sábado, 5 de junho de 2010
O Campo de Santana segundo Orlando Abrunhosa
Rio 15 de maio 2010.
Agora já são 5h45 da matina. Como de costume, estou estacionando meu carro em frente à Policlínica do Exército. Do lado esquerdo, uma fila enorme, com todos os tipos de gente. Velhos, moços, crianças e etc. Essa fila deve ser para a compra de medicamentos na farmácia do Exército, pois dizem que ali os medicamentos são bem mais baratos. Saio, fecho o carro e caminho rumo ao Campo de Santana, que fica a uns 100 metros de distância do estacionamento. Logo à entrada sou recebido por uma centena de gatos que vivem lá, abandonados por alguém que não quis criá-los ou nascidos aqui mesmo no campo. Começo a minha caminhada matinal acompanhado por alguns deles pedindo comida ou, quem sabe, que os leve para nossa casa para criá-los. O dia esta começando a raiar e hoje com certeza será uma linda manhã, pois o sol começa a colorir o céu com diversos tons de cores que só ele sabe pintar.
Na primeira volta da minha caminhada matinal, a luz do dia ainda se confunde com o fim da madrugada e o frescor da brisa da manhã bate em cheio no meu rosto dando aquela sensação de liberdade total. Reforçando: o orvalho da madrugada caído na relva me faz lembrar dos versos da música "Estrada do Sol", acho que é de Tom Jobim e que diz ("É de manhã, vem o sol mas os pingos da chuva que ontem caiu ainda estão a brilhar, ainda estão a dançar" etc.). Respiro fundo, por várias vezes, o ar puro do lugar, o silêncio da madrugada, a longitude da visão me faz ver a beleza em volta.
A essa hora, mais ou menos às seis, poucas pessoas chegaram para fazer suas caminhadas matinais. Com o dia raiando, o nascer do sol agora mais alto está a caminho, espalhando tons de cores que mais parecem um arco-íris. Caminhando, às vezes olhando para o céu, vejo as folhagens passando. Tudo ao redor fica mais vivo e mais colorido. Plantas, flores, árvores, animais e etc. Em alguns trechos do percurso, os raios brilham contra as folhagens e nos deixam ver os tons diversos de um verde muito claro, suave, muito bonito. O reflexo do céu no lago, os bancos de praça, daqueles de madeira, pintadinhos de branco ou de verde, os postes antigos, do tempo do Império, as folhas douradas caídas no chão. Quem me dera ter o dom da poesia para poder descrever melhor tudo que vejo e o que sinto por aqui. Observo esse visual incrível mas me dou conta que não é apenas o visual. Há também os tipos curiosos que aqui desfilam todos os dias, pessoas que correm ou caminham, um desfile de tipos curiosos e muito engraçados. Como, por exemplo, o gordo e a magra, que devem ser marido e mulher. Ele caminha lentamente, em linha reta; ela caminha bem mais rápido, sempre à frente dele, porém em ziguezague, porque esse foi o modo que ela bolou para que os dois estejam sempre juntos.
Tem também o cara que corre balançando a cabeça e os braços como um potro trotando, até o som das patas dele, digo o som dos seus passos, soam como um cavalo trotando, manja, "toploc, toploc, toploc"... (Foto: Orlando Abrunhosa. Nos tempos do Império, realizavam-se grandes festas no Campo de Santana. Uma delas, a Aclamação de D.João V!, em 1818. Outra, a missa campal comemorativa da vitória brasileira na Guerra do Paraguai. E a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. O projeto original do Campo é do paisagista francês Auguste Glaziou)
Campo de Santana, parte 2

por Orlando Abrunhosa
Há alguns dias, muito cedo, ainda meio lusco-fusco, vi de longe alguns gatos brigando. Fui chegando mais perto e percebi que atacavam a pobre de uma cotia, batendo muito nela. Achei estranho, pois, gatos e cotias vivem aqui em harmonia. Fui chegando mais perto e vi que não era exatamente uma cotia e sim uma ratazana enorme. Tão grande que parecia um gambá. Ela lutava de todos os jeitos tentando se livrar daquele arrastão felino ou gatino, sei lá.
Corria de um lado para o outro, pulava, às vezes tentava encarar e gritando, gritava muito, não entendi muito bem o que ela dizia, mais acho que era "calma, calma, calma" – calma porra nenhuma. Os gatos davam-lhe porrada por todos os lados. Tinha um, o maior deles, que de vez em quando pegava ela e a arrastava pra longe dos outros gatos. Acho que o que ele queria era dar porrada nela sozinho.
Esse rolo todo me fez lembrar da historia do cara que entrou no botequim e falou para o dono do bar: "Bota uma cana ai, compadi".
E a toda hora ele repetia a dose.
O mais estranho é que, antes de beber, dava um pouco para o seu rato de estimação que levava no bolso da camisa. Tomava uma e dava outra pro ratinho. Na hora de pagar a conta, como todo bebum, achou que tinha bebido muito menos que o cobrado. Pagou mas começou a agredir o dono do bar, "filho disto, filho daquilo, ladrão" etc. Já na saída, tornou a repetir, "ladrão chifrudo" e foi saindo. Nisso, o ratinho que estava dentro do bolso dele pulou para fora e disse para o dono do bar: "E tem mais essa garotão, o gato desta casa também é viado".
