por Omelete
O parceiro Eli Halfoun já deu neste blog uma notícia sobre o projeto de um filme sobre a vida do apresentador Silvio Santos, inspirado na biografia "A Fantástica História de Silvio Santos". Agora, segundo o jornal O Dia, o ator Edson Celulari teria sido sondado para interpretar o dono do SBT. O diretor Carlos Alberto da Nóbrega já teria fechado contrato com SS. Edson Celulari estaria cotado para interpretar o papel de Silvio, que comemorará 80 anos em 2010.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Mercado de revistas em alta
por Eli Halfoun
Boa notícia para os jornalistas: o mercado editorial promete novidades para 2010, o que pode significar novas alternativas de emprego ou pelo menos free-lances. Uma das novidades é da jornalista Joyce Pascowitch quer, depois de ter conseguido implantar a revista Joyce Pascowitch promete o lançamento de Modo de Vida. Outra boa novidade é a decisão da Editora Spring ,que é a responsável pela edição brasileira da revista Rolling Stones de relançar as revistas América Economia e ESPN, a segunda em parceria com a ESPN Brasil. Enquanto isso a Editora Abril aposta na recém-lançada edição de bolso da revista Nova. A edição de bolso tem o mesmo conteúdo da edição normal. (Na foto de divulgação, Camila Pitanga, que é a estrela de um ensaio de 30 páginas da revista Joyce Pascowitch que está nas bancas.Paul Vainer e Veronica Casetta fotografaram o ensaio dirigido por Giovanni Bianco)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Globo de Ouro: saiba quem briga pelo prêmio
A relação dos indicados para o 67º Globo de Ouro foi divulgada pela Associação de Imprensa Estrangeira em Hollywood. A cerimônia de entrega está marcada para o dia 71 de janeiro, em Los Angeles. Conheça alguns dos principais concorrentes:
Drama
"Avatar"
"Guerra ao Terror"
"Bastardos Inglórios"
"Preciosa"
"Amor Sem Escalas"
Musical ou comédia
"500 Dias com Ela"
"Se Beber, Não Case!"
"Simplesmente Complicado"
"Julie & Julia"
"Nine"
Diretor
Kathryn Bigelow, por "Guerra ao Terror"
James Cameron, por "Avatar"
Clint Eastwood, por "Invictus"
Jason Reitman, por "Amor sem Escalas"
Quentin Tarantino, por "Bastardos Inglórios"
Ator - drama
Jeff Bridges, por Crazy Heart
George Clooney, por "Amor Sem Escalas"
Colin Firth, por "A Single Man"
Morgan Freeman, por "Invictus"
Tobey Maguire, por "Brothers"
Atriz - drama
Emily Blunt, por "The Young Victoria"
Sandra Bullock, por "The Blind Side"
Helen Mirren, por "The Last Station"
Carey Mulligan, por "Educação"
Gabourey 'Gabby' Sidibe, por "Preciosa"
Ator - comédia ou musical
Matt Damon, por "O Desinformante"
Daniel Day-Lewis, por "Nine"
Robert Downey Jr., por "Sherlock Holmes"
Joseph Gordon-Levitt, por "500 Dias com Ela"
Michael Stuhlbarg, por "Um Homem Sério"
Atriz - comédia ou musical
Sandra Bullock, por "A Proposta"
Marion Cotillard, por "Nine"
Julia Roberts, por "Duplicidade"
Meryl Streep, por Simplesmente Complicado
Meryl Streep, por "Julie & Julia"
TV
Melhor série - drama
"Big Love"
"Dexter"
"House"
"Mad Men"
"True Blood"
Melhor série - musical ou comédia
"Entourage"
"Glee"
"The Office" (EUA)
"Modern Family"
"30 Rock"
Melhor ator de série - musical ou comédia
Alec Baldwin, por "30 Rock"
Steve Carell, por "The Office"
David Duchovny, por "Californication"
Thomas Jane, por "Hung"
Matthew Morrison, por "Glee"
Melhor atriz de série - musical ou comédia
Toni Collette, por "United States of Tara"
Courteney Cox, por "Cougar Town"
Edie Falco, por "Nurse Jackie"
Tina Fey, por "30 Rock"
Lea Michele, por "Glee"
Melhor ator de série - drama
Simon Baker, por "The Mentalist"
Michael C. Hall, por "Dexter"
Jon Hamm, por "Mad Men"
Hugh Laurie, por "House"
Bill Paxton, por "Big Love"
Melhor atriz de série - drama
Glenn Close, por "Damages"
January Jones, por "Mad Men"
Julianna Margulies, por "The Good Wife"
Anna Paquin, por "True Blood"
Kyra Sedgwick, por "The Closer"
Sandra Bullock concorre a Melhor Atriz pelo filme The Blind Side, baseado em uma história real.
Drama
"Avatar"
"Guerra ao Terror"
"Bastardos Inglórios"
"Preciosa"
"Amor Sem Escalas"
Musical ou comédia
"500 Dias com Ela"
"Se Beber, Não Case!"
"Simplesmente Complicado"
"Julie & Julia"
"Nine"
Diretor
Kathryn Bigelow, por "Guerra ao Terror"
James Cameron, por "Avatar"
Clint Eastwood, por "Invictus"
Jason Reitman, por "Amor sem Escalas"
Quentin Tarantino, por "Bastardos Inglórios"
Ator - drama
Jeff Bridges, por Crazy Heart
George Clooney, por "Amor Sem Escalas"
Colin Firth, por "A Single Man"
Morgan Freeman, por "Invictus"
Tobey Maguire, por "Brothers"
Atriz - drama
Emily Blunt, por "The Young Victoria"
Sandra Bullock, por "The Blind Side"
Helen Mirren, por "The Last Station"
Carey Mulligan, por "Educação"
Gabourey 'Gabby' Sidibe, por "Preciosa"
Ator - comédia ou musical
Matt Damon, por "O Desinformante"
Daniel Day-Lewis, por "Nine"
Robert Downey Jr., por "Sherlock Holmes"
Joseph Gordon-Levitt, por "500 Dias com Ela"
Michael Stuhlbarg, por "Um Homem Sério"
Atriz - comédia ou musical
Sandra Bullock, por "A Proposta"
Marion Cotillard, por "Nine"
Julia Roberts, por "Duplicidade"
Meryl Streep, por Simplesmente Complicado
Meryl Streep, por "Julie & Julia"
TV
Melhor série - drama
"Big Love"
"Dexter"
"House"
"Mad Men"
"True Blood"
Melhor série - musical ou comédia
"Entourage"
"Glee"
"The Office" (EUA)
"Modern Family"
"30 Rock"
Melhor ator de série - musical ou comédia
Alec Baldwin, por "30 Rock"
Steve Carell, por "The Office"
David Duchovny, por "Californication"
Thomas Jane, por "Hung"
Matthew Morrison, por "Glee"
Melhor atriz de série - musical ou comédia
Toni Collette, por "United States of Tara"
Courteney Cox, por "Cougar Town"
Edie Falco, por "Nurse Jackie"
Tina Fey, por "30 Rock"
Lea Michele, por "Glee"
Melhor ator de série - drama
Simon Baker, por "The Mentalist"
Michael C. Hall, por "Dexter"
Jon Hamm, por "Mad Men"
Hugh Laurie, por "House"
Bill Paxton, por "Big Love"
Melhor atriz de série - drama
Glenn Close, por "Damages"
January Jones, por "Mad Men"
Julianna Margulies, por "The Good Wife"
Anna Paquin, por "True Blood"
Kyra Sedgwick, por "The Closer"
Sandra Bullock concorre a Melhor Atriz pelo filme The Blind Side, baseado em uma história real.
Oscar e ouro para Lula. Será que dá?
por Eli Halfoun
Nem sempre as vaias significam má qualidade da obra. É o que está acontecendo com o filme “Lula, o filho do Brasil” que por motivos políticos tem sido vaiado na exibição do trailler em várias sessões, o que certamente também acontecerá quando for exibido em circuito comercial. Apesar das vaias o produtor Luiz Carlos Barreto acha que o filme tem condições artísticas de ganhar prêmios internacionais e pode inscrevê-lo várias possibilidades, entre as quais o Oscar 2011 e o Festival de Cannes 2010, onde concoreria ao cobiçado prêmio Palma de Ouro que até hoje o Brasil só levou com “O Pagador de Promessas”. Barretão, que sabe das coisas, acredita que a inegável popularidade internacional do presidente Lula pode ajudar. Ou atrapalhar, acrescento eu....
Nem sempre as vaias significam má qualidade da obra. É o que está acontecendo com o filme “Lula, o filho do Brasil” que por motivos políticos tem sido vaiado na exibição do trailler em várias sessões, o que certamente também acontecerá quando for exibido em circuito comercial. Apesar das vaias o produtor Luiz Carlos Barreto acha que o filme tem condições artísticas de ganhar prêmios internacionais e pode inscrevê-lo várias possibilidades, entre as quais o Oscar 2011 e o Festival de Cannes 2010, onde concoreria ao cobiçado prêmio Palma de Ouro que até hoje o Brasil só levou com “O Pagador de Promessas”. Barretão, que sabe das coisas, acredita que a inegável popularidade internacional do presidente Lula pode ajudar. Ou atrapalhar, acrescento eu....
Nova Lei Rouanet
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, levou ao presidente da Câmara, Michel Temer, o projeto da nova Lei Rouanet. A proposta acaba com a isenção de 100% para empresas que financiam projetos culturais e propõe três faixas: 40%, 60% e 80%. Espera-se que a nova lei acabe com a concentração de projetos nos grandes centros. Uma das críticas à antiga lei era a de que abria brechas para que as empresas aplicassem o dinheiro obtido com a renúncia fiscal em projetos de marketing comercial com o objetivo de promover seus produtos ou marcas.
