A Editora Abril, conforme antecipado há algumas semanas, anuncia a retomada de cinco revistas que haviam sido transferidas para a Editora Caras.
Simples assim, ao estilo "devolva o Neruda".
Placar, Você RH, Minha Casa, Você SA e Arquitetura e Construção voltam para os Civita.
Segundo o presidente do Grupo Abril,Walter Longo, a iniciativa resulta do novo posicionamento da empresa ao valorizar a produção de conteúdo.
"A volta dessas publicações, além de reforçar nossa crença em revistas, aumenta as opções de exploração dessas marcas em outras plataformas e oportunidades de sinergia entre nossos negócios. Com elas, passamos, a partir de agora, a ter mais opções de segmentação para nosso consumidor e todos os mercados em que atuamos”, justificou Longo.
Há pouco tempo, a estratégia da Abril apontava para rumo oposto. Uma certa falta de crença em algumas revistas. De 2014 para cá, em duas ocasiões, a editora repassou à Caras títulos como "Contigo", "Aventuras da História", "Bons Fluidos", "Manequim", "Máxima", "Minha Casa", "Minha Novela", "Placar", "Recreio', "Sou+Eu", "Vida Simples", "Ana Maria", "Tititi" e "Viva Mais".
Como parte do "reposicionamento" no mercado, "Capricho, e "Guia Quatro Rodas" passaram a ter apenas versões digitais, enquanto as edições brasileiras de "Playboy", Men's Health" e "Women's Health foram encerradas.
A empresa alegava que iria se concentrar apenas nas marcas rentáveis como "Veja", "Exame" e "Cláudia".
Desde 2013, a Abril tem sido abalado por sucessivas mudanças de estratégia, às vezes contraditórias, como no caso do vai-e-volta das revistas.
O que não muda aparentemente é a política de corte de custos e enxugamento de equipes, que já custou perto de 500 postos jornalísticos. Mesmo em tempo de "valorização de conteúdo", os empregos continuam em risco.
Em fins de setembro, na mesma semana em que era lançada a biografia "Roberto Civita, o dono da banca", escrita pelo jornalista Carlos Maranhão, a Abril demitiu os editores André Seligman e Denis Russo, respectivamente de "Vip" e "Superinteressante". Há também casos de editores levados a acumular funções.
Nos corredores do prédio da Marginal Pinheiros, sede da editora, a "nova reestruturação de negócios" não é vista como capaz de interromper uma "estratégia: a dos voos do insaciável passaralho dos "donos da banca'.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
Mostrando postagens com marcador placar. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador placar. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 11 de outubro de 2016
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Viu isso? Flamengo não é o Barcelona... A culpa é da filosofia
Depois da goleada de 4X0, o placar do Itaquerão deu o horário do voo de volta para a torcida do Flamengo. Reprodução Twitter |
por Niko Bolontrin
Vitória do Flamengo vende jornal. Essa era uma máxima da mídia impressa. Talvez fosse verdade, mas hoje já não tem esse peso todo não só pela presença da web que atualiza o torcedor em cerca de 12 horas antes de o jornal chegar às bancas, mas pela crise do futebol brasileiro, o crescimento de outras modalidades esportivas e a concorrência europeia, a falta de ídolos que atuem aqui.
Mas ainda é visível no rádio, na TV e na própria mídia impressa uma forte tendência a cortejar a torcida do Flamengo mesmo nos piores momentos, quando um título de página não pode esconder o desastre em campo. A torcida acaba vítima desse baba-ovo midiático. Não raras vezes, bastam uma ou duas vitórias para que seja passada a impressão de que o Flamengo tem um time competente. Muita gente acredita.
Não, o Flamengo não é o Barcelona, nem o festejado treinador Zé Ricardo é o Luiz Henrique Martinez Garcia e Cirino não é Messi, como às vezes as análises quase levam a acreditar. Propaganda enganosa que a realidade acaba por desmascarar. Ontem, por exemplo, ao sofrer a impiedosa goleada do Corinthians, por 4 x 0, o Flamengo mesmo assim ganhou elogios por suposto domínio de jogo durante mais de 50 minutos. ComO a partida tem, no mínimo, 90 minutos, elementar, meu caro, vê-se que o Timão humilhou no resto do tempo regulamentar. O placar não mente.
Essa história de ser o melhor em campo e perder no placar é sempre estranha e exige raciocínios acrobáticos. Vai ver, gostariam que passe certo contasse créditos, chute a gol idem, escanteio valesse 0,001 de um gol e tudo isso levasse o time que "jogou melhor" mas infelizmente não fez gol a ser o vencedor biônico.
Os velhinhos do board da Fifa ainda não piraram para determinar tais regras. Até que isso aconteça, quem faz mais gols, mesmo que em cobrança de pênaltis depois do tempo regulamentar, é o vencedor da partida. No máximo, se assim desejam, pode-se dizer que o time é brilhante mas "não dá sorte", "não é o dia", paciência, "coisas do futebol". A seleção brasileira de 1982 entrou para a história como uma das melhores, tinha uma geração de craques, mas não ganhou a Copa.
Simples: naquele jogo, a Itália - que depois seria a campeã - jogou melhor e eliminou a nossa seleção que errou passes críticos, falhou na defesa e não conseguiu parar Paolo Rossi, o artilheiro e ainda eleito o melhor jogador daquela Copa.
O Brasil daquela época entrou para a nossa memória; a Itália para a história oficial das Copas.
De novo, simples, como ontem: o Corinthians fez quatro gols e o Flamengo nenhum. O treinador rubro-negro culpou a filosofia. Disse ele ao Globo que o Corinthians "tem filosofia há uns três anos'. Talvez. Os "gregos" Rhomero, Ghylherwy e Rhildho são os filósofos da bola na rede.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Deu no Portal Imprensa: editor da Placar pede demissão por não concordar com edição da revista que antecipa o título do Corinthians
O jornalista Celso Unzelte se demitiu na manhã desta terça-feira (10/11) do comando da revista Placar, na qual atuava desde agosto deste ano como editor. À IMPRENSA, ele confirmou a informação e a justificou a saída do veículo em razão da diferença entre as visões dele e do Superintendente e Diretor Editorial da Editora Caras, Edgardo Martolio.
"A revista que está sendo feita não é a que eu gostaria de fazer, por isso achei melhor não prosseguir com o projeto. Mas, continuo amigo do Martolio. Temos concepções diferentes, apenas", disse Unzelte.
O jornalista ainda ressaltou que a revista-pôster publicada por Placar na qual o Corinthians seria considerado campeão brasileiro de 2015 teria sido a "gota d’água" para a sua saída. "Não participei da produção desse pôster, ele foi feito à minha revelia. Foi a gota d’água porque sou filosoficamente contra isso. Mas, isso não quer dizer que o pôster tenha sido o único motivo".
"A revista que está sendo feita não é a que eu gostaria de fazer, por isso achei melhor não prosseguir com o projeto. Mas, continuo amigo do Martolio. Temos concepções diferentes, apenas", disse Unzelte.
O jornalista ainda ressaltou que a revista-pôster publicada por Placar na qual o Corinthians seria considerado campeão brasileiro de 2015 teria sido a "gota d’água" para a sua saída. "Não participei da produção desse pôster, ele foi feito à minha revelia. Foi a gota d’água porque sou filosoficamente contra isso. Mas, isso não quer dizer que o pôster tenha sido o único motivo".
LEIA MAIS NO PORTAL IMPRENSA, CLIQUE AQUI
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Só dá Neymar. Olha a capa da Placar...
Assinar:
Postagens (Atom)