Contei essa porque lembrei que do outro lado do Campo de Santana tem uma casa de show, acho que é uma gafieira, e de repente aquela ratazana da porrada provavelmente passou a noite na gandaia enchendo a cara e na hora de ir para casa, que deve ser do outro lado do Campo, no Saara, ela teria que dar uma volta muito grande, cheia de cana, bateu a mão no peito, e falou, "volta, porra nenhuma, eu vou é atravessar na marra". Levou tanta porrada que deve estar correndo até hoje. Foi ai que lembrei daquele velho ditado ("Barata que é malandra não atravessa galinheiro"). Pois é: rato que é malandro não atravessa o Campo de Santana. (Foto: Orlando Abrunhosa)
Figuraças do Campo de Santana...
Voltando aos tipos curiosos... Com mais ou menos 1,85 de altura e uns 120 quilos e usando um short daqueles antigos bem largos, o cara puxa as bainhas com as duas mãos até à cintura dando a impressão de está usando biquíni. Fica lá, exercitando-se durante algum tempo, como se estivesse pedalando uma bicicleta, sem sair do lugar, e sorrindo. O mesmo sujeito tem a mania de caminhar bem no centro da pista com os braços abertos como se fosse Jesus Cristo, abrindo e fechando as mãos e como sempre, sorrindo para todos que passam por ele.
Certa manhã, antes de o dia estar totalmente claro, avistei o cidadão vindo em minha direção dando uma de Jesus Cristo com os braços abertos, flexionando as mãos e sorrindo muito. Nisso, passa uma senhora caminhando rápido em direção àquela figura imensa. Pensei: os dois vão se chocar, pois aquela senhora tem a mania de caminhar olhando para o chão. Quando ela chegou a mais ou menos um metro de distancia da figura, deparou-se com aquele gigante vindo em sua direção, de braços abertos e sorrindo, tomou um susto tão grande que deu uma guinada de 45 graus tão violenta para esquerda e quase capotou. Se o nosso amigo Ney Bianchi estivesse no lugar dela, com certeza diria, "qual é garotão tá querendo me abraçar, porra!"
E passei o resto da caminhada me esporrando de rir.
Tem também outro tipo curioso. Quando o avisto não seguro a risada, ainda que discreta. O cidadão caminha a passos largos, balançando de um lado para o outro como se fosse um pêndulo de relógio daqueles bem antigos. Ou um pato cheio de malandragem. O motivo do meu riso é que o cara é a cara do nosso amigo Lincoln Martins, de óculos e tudo. Há outro tipo que caminha balançando os braços para frente do corpo e com os dedos das mãos em riste, como se fosse bater continência, marchando. Anda tão empolgado que, às vezes, até canta o "cisne branco em noite de lua vai deslizando no mar azul", manja.
Agora já deu a minha hora e eu estou me dirigindo para a saída do campo para mais um dia de labuta. Mais uma olhada e lá vem o nosso amigo "Lincoln", a mil por hora, gingando mais que um malandro da Mangueira. como diria o meu amigo Dácio.
Não se esqueçam, se quiserem se divertir com o cenário e os tipos que aqui desfilam, estejam na Praça da Republica às 6 horas da matina, no popular Campo de Santana, tchau.
Convido a todos que lerem este texto para conhecerem a árvore mais linda de todo o parque, talvez de toda a cidade do Rio (acima). É uma aroeira, acho que sua silhueta verde-claro limão contra o céu parece um grande cogumelo da paz. Caminhando na direção da árvore, costumo parar para admirá-la. Com certeza, poderia ficar horas a fio observando a imponência e a grandiosidade de sua beleza. (Foto: Orlando Abrunhosa)
Glória Pires: um livro que é lição de arte e de vida
por Eli Halfoun
É mais do que justa a homenagem prestada a Glória Pires com o já lançado livro “40 anos de Glória”, que conta a trajetória dessa excepcional atriz que começou a trabalhar aos 6 anos de idade e construiu uma das mais respeitadas carreiras artísticas do país. Eduardo Nassife, um dos autores, faz questão de lembrar que “ela nasceu pobre, começou a trabalhar aos 6 anos e 25 anos depois pisava o tapete vermelho em Los Angeles representando os artistas brasileiros”. No livro, Glória revela que por duas vezes foi convidada a posar nua para a revista Playboy. Na primeira, tinha 18 anos, estrelava a novela “Cabocla” e não aceitou. Como também não quis, anos mais tarde, embora tenha ficado motivada com o cachê oferecido. Além de excelente atriz, Glorinha é um exemplo de gentileza, companheirismo e bom caráter. Recentemente, ao participar da minissérie “Cinquentinha”, seu nome vinha em primeiro lugar no letreiro do elenco. Ela fez questão de procurar a direção do seriado e da Globo para pedir que o primeiro nome fosse o de Marília Pêra e justificou: “Gente, é só uma questão de respeito com uma atriz que construiu uma carreira como Marília fez”. A Globo trocou e Glorinha ensinou, uma vez mais, que o respeito e o reconhecimento devem estar sempre na frente da pretensão e da vaidade. São mesmo “40 anos de Glória”. No palco e na vida. (Na reprodução, Gloria e Joana Fomm - Júlia e Yolanda - na capa da Amiga na época da novela Dancin' Days, um dos grandes sucessos da carreira da atriz.