Band diz adeus ao dinheiro da sacolinha
por Eli Halfoun
A Rede Bandeirantes pode enfrentar logo no início do ano um grande problema de caixa se o reverendo R. R. Soares confirmar sua saída da emissora, onde paga R$5 milhões mensais para ocupar o chamado horário nobre. A saída do reverendo teria sido provocada pela própria Bandeirantes, que não quer mais ocupar seu melhor horário com programas religiosos e falsas promessas, o que significa também que não usará o horário com programas políticos, mas apenas com filmes ou shows de variedades. R. R. Soares deve aplicar o os mesmos R$5 milhões mensais comprando novos horários da Rede TV, mas não por muito tempo: planeja inaugurar até o final de 2010 sua própria emissora em UHF. Religião não é só uma questão de fé. É também um grande negócio.
A Rede Bandeirantes pode enfrentar logo no início do ano um grande problema de caixa se o reverendo R. R. Soares confirmar sua saída da emissora, onde paga R$5 milhões mensais para ocupar o chamado horário nobre. A saída do reverendo teria sido provocada pela própria Bandeirantes, que não quer mais ocupar seu melhor horário com programas religiosos e falsas promessas, o que significa também que não usará o horário com programas políticos, mas apenas com filmes ou shows de variedades. R. R. Soares deve aplicar o os mesmos R$5 milhões mensais comprando novos horários da Rede TV, mas não por muito tempo: planeja inaugurar até o final de 2010 sua própria emissora em UHF. Religião não é só uma questão de fé. É também um grande negócio.
Saiu o ranking: os campeões do You Tube em 2009
por Gonça
O You Tube divulgou hoje a lista dos cinco vídeos mais buscados no site em 2009. Deu Susan Boyle disparado. Veja o ranking:
1) Susan Boyle cantando – com 120 milhões de visualizações
2) David depois do dentista – com 36 milhões de visualizações
3) Padrinhos e madrinhas entrando na igreja dançando – com 33 milhões de visualizações
4) Trailer do filme Lua Nova – com 30 milhões de visualizações
5.) Bebês em campanha publicitária de patins - com 27 milhões de visualizações
Quer rever Susan Boyle? clique Aqui Prefere rever o trailer de Lua Nova? Olhe o link aí: New Moon
E mais, é só clicar: David depois do dentista
Veja também: Padrinhos e Madrinhas
e curta os Bebês em campanha publicitária
O You Tube divulgou hoje a lista dos cinco vídeos mais buscados no site em 2009. Deu Susan Boyle disparado. Veja o ranking:
1) Susan Boyle cantando – com 120 milhões de visualizações
2) David depois do dentista – com 36 milhões de visualizações
3) Padrinhos e madrinhas entrando na igreja dançando – com 33 milhões de visualizações
4) Trailer do filme Lua Nova – com 30 milhões de visualizações
5.) Bebês em campanha publicitária de patins - com 27 milhões de visualizações
Quer rever Susan Boyle? clique Aqui Prefere rever o trailer de Lua Nova? Olhe o link aí: New Moon
E mais, é só clicar: David depois do dentista
Veja também: Padrinhos e Madrinhas
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Glória Pires é mesmo a glória. Na vida e na arte
por Eli Halfoun
Glória Pires, que é reconhecidamente uma das melhores atrizes desse país de talentos, faz justiça ao nome: vejam se não e mesmo a glória mais um bom exemplo que ela está dando: autorizou para março de 2010 o lançamento de sua autobiografia. Tudo bem que até aí não tem nada demais, mesmo porque muitas atrizes já lançaram biografias. Só que Glória decidiu que toda a renda da venda de “Glória Pires- 40 anos de glória” será doada para o Retiro dos Artistas que não anda em uma boa fase financeira e precisa da ajuda de todos os artistas. O livro tem textos de Eduardo Nassif e Fabio Febretti e faz justiça a uma das mais brilhantes carreiras (que iniciou com pouco mais de 5 anos de idade) da televisão mundial. Um exemplo: quando gravou uma cena de novela com a grande dama Fernanda Montenegro, Glorinha foi aplaudida ao final por Fernanda que não lhe negou não só o aplauso, mas também o carinho e o respeito que todas as atrizes de talento merecem. (Na reprodução, Glória Pires e o marido, Orlando Morais, em recente capa da Contigo!)
Banda larga: preferência nacional
por Gonça
Em janeiro, o governo federal deve decidir o que fazer com mais de 16 mil quilômetros de fibra óptica que estão ociosos no Brasil. O plano faz parte da campanha para inclusão digital de milhões de brasileiros. Há três linhas políticas que determinarão a exploração dessa rede: modelos estatal, privado e de gestão mista.
No modelo estatal, os investimentos e o uso da rede ficariam sob controle da Telebrás; no privado, a rede passaria para as grandes teles; na versão mista do projeto, a infraestrutura será comandada pela Telebrás e cedida para pequenos provedores que conectem rede da Telebrás às casas dos consumidores. Segundo os analistas, esse último modelo geraria mais competição no setor e beneficiaria os usuário.
Em janeiro, o governo federal deve decidir o que fazer com mais de 16 mil quilômetros de fibra óptica que estão ociosos no Brasil. O plano faz parte da campanha para inclusão digital de milhões de brasileiros. Há três linhas políticas que determinarão a exploração dessa rede: modelos estatal, privado e de gestão mista.
No modelo estatal, os investimentos e o uso da rede ficariam sob controle da Telebrás; no privado, a rede passaria para as grandes teles; na versão mista do projeto, a infraestrutura será comandada pela Telebrás e cedida para pequenos provedores que conectem rede da Telebrás às casas dos consumidores. Segundo os analistas, esse último modelo geraria mais competição no setor e beneficiaria os usuário.
Nem tudo acaba em pizza. Agora é oficial, Coritiba punido
Será que o futebol está dando exemplo ao país, onde a regra é a impunidade? Aparentemente, a Justiça Desportiva é mais ágil... e pune. Você viu a selvageria que entrou em campo no estádio Couto Pereira, na última rodada do campeonato brasileiro? Pois o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já puniu o clube com perda de 30 mandos de campo e multa de R$ 610 mil. O julgamento foi realizado na última terça-feira. O clube está proibido de jogar em seu estádio durante toda a Copa do Brasil e a Série B de 2010. Bola dentro.
Pará: a lei da selva
por JJcomunic
O biólogo francês Pierre Jauffret, de 72 anos, que defendia a preservação da Amazônia, foi espancado e morto em Santo Antonio do Tauá, perto de Belém, no Pará. Pierre foi assassinado na porta de sua casa, que fica dentro de uma Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), de 25 hectares, da qual era dono. Na sua luta para defender o meio-ambimente, o francês era ameaçado por fazendeiros, posseiros e sem-terras, que invadiram uma fazenda vizinha e desmataram quase toda a área. O Pará tem se notabilizado pela extrema violência contra ambientalistas. O morte do biólogo é mais um prova disso. O que incomoda é a idéia de preservação. Pierre morava e cuidava de uma área particular que transformou em reserva. Quem pensa apenas em destruir, o via como inimigo. É mais ou menos a posição do atual governo na questão ambiental. Permite que a natureza seja agredida, dá uma inacreditável autorização para a construção de obsoletas usinas a carvão extremamente poluentes, e faz um tour hipócrita a Copenhague. Estão lá, todos juntos, posando de defensores do meio-ambiente: Lula, Serra, Dilma e respectivas trupes. Que respirem carbono à vontade.
O biólogo francês Pierre Jauffret, de 72 anos, que defendia a preservação da Amazônia, foi espancado e morto em Santo Antonio do Tauá, perto de Belém, no Pará. Pierre foi assassinado na porta de sua casa, que fica dentro de uma Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), de 25 hectares, da qual era dono. Na sua luta para defender o meio-ambimente, o francês era ameaçado por fazendeiros, posseiros e sem-terras, que invadiram uma fazenda vizinha e desmataram quase toda a área. O Pará tem se notabilizado pela extrema violência contra ambientalistas. O morte do biólogo é mais um prova disso. O que incomoda é a idéia de preservação. Pierre morava e cuidava de uma área particular que transformou em reserva. Quem pensa apenas em destruir, o via como inimigo. É mais ou menos a posição do atual governo na questão ambiental. Permite que a natureza seja agredida, dá uma inacreditável autorização para a construção de obsoletas usinas a carvão extremamente poluentes, e faz um tour hipócrita a Copenhague. Estão lá, todos juntos, posando de defensores do meio-ambiente: Lula, Serra, Dilma e respectivas trupes. Que respirem carbono à vontade.
Absurdo: Brasil não pode tratar o câncer
por Eli Halfoun
Quem já enfrentou o problema sabe da importância da radioterapia na luta contra o câncer. E quem esteve há dias no Congresso de Oncologia Brasil 2009 ficou sabendo que, se depender dos aparelhos de radioterapia, corre o sério risco de ser vencido pela doença: só existem no Brasil 277 aparelhos quando seriam necessários no mínimo 488. Em alguns estados (casos de Roraima e Amapá), sem a possibilidade de tratamento adequado, o resultado não poderia ser mais cruel: 100 mil pacientes que necessitam do tratamento radioterápico acabarão morrendo, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer. O absurdo não fica só nisso: existe um grande bloqueio financeiro (na verdade um crime) para a importação de um acelerador de radioterapia: quem quiser trazer um aparelho do exterior terá de pagar 45% de imposto, mas quem quiser importar um avião pagará apenas 21% de imposto. Como se vê, a turma dos tributos anda voando – e voando alto – bem longe da realidade.
