Eng. José Antonio Feijó de Melo
Recife, 16 de Novembro de 2009
Enquanto certos setores continuam tentando culpar o governo pelo apagão do último dia 10, o Operador Nacional do Sistema (ONS), entidade privada que comanda o funcionamento do sistema elétrico brasileiro, tergiversa. O pronunciamento oficial do seu Diretor-Geral, Dr. Hermes Chipp, ontem à noite, foi decepcionante. Em termos técnicos, as razões por ele apresentadas não são suficientes para explicar o apagão.
Assim, em princípio, admita-se que, como afirmou o Dr. Chipp, as três linhas de 750 kV em corrente alternada que partem de Itaipu em direção a São Paulo, seja lá por que motivo, foram submetidas a curtos-circuitos quase que simultaneamente, em pontos próximos à subestação de Itaberá e, em conseqüência, tenham sido desligadas automaticamente..
Ora, em condições normais, estes desligamentos não seriam capazes de provocar o apagão, porque deveriam desligar apenas as três linhas no trecho Ivaiporã-Itaberá. Isto é, as três linhas continuariam a operar normalmente no trecho Itaipu-Ivaiporã e, a partir daí, continuariam conectadas ao subsistema Sul, em 500 kV, que por sinal também interliga-se através de outro ponto com o subsistema Sudeste, igualmente em 500 kV, conforme foi comentado em Análise do ILUMINA divulgada ontem.
Nestas circunstâncias, o sistema elétrico interligado certamente sofreria o que nós técnicos chamamos de “um pequeno balanço”, mas deveria permanecer operando de forma estável. Talvez em Itaipu, na metade brasileira da usina que é conectada às linhas de 750 kV e opera em 60 c/s, houvesse necessidade da atuação automática da proteção rápida para reduzir um pouco o total da geração. Enquanto isto, em princípio, a metade Paraguaia da usina de Itaipu, que opera em 50 c/s, e envia a maior parte da sua energia para o Brasil através das duas linhas de +/- 600 kV em corrente contínua, nem sequer deveria sentir qualquer reflexo da ocorrência de Itaberá.
Entretanto, as coisas não aconteceram assim. Primeiro, as linhas de 750 kV foram desconectadas também no trecho Itaipu-Ivaiporã (por quê?) e isto, ao que tudo indica, configura-se numa operação indevida, que teria resultado na “rejeição de carga” total para a metade brasileira de Itaipu, obrigando a sua completa paralisação. Este desligamento das três linhas Itaipu-Ivaiporã não pode ser explicado como uma conseqüência direta e natural dos “curtos-circuitos próximos a Itaberá”.
Por outro lado, as duas linhas de +/- 600 kV em corrente contínua também foram desligadas automaticamente na sua totalidade, ou seja, entre Itaipu e Ibiuna, provocando a “rejeição da carga” total do sistema brasileiro para a metade Paraguaia de Itaipu e, assim, acarretando também a necessidade da sua paralisação (para evitar o disparo das máquinas, como no lado brasileiro) e, em conseqüência, provocando o apagão também no Paraguai.
Se a ocorrência dos curtos-circuitos em Itaberá não é capaz de justificar a abertura do trecho Itaipu-Ivaiporâ das linhas de 750 kV, muito menos poderá justificar a abertura das linhas de corrente contínua de +/- 600 kV e, consequentemente, também não poderá justificar o apagão.
Muita coisa, portanto, resta sem a devida explicação. O ONS deve satisfação ao povo brasileiro e as autoridades têm de cobrar os esclarecimentos devidos. O sistema elétrico brasileiro é robusto e, embora não possa ser 100% imune, dispõe de estrutura para suportar as perturbações naturais sem sofrer as conseqüências que sofreu na noite do último dia 10. Algo não funcionou como devia e deve ser tecnicamente apurado em sua total profundidade.
Jornalismo, mídia social, TV, atualidades, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVII. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Contra as mensagens SMS não solicitadas... aquelas que enchem o saco
por JJcomunic
O Ministério Público Federal, de São Paulo, acaba de divulgar nota recomendando que as operadoras de telefonia parem de encaminhar mensagens SMS não solicitadas ao celular dos consumidores. Boa medida. Para o MPF-SP, a prática viola o direito à privacidade do cliente. O procurador da República Márcio Schusterschitz da Silva pede que Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) proiba a atividade.
O Ministério Público Federal, de São Paulo, acaba de divulgar nota recomendando que as operadoras de telefonia parem de encaminhar mensagens SMS não solicitadas ao celular dos consumidores. Boa medida. Para o MPF-SP, a prática viola o direito à privacidade do cliente. O procurador da República Márcio Schusterschitz da Silva pede que Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) proiba a atividade.
Datas, décadas e imagens
por Gonça
Praga comemorou, nessa semana, o 20º aniversário da Revolução de Veludo, movimento que levou ao fim do comunismo na República Tcheca. Uma multidão em festa ocupou a Praça Venceslau. Entre 16 de novembro a 29 de dezembro de 1989, uma série de manifestações populares encurralou o governo comunista. Com a queda de outros dirigentes do Leste Europeu e o aumento dos protestos, o Partido Comunista da Tchecoslováquia anunciou no dia 18 de novembro que iniciaria o desmonte do Estado de partido único. Para os tchecos, era o começo de uma nova era. A Praça Venceslau tornava-se o cenário da vitória da Revolução de Veludo, assim como, 41 anos antes, recebera os estudantes da Primavera de Praga. Foi no mesmo local, em janeiro de 1969, há quatro décadas, que o estudante Jan Palach se imolou em protesto contra a ocupação da Tchecoslováquia pelas tropas que reprimiam a Primavera. Menos de dois meses depois da morte de Palach, o estudante Jan Zajíc também se sacrificou. Um santuário extra-oficial marca o gesto heróico dos dois estudantes, que a história recompensou.
