literatura esportiva.
Eram 13 perfis de grandes jogadores escritos por dois grandes craques.
Tive o prazer de trabalhar com ambos, na Manchete. Mais com o João, que nos anos 70 foi chefe de redação da Fatos & Fotos. Os dois formam uma tabelinha de gigantes do jornalismo. Cada um a seu tempo, foram editores de esporte do velho JB. João cobriu cinco Copas, ganhou dois Prêmios Esso e está hoje no Globo; Marcos de Castro faturou três, sendo dois com reportagens sobre futebol. Além da Manchete, trabalhou na Enciclopédia Bloch, Realidade, Veja Rio e Jornal da Tarde.
Precisa dizer mais?
Recentemente foi lançada pela Civilização Brasileira a segunda edição do "Gigantes do Futebol Brasileiro". Agora são 21 craques: Friedenreich, Fausto, Domingos das Guia, Leônidas, Tim, Zizinho, Heleno, Ademir, Danilo, Nilton Santos, Didi, Garrinha, Pelé, Gérson, Rivelino, Tostão, Falcão, Zico, Romário e Ronaldo.
Outro dia, vendo o jogo do Santos contra o Penarol, me perguntei se Neymar e Ganso algum dia farão parte dessa lista. Claro que falta muita estrada ainda para os "meninos da Vila". E vem aí, na curva, uma Copa América para mostrar que a camisa da seleção não pesará nos seus ombros. Mas estou otimista com esses dois. O fato de ainda estarem jogando no Brasil faz diferença. E torço para que fiquem no Santos por mais uma ou duas temporadas ou, quem sabe, o que é dificílimo diante do baú de euros que lhes oferecem, até à Copa de 2014. Há muito tempo não se apresentam à seleção dois jogadores tão identificados com a torcida. A relação dos torcedores com os convocados que jogam há anos no exterior, os expatriados, é mais fria. E mais fria a relação destes com a seleção. Kaká, que ao ser convocado já pediu dispensa várias vezes, é um exemplo. Ronadinho Gaúcho, outro. Mesmo Robinho, embora mais vibrante, não parece ter o coração nos pés quando veste a amarelinha. Diria que a distância e as características do futebol europeu quase apagam as referências tipicamente brasileiras. Acontece algo parecido com o argentino Messi, que não tem se saido bem na seleção do seu país. Para ele, a Copa América será também uma chance para se aproximar dos "hermanos".
Que Neymar e Ganso cheguem à próxima Copa ainda com o DNA de craques brasileiros. Que o futebol alegre de um e a inteligência e precisão do outro resistam aos euros.
E aí estarão a um passo de se tornarem "gigantes".
Lady Gaga de cara limpa e sem roupa em antiga Vogue japonesa
Vazou na rede: Lady Gaga na Vogue japonesa em 2009. Reprodução Foto Nobuyoshi Araki |
A maioria dos milhões de fãs de Lady Gaga espalhados pelo mundo certamente não a reconheceriam se dessem de cara com ela sem a pesada maquiagem e as estranhas perucas que costuma usar. Quando acorda, a rainha do pop é bem diferente de quando está nos palcos, aliás, bem acordada. Ao longo de sua meteórica carreira, Lady Gaga só posou sem maquiagem e peruca, ou seja, de cara limpa, uma única vez: foi em 2009 para um ensaio na revista Vogue japonesa. As fotos feitas pelo fotógrafo Nobuyoshi Araki viraram raridade, mas agora vazaram na internet. Detalhe: no ensaio japonês Lady Gaga fotografou com pouca ou nenhuma roupa e não decepcionou. Pelo menos naquela época. (Eli Halfoun)