É mais do que justa a homenagem prestada a Glória Pires com o já lançado livro “40 anos de Glória”, que conta a trajetória dessa excepcional atriz que começou a trabalhar aos 6 anos de idade e construiu uma das mais respeitadas carreiras artísticas do país. Eduardo Nassife, um dos autores, faz questão de lembrar que “ela nasceu pobre, começou a trabalhar aos 6 anos e 25 anos depois pisava o tapete vermelho em Los Angeles representando os artistas brasileiros”. No livro, Glória revela que por duas vezes foi convidada a posar nua para a revista Playboy. Na primeira, tinha 18 anos, estrelava a novela “Cabocla” e não aceitou. Como também não quis, anos mais tarde, embora tenha ficado motivada com o cachê oferecido. Além de excelente atriz, Glorinha é um exemplo de gentileza, companheirismo e bom caráter. Recentemente, ao participar da minissérie “Cinquentinha”, seu nome vinha em primeiro lugar no letreiro do elenco. Ela fez questão de procurar a direção do seriado e da Globo para pedir que o primeiro nome fosse o de Marília Pêra e justificou: “Gente, é só uma questão de respeito com uma atriz que construiu uma carreira como Marília fez”. A Globo trocou e Glorinha ensinou, uma vez mais, que o respeito e o reconhecimento devem estar sempre na frente da pretensão e da vaidade. São mesmo “40 anos de Glória”. No palco e na vida. (Na reprodução, Gloria e Joana Fomm - Júlia e Yolanda - na capa da Amiga na época da novela Dancin' Days, um dos grandes sucessos da carreira da atriz.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Palmeira da orla...
Palmeiras e coqueiros? Tudo bem.. Mas amendoeiras seriam um pouco mais típicas. Trazidas da Índia no século 19, eram as árvores mais comuns nas ruas e praias do Rio. Mas seu plantio hoje é proibido. Dizem que as folhas caídas entopem os bueiros...
Fogo na mata
Começou a temporada de queimadas. Alguns deputados já tentaram aprovar projetos com pesadas multas, desapropriação de fazendas (como está na lei para terras utilizadas para produção de drogas), corte de crédito. São mecanismos possíveis para combater um duplo crime: destruir a floresta e lançar vastas cargas de CO2 na atmosfera. Mas cadê que os políticos ruralistas, essa estranha aglomeração que tem rumo privado e interesses particulares, nem é governo nem é oposição, vai deixar passar? (Foto: Reprodução/Inpe). Veja mais no site do Inpe. Clique AQUI
Análise tpm
A comentarista de economia Miriam Leitão hoje se superou: deu o que chamou inicialmente de boa notícia mas logo arrematou que a coisa parecia boa notícia mas não era bem isso. Como assim? Tá pensando o que, cara pálida? Aprenda que as notícias se dividem em ruins e boas, sendo que as boas, ahãahã, vêm com um lado ruim embutido, captou?
Liz Taylor divulga cartas de amor que recebeu de Richard Burton
por Eli Halfoun
Mais uma prova de que a idade derruba alguns conceitos está sendo dada por Elizabeth Taylor: aos 78 anos de idade a atriz, considerada uma das mais belas da história do cinema, abriu mão da discrição que manteve durante anos e divulgou cartas de amor que recebeu de Richard Burton, com que viveu um romance que durou 20 anos. Trechos das cartas estão na ampla reportagem que a revista “Vanity Fair” publica em sua edição de julho e que pode ser adquirida nas bancas dos EUA já a partir dessa semana. Foi a editora da revista quem escolheu os trechos depois de ouvir Elizabeth Taylor ler todas as cartas. Só para lembrar: o primeiro casamento de Liz e Burton durou de 1964 a 1974, coroando um romance que se iniciou em 1962 durante as filmagens de “Cleópatra”. Durante os 20 anos de romance aconteceram muitas idas e voltas. A reportagem é uma espécie de aperitivo do livro “Forius Love. Elizabeth Taylor, Richard Burton and the Mariage of the Century" sobre a vida da atriz. Liz só não quis ler uma carta: a que recebeu depois da separação e na qual Burton expressou sua vontade de voltar a viver com ela. O livro sobre Liz Taylor será lançado no próximo dia 15 pela editora Harper Collins.
Mais uma prova de que a idade derruba alguns conceitos está sendo dada por Elizabeth Taylor: aos 78 anos de idade a atriz, considerada uma das mais belas da história do cinema, abriu mão da discrição que manteve durante anos e divulgou cartas de amor que recebeu de Richard Burton, com que viveu um romance que durou 20 anos. Trechos das cartas estão na ampla reportagem que a revista “Vanity Fair” publica em sua edição de julho e que pode ser adquirida nas bancas dos EUA já a partir dessa semana. Foi a editora da revista quem escolheu os trechos depois de ouvir Elizabeth Taylor ler todas as cartas. Só para lembrar: o primeiro casamento de Liz e Burton durou de 1964 a 1974, coroando um romance que se iniciou em 1962 durante as filmagens de “Cleópatra”. Durante os 20 anos de romance aconteceram muitas idas e voltas. A reportagem é uma espécie de aperitivo do livro “Forius Love. Elizabeth Taylor, Richard Burton and the Mariage of the Century" sobre a vida da atriz. Liz só não quis ler uma carta: a que recebeu depois da separação e na qual Burton expressou sua vontade de voltar a viver com ela. O livro sobre Liz Taylor será lançado no próximo dia 15 pela editora Harper Collins.