Quem já enfrentou o problema sabe da importância da radioterapia na luta contra o câncer. E quem esteve há dias no Congresso de Oncologia Brasil 2009 ficou sabendo que, se depender dos aparelhos de radioterapia, corre o sério risco de ser vencido pela doença: só existem no Brasil 277 aparelhos quando seriam necessários no mínimo 488. Em alguns estados (casos de Roraima e Amapá), sem a possibilidade de tratamento adequado, o resultado não poderia ser mais cruel: 100 mil pacientes que necessitam do tratamento radioterápico acabarão morrendo, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer. O absurdo não fica só nisso: existe um grande bloqueio financeiro (na verdade um crime) para a importação de um acelerador de radioterapia: quem quiser trazer um aparelho do exterior terá de pagar 45% de imposto, mas quem quiser importar um avião pagará apenas 21% de imposto. Como se vê, a turma dos tributos anda voando – e voando alto – bem longe da realidade.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Oscar Niemeyer, 102 anos
Para comemorar os 102 anos de Oscar Niemeyer, a Fundação Oscar Niemeyer lançou um site com 60 trabalhos de autoria do arquiteto espalhados pelo mundo. Uma conexão com o Google Maps permite que o internauta localize as suas principais construções espalhadas pelas cidades. Na página de abertura do novo site, cada quadradinho corresponde a uma obra. Clique no link Oscar Niemeyer
Memórias da redação: Aconteceu... na Amiga
O dia que calou a melhor voz do Brasil
por Eli Halfoun
Pedrinho, o garçom baixinho, acabara de trazer meu prato (os fartos restaurantes da Bloch eram self-service: cada um se servia, mas como eu tinha certa dificuldade para fazer isso os garçons quebravam o meu galho). Não tinha dado nem a primeira garfada quando Pedrinho, o garçom, voltou e disse: “Eli, seu Adolpho pediu para você subir com urgência”. Deixei o prato como estava e fui para oitavo andar, onde ficava uma das salas de seu Adolpho e a redação da Amiga. Mal entrei na sala, seu Adolpho informou: “A Elis Regina morreu. Você sabia?” Não, eu ainda não sabia e a notícia foi como um violento soco na cara porque, embora não fossemos amigos tipo carne e unha, eu e a Elis, que era eu no plural, tínhamos uma relação muito carinhosa e camarada. Refeito do susto, sou surpreendido por outra pergunta: “O que você acha de fazer uma edição especial? Vai vender?"
Eu nem sabia se poderia vender, mas sabia que era a melhor forma de prestar uma homenagem para quem já era a melhor cantora do Brasil. Não voltei para o almoço, convoquei a redação e iniciamos aquele que para mim foi o trabalho mais emocional, nervoso e dolorido que já tinha feito. Passamos a noite trabalhando, buscando informações, fotos (o arquivo não era tão farto assim de fotos da Elis) e tomando cuidado para não cometer nenhum desrespeitoso exagero nos textos e, evidentemente, na escolha das fotos. Eu estava realmente muito emocionado (abro um parênteses apenas para contar que quando ouvi na boate Bottle’s, a Elis, pela primeira vez, ao vivo, escrevi uma notinha na coluna que assinava na Última Hora dizendo apenas: “Guardem esse nome: Elis Regina. Ela será a maior cantora do Brasil”. E é.
A edição da especial foi sendo feita e varou a noite, mas a equipe trabalhava emocionada na homenagem que preparávamos. Era uma sexta-feira e eu tinha que estar em Maricá no final da tarde. Iria de ônibus. Quando às 6 horas, o dia clareando, a edição ficou pronta, seu Adolpho mandou um carro da reportagem me leva até Maricá.
Havia dúvidas se a edição-homenagem venderia porque Elis era respeitada, elogiada, fazia sucesso, mas não era o que se pode chamar de, pelo menos naquela época, de uma cantora do povão e o povão era o público da Amiga. Era um risco, mas não havia a intenção maior de vender revista, mas sim de prestar uma homenagem a Elis. Na medida em que cada página ficava pronta, percebíamos que a edição estava ficando emocionante. Já tinha usado quase todo o material fotográfico e ainda havia mais páginas a serem completadas quando bati o olho em uma foto preto e branco, que parecia estar me chamando. Separei a foto, fui até o Jarbas, na época o diagramador da revista e pedi: “Vamos fazer a última página só com essa foto". Na foto, Elis sentada no meio do palco, de roupa branca, iluminada de cima para baixo, parecia estar subindo ao céu. O Jarbas projetou a foto e pedi: "Deixa espaço para um textinho de seis linhas". Preparei o texto, quase em lágrimas. A revista foi para as bancas e obteve excelente venda e grande repercussão. Dois dias depois encontrei Copacabana pelo menos dois camelôs vendendo pôster com a última página da edição especial. Lá estavam expostos na calçada a emoção de um trabalho feito com mais alma do que competência. Não ganhei um tostão (não tinha assinado o texto) e nem precisava. Nada era melhor do que ver o trabalho transformado em uma em real homenagem à Elis Regina. Alguns ainda devem estar em algumas paredes. Assim como a voz de Elis ainda encanta e emociona nossos corações e ouvidos.
por Eli Halfoun
Pedrinho, o garçom baixinho, acabara de trazer meu prato (os fartos restaurantes da Bloch eram self-service: cada um se servia, mas como eu tinha certa dificuldade para fazer isso os garçons quebravam o meu galho). Não tinha dado nem a primeira garfada quando Pedrinho, o garçom, voltou e disse: “Eli, seu Adolpho pediu para você subir com urgência”. Deixei o prato como estava e fui para oitavo andar, onde ficava uma das salas de seu Adolpho e a redação da Amiga. Mal entrei na sala, seu Adolpho informou: “A Elis Regina morreu. Você sabia?” Não, eu ainda não sabia e a notícia foi como um violento soco na cara porque, embora não fossemos amigos tipo carne e unha, eu e a Elis, que era eu no plural, tínhamos uma relação muito carinhosa e camarada. Refeito do susto, sou surpreendido por outra pergunta: “O que você acha de fazer uma edição especial? Vai vender?"
Eu nem sabia se poderia vender, mas sabia que era a melhor forma de prestar uma homenagem para quem já era a melhor cantora do Brasil. Não voltei para o almoço, convoquei a redação e iniciamos aquele que para mim foi o trabalho mais emocional, nervoso e dolorido que já tinha feito. Passamos a noite trabalhando, buscando informações, fotos (o arquivo não era tão farto assim de fotos da Elis) e tomando cuidado para não cometer nenhum desrespeitoso exagero nos textos e, evidentemente, na escolha das fotos. Eu estava realmente muito emocionado (abro um parênteses apenas para contar que quando ouvi na boate Bottle’s, a Elis, pela primeira vez, ao vivo, escrevi uma notinha na coluna que assinava na Última Hora dizendo apenas: “Guardem esse nome: Elis Regina. Ela será a maior cantora do Brasil”. E é.
A edição da especial foi sendo feita e varou a noite, mas a equipe trabalhava emocionada na homenagem que preparávamos. Era uma sexta-feira e eu tinha que estar em Maricá no final da tarde. Iria de ônibus. Quando às 6 horas, o dia clareando, a edição ficou pronta, seu Adolpho mandou um carro da reportagem me leva até Maricá.
Havia dúvidas se a edição-homenagem venderia porque Elis era respeitada, elogiada, fazia sucesso, mas não era o que se pode chamar de, pelo menos naquela época, de uma cantora do povão e o povão era o público da Amiga. Era um risco, mas não havia a intenção maior de vender revista, mas sim de prestar uma homenagem a Elis. Na medida em que cada página ficava pronta, percebíamos que a edição estava ficando emocionante. Já tinha usado quase todo o material fotográfico e ainda havia mais páginas a serem completadas quando bati o olho em uma foto preto e branco, que parecia estar me chamando. Separei a foto, fui até o Jarbas, na época o diagramador da revista e pedi: “Vamos fazer a última página só com essa foto". Na foto, Elis sentada no meio do palco, de roupa branca, iluminada de cima para baixo, parecia estar subindo ao céu. O Jarbas projetou a foto e pedi: "Deixa espaço para um textinho de seis linhas". Preparei o texto, quase em lágrimas. A revista foi para as bancas e obteve excelente venda e grande repercussão. Dois dias depois encontrei Copacabana pelo menos dois camelôs vendendo pôster com a última página da edição especial. Lá estavam expostos na calçada a emoção de um trabalho feito com mais alma do que competência. Não ganhei um tostão (não tinha assinado o texto) e nem precisava. Nada era melhor do que ver o trabalho transformado em uma em real homenagem à Elis Regina. Alguns ainda devem estar em algumas paredes. Assim como a voz de Elis ainda encanta e emociona nossos corações e ouvidos.
Procura-se uma luz no fim do túnel
por Eli Halfoun
Até recentemente quando uma mulher paria dizíamos que “fulana deu à luz”. Era carinhoso, mas desde a semana passada, graças aos nossos vereadores, deixou de ser. Agora todos nós homens e mulheres, velhos e jovens é que daremos à luz se não quisermos continuar no escuro. Como se já não bastasse tudo o que já nos cobram em exagerados impostos, teremos de pagar também uma taxa para que a Prefeitura cumpra o seu dever de nos dar ruas iluminadas e tudo o mais o que nosso dinheiro já paga, ou melhor, pagarias se fosse realmente aplicado no que se faz necessário. A taxa variará de R$ 2,00 a R$ 90,00. Não importa: mesmo que fosse uma taxa de apenas dez centavos estariam metendo – como estão - a mão no bolso de quem já sofre por absoluta incompetência de seus governantes, todo tipo de exploração, abuso e sacrifício. O prefeito Eduardo Paes justifica a cobrança dizendo que outras cidades já cobram e que o dinheiro será aplicado na compra de postes, lâmpadas, fiação e até de carros de manutenção. Se fosse mesmo aplicado no que se promete poderia ser um bom argumento se mesmo com material suficiente não estivéssemos correndo o risco de, vez por outra, conviver com a escuridão de um apagão nacional. Se outras cidades cobram não significa que o Rio também tenha que penalizar seu povo. A cobrança dessa absurda taxa (afinal, para que pagamos impostos?) abre um sério precedente: não demora muito exigirão que coloquemos uma moedinha no poste para poder atravessar no sinal, que paguemos uma taxa para andar pelas esburacadas calçadas e se bobearmos instalarão catracas nas portas de casas e apartamentos cobrando taxa para que possamos sair de casa (se bem que atualmente é mais aconselhável ficar trancado para não correr riscos nas ruas dos tiroteios e dos ladrões de esquina, de todas as esquinas). Há quem possa argumentar que com mais iluminação (paga pelo contribuinte) os ladrões terão mais dificuldades para agir. Será mesmo ou será que terão mais claridade para escolher melhor as suas vítimas? A única esperança que resta é que com mais iluminação (paga com o suor do nosso trabalho), enfim apareça uma luz no fim do túnel.