Warren Beatty volta ao cinema aos 74 anos e depois de longas “férias”
por Eli Halfoun
Nunca é tarde para trabalhar e muito menos para fazer o que se gosta: aos 74 anos e depois de ter ficado em “férias” durante dez anos, Warren Beautty decidiu retomar a carreira cinematográfica e de forma total: produzirá, dirigirá e protagonizará um longa-metragem do qual também é o autor do roteiro. A produção foi acertada com a Paramount, mas ainda não tem título definido. O último trabalho de Beatty como ator foi em “Politicamente Incorreto” (1998). A carreira de Beatty é repleta de filmes e disputas: em 1990 brigou (e venceu) judicialmente pelo direito de interpretar o personagem Dick Tracy. A revista “Variety” especula que o novo filme de Beatty pode ser sobre a vida Howard Hughes, que Leonardo Di Caprio viveu em “O Aviador” com direção de Martin Scorcese. Beaty é mais um exemplo de que idade só é limite quando a sociedade impõe. (Eli Halfoun)
Nunca é tarde para trabalhar e muito menos para fazer o que se gosta: aos 74 anos e depois de ter ficado em “férias” durante dez anos, Warren Beautty decidiu retomar a carreira cinematográfica e de forma total: produzirá, dirigirá e protagonizará um longa-metragem do qual também é o autor do roteiro. A produção foi acertada com a Paramount, mas ainda não tem título definido. O último trabalho de Beatty como ator foi em “Politicamente Incorreto” (1998). A carreira de Beatty é repleta de filmes e disputas: em 1990 brigou (e venceu) judicialmente pelo direito de interpretar o personagem Dick Tracy. A revista “Variety” especula que o novo filme de Beatty pode ser sobre a vida Howard Hughes, que Leonardo Di Caprio viveu em “O Aviador” com direção de Martin Scorcese. Beaty é mais um exemplo de que idade só é limite quando a sociedade impõe. (Eli Halfoun)
Ana Maria Braga lança revista popular. Feminina, é claro
"Utilíssima" foi a primeira experiência editorial de Ana Maria Braga. Fracassou. A apresentadora vai tentar de novo e prepara o lançamento da revista "A" |
O fracasso da revista Utilíssima, que lançou na época em que ainda era da Record, não desanimou Ana Maria Braga. Ela está partindo para uma nova experiência editorial e, no segundo semestre, lançará a “A”, revista feminina popular à qual pretendia dar seu próprio nome, mas foi impedida porque existe outra revista Ana Maria nas bancas. A nova publicação terá na capa e ao lado do logotipo uma foto da apresentadora. O projeto da “A” é da Duetto Editorial e a primeira tiragem será de 50 mil exemplares. A editora não poderá usar como pretendia um CD brinde para alavancar as vendas: a Globo é a dona das imagens e não permite sua utilização. Ótimo: Ana Maria Braga em dobro seria demais. (Eli Halfoun)
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Brasileiro lê mais: nos tablets e smartphones
Segundo a empresa de consultoria americana ComScore, os brasileiros já lideram o ranking mundial de leitura de jornais por meio de tablets e de smartphones. É o país que mais acessa conteúdo jornalístico via aparelhos móveis.