Contra o trabalho escravo

Já viu essa campanha do Ministério Público? Um alerta contra o trabalho escravo. O que nós temos a ver com isso? Quando você compra produtos de origem incerta, madeira, carne, mercadorias não certificadas, animais silvestres, até mesmo ao adquirir palmito à beira da estrada você está colaborando para a destruição de matas nativas. Ou ajudando a sustentar fazendas e madeireiras ilegais. O boicote econômico é uma arma poderosa. Fique atento. Use-a. Veja o vídeo. Clique AQUI
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Ingleses querem televisões ligadas nas fábricas e escritórios durante a Copa do Mundo
por Eli Halfoun
Aqui já mudaram o horário de funcionamento dos bancos em dias de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, as lojas certamente também adotarão horários alternativos, as repartições provavelmente fecharão as portas e mesmo que isso não aconteça “o”jeitinho brasileiro” entrará em ação para permitir que todos vejam os jogos. A Inglaterra também deverá dar seu jeitinho para que ninguém se ausente do trabalho durante a Copa do Mundo: sindicatos britânicos estão pedindo que as empresas permitam que seus funcionários assistam ao Mundial no próprio lugar de trabalho. Os britânicos acreditam que essa medida evitará falsos avisos de doenças para justificar faltas. Se aprovada, deve ser adotada também em escritórios que deverão ter horários flexíveis. É que lá não tem, como aqui, tantos botequins para quebrar o galho e reunir a torcida nas mesas e calçadas.
Aqui já mudaram o horário de funcionamento dos bancos em dias de jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, as lojas certamente também adotarão horários alternativos, as repartições provavelmente fecharão as portas e mesmo que isso não aconteça “o”jeitinho brasileiro” entrará em ação para permitir que todos vejam os jogos. A Inglaterra também deverá dar seu jeitinho para que ninguém se ausente do trabalho durante a Copa do Mundo: sindicatos britânicos estão pedindo que as empresas permitam que seus funcionários assistam ao Mundial no próprio lugar de trabalho. Os britânicos acreditam que essa medida evitará falsos avisos de doenças para justificar faltas. Se aprovada, deve ser adotada também em escritórios que deverão ter horários flexíveis. É que lá não tem, como aqui, tantos botequins para quebrar o galho e reunir a torcida nas mesas e calçadas.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Madureira chorou!!!!!
por Gonça
O humorista Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta, detona o treinador Dunga em entrevista à revista Quem. Diz ele: “Dunga não passa de um anão. Ele é problemático, complexado e inseguro. Deveria fazer terapia. Não há jogadores de personalidade nesta Seleção. Quem está lá? O Kaká, aquele evangélico carola?”. Na verdade, dá para entender. Madureira está ressentido porque Dunga tenta evitar que a concentração e o treinamento da Seleção não virem a casa-da-mãe-joana em que se transformou em 2006. A CBF, até aqui, tem colocado ordem na zona e organizado coletivas, como deve ser. Piada, como se sabe, tem hora. Chora, Madureira.
O humorista Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta, detona o treinador Dunga em entrevista à revista Quem. Diz ele: “Dunga não passa de um anão. Ele é problemático, complexado e inseguro. Deveria fazer terapia. Não há jogadores de personalidade nesta Seleção. Quem está lá? O Kaká, aquele evangélico carola?”. Na verdade, dá para entender. Madureira está ressentido porque Dunga tenta evitar que a concentração e o treinamento da Seleção não virem a casa-da-mãe-joana em que se transformou em 2006. A CBF, até aqui, tem colocado ordem na zona e organizado coletivas, como deve ser. Piada, como se sabe, tem hora. Chora, Madureira.
Beleza de Maitê Proença sai de cena para apressar as tramas de “Passione”
por Eli Halfoun
Os fãs da novela “Passione” têm sido impedidos de ver as a boa forma física de Maitê Proença em cenas quentíssimas porque a Globo decidiu reeditar os capítulos para que ganhem maior dinâmica e mais audiência. Até o 23º capítulo a nova “Bela da Tarde” (deve ter sido no filme estrelado por Catherine Deneuve que o autor Sylvio de Abreu buscou a personagem) trairia o marido com nove homens. A atriz lamenta os cortes de cenas consideradas artisticamente perfeitas. A decisão de reeditar as cenas é para que as tramas se desenvolvam mais rapidamente e “amarem” o público imediatamente. (Foto: Divulgação/TV Globo)
terça-feira, 1 de junho de 2010
Tá explicado...
por Omelete
Viu a suposta logomarca da Copa 2014 em post logo aí abaixo? É bizarra. Teria sido escolhida por um estranho comitê: RIcardo Teixeira, o secretário-geral da Fifa, Paulo Coelho, Gisele Bundchen e Ivete Sangalo. Só podia dar na imagem brega e nada original que imita a taça. A CBF nào confirma ainda a escolha. Só nos resta torcer para que nào confirme nunca.