Até recentemente quando uma mulher paria dizíamos que “fulana deu à luz”. Era carinhoso, mas desde a semana passada, graças aos nossos vereadores, deixou de ser. Agora todos nós homens e mulheres, velhos e jovens é que daremos à luz se não quisermos continuar no escuro. Como se já não bastasse tudo o que já nos cobram em exagerados impostos, teremos de pagar também uma taxa para que a Prefeitura cumpra o seu dever de nos dar ruas iluminadas e tudo o mais o que nosso dinheiro já paga, ou melhor, pagarias se fosse realmente aplicado no que se faz necessário. A taxa variará de R$ 2,00 a R$ 90,00. Não importa: mesmo que fosse uma taxa de apenas dez centavos estariam metendo – como estão - a mão no bolso de quem já sofre por absoluta incompetência de seus governantes, todo tipo de exploração, abuso e sacrifício. O prefeito Eduardo Paes justifica a cobrança dizendo que outras cidades já cobram e que o dinheiro será aplicado na compra de postes, lâmpadas, fiação e até de carros de manutenção. Se fosse mesmo aplicado no que se promete poderia ser um bom argumento se mesmo com material suficiente não estivéssemos correndo o risco de, vez por outra, conviver com a escuridão de um apagão nacional. Se outras cidades cobram não significa que o Rio também tenha que penalizar seu povo. A cobrança dessa absurda taxa (afinal, para que pagamos impostos?) abre um sério precedente: não demora muito exigirão que coloquemos uma moedinha no poste para poder atravessar no sinal, que paguemos uma taxa para andar pelas esburacadas calçadas e se bobearmos instalarão catracas nas portas de casas e apartamentos cobrando taxa para que possamos sair de casa (se bem que atualmente é mais aconselhável ficar trancado para não correr riscos nas ruas dos tiroteios e dos ladrões de esquina, de todas as esquinas). Há quem possa argumentar que com mais iluminação (paga pelo contribuinte) os ladrões terão mais dificuldades para agir. Será mesmo ou será que terão mais claridade para escolher melhor as suas vítimas? A única esperança que resta é que com mais iluminação (paga com o suor do nosso trabalho), enfim apareça uma luz no fim do túnel.
Torcida do Flamengo pode ficar pelada
por Eli Halfoun
Não demora muito a torcida do Flamengo pode circular por aí sem os pelos do popular sovaco, das pernas e até dos peitos se decidir mesmo seguir os padrões (Ronaldo Fenômeno espalhou moda com aquele topetinho ridículo) ditados por um de seus ídolos, o jogador Adriano. O artilheiro do Campeonato Brasileiro não esconde que não gosta de pêlos debaixo do braço e nem no resto do corpo: prefere raspar tudo. Inicialmente Adriano só raspava debaixo do braço porque achava mais higiênico, mas com o passar do tempo começou a raspar outras áreas. É na base da lâmina de barbear mesmo porque acha que depilar é muito doloroso, mas de qualquer maneira para não correr nenhum risco, prefere que o serviço seja feito por uma depiladora profissional que uma vez por semana o atende em domicílio. Se a moda pega faltarão depiladoras para torcida tão grande e apaixonada.
Não demora muito a torcida do Flamengo pode circular por aí sem os pelos do popular sovaco, das pernas e até dos peitos se decidir mesmo seguir os padrões (Ronaldo Fenômeno espalhou moda com aquele topetinho ridículo) ditados por um de seus ídolos, o jogador Adriano. O artilheiro do Campeonato Brasileiro não esconde que não gosta de pêlos debaixo do braço e nem no resto do corpo: prefere raspar tudo. Inicialmente Adriano só raspava debaixo do braço porque achava mais higiênico, mas com o passar do tempo começou a raspar outras áreas. É na base da lâmina de barbear mesmo porque acha que depilar é muito doloroso, mas de qualquer maneira para não correr nenhum risco, prefere que o serviço seja feito por uma depiladora profissional que uma vez por semana o atende em domicílio. Se a moda pega faltarão depiladoras para torcida tão grande e apaixonada.
Brasil tem “chef” entre os melhores do mundo
por Eli Halfoun
Embora os homens sejam considerados os melhores “chefs”, as mulheres conquistam espaço no mundo gastronômico e com reconhecimento internacional. É, por exemplo, o caso da nossa Roberta Sudbrack, que já foi “cozinheira” do Palácio do Planalto e será atração, como uma espécie de editora convidada do primeiro número da nova revista Gula, que foi totalmente reformulada. Roberta, que acaba de chegar de Paris, foi incluída entre as melhores “chefs” do mundo na relação publicada pela revista francesa (com título em inglês mesmo) “Top chefs of the worlds”. Roberta também foi destaque, em reportagem de duas páginas, da revista “Balthazar” que não negou elogios a rainha brasileira dos temperos.
Embora os homens sejam considerados os melhores “chefs”, as mulheres conquistam espaço no mundo gastronômico e com reconhecimento internacional. É, por exemplo, o caso da nossa Roberta Sudbrack, que já foi “cozinheira” do Palácio do Planalto e será atração, como uma espécie de editora convidada do primeiro número da nova revista Gula, que foi totalmente reformulada. Roberta, que acaba de chegar de Paris, foi incluída entre as melhores “chefs” do mundo na relação publicada pela revista francesa (com título em inglês mesmo) “Top chefs of the worlds”. Roberta também foi destaque, em reportagem de duas páginas, da revista “Balthazar” que não negou elogios a rainha brasileira dos temperos.
A verdade está nos números. Quase sempre
por Eli Halfoun
Se depender de qualquer tipo de pesquisa quase todos os políticos podem tirar o time de campo, especialmente no que diz respeito à credibilidade que, aliás, eles não têm mais nenhuma. Em todas as pesquisas sobre honestidade os políticos lideram com grande vantagem, o que não chega a ser uma surpresa. Através do “Data Bank” o jornalista Giba Um, de São Paulo, perguntou, antes do escândalo Arruda, “de quem você não compraria um carro usado?" Deu político de ponta a ponta: 22,1% não comprariam do senador José Sarney, 19,9% do também senador Fernando Collor. 18,3% dos pesquisados não negociariam com o ex ministro Antonio Palocci enquanto 15,5% citaram o nome de Ciro Gomes e 10,4% o de Michel Temmer. Em outra pesquisa realizada pelo instituto Millenium sobre transgressões da lei o resultado revelou que 79% da população brasileira transgridem a lei e que, é claro, os políticos são os mais desobedientes, seguidos dos empresários com 29% e dos ricos (20%). Ouvidos em 70 cidades brasileiras de nove regiões metropolitanas (mil entrevistas por cidade) 48% dos pesquisados disseram que menor desigualdade social e punições da justiça são as soluções. Como os números só mentem na hora de medir a inflação e de dar aumento aos aposentados podemos facilmente concluir que estamos todos ferrados.
Se depender de qualquer tipo de pesquisa quase todos os políticos podem tirar o time de campo, especialmente no que diz respeito à credibilidade que, aliás, eles não têm mais nenhuma. Em todas as pesquisas sobre honestidade os políticos lideram com grande vantagem, o que não chega a ser uma surpresa. Através do “Data Bank” o jornalista Giba Um, de São Paulo, perguntou, antes do escândalo Arruda, “de quem você não compraria um carro usado?" Deu político de ponta a ponta: 22,1% não comprariam do senador José Sarney, 19,9% do também senador Fernando Collor. 18,3% dos pesquisados não negociariam com o ex ministro Antonio Palocci enquanto 15,5% citaram o nome de Ciro Gomes e 10,4% o de Michel Temmer. Em outra pesquisa realizada pelo instituto Millenium sobre transgressões da lei o resultado revelou que 79% da população brasileira transgridem a lei e que, é claro, os políticos são os mais desobedientes, seguidos dos empresários com 29% e dos ricos (20%). Ouvidos em 70 cidades brasileiras de nove regiões metropolitanas (mil entrevistas por cidade) 48% dos pesquisados disseram que menor desigualdade social e punições da justiça são as soluções. Como os números só mentem na hora de medir a inflação e de dar aumento aos aposentados podemos facilmente concluir que estamos todos ferrados.