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Brasil: uma aula de corrupção para o mundo
por Eli Halfoun
O dinheiro que o Brasil perde anualmente com a deslavada corrupção no país daria para ajudar a resolver (e bem) problemas de saúde, educação e outros mais. O Brasil perde por ano nada mais nada menos do que R$3,5 bilhões com a corrupção em todos os setores (“se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão”). Na tentativa de diminuir o prejuízo e, em consequência, a corrupção, o Brasil é um dos 50 países integrantes da primeira leva de membros da Academia Internacional Anticorrupção sediada na Áustria e que participará da Convenção da ONU contra corrupção. A inscrição brasileira tem aval do governo federal e deve estar sendo muito bem recebida. Afinal, em matéria de corrupção o Brasil tem muito a ensinar e nada mais para aprender. (Eli Halfoun)
O dinheiro que o Brasil perde anualmente com a deslavada corrupção no país daria para ajudar a resolver (e bem) problemas de saúde, educação e outros mais. O Brasil perde por ano nada mais nada menos do que R$3,5 bilhões com a corrupção em todos os setores (“se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão”). Na tentativa de diminuir o prejuízo e, em consequência, a corrupção, o Brasil é um dos 50 países integrantes da primeira leva de membros da Academia Internacional Anticorrupção sediada na Áustria e que participará da Convenção da ONU contra corrupção. A inscrição brasileira tem aval do governo federal e deve estar sendo muito bem recebida. Afinal, em matéria de corrupção o Brasil tem muito a ensinar e nada mais para aprender. (Eli Halfoun)
Audiência do encontro dos “mocinhos” é um alerta aos autores de “Insensato Coração
por Eli Halfoun
O capítulo que marcou o reencontro apaixonado de Pedro (Eriberto Leão) e Marina (Paola Oliveira) rendeu a maior audiência conquistada até agora pela novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Os 42.0 de público (o maior índice até então era de 41.0) pode ser visto como um alerta aos autores. Ou seja: o público está avisando que prefere os mocinhos bons e apaixonados ao excesso de vilões que a novela faz desfilar diariamente. O telespectador sempre torce pelos “mocinhos” e por apaixonadas histórias de amor com as quais sonha e se identifica muito mais do que com golpes, corrupção, violência de uma maneira geral e total ausência de caráter. Para ver isso o público não precisa de novelas: o noticiário diário tem muito mais. O povão, ou seja, a massa maior de telespectadores está cheio de ver tantos desmandos. Os mocinhos precisam aparecer mais na e nas novelas. É o reflexo da esperança que povo tem de que um dia, enfim, só os mocinhos apareçam e que tenham audiência (no caso votos) na vida real. (Eli Halfoun)
O capítulo que marcou o reencontro apaixonado de Pedro (Eriberto Leão) e Marina (Paola Oliveira) rendeu a maior audiência conquistada até agora pela novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Os 42.0 de público (o maior índice até então era de 41.0) pode ser visto como um alerta aos autores. Ou seja: o público está avisando que prefere os mocinhos bons e apaixonados ao excesso de vilões que a novela faz desfilar diariamente. O telespectador sempre torce pelos “mocinhos” e por apaixonadas histórias de amor com as quais sonha e se identifica muito mais do que com golpes, corrupção, violência de uma maneira geral e total ausência de caráter. Para ver isso o público não precisa de novelas: o noticiário diário tem muito mais. O povão, ou seja, a massa maior de telespectadores está cheio de ver tantos desmandos. Os mocinhos precisam aparecer mais na e nas novelas. É o reflexo da esperança que povo tem de que um dia, enfim, só os mocinhos apareçam e que tenham audiência (no caso votos) na vida real. (Eli Halfoun)
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A revelação da verdade
deBarros
De gota em gota, do fundo do poço onde estava bem escondida, a verdade vem se revelando, rasgando a máscara que encobria a cara do partido. Mais atos de aloprados são revelados agora no MT e contra um membro do próprio partido. Parece que a grande especialidade desse partido é montar "dossiês" contra adversários e parceiros políticos. "Os meios justificam os fins". Debaixo dessa máxima o partido distribui "dossiês"para todos os lados. Os executores dessas chantagens são algumas vezes detidos mas nunca punidos. Ora minha gente, esses são a arraia miúda. É preciso deter os mandantes que são os medalhões do partido, mas esses são intocáveis. Se não se consegue punir os executores dessas falcatruas muito menos os grandalhões serão chamados a prestar contas. Agora vem o ex-mandatário do país dizer na televisão que o "mensalão"foi uma tremenda armação contra o seu governo. Armação foi o "mensalão". Ele entendeu errado, o que nele se descobre que é uma tendência. Interpretar todos os fatos negativos a seu favor. Aloprados ou não, não foi por acaso que homens do partido em S. Paulo carregavam em simples bolsas mais de um milhão de reais para comprar um falso "dossiê". O Brasil precisa abrir a sua mente e ver que esse partido e seus militantes, além dos seus impávidos e imponentes próceres políticos, são desonestos e agem sempre de má fé pra conquistar e preservar o poder que receberam dados pelo povo nos seus votos depositados nas urnas eleitorais.