Viu a suposta logomarca da Copa 2014 em post logo aí abaixo? É bizarra. Teria sido escolhida por um estranho comitê: RIcardo Teixeira, o secretário-geral da Fifa, Paulo Coelho, Gisele Bundchen e Ivete Sangalo. Só podia dar na imagem brega e nada original que imita a taça. A CBF nào confirma ainda a escolha. Só nos resta torcer para que nào confirme nunca.
Demorô
Parreira cortou um gordo da seleção da Àfrica do Sul. Pena que não teve a mesma coragem na Alemanha, em 2006, com o "nosso" famoso gordo...
Família Mandela "Dungou"
SFF nega habeas-corpus a Diogo Mainardi
Deu no "Consultor Jurídico"
"A prescrição da pretensão punitiva do Estado deve ser calculada também com base no Código Penal. Com esse entendimento, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, negou liminar em Habeas Corpus ao jornalista Diogo Mainardi. O réu pediu o reconhecimento da prescrição da pena a que foi condenado por injúria e difamação, com base na Lei de Imprensa. Dias Toffoli destacou que a decisão do Superior Tribunal de Justiça nesse sentido não apresenta ilegalidade. De acordo com o advogado Alexandre Fidalgo, do Lourival J. Santos Advogados, que cuida da defesa do jornalista, esse Habeas Corpus foi apresentado por Maurício Ramos Thomaz, pessoa estranha ao caso. Para o advogado, esse tipo de voluntarismo prejudica a defesa e confunde a Justiça.
Colunista da revista Veja e apresentador do programa Manhattan Connection Mainardi, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a 3 meses de reclusão pela prática de difamação e injúria contra o o apresentador de televisão Paulo Henrique Amorim. A pena privativa de liberdade foi substituída por restritiva de direitos, sendo que o jornalista deverá pagar três salários mínimos a serem revertidos para entidade pública assistencial.
Em 2006, Paulo Henrique Amorim apresentou queixa-crime, alegando que Mainardi atingiu sua honra objetiva e também subjetiva. Amorim pediu que Mainardi fosse condenado com base nos artigos 21 e 22 da Lei de Imprensa, que tratam dos crimes de difamação e injúria, respectivamente.
Em primeira instância, a decisão foi favorável a Mainardi. Já o Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu a decisão, condenando Mainardi com base nos artigos 139 e 140 do Código Penal, que também dispõem sobre os crimes de difamação e injúria. Na época, a Lei de Imprensa estava suspensa por conta da liminar concedida pelo STF na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 130.
Mainardi recorreu ao STJ. Sustentou que a prescrição para os crimes previstos nos artigos 21 e 22 da Lei de Imprensa se concretizam no dobro do prazo da pena imposta. Sua defesa afirmou que esse prazo foi ultrapassado entre a sentença e o acórdão. A 6ª Turma do STJ negou o habeas corpus. (Com informações da Assessoria de Imprensa do STF)."
"A prescrição da pretensão punitiva do Estado deve ser calculada também com base no Código Penal. Com esse entendimento, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, negou liminar em Habeas Corpus ao jornalista Diogo Mainardi. O réu pediu o reconhecimento da prescrição da pena a que foi condenado por injúria e difamação, com base na Lei de Imprensa. Dias Toffoli destacou que a decisão do Superior Tribunal de Justiça nesse sentido não apresenta ilegalidade. De acordo com o advogado Alexandre Fidalgo, do Lourival J. Santos Advogados, que cuida da defesa do jornalista, esse Habeas Corpus foi apresentado por Maurício Ramos Thomaz, pessoa estranha ao caso. Para o advogado, esse tipo de voluntarismo prejudica a defesa e confunde a Justiça.
Colunista da revista Veja e apresentador do programa Manhattan Connection Mainardi, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a 3 meses de reclusão pela prática de difamação e injúria contra o o apresentador de televisão Paulo Henrique Amorim. A pena privativa de liberdade foi substituída por restritiva de direitos, sendo que o jornalista deverá pagar três salários mínimos a serem revertidos para entidade pública assistencial.
Em 2006, Paulo Henrique Amorim apresentou queixa-crime, alegando que Mainardi atingiu sua honra objetiva e também subjetiva. Amorim pediu que Mainardi fosse condenado com base nos artigos 21 e 22 da Lei de Imprensa, que tratam dos crimes de difamação e injúria, respectivamente.
Em primeira instância, a decisão foi favorável a Mainardi. Já o Tribunal de Justiça de São Paulo reverteu a decisão, condenando Mainardi com base nos artigos 139 e 140 do Código Penal, que também dispõem sobre os crimes de difamação e injúria. Na época, a Lei de Imprensa estava suspensa por conta da liminar concedida pelo STF na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 130.
Mainardi recorreu ao STJ. Sustentou que a prescrição para os crimes previstos nos artigos 21 e 22 da Lei de Imprensa se concretizam no dobro do prazo da pena imposta. Sua defesa afirmou que esse prazo foi ultrapassado entre a sentença e o acórdão. A 6ª Turma do STJ negou o habeas corpus. (Com informações da Assessoria de Imprensa do STF)."
Nova revista da Folha
Circula já no próximo domingo a revista São Paulo, com 150 páginas, que substitui a antiga Revista da Folha.
Logomarca da Copa de 2014...