Roupa velha para um nova ajuda
por Eli Halfoun
Pode uma roupa feminina velha custar mais do que várias roupas novas? Pode sim: basta que tenha sido usada por uma atriz famosa. Foi o que aconteceu com roupas velhas do guarda-roupa e dos filmes de Audrey Hepburn, a eterna bonequinha de luxo. Uma coleção de vestidos que ela usou, alguns apenas uma vez, foi vendida por 266 mil libras (RS$ 767 mil) em recente leilão realizado em Londres. A grande procura e as caras ofertas surpreenderam os organizadores do leilão: todos os 41 itens colocados à venda renderam mais (exatamente o dobro) do que se esperava. O vestido mais disputado foi o que Audrey usou no filme “Como roubar um milhão de dólares" (nada a ver com o escândalo Arruda). No filme de 1966, Audrey fez parceria com Peter O’Toole e o vestido foi arrecadado por exatos R$ 170 mil (três vezes mais do que o esperado). A metade de tudo o que foi arrecadado no leilão será destinada à associação The Audrey Hepburn’s Children’s. Lá o dinheiro chegará mesmo ao destino certo. Se fosse aqui só Deus sabe. Às vezes nem ele. (Audrey Hepburn em cena do filme Como roubar um milhão de dólares)
Pode uma roupa feminina velha custar mais do que várias roupas novas? Pode sim: basta que tenha sido usada por uma atriz famosa. Foi o que aconteceu com roupas velhas do guarda-roupa e dos filmes de Audrey Hepburn, a eterna bonequinha de luxo. Uma coleção de vestidos que ela usou, alguns apenas uma vez, foi vendida por 266 mil libras (RS$ 767 mil) em recente leilão realizado em Londres. A grande procura e as caras ofertas surpreenderam os organizadores do leilão: todos os 41 itens colocados à venda renderam mais (exatamente o dobro) do que se esperava. O vestido mais disputado foi o que Audrey usou no filme “Como roubar um milhão de dólares" (nada a ver com o escândalo Arruda). No filme de 1966, Audrey fez parceria com Peter O’Toole e o vestido foi arrecadado por exatos R$ 170 mil (três vezes mais do que o esperado). A metade de tudo o que foi arrecadado no leilão será destinada à associação The Audrey Hepburn’s Children’s. Lá o dinheiro chegará mesmo ao destino certo. Se fosse aqui só Deus sabe. Às vezes nem ele. (Audrey Hepburn em cena do filme Como roubar um milhão de dólares)
Toma lá mais uma comédia brasileira
por Eli Halfoun
Nem sempre o sucesso na televisão é garantia de êxito também no cinema. Muitas vezes uma passagem não muito bem sucedida na televisão pode transformar-se em um grande sucesso cinematográfico. É nisso que acredita o ator, diretor e autor Miguel Falabella: embora o programa “Toma lá, dá cá” não faça mais parte dos planos da Globo, Falabella acredita no sucesso cinematográfico do esquema e decidiu escrever o roteiro que transformará “Toma lá, dá cá” em longa-metragem que o próprio Falabella quer dirigir. Falabella não faz por menos: acredita que a versão cinematográfica do programa pode ultrapassar o recorde de público conquistado pelo filme “Se eu fosse você 2”. Isso sim é o que se pode chamar de otimismo.
Nem sempre o sucesso na televisão é garantia de êxito também no cinema. Muitas vezes uma passagem não muito bem sucedida na televisão pode transformar-se em um grande sucesso cinematográfico. É nisso que acredita o ator, diretor e autor Miguel Falabella: embora o programa “Toma lá, dá cá” não faça mais parte dos planos da Globo, Falabella acredita no sucesso cinematográfico do esquema e decidiu escrever o roteiro que transformará “Toma lá, dá cá” em longa-metragem que o próprio Falabella quer dirigir. Falabella não faz por menos: acredita que a versão cinematográfica do programa pode ultrapassar o recorde de público conquistado pelo filme “Se eu fosse você 2”. Isso sim é o que se pode chamar de otimismo.
Do côco ao monopólio
por Gonça
Vocês se lembram da polêmica da proibição do côco na praia? Um secretário aí queria impedir a venda sob o pretexto de que o côco polui a areia etc etc. Pretendia obrigar os barraqueiros a venderem produtos apenas industrializados, sem levar em contra, claro, que embalagens industrializadas também poluem. Parecia estranho. O prefeito vetou a idéia. Mas, agora, o que era estranho virou esquesito. Hoje, em frente ao Caesar Park, os barraqueiros de Ipanema farão um protesto para denunciar que para renovar as licenças foram obrigados a um compromisso: comprar bebidas apenas da empresa Orla Rio, que ganhou uma polêmica concessão de Cesar Maia para admisitrar os quiosques do calçadão. Do calçadão, não da areia. Os barraqueiros dizem que ou assinavam o compromisso ou não teriam as licenças renovadas. A coluna Gente Boa, de Joaquim Ferreira dos Santos, do Globo, publica esta denúncia do barraqueiro Francisco Magalhães, o Magrão. Segundo o colunista, o empresário João Barreto, proprietário da Orla Rio, diz que os barraqueiros podem comprar onde quiserem. Mas pode haver há fogo no meio dessa fumaça. Que tal o Ministério Público ir à praia nesse fim de semana? (Foto:Gonça)
Vocês se lembram da polêmica da proibição do côco na praia? Um secretário aí queria impedir a venda sob o pretexto de que o côco polui a areia etc etc. Pretendia obrigar os barraqueiros a venderem produtos apenas industrializados, sem levar em contra, claro, que embalagens industrializadas também poluem. Parecia estranho. O prefeito vetou a idéia. Mas, agora, o que era estranho virou esquesito. Hoje, em frente ao Caesar Park, os barraqueiros de Ipanema farão um protesto para denunciar que para renovar as licenças foram obrigados a um compromisso: comprar bebidas apenas da empresa Orla Rio, que ganhou uma polêmica concessão de Cesar Maia para admisitrar os quiosques do calçadão. Do calçadão, não da areia. Os barraqueiros dizem que ou assinavam o compromisso ou não teriam as licenças renovadas. A coluna Gente Boa, de Joaquim Ferreira dos Santos, do Globo, publica esta denúncia do barraqueiro Francisco Magalhães, o Magrão. Segundo o colunista, o empresário João Barreto, proprietário da Orla Rio, diz que os barraqueiros podem comprar onde quiserem. Mas pode haver há fogo no meio dessa fumaça. Que tal o Ministério Público ir à praia nesse fim de semana? (Foto:Gonça)
Estão passando o trator no Centro histórico do Rio
por Gonça
Há casas e uma igreja secular interditadas no Centro do Rio por causa de uma obra (prédios de 23 andares) na estreita rua dos Inválidos.A região, de prédios históricos, tem uma das mais belas arquiteturas do Rio. A suposta falha de construção que abalou os terrenos em volta e pôs em risco a vida de centenas de pessoas, já é grave. Mas o absurdo maior, vendo-se o tamanho do buraco que abrigará vários andares de estacionamento, são os interesses que permitem a aprovação de um projeto como esse naquela área. Em todo o mundo, cidades tentam tirar automóveis do Centro, aqui, se estimula. E com o comprometimento de um patrimônio histórico. A justiça embargou a obra. Seria melhor impedí-la. E se os abalos forem sinais de que o terreno não suporta a construção? Vazio, só com a escavação, está desabando, imaginem com o peso dos prédios em cima. Uma prefeitura aliada dos cidadãos construiria ali uma praça, coisa que a cidade precisa mais do que espigões no centro. Ainda mais um espigão que pode ser um forte candidato a Palace 2. Alô Eduardo Paes, desapropria aquele mostrengo, ainda dá tempo, ou transfere a coisa para uma área da Zona Portuária. O Centro tem até prédio desabitado, não precisa de mais espigões.
Há casas e uma igreja secular interditadas no Centro do Rio por causa de uma obra (prédios de 23 andares) na estreita rua dos Inválidos.A região, de prédios históricos, tem uma das mais belas arquiteturas do Rio. A suposta falha de construção que abalou os terrenos em volta e pôs em risco a vida de centenas de pessoas, já é grave. Mas o absurdo maior, vendo-se o tamanho do buraco que abrigará vários andares de estacionamento, são os interesses que permitem a aprovação de um projeto como esse naquela área. Em todo o mundo, cidades tentam tirar automóveis do Centro, aqui, se estimula. E com o comprometimento de um patrimônio histórico. A justiça embargou a obra. Seria melhor impedí-la. E se os abalos forem sinais de que o terreno não suporta a construção? Vazio, só com a escavação, está desabando, imaginem com o peso dos prédios em cima. Uma prefeitura aliada dos cidadãos construiria ali uma praça, coisa que a cidade precisa mais do que espigões no centro. Ainda mais um espigão que pode ser um forte candidato a Palace 2. Alô Eduardo Paes, desapropria aquele mostrengo, ainda dá tempo, ou transfere a coisa para uma área da Zona Portuária. O Centro tem até prédio desabitado, não precisa de mais espigões.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Danuza na Manchete
por Gonça
4 de outubro de 1952. A revista Manchete, recém-lançada, chegava às bancas com uma modelo brasileira na capa. Sobre a moça deitada na praia, sob céu azul, a chamada "Danuza conquista Paris". Nada menos. Entre os assuntos daquela semana, quando o Rio já experimentava o calor de verão que se anunciava em plena primavera, a revista destacava a morte do cantor Francisco Alves (seria a capa da edição seguinte), a luta pela sucessão (que não aconteceria) entre Getúlio e Adhemar, e uma reportagem do jornalista Hélio Fernandes sobre a agitada vida noturna de Copacabana - eram os tempos do Vogue, Balalaika, Maxim's - mas era Danuza Leão a estrela da edição número 24 da revista que Adolpho Bloch lançava para concorrer com a poderosa O Cruzeiro. A reportagem de Carlos Moreira, com fotos de Oldar Froes começava com a frase "Danuza Leão é um dessas criaturinhas que sempre exigem um adjetivo".