Deu no The Sun: "barraco" brasileiro em Dubai
por JJcomunic
Uma jovem brasileira - que o jornal identifica como Priscilla Gomez - foi o pivô de um incidente em Dubai, nos Emirados Árabes. Ela flagrou o ex-namorado, um banqueiro chamado Toby Carroll, segundo o jornal, executivo do HSBC, na cama com a dançarina inglesa Danielle Spencer. Com ciúmes, a brasileira armou uma briga e teria ameaçado o casal com uma faca. Carroll chamou a polícia e o que era um "barraco" virou um crime. É que Dubai tem leis morais e religiosas muito rígidas. E desobedecer aos códigos locais, por mais banal que seja a infração, pode transformar turistas desavisados, principalmente, em criminosos. Os três foram condenados por supostamente "praticar sexo fora do casamento". Passarão 30 dias no xilindró e depois serão deportados.
Uma jovem brasileira - que o jornal identifica como Priscilla Gomez - foi o pivô de um incidente em Dubai, nos Emirados Árabes. Ela flagrou o ex-namorado, um banqueiro chamado Toby Carroll, segundo o jornal, executivo do HSBC, na cama com a dançarina inglesa Danielle Spencer. Com ciúmes, a brasileira armou uma briga e teria ameaçado o casal com uma faca. Carroll chamou a polícia e o que era um "barraco" virou um crime. É que Dubai tem leis morais e religiosas muito rígidas. E desobedecer aos códigos locais, por mais banal que seja a infração, pode transformar turistas desavisados, principalmente, em criminosos. Os três foram condenados por supostamente "praticar sexo fora do casamento". Passarão 30 dias no xilindró e depois serão deportados.
Blog mostra fotos misteriosas de Hitler e imagens inéditas de prisioneiros
Foto Coleção Privada. Reprodução Lens/NYT |
São fotos de Hitler na Rússia invadida e de vítimas do nazismo. Imagens captadas em 1941, há exatos 70 anos. Mostram as primeiras vítimas, entre os cerca de 20 milhões de russos que morreram durante a Segunda Guerra.
Não se sabe quem foi o autor das fotos, apenas que tinha acesso privilegiado. Tanto Hitler e seus generais quanto os prisioneiros foram fotografados bem de perto. O álbum foi entregue ao New York Times por um morador de New Jersey, cujo nome não foi revelado e que pretende vendê-lo para custear tratamento médico. Ele o recebeu de um operário que, por sua vez, o ganhou de um velho jardineiro alemão.
Para ver o álbum, clique AQUI
Rosie Hutington-Whiteley na GQ fotografada por Simon Emmet
Rosie Hutington-Whiteley. Reprodução da GQ (foto Simon Emmet) |
A estrela do filme "Transformers 3", que esteve no Rio nessa semana, está na capa da GQ inglesa, O ensaio é assinado por Simon Emmet, um londrino que é especialista em portrait.
Conheça outros trabalhos de Emmet.