Será? Essa logomarca foi divulgada ontem como sendo o símbolo oficial da Copa do Mundo de 2014. É uma versão estilizada da própria taça. A CBF só fará o anúncio formal no dia 8 de julho, três dias antes do jogo final na África do Sul. Sei não, parece desenho de criança...
Memórias da redação: Aconteceu no... O Cruzeiro
Este mergulho no passado jornalístico quem envia é Dalce Maria, de Brasília. A revista O Cruzeiro, de 3 de outubro de 1964, ano 1 dos anos de chumbo, publicava uma entrevista com o escritor Carlos Heitor Cony. Na época, em sua coluna no Correio da Manhã, Cony desafiava os generais de plantão. Foi preso por combater o golpe (que a revista, que apoiou a ditadura, como quase todas as publicações da época, chamava pomposamente de "Revolução de Abril"). Aqui, alguns trechos. Para ler a matéria completa vá ao site Memória Viva. Clique AQUI
Memórias da redação: aconteceu na... Gazeta do Povo
por Gonça
Há alguém nesta foto que muitos dos frequentadores deste blog conhecem. A turma aí reuninda é a da redação do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, na década de 60. Olha a escalação: de pé, Geraldo Russi, Luiz Armando Correia (Babá), Caco Lacerda, Newton Stadler de Souza, Luzimar Dionysio (Meio Quilo); sentados, Nacim Bacila Neto, Carlos Augusto Albuquerque, Reynaldo Dacheux Pereira, Daquino Borges e Roberto Muggiati. Ex-diretor da Manchete e um dos autores do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Desiderata), o jovem Muggiati começava sua carreira. Visivelmente, era o caçula da equipe. (Foto do acervo pessoal RM)
Há alguém nesta foto que muitos dos frequentadores deste blog conhecem. A turma aí reuninda é a da redação do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, na década de 60. Olha a escalação: de pé, Geraldo Russi, Luiz Armando Correia (Babá), Caco Lacerda, Newton Stadler de Souza, Luzimar Dionysio (Meio Quilo); sentados, Nacim Bacila Neto, Carlos Augusto Albuquerque, Reynaldo Dacheux Pereira, Daquino Borges e Roberto Muggiati. Ex-diretor da Manchete e um dos autores do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Desiderata), o jovem Muggiati começava sua carreira. Visivelmente, era o caçula da equipe. (Foto do acervo pessoal RM)
Livro sobre Glória Pires pode virar documentário
por Eli Halfoun
A biografia “40 anos de Glória”, que conta a vida da atriz e fala também das irresponsáveis fofocas familiares nas quais foi envolvida (publicadas por um jornal respeitado e de grande circulação e não por revistas de celebridades, sempre acusadas de fofoqueiras), não ficará restrita ao livro de Eduardo Nassife e Fábio Fabrício Fabretti. Os autores estão pensando em fazer do livro um documentário (Nassife é roteirista de cinema) e só dependem da aprovação da atriz para dar andamento ao projeto. Gloria foi consultada e embora tenha gostado muito do livro (ela leu e aprovou os originais) pediu um tempo para pensar no assunto. Seria sem dúvida mais uma homenagem que essa grande atriz merece.
A biografia “40 anos de Glória”, que conta a vida da atriz e fala também das irresponsáveis fofocas familiares nas quais foi envolvida (publicadas por um jornal respeitado e de grande circulação e não por revistas de celebridades, sempre acusadas de fofoqueiras), não ficará restrita ao livro de Eduardo Nassife e Fábio Fabrício Fabretti. Os autores estão pensando em fazer do livro um documentário (Nassife é roteirista de cinema) e só dependem da aprovação da atriz para dar andamento ao projeto. Gloria foi consultada e embora tenha gostado muito do livro (ela leu e aprovou os originais) pediu um tempo para pensar no assunto. Seria sem dúvida mais uma homenagem que essa grande atriz merece.
Venda de jornais aumenta mesmo com a internet
por Eli Halfoun
Quanto mais se diz que a mídia impressa está perdendo força e, portanto, venda, com o cada vez maior número de acessos à internet, mais os jornais vendem. Dados do IVC (Instituto Verificador de Circulação, confirmam que os jornais a ele filiados tiveram aumento de 1,5% na venda do primeiro quadrimestre do ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos quatro primeiros meses a média foi de 4.279.482 de exemplares por dia. Para o presidente do IVC o “crescimento constatado é orgânico, pois não houve no período filiação de nenhum grande jornal”.
Acredita-se que esse aumento possa estar ligado ao interesse do leitor pela Copa do Mundo. Faz sentido, se for levada em conta a venda de figurinhas da Copa, com números excepcionais: por dia são produzidas pela editora que detém os direitos no mundo, 20 milhões de figurinhas (quatro milhões de pacotinhos com cinco figurinhas), o que representa 31.250 para cada jogador por dia. Com essa febre de colecionadores, a filial brasileira tem sido obrigada a trabalhar 24 horas por dia para abastecer o Brasil e a América Latina. Este ano, o Brasil deverá superar a Alemanha em número de colecionadores e estima-se que ficará em primeiro: em 2006, ano em que foram vendidos 5 bilhões de figurinhas no mundo, o Brasil ficou em segundo lugar. É mais uma prova de que, apesar das críticas, os brasileiros confiam na seleção de Dunga. Ou seja: a nossa.