Autora de best-sellers, a "criaturinha" acaba de lançar "De Malas Prontas", um pouco crônicas de viagem, um pouco guia de turismo, em que ela narra suas experiências em Buenos Aires, Londres e Berlim. Uma continuação do "Fazendo as Malas", lançado em 2008, quando revelou segredos úteis de Paris, Sevilha, Lisboa e Roma. A reportagem da Manchete conta que Danuza estava em uma festa de Jacques Fath, em um castelo em Coberville, a convite dos "Diários Associados", quando o famoso costureiro encantou-se pela brasileira e ofereceu-lhe um contrato de 100 mil francos mensais. "E foi assim que a capital da moda ganhou o primeiro manequim brasileiro - Danuza -que, com 19 anos, será provavelmente o mais jovem modelo de modas do mundo", conclui o repórter. (Na sequência acima, reproduções da revista Manchete)
Acredite se quiser: biscoito promete emagrecer
por Eli Halfoun
Os gordinhos insistem. Embora saibam que essas dietas milagrosas sugeridas quase que diariamente não funcionam, eles, os gordinhos, até se enganam aderindo as novidades. O regime dieta da moda é a chamada dieta da Dr. Siegal’s Cooki Diet, que promete fazer perder até cinco quilos em um mês, promessa também da diet South Beach. A dieta Siegal’s consiste em comer seis cookies por dia previamente embalado e está deixando os gordões americanos tão entusiasmados que mereceu até reportagem de duas páginas em recente edição do The New York Times. Inicialmente a dieta dos cookies era apenas para os pacientes do médico Sanford Siegal, mas agora os cookies são vendidos (e aos montões) em lojas. Comendo os seis cookies o paciente deve fazer apenas uma refeição por dia na base de proteínas (ainda bem). Não se sabe se os pacientes estão realmente emagrecendo os quilos que a dieta promete, mas sabe-se que seu “inventor” está engordando a conta bancária: esse ano deve faturar U$ 18 milhões, ou seja, U$ 6 milhões a mais do que faturou no ano passado. Afinal, tem gordinho pra tudo.
Os gordinhos insistem. Embora saibam que essas dietas milagrosas sugeridas quase que diariamente não funcionam, eles, os gordinhos, até se enganam aderindo as novidades. O regime dieta da moda é a chamada dieta da Dr. Siegal’s Cooki Diet, que promete fazer perder até cinco quilos em um mês, promessa também da diet South Beach. A dieta Siegal’s consiste em comer seis cookies por dia previamente embalado e está deixando os gordões americanos tão entusiasmados que mereceu até reportagem de duas páginas em recente edição do The New York Times. Inicialmente a dieta dos cookies era apenas para os pacientes do médico Sanford Siegal, mas agora os cookies são vendidos (e aos montões) em lojas. Comendo os seis cookies o paciente deve fazer apenas uma refeição por dia na base de proteínas (ainda bem). Não se sabe se os pacientes estão realmente emagrecendo os quilos que a dieta promete, mas sabe-se que seu “inventor” está engordando a conta bancária: esse ano deve faturar U$ 18 milhões, ou seja, U$ 6 milhões a mais do que faturou no ano passado. Afinal, tem gordinho pra tudo.
Uma verdade, uma “média” e um jogo de palavras. É a nossa política
por Eli Halfoun
Um dos mais respeitados e acreditados jornalistas especializados em política (jornalista político como se dizia antes é, hoje em dia, quase ofensa) Villas-Bôas Corrêa não resistiu e em recente palestra resumiu em uma frase definitiva a repulsa que ele e nós sentimos da atual política brasileira: “Esse é o Congresso mais esculhambado que já vi. É repugnante”. Quem conhece sabe o que diz. Não foi só isso que o velho Villas falou: “O Congresso que eu conheci era uma casa de freiras perto deste de agora”.Também alertou: “Nada é tão urgente nesse país quanto moralizar o Congresso Nacional”. Não será fácil.
Véspera de eleição é tempo de estar em todas para fazer “média”. Embora não seja candidato a nada o presidente Lula não perde, como qualquer outro político, uma oportunidade: embora seja assumido torcedor do Corinthians em São Paulo e,dizem, do Vasco no Rio Lula foi todo sorrisos ao receber nessa segunda-feira, dia 14, o campeão time do Flamengo. A equipe e mais um montão de “papagaios de piratas. Certamente Lula disse que é “Flamengo desde criancinha". Não é, não.
No jogo político, vale fazer a mesma coisa e dizer que está fazendo outra. É o que acontecerá na campanha de Dilma Roussef em busca dos votos para a Presidência da República. Como ela e sua equipe de marqueteiros acham que PAC está muito ligado ao nome de Lula decidiram que o mote da campanha de Dilma será o programa Minha Casa Minha Vida, que não deixa de ser a mesma coisa. Até nisso tentam enganar o povo, esse ainda esperançoso o eleitor.
Um dos mais respeitados e acreditados jornalistas especializados em política (jornalista político como se dizia antes é, hoje em dia, quase ofensa) Villas-Bôas Corrêa não resistiu e em recente palestra resumiu em uma frase definitiva a repulsa que ele e nós sentimos da atual política brasileira: “Esse é o Congresso mais esculhambado que já vi. É repugnante”. Quem conhece sabe o que diz. Não foi só isso que o velho Villas falou: “O Congresso que eu conheci era uma casa de freiras perto deste de agora”.Também alertou: “Nada é tão urgente nesse país quanto moralizar o Congresso Nacional”. Não será fácil.
Véspera de eleição é tempo de estar em todas para fazer “média”. Embora não seja candidato a nada o presidente Lula não perde, como qualquer outro político, uma oportunidade: embora seja assumido torcedor do Corinthians em São Paulo e,dizem, do Vasco no Rio Lula foi todo sorrisos ao receber nessa segunda-feira, dia 14, o campeão time do Flamengo. A equipe e mais um montão de “papagaios de piratas. Certamente Lula disse que é “Flamengo desde criancinha". Não é, não.
No jogo político, vale fazer a mesma coisa e dizer que está fazendo outra. É o que acontecerá na campanha de Dilma Roussef em busca dos votos para a Presidência da República. Como ela e sua equipe de marqueteiros acham que PAC está muito ligado ao nome de Lula decidiram que o mote da campanha de Dilma será o programa Minha Casa Minha Vida, que não deixa de ser a mesma coisa. Até nisso tentam enganar o povo, esse ainda esperançoso o eleitor.
Calcinhas para o mundo
por Eli Halfoun
O brasileiro não precisa orgulhar-se só da beleza de suas mulheres, especialmente quando vistas indo (não há quem não dê uma giradinha no pescoço para olhar). O Brasil pode orgulhar-se também de estar tirando sua calcinha e sutiã para o mundo: as calcinhas fabricadas por aqui são um dos mais bem-sucedidos entre os nossos, digamos, produtos de exportação: o Brasil vende anualmente nada mais nada menos do que 800 milhões de peças entre calcinhas e sutiãs, com faturamento de anual superior a R$ 4.5 milhões, incluindo as exportações. A previsão é de que as vendas aumentem muito até o réveillon, época em que as mulheres gostam de usar calcinhas novas, de preferência brancas (ainda a campeã de vendas), amarelas ou vermelhas, que significam paz, dinheiro e paixão – tudo que elas mais querem no Ano Novo e durante o ano inteiro. Por conta da moda de deixar aparecer por baixo da blusa parte do sutiã, as peças também estão em alta (nos dois sentidos), ganhando mais consumidoras, principalmente para os modelos em prata e em cores fortes e mais fluorescentes. Segundo os fabricantes, ganham força também, inclusive para exportação as calcinhas fio dental que deixam a preferência nacional mais livre, leve e solta. Talvez seja um bom negócio exportar também as cuecas-cofre usadas para esconder dinheiro. Mas só a grana ilegal (o dinheiro da corrupção).
O brasileiro não precisa orgulhar-se só da beleza de suas mulheres, especialmente quando vistas indo (não há quem não dê uma giradinha no pescoço para olhar). O Brasil pode orgulhar-se também de estar tirando sua calcinha e sutiã para o mundo: as calcinhas fabricadas por aqui são um dos mais bem-sucedidos entre os nossos, digamos, produtos de exportação: o Brasil vende anualmente nada mais nada menos do que 800 milhões de peças entre calcinhas e sutiãs, com faturamento de anual superior a R$ 4.5 milhões, incluindo as exportações. A previsão é de que as vendas aumentem muito até o réveillon, época em que as mulheres gostam de usar calcinhas novas, de preferência brancas (ainda a campeã de vendas), amarelas ou vermelhas, que significam paz, dinheiro e paixão – tudo que elas mais querem no Ano Novo e durante o ano inteiro. Por conta da moda de deixar aparecer por baixo da blusa parte do sutiã, as peças também estão em alta (nos dois sentidos), ganhando mais consumidoras, principalmente para os modelos em prata e em cores fortes e mais fluorescentes. Segundo os fabricantes, ganham força também, inclusive para exportação as calcinhas fio dental que deixam a preferência nacional mais livre, leve e solta. Talvez seja um bom negócio exportar também as cuecas-cofre usadas para esconder dinheiro. Mas só a grana ilegal (o dinheiro da corrupção).
the watermelon woman
por Gonça
Dizem que Sarah Palin pode vir a ser a imbatível candidata repúblicana para suceder Barack Obama. É uma senhora jeitosinha mas pratica pensamentos tortos: é belicista, nas horas vagas caça ursos e alces com um poderosa carabina, é contra a pesquisa de células-tronco, quer furar poços de petróleo no Ártico, acha que defender meio-ambiente é coisa de boiola, é uma fanática religiosa que deixaria Bush no chinelo, garantem os analistas. Mas há quem goste e os votos dos grotões americanos, aqueles mega conservadores, podem ir para o seu colo. Renunciou ao governo do Alasca para se preparar para a próxima corrida presidencial. A Casa Branca ainda está longe mas a madame investe no visual, de olho na ala jovem dos republicanos. Ou seja: é conservadora ma non troppo e explora bem uma certo lado mulher-melancia. De pernocas de fora, foi capa de uma das últimas edições da Newsweek mas não gostou. Acusou a revista de ser "sexista". Entendi...ou melhor, não entendi. Se não queria capa do gênero mulher-objeto por que posou mostrando as curvas das estradas do Alasca?