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Ronaldo reencontra sua estátua nos Estados Unidos
por Eli Halfoun
Homenagens geralmente são prestadas depois da morte do homenageado que, mortinho da silva, pode acabar ganhando até uma estátua. Portanto não é para qualquer um posar ao lado do próprio busto. Foi o que Ronaldo sempre Fenômeno fez em sua recente visita à sede da Nike em Beaverton, Estados Unidos. A estátua erguida na sede é uma homenagem da empresa pelo muitos anos de parceria com Ronaldo. A Nike patrocina o jogador desde o início de sua careira e não o abandonou nem nos momentos mais difíceis de sua vida. Ronaldo tem aproveitado a aposentadoria para viajar por vários países (esteve também na Áustria) para rever velhos companheiros de bola. Fenômeno também nisso: é dos poucos jogadores que deixou amigos e não apenas companheiros de trabalho em todos os clubes pelos quais atuou. (Eli Halfoun)
Homenagens geralmente são prestadas depois da morte do homenageado que, mortinho da silva, pode acabar ganhando até uma estátua. Portanto não é para qualquer um posar ao lado do próprio busto. Foi o que Ronaldo sempre Fenômeno fez em sua recente visita à sede da Nike em Beaverton, Estados Unidos. A estátua erguida na sede é uma homenagem da empresa pelo muitos anos de parceria com Ronaldo. A Nike patrocina o jogador desde o início de sua careira e não o abandonou nem nos momentos mais difíceis de sua vida. Ronaldo tem aproveitado a aposentadoria para viajar por vários países (esteve também na Áustria) para rever velhos companheiros de bola. Fenômeno também nisso: é dos poucos jogadores que deixou amigos e não apenas companheiros de trabalho em todos os clubes pelos quais atuou. (Eli Halfoun)
Lutar contra a maré é não enxergar a realidade
por Eli Halfoun
O mundo muda, mas tem gente que faz questão de não perceber. É, entre muitos outros, o caso da bancada evangélica da Câmara dos Deputados em Brasília. Alheios às novas determinações legais que reconhecem a união homoafetiva e lutando contra uma realidade que é definitiva, os deputados evangélicos homenagearam o juiz que anulou um casamento gay (decisão derrubada imediatamente). Todo cidadão tem o direito de ser contra o que bem entender desde que isso não seja feito instigando o preconceito e a violência. Os evangélicos estão em seu direito de não concordar com a união entre casais de mesmo, mas devem expor sua opinião sem perseguir os gays até porque se olharem diretinho para as suas fileiras de fiéis perceberão facilmente que há entre eles muitos que assumiram com coragem o direito de praticar uma opção sexual diferente. O fato é que muito da violência cometida contra homossexuais ultimamente é consequência de campanhas absurdas até em outdoors espalhados pelo Rio e, creio, por todo o país. Incitar a violência é tão criminoso quanto exercê-la. A turma evangélica pode sim ser contra uniões homoafetivas, mas deve estar consciente de que luta contra a maré. Ao mesmo tempo em que o juiz anulador de casamento gay era homenageado em Brasília 40 casais gay uniam-se legalmente em cerimônia coletiva (com juiz e tudo) realizada no Rio. Era nítida durante a cerimônia que apenas confirmou legal e publicamente uma união que já existia. Afinal, todo mundo tem direto de buscar a felicidade até que “a morte os separe” seja qual for a sua opção sexual e de vida. (Eli Halfoun)
O mundo muda, mas tem gente que faz questão de não perceber. É, entre muitos outros, o caso da bancada evangélica da Câmara dos Deputados em Brasília. Alheios às novas determinações legais que reconhecem a união homoafetiva e lutando contra uma realidade que é definitiva, os deputados evangélicos homenagearam o juiz que anulou um casamento gay (decisão derrubada imediatamente). Todo cidadão tem o direito de ser contra o que bem entender desde que isso não seja feito instigando o preconceito e a violência. Os evangélicos estão em seu direito de não concordar com a união entre casais de mesmo, mas devem expor sua opinião sem perseguir os gays até porque se olharem diretinho para as suas fileiras de fiéis perceberão facilmente que há entre eles muitos que assumiram com coragem o direito de praticar uma opção sexual diferente. O fato é que muito da violência cometida contra homossexuais ultimamente