Quanto mais se diz que a mídia impressa está perdendo força e, portanto, venda, com o cada vez maior número de acessos à internet, mais os jornais vendem. Dados do IVC (Instituto Verificador de Circulação, confirmam que os jornais a ele filiados tiveram aumento de 1,5% na venda do primeiro quadrimestre do ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos quatro primeiros meses a média foi de 4.279.482 de exemplares por dia. Para o presidente do IVC o “crescimento constatado é orgânico, pois não houve no período filiação de nenhum grande jornal”.
Acredita-se que esse aumento possa estar ligado ao interesse do leitor pela Copa do Mundo. Faz sentido, se for levada em conta a venda de figurinhas da Copa, com números excepcionais: por dia são produzidas pela editora que detém os direitos no mundo, 20 milhões de figurinhas (quatro milhões de pacotinhos com cinco figurinhas), o que representa 31.250 para cada jogador por dia. Com essa febre de colecionadores, a filial brasileira tem sido obrigada a trabalhar 24 horas por dia para abastecer o Brasil e a América Latina. Este ano, o Brasil deverá superar a Alemanha em número de colecionadores e estima-se que ficará em primeiro: em 2006, ano em que foram vendidos 5 bilhões de figurinhas no mundo, o Brasil ficou em segundo lugar. É mais uma prova de que, apesar das críticas, os brasileiros confiam na seleção de Dunga. Ou seja: a nossa.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Gisele Bundchen dá mais um bom exemplo: o da gratidão
por Eli Halfoun
Não é só pela qualidade do trabalho que Gisele Bundchen faz questão de posar para as lentes do fotógrafo peruano Mario Testino, o único que conseguiu fotografá-la nua. Além de amizade, ela tem uma dívida de gratidão (coisa rara nos dias de hoje) com o fotógrafo que foi quem mais apostou nela no início de sua carreira internacional. A revelação está no jornal ‘Women’s Wear Dayly”, a bíblia da moda. O “Women’s” conta que no início era Testino quem sugeria as fotos de Gisele, que ele fazia, para editorias de moda e ouvia muitos “nãos”: todo mundo via problema em tudo, nos olhos, nos peitos, no corpo. Mesmo assim, Testino insistia e acabava conseguindo. Depois da primeira série de fotos publicadas, Gisele “explodiu” no mundo da moda e todas as revistas a queriam em suas páginas. Ela continua sendo uma sensação: basta lembrar que no ano passado faturou 25 milhões de dólares, incluindo o período de gravidez. Ao contrário do que costuma acontecer com a maioria das pessoas Gisele não esquece o que Testino fez por ela. Está aí mais um bom exemplo da nossa mais famosa modelo de todos os tempos.
Não é só pela qualidade do trabalho que Gisele Bundchen faz questão de posar para as lentes do fotógrafo peruano Mario Testino, o único que conseguiu fotografá-la nua. Além de amizade, ela tem uma dívida de gratidão (coisa rara nos dias de hoje) com o fotógrafo que foi quem mais apostou nela no início de sua carreira internacional. A revelação está no jornal ‘Women’s Wear Dayly”, a bíblia da moda. O “Women’s” conta que no início era Testino quem sugeria as fotos de Gisele, que ele fazia, para editorias de moda e ouvia muitos “nãos”: todo mundo via problema em tudo, nos olhos, nos peitos, no corpo. Mesmo assim, Testino insistia e acabava conseguindo. Depois da primeira série de fotos publicadas, Gisele “explodiu” no mundo da moda e todas as revistas a queriam em suas páginas. Ela continua sendo uma sensação: basta lembrar que no ano passado faturou 25 milhões de dólares, incluindo o período de gravidez. Ao contrário do que costuma acontecer com a maioria das pessoas Gisele não esquece o que Testino fez por ela. Está aí mais um bom exemplo da nossa mais famosa modelo de todos os tempos.
domingo, 30 de maio de 2010
Este é o Largo Banda de Ipanema
Por Jussara Razzé
Agora apareceram estas placas. O que está em manutenção? O Largo? A
Banda? As placas? Não seria mais econômico colocar placas novas com o
nome do Largo ao invés destas? Alguém aí tem uma explicação para
isto?
Agora apareceram estas placas. O que está em manutenção? O Largo? A
Banda? As placas? Não seria mais econômico colocar placas novas com o
nome do Largo ao invés destas? Alguém aí tem uma explicação para
isto?
Embaixada do jazz brasileiro
Roberto Muggiatti - O Estado de S.Paulo
O Brasil tem três mosqueteiros terçando armas na arena do jazz internacional: Maurício Einhorn, gaita de boca; Raul de Souza, trombone; Cláudio Roditi, trompete. Vou perfilá-los - e me perfilar diante deles.
O grande som do pequeno brinquedo Sexta-feira, 30 de abril de 2010, Sala Cecília Meireles, Rio: Maurício Einhorn antecipa a festa dos seus 78 anos, (em 29 de maio), tocando com amigos. Em duas horas de show - com direito a gravação - resume 63 anos de carreira e 73 dedicados à gaita de boca: aos cinco anos ganhou a primeira dos pais, que também a tocavam. Brinquedo (parceria com José Schettini) celebra toda a beleza que Maurício extrai da harmônica de boca (prefere chamá-la assim). Um passeio pela praia dos standards mostra por que é citado entre os maiores do mundo, ao lado de Stevie Wonder e Toots Thielemans (Toots acha que Einhorn é o maior.) Autumn in New York é repetido para corrigir problemas do som (afinal, vai sair em CD!); I Concentrate on You e Night and Day homenageiam Cole Porter. Um solo de Maurício Einhorn é uma espécie de mosaico sonoro, inspirado em suas ricas fontes musicais: o jazz, o cancioneiro popular mundial, as raízes brasileiras, os clássicos ligeiros da Era do Rádio. (...)