Dizem que Sarah Palin pode vir a ser a imbatível candidata repúblicana para suceder Barack Obama. É uma senhora jeitosinha mas pratica pensamentos tortos: é belicista, nas horas vagas caça ursos e alces com um poderosa carabina, é contra a pesquisa de células-tronco, quer furar poços de petróleo no Ártico, acha que defender meio-ambiente é coisa de boiola, é uma fanática religiosa que deixaria Bush no chinelo, garantem os analistas. Mas há quem goste e os votos dos grotões americanos, aqueles mega conservadores, podem ir para o seu colo. Renunciou ao governo do Alasca para se preparar para a próxima corrida presidencial. A Casa Branca ainda está longe mas a madame investe no visual, de olho na ala jovem dos republicanos. Ou seja: é conservadora ma non troppo e explora bem uma certo lado mulher-melancia. De pernocas de fora, foi capa de uma das últimas edições da Newsweek mas não gostou. Acusou a revista de ser "sexista". Entendi...ou melhor, não entendi. Se não queria capa do gênero mulher-objeto por que posou mostrando as curvas das estradas do Alasca?
Dunga $$$$$
Segundo o colunista Lauro Jardim, da Veja Web, Dunga vai embolsar R$1,6 milhão para emprestar sua credibilidade à Oi. O contrato faz do treinador uma dos mais bem págos garotos-propaganda do país. Se ganhar a Clopa, então...
Silvio Santos abre o baú no cinema
por Eli Halfoun
Lula deu o pontapé inicial e agora todo mundo quer ser atração no cinema. Tudo indica que o próximo será Silvio Santos, que poderá se ver na telona no segundo semestre de 2010 quando estiver completando 80 anos de uma bem sucedida carreira de empresário e apresentador, considerado ainda o melhor do Brasil. A idéia do filme é de Carlos Augusto Oliveira, o Guga, que já teve várias reuniões com familiares do “homem do baú”. Há quem garanta (e o jornalista Flavio Ricco é um deles) que embora ainda não tenha assinado qualquer compromisso Silvio Santos está entusiasmado com o projeto. O livro “A Fantástica História de Silvio Santos”, uma biografia autorizada escrita pelo jornalista Arlindo Silva será a base para o roteiro final do filme, que será atualizado com novas informações. Não será apenas uma idéia e uma câmera não mão: o projeto inclui, entre muitas outras coisas, eventos e um concurso para a escolha do elenco, incluindo aos atores que viverão as várias fases da vida e carreira de SS. Para dar andamento ao projeto, Guga tenta conseguir de Silvio uma autorização por escrito para que ele não mude de idéia no meio do caminho, como costuma fazer com a programação do SBT.
Lula deu o pontapé inicial e agora todo mundo quer ser atração no cinema. Tudo indica que o próximo será Silvio Santos, que poderá se ver na telona no segundo semestre de 2010 quando estiver completando 80 anos de uma bem sucedida carreira de empresário e apresentador, considerado ainda o melhor do Brasil. A idéia do filme é de Carlos Augusto Oliveira, o Guga, que já teve várias reuniões com familiares do “homem do baú”. Há quem garanta (e o jornalista Flavio Ricco é um deles) que embora ainda não tenha assinado qualquer compromisso Silvio Santos está entusiasmado com o projeto. O livro “A Fantástica História de Silvio Santos”, uma biografia autorizada escrita pelo jornalista Arlindo Silva será a base para o roteiro final do filme, que será atualizado com novas informações. Não será apenas uma idéia e uma câmera não mão: o projeto inclui, entre muitas outras coisas, eventos e um concurso para a escolha do elenco, incluindo aos atores que viverão as várias fases da vida e carreira de SS. Para dar andamento ao projeto, Guga tenta conseguir de Silvio uma autorização por escrito para que ele não mude de idéia no meio do caminho, como costuma fazer com a programação do SBT.
Celebridades podem aparecer ainda mais
por Eli Halfoun
Parece que as reclamações dos empresários do ramo editorial são bem maiores do que a realidade. Por mais que se queixe, o mercado ganha novas publicações e a próxima revista a disputar leitores nas bancas será uma versão brasileira da espanhola Hola!, uma das mais bem sucedidas do mundo no segmento de celebridades. A Hola!, que é praticamente um álbum de figurinhas de gente famosa, terá a versão tupiniquim editada por Claudemir Siquini, que já edita as revistas segmentadas Polo, Golf e Iate. A edição brasileira da Hola! terá 60% de conteúdo brasileiro, mas não abrirá mão das fotos da realeza do Velho Continente. A Hola! espanhola tem acesso exclusivo à intimidade de reis, rainhas e princesas.
Parece que as reclamações dos empresários do ramo editorial são bem maiores do que a realidade. Por mais que se queixe, o mercado ganha novas publicações e a próxima revista a disputar leitores nas bancas será uma versão brasileira da espanhola Hola!, uma das mais bem sucedidas do mundo no segmento de celebridades. A Hola!, que é praticamente um álbum de figurinhas de gente famosa, terá a versão tupiniquim editada por Claudemir Siquini, que já edita as revistas segmentadas Polo, Golf e Iate. A edição brasileira da Hola! terá 60% de conteúdo brasileiro, mas não abrirá mão das fotos da realeza do Velho Continente. A Hola! espanhola tem acesso exclusivo à intimidade de reis, rainhas e princesas.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Memórias da redação: Aconteceu... na revista Carinho
por Dalce Maria
Pra vocês, com muito CARINHO
A gente era feliz. E, em maioria, sabíamos MUITO BEM disto. Eu, que voltara ao Rio para dirigir a CARINHO, vinda de Brasília, onde era repórter de economia e política do velho/grande JB, tinha perfeita noção do privilégio de fazer revista (e ainda tenho! embora esteja de novo em Brasilia, trabalhando com política. Deve ser karma!!). Ainda mais uma revista dirigida a adolescentes. E adolescentes reprimidos politica, social e culturalmente sob o peso da ditadura militar de tantos anos!
Quebramos vários tabus editoriais! Ousamos matérias de orientação sexual, falamos de drogas, direcionamos opções profissionais veiculando reportagens sobre mercado&carreiras. Lançamos várias das grandes estrelas do momento em televisão. Tais Araújo, Giovana Antonelli e Nívea Stelman, entre estas: todas começaram a caminhada, posando para fotos de reportagens e capas da CARINHO.
Batemos muitos recordes de venda em bancas.
Mas, todos estes acertos profissionais de pouco valeriam (se é que aconteceriam), se não fôssemos uma equipe. Uma tchurma! Com todas as diferenças, de idade, crenças, raças etc. Mas focada em fazer o melhor por nosso público-alvo. Principalmente, quando isto dava em sonoras gargalhadas de nossa parte. Era MUITO BOM! E está aí, pra quem quiser conferir nestas fotos, que Sidney Ferreira, nosso super-editor de arte, tirou de algum lugar do passado e devolveu ao presente. Que bom, Sid!!!
Legendar todas as fotos, uma por uma, seria muito chato. Nomear um a um, quem trabalhou na revista, não dá... Então, homenageio todos da CARINHO dos meus tempos, começando a identificação pelo mais genial que viveu entre nós: INDALÉCIO WANDERLEY, o dono da festa, destaque entre os melhores fotógrafos (e coleguinhas) que este país já conheceu. Também nas fotos, vemos Sidney, Maurinho e Wellington, da arte; Ana Anglada, Lucia Vianna e Adriana, produção; Ana Paula, Dora, Aline, Adriana e Lucia, redação/reportagem; e - claro! - Marcinha, símbolo da revista, a secretária mais inesquecível de minha carreira; além de mim, Dalce. Curtam de montão!!! Saudades gerais!!!!!!!
Pra vocês, com muito CARINHO
A gente era feliz. E, em maioria, sabíamos MUITO BEM disto. Eu, que voltara ao Rio para dirigir a CARINHO, vinda de Brasília, onde era repórter de economia e política do velho/grande JB, tinha perfeita noção do privilégio de fazer revista (e ainda tenho! embora esteja de novo em Brasilia, trabalhando com política. Deve ser karma!!). Ainda mais uma revista dirigida a adolescentes. E adolescentes reprimidos politica, social e culturalmente sob o peso da ditadura militar de tantos anos!
Quebramos vários tabus editoriais! Ousamos matérias de orientação sexual, falamos de drogas, direcionamos opções profissionais veiculando reportagens sobre mercado&carreiras. Lançamos várias das grandes estrelas do momento em televisão. Tais Araújo, Giovana Antonelli e Nívea Stelman, entre estas: todas começaram a caminhada, posando para fotos de reportagens e capas da CARINHO.
Batemos muitos recordes de venda em bancas.
Mas, todos estes acertos profissionais de pouco valeriam (se é que aconteceriam), se não fôssemos uma equipe. Uma tchurma! Com todas as diferenças, de idade, crenças, raças etc. Mas focada em fazer o melhor por nosso público-alvo. Principalmente, quando isto dava em sonoras gargalhadas de nossa parte. Era MUITO BOM! E está aí, pra quem quiser conferir nestas fotos, que Sidney Ferreira, nosso super-editor de arte, tirou de algum lugar do passado e devolveu ao presente. Que bom, Sid!!!
Legendar todas as fotos, uma por uma, seria muito chato. Nomear um a um, quem trabalhou na revista, não dá... Então, homenageio todos da CARINHO dos meus tempos, começando a identificação pelo mais genial que viveu entre nós: INDALÉCIO WANDERLEY, o dono da festa, destaque entre os melhores fotógrafos (e coleguinhas) que este país já conheceu. Também nas fotos, vemos Sidney, Maurinho e Wellington, da arte; Ana Anglada, Lucia Vianna e Adriana, produção; Ana Paula, Dora, Aline, Adriana e Lucia, redação/reportagem; e - claro! - Marcinha, símbolo da revista, a secretária mais inesquecível de minha carreira; além de mim, Dalce. Curtam de montão!!! Saudades gerais!!!!!!!