é consequência de campanhas absurdas até em outdoors espalhados pelo Rio e, creio, por todo o país. Incitar a violência é tão criminoso quanto exercê-la. A turma evangélica pode sim ser contra uniões homoafetivas, mas deve estar consciente de que luta contra a maré. Ao mesmo tempo em que o juiz anulador de casamento gay era homenageado em Brasília 40 casais gay uniam-se legalmente em cerimônia coletiva (com juiz e tudo) realizada no Rio. Era nítida durante a cerimônia que apenas confirmou legal e publicamente uma união que já existia. Afinal, todo mundo tem direto de buscar a felicidade até que “a morte os separe” seja qual for a sua opção sexual e de vida. (Eli Halfoun)
Mistura explosiva
por Gonça
Um juiz que decide - e admite isso - com base na sua crença religiosa se aproxima dos métodos fundamentalistas de opressão praticados pelos talibãs e aiatolás. Como a democracia ainda prevalece no Brasil, felizmente, instâncias superiores têm feito a devida revisão das sentença absurdas. Em um momento um togado desqualifica por questões de crença a lei Maria da Penha; em outro, o alvo é a união entre pessoas do mesmo sexo. O que fica sempre patente é o risco de se misturar religião e Estado. Bancadas evangélicas e católicas, agressões impunes e frequentes a outras religiões, como as de origem afro, exploração de "ovelhas" incautas, leis que desobrigam a construção de templos a procedimentos legais, como impacto ambiental, isenção desenfreada de impostos para entidades ligadas a igrejas e supostamente beneficentes, pastores que dizem publicamente ressuscitar mortos, "mas só se o cheque tiver fundos" (fato que foi publicado recentemente na mídia) e não são punidos ou investigados por isso, são sinais de que essa promiscuidade entre o poder político e as seitas avança.
Um juiz que decide - e admite isso - com base na sua crença religiosa se aproxima dos métodos fundamentalistas de opressão praticados pelos talibãs e aiatolás. Como a democracia ainda prevalece no Brasil, felizmente, instâncias superiores têm feito a devida revisão das sentença absurdas. Em um momento um togado desqualifica por questões de crença a lei Maria da Penha; em outro, o alvo é a união entre pessoas do mesmo sexo. O que fica sempre patente é o risco de se misturar religião e Estado. Bancadas evangélicas e católicas, agressões impunes e frequentes a outras religiões, como as de origem afro, exploração de "ovelhas" incautas, leis que desobrigam a construção de templos a procedimentos legais, como impacto ambiental, isenção desenfreada de impostos para entidades ligadas a igrejas e supostamente beneficentes, pastores que dizem publicamente ressuscitar mortos, "mas só se o cheque tiver fundos" (fato que foi publicado recentemente na mídia) e não são punidos ou investigados por isso, são sinais de que essa promiscuidade entre o poder político e as seitas avança.
Só não lê quem não quer: Google disponibilizará livros da Biblioteca Britânica
por Eli Halfoun
Sem essa de que não tem dinheiro para comprar livros: ler, que é um dos mais saudáveis atos da vida, está ficando cada vez mais fácil e barato. Agora, parte do acervo da Biblioteca Britânica estará disponível na internet via Google. A parceria foi concretizada há dias permitindo a digitalização de 250 mil livros. Inicialmente, serão aproximadamente 40 milhões de páginas de livros históricos, escritos entre 1700 e 1870. Entre as obras selecionadas estão panfletos feministas da rainha Maria Antonieta e um documento sobre o primeiro submarino com motor de combustão. Agora só não lê quem não quer. Ou é preguiçoso. (Eli Halfoun)
Sem essa de que não tem dinheiro para comprar livros: ler, que é um dos mais saudáveis atos da vida, está ficando cada vez mais fácil e barato. Agora, parte do acervo da Biblioteca Britânica estará disponível na internet via Google. A parceria foi concretizada há dias permitindo a digitalização de 250 mil livros. Inicialmente, serão aproximadamente 40 milhões de páginas de livros históricos, escritos entre 1700 e 1870. Entre as obras selecionadas estão panfletos feministas da rainha Maria Antonieta e um documento sobre o primeiro submarino com motor de combustão. Agora só não lê quem não quer. Ou é preguiçoso. (Eli Halfoun)
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