Para ler o artigo completo, clique AQUI
O Brasil tem três mosqueteiros terçando armas na arena do jazz internacional: Maurício Einhorn, gaita de boca; Raul de Souza, trombone; Cláudio Roditi, trompete. Vou perfilá-los - e me perfilar diante deles.
O grande som do pequeno brinquedo Sexta-feira, 30 de abril de 2010, Sala Cecília Meireles, Rio: Maurício Einhorn antecipa a festa dos seus 78 anos, (em 29 de maio), tocando com amigos. Em duas horas de show - com direito a gravação - resume 63 anos de carreira e 73 dedicados à gaita de boca: aos cinco anos ganhou a primeira dos pais, que também a tocavam. Brinquedo (parceria com José Schettini) celebra toda a beleza que Maurício extrai da harmônica de boca (prefere chamá-la assim). Um passeio pela praia dos standards mostra por que é citado entre os maiores do mundo, ao lado de Stevie Wonder e Toots Thielemans (Toots acha que Einhorn é o maior.) Autumn in New York é repetido para corrigir problemas do som (afinal, vai sair em CD!); I Concentrate on You e Night and Day homenageiam Cole Porter. Um solo de Maurício Einhorn é uma espécie de mosaico sonoro, inspirado em suas ricas fontes musicais: o jazz, o cancioneiro popular mundial, as raízes brasileiras, os clássicos ligeiros da Era do Rádio. (...)
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Nobreza ou pobreza? Veja o vídeo do "mensalão" de Sarah Ferguson

Tá feia a coisa pras bandas da Família Real inglesa. Sarah Ferguson, que se divorciou do príncipe Andrew em 1996, está a perigo. Como recebe uma "mesada" equivalente a 45 mil reais por ano, o que não cobre suas despesas, a duquesa acumula dívidas e tem que correr atrás do prejuízo. Na semana passada, foi flagrada em um vídeo que parece aqueles filminhos de Brasília negociando um jabá de R$1,5 milhão para "abrir as portas" do Palácio de Buckingham a um repórter do jornal News of The World que se passou por empresário. Andrew é representante do Reino Unido para o comércio internacional. Na frente da câmera, a duquesa fala "deal" ("fechado") e pega um "adiantamento" equivalente a 120 mil reais. Para justificar sua atitude, Sarah se queixou ao "empresário" de que mora de "favor", as filhas a ajudam, e "não tem nem um pinico pra fazer xixi". Isso é que é decadência sem elegância... Veja o vídeo e o vexame. Clique AQUI
Mariah Carey faz show no Rio em outubro. É o Oi Fashion Rocks

A cantora Mariah Carey é mais uma atração internacional com apresentação confirmada no Brasil: ela estará no Rio no dia 24 de outubro para ser a principal atração musical do Oi Fashion Rock que acontecerá no Jockey Club. Além de Mariah Carey, que ainda é uma das cantoras mais populares e mais respeitadas dos Estados Unidos, o Oi Fshion Rock confirmou também as presenças musicais do rapper Pharel Williams, da cantora Wanessa Camargo e do cantor-compositor Lulu Santos. Nem precisava.
Despedida de Adriano do Flamengo tem até trilha sonora
por Eli Halfoun
Os muitos torcedores do Flamengo que andavam rezando para Adriano deixar a Gávea podem despedir-se do jogador cantando a trilha sonora que jornalista Marco Antonio Barbosa criou para a Domingo do Jornal do Brasil e que descreve com perfeição a trajetória do jogador como esperança rubro-negra de gols e de títulos. Anote e cante: “Eu só quero ser feliz”, “Cuidado com a (o) Cuca, ela (ele) vai te pegar”, “Boemia, aqui me tens de regresso”, “Avião sem asa, fogueira sem brasa”, “Motoqueiro, motoqueiro vem”, ”Ele é o bom, é o bom, e o bom”, “É ódio, é paixão, é ternura”, “Tornei-me um ébrio’, “Se que falam de mim”, “E na segunda eu não vou trabalhar”.
Os muitos torcedores do Flamengo que andavam rezando para Adriano deixar a Gávea podem despedir-se do jogador cantando a trilha sonora que jornalista Marco Antonio Barbosa criou para a Domingo do Jornal do Brasil e que descreve com perfeição a trajetória do jogador como esperança rubro-negra de gols e de títulos. Anote e cante: “Eu só quero ser feliz”, “Cuidado com a (o) Cuca, ela (ele) vai te pegar”, “Boemia, aqui me tens de regresso”, “Avião sem asa, fogueira sem brasa”, “Motoqueiro, motoqueiro vem”, ”Ele é o bom, é o bom, e o bom”, “É ódio, é paixão, é ternura”, “Tornei-me um ébrio’, “Se que falam de mim”, “E na segunda eu não vou trabalhar”.
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