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Mais uma cesta do cestinha Oscar Schmidt
por Eli Halfoun
Considerado o maior jogador de basquete do Brasil Oscar Schmidt pode ter saído das quadras, mas continua fazendo do esporte a sua grande paixão. Só que agora o literalmente grande Oscar não usa mais as mãos e sim a voz: tem feito uma média de dez palestras por mês falando de liderança, desafio, trabalho em equipe e lições de vida. Oscar cobra uma média de R$ 20 mil por palestra e embora esteja viajando muito pelo Brasil ainda encontra tempo para cuidar pessoalmente do lançamento de sua autobiografia, que recebeu o título de “Conquistando sucesso: a trajetória de Oscar Schmidt”. Quem conhece o texto garante que mais do que um livro a autobiografia é um belo exemplo de determinação. Oscar não é grande só no tamanho.
Considerado o maior jogador de basquete do Brasil Oscar Schmidt pode ter saído das quadras, mas continua fazendo do esporte a sua grande paixão. Só que agora o literalmente grande Oscar não usa mais as mãos e sim a voz: tem feito uma média de dez palestras por mês falando de liderança, desafio, trabalho em equipe e lições de vida. Oscar cobra uma média de R$ 20 mil por palestra e embora esteja viajando muito pelo Brasil ainda encontra tempo para cuidar pessoalmente do lançamento de sua autobiografia, que recebeu o título de “Conquistando sucesso: a trajetória de Oscar Schmidt”. Quem conhece o texto garante que mais do que um livro a autobiografia é um belo exemplo de determinação. Oscar não é grande só no tamanho.
A cara boa do Brasil brasileiro
por Eli Halfoun
Ronaldinho Gaúcho, que está voltando a bater um bolão, driblou meio mundo e é o melhor jogador de futebol da década; Ayrton Senna acelerou, deixou paras trás pilotos velozes e é o melhor piloto de Fórmula I de todos os tempos; “Caminho das Índias” exibe com orgulho o Grammy de melhor novela da televisão mundial; o filme “Cidade de Deus” lidera a lista de melhor longa-metragem da década; o desfile das escolas de samba é considerado o maior espetáculo da terra; a queima de fogos na praia de Copacabana deslumbra o mundo inteiro; desde a Bossa Nova nossa música dita o ritmo mundial de qualidade e versatilidade. Só falta mesmo a gente acreditar de verdade no Brasil. Mesmo que os políticos façam tudo para que isso não aconteça, mas por mais que tentem não conseguirão. O Brasil é um país de vitórias e de esperança.
Ronaldinho Gaúcho, que está voltando a bater um bolão, driblou meio mundo e é o melhor jogador de futebol da década; Ayrton Senna acelerou, deixou paras trás pilotos velozes e é o melhor piloto de Fórmula I de todos os tempos; “Caminho das Índias” exibe com orgulho o Grammy de melhor novela da televisão mundial; o filme “Cidade de Deus” lidera a lista de melhor longa-metragem da década; o desfile das escolas de samba é considerado o maior espetáculo da terra; a queima de fogos na praia de Copacabana deslumbra o mundo inteiro; desde a Bossa Nova nossa música dita o ritmo mundial de qualidade e versatilidade. Só falta mesmo a gente acreditar de verdade no Brasil. Mesmo que os políticos façam tudo para que isso não aconteça, mas por mais que tentem não conseguirão. O Brasil é um país de vitórias e de esperança.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Dalva e Herivelto 1
Bom ver que o Brasil, por força da audiência e do sucesso que o gênero faz (recentemente, foi a minissérie Maysa, que recriou excepcionalmente a época da cantora), está cuidando melhor da sua memória cultural. Chega à TV a história de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins. A cantora e o compositor viveram uma relação intensa, tanto na trajetória profissional quanto na vida pessoal. Na minissérie ‘Dalva e Herivelto, uma canção de amor’, de Maria Adelaide Amaral contará, em cinco capítulos, este autêntico folhetim passional. Segundo a divulgação da Globo, todos os ingredientes estão aí: “paixão, traição, ciúme, agressão e momentos de alta dramaticidade”. Os dois personagens da trama, que estreia dia 04 de janeiro de 2010, são interpretados pelos atores Adriana Esteves e Fabio Assunção. Cassino da Urca e a Rádio Nacional, Cassino de Icaraí, em Niterói, ícones de um tempo, serão relembrados. A pesquisa áudio-visual, feita por Madalena Prado, reuniu fotos de Dalva e Herivelto e gravações da época, arquivos da Cinédia,. do Museu da Museu da Imagem e do Som”, conta Letícia. Outra curiosidade, segundo a Globo, é a revelação de que, em 1951, a cantora chegou a ter quatro carros, um luxo neste período: um Jaguar, um Austin, o primeiro modelo de Fusca e um Oldsmobile. “Antigamente, você ia direto à Biblioteca Nacional, pegava o que queria e reproduzia. Agora, os jornais são micro-filmados, você não tem mais acesso para ver como o jornal era. Então, este foi um grande desafio para a minha equipe”, conta Ana Maria de Magalhães. O ‘Diário da Noite’, por exemplo, onde Herivelto publicou os artigos contra Dalva, era conhecido como “verdinho”. Ao realizar a pesquisa, porém, a produção de arte descobriu que, apesar do apelido, pouquíssimas edições haviam sido impressas em folhas verdes. Consta que a impressão era feita no papel que estivesse mais barato no momento e, por conta das poucas edições verdes, conquistou o título. (Foto/Divulgação: TV Globo / João Miguel Jr.)
Dalva e Herivelto 2
Todo o material reunido pela produção de arte serviu como base para o departamento de computação gráfica, responsável por cobrir as interferências modernas nas locações em que a minissérie foi filmada. Gustavo Garnier e Paula Souto fazem o trabalho de pós-produção, removendo ar condicionados, postes, fios e outros objetos que não pertenciam à época. “Na década de 30, por exemplo, não existia o asfalto. Em algumas cenas, usamos um tapete que simulava paralelepípedo. A ponte Rio-Niterói também não havia sido construída, então tivemos que retirá-la das cenas em que ela aparecia, com a ajuda de programas de computação gráfica”, explica Paula Souto. Além do trabalho de remoção de características urbanas contemporâneas, as cenas de stock shots também foram feitas virtualmente. A construção da ponte Rio-Niterói, do Maracanã e a duplicação da Avenida Atlântica são algumas das cenas que poderão ser vistas na minissérie ‘Dalva e Herivelto, uma canção de Amor’. “Para isso, usamos como referência fotos. Depois tudo é modelado em 3D”, conta Paula. As gravações aconteceram no Rio de Janeiro, Niterói e Petrópolis. Os principais shows, que na realidade aconteceram no Cassino da Urca, foram gravados no Palácio Quintandinha, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. A cenografia do local foi feita pelo diretor de arte Mario Monteiro e sua equipe.
Dalva e Herivelto 3
O projeto levou dois meses para ser elaborado. A construção e montagem do cenário do Cassino da Urca duraram duas semanas. Foram gravados no palco sete diferentes shows. Nas filmagens, foram usadas cadeiras e mesas da época, bem como a mecânica do palco, que ainda está em pleno funcionamento no Quintandinha, restaurado há pouco tempo. O restante dos objetos foi todo reproduzido, inclusive o abajur que compõe a decoração de cada mesa do cassino. Já o ambiente da Rádio Nacional foi remontado em estúdio, na Central Globo de Produção.
Justus: artista em tempo integral
por Eil Halfoun
Bem sucedido como empresário e publicitário Roberto Justus decidiu ocupar menos tempo com essas atividades e dedicar-se mais às suas ambições artísticas como apresentador e cantor (cantando ele não chega a ser nenhum massacre auditivo e, pelo contrário, é bastante afinado). A primeira providência de Justus foi nomear Marcos Quintela, atual diretor-geral da Y&R e que já foi do grupo musical Dominó para seu lugar na presidência do grupo NewComm, do qual Justus será agora apenas CEO. Como apresentador Justus, que conseguiu emplacar o “Um contra Cem” no SBT, desenvolve um novo projeto: apresentar a partir do ano que vem o programa “O Grande Desafio”, que é uma variante de “O Aprendiz” misturando esporte, ação e negócio. O projeto será desenvolvido no SBT que comprou da Fox o formato original do programa “The Rebel Billionaire” que dará US$ 1 milhão de prêmio ao vencedor. Musicalmente Justus ainda não decidiu se grava um CD com clássicos da Música Popular Brasileira ou os maiores sucesso dos grandes musicais americanos. Vai depender de seus outros projetos artísticos.
Bem sucedido como empresário e publicitário Roberto Justus decidiu ocupar menos tempo com essas atividades e dedicar-se mais às suas ambições artísticas como apresentador e cantor (cantando ele não chega a ser nenhum massacre auditivo e, pelo contrário, é bastante afinado). A primeira providência de Justus foi nomear Marcos Quintela, atual diretor-geral da Y&R e que já foi do grupo musical Dominó para seu lugar na presidência do grupo NewComm, do qual Justus será agora apenas CEO. Como apresentador Justus, que conseguiu emplacar o “Um contra Cem” no SBT, desenvolve um novo projeto: apresentar a partir do ano que vem o programa “O Grande Desafio”, que é uma variante de “O Aprendiz” misturando esporte, ação e negócio. O projeto será desenvolvido no SBT que comprou da Fox o formato original do programa “The Rebel Billionaire” que dará US$ 1 milhão de prêmio ao vencedor. Musicalmente Justus ainda não decidiu se grava um CD com clássicos da Música Popular Brasileira ou os maiores sucesso dos grandes musicais americanos. Vai depender de seus outros projetos artísticos.
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