Na sequência, a partir do alto, Jussara Razzé, do paniscumovum, e o jardim em homenagem a Jan Palach e Jan Zajic, na Praça Venceslau, que foi o palco principal das manifestações populares durante a Primavera de Praga e a Revolução de Veludo (Fotos Gonça/outubro de 2009). Sob ponto de vista oposto, a mesma praça, a multidão e os tanques naquele sombrio 1969 (Foto/Reprodução).
Praga comemorou, nessa semana, o 20º aniversário da Revolução de Veludo, movimento que levou ao fim do comunismo na República Tcheca. Uma multidão em festa ocupou a Praça Venceslau. Entre 16 de novembro a 29 de dezembro de 1989, uma série de manifestações populares encurralou o governo comunista. Com a queda de outros dirigentes do Leste Europeu e o aumento dos protestos, o Partido Comunista da Tchecoslováquia anunciou no dia 18 de novembro que iniciaria o desmonte do Estado de partido único. Para os tchecos, era o começo de uma nova era. A Praça Venceslau tornava-se o cenário da vitória da Revolução de Veludo, assim como, 41 anos antes, recebera os estudantes da Primavera de Praga. Foi no mesmo local, em janeiro de 1969, há quatro décadas, que o estudante Jan Palach se imolou em protesto contra a ocupação da Tchecoslováquia pelas tropas que reprimiam a Primavera. Menos de dois meses depois da morte de Palach, o estudante Jan Zajíc também se sacrificou. Um santuário extra-oficial marca o gesto heróico dos dois estudantes, que a história recompensou.
Na sequência, a partir do alto, Jussara Razzé, do paniscumovum, e o jardim em homenagem a Jan Palach e Jan Zajic, na Praça Venceslau, que foi o palco principal das manifestações populares durante a Primavera de Praga e a Revolução de Veludo (Fotos Gonça/outubro de 2009). Sob ponto de vista oposto, a mesma praça, a multidão e os tanques naquele sombrio 1969 (Foto/Reprodução).
Computador pode ser um arma perigosa
por Eli Halfoun
Vamos dar um “enter”, fazer um “download” e reconhecer que hoje é quase impossível viver sem utilizar a informática. Não há dúvida de que nos próximos anos o computador será ferramenta obrigatória para todos.
A informática é a maior revolução da era moderna, mais até do que foi a impressão em 1495 com a descoberta de Gutemberg. A informática permite a maior velocidade de comunicação do mundo: com a Internet hoje é perfeitamente possível enviar uma carta para um milhão de pessoas e percorrer milhões de páginas simultaneamente através de programas de buscas. Isso sem falar na possibilidade de vender livros para um público potencial de mais de cem países.
Também é preciso reconhecer que a informática virou uma poderosa arma em mãos inescrupulosas: através do computador estão invadindo nossas vidas, contas bancárias e nos enchendo de vírus, como se já não bastassem os que andam soltos no ar. Nem é preciso ter computador doméstico para ser um “marginal eletrônico”: estão aí as lan houses (casas de computadores em rede) que permitem o uso e abuso. Permitiam: vigora (mas será que funciona no Rio a lei 5.132 que obriga as lan houses a manterem um cadastro de usuários e a arquivar informações referentes a data, hora, identificação do usuário e terminal do computador.
Mesmo quem é contra qualquer tipo de repressão, certamente reconhece que nesse caso (bastam os celulares nos presídios) a fiscalização é o remédio mais eficaz para evitar que usuários mal intencionados façam estragos em vidas honestas de quem usa o computador como uma insubstituível ferramenta de trabalho. Nesse aspecto o Brasil foi o país que registrou o maior aumento no uso de computadores entre 2002 e 2007 com aumento de usuários de 22% para 44%. Hoje temos 60 milhões de computadores em uso e ocupamos a décima posição entre os países com maior número de computadores.
O fácil acesso a informática faz com que especialistas alertem para cuidados fundamentais como o de não abrir a guarda disponibilizando dados pessoais e endereços eletrônicos a três por dois, não permitir que empresas ou usuários invadam a sua intimidade. É preciso aprender a gerenciar a visibilidade de seus dados e evitar um nocivo rastreamento de “mãos bandidas”. O computador serve para facilitar nossas vidas. Não para ser uma nova e moderna maneira de nos roubar. Em matéria de falcatruas já chega (como chega!) as que nos ameaçam diariamente por todos os lados. Computador não é arma.
Vamos dar um “enter”, fazer um “download” e reconhecer que hoje é quase impossível viver sem utilizar a informática. Não há dúvida de que nos próximos anos o computador será ferramenta obrigatória para todos.
A informática é a maior revolução da era moderna, mais até do que foi a impressão em 1495 com a descoberta de Gutemberg. A informática permite a maior velocidade de comunicação do mundo: com a Internet hoje é perfeitamente possível enviar uma carta para um milhão de pessoas e percorrer milhões de páginas simultaneamente através de programas de buscas. Isso sem falar na possibilidade de vender livros para um público potencial de mais de cem países.
Também é preciso reconhecer que a informática virou uma poderosa arma em mãos inescrupulosas: através do computador estão invadindo nossas vidas, contas bancárias e nos enchendo de vírus, como se já não bastassem os que andam soltos no ar. Nem é preciso ter computador doméstico para ser um “marginal eletrônico”: estão aí as lan houses (casas de computadores em rede) que permitem o uso e abuso. Permitiam: vigora (mas será que funciona no Rio a lei 5.132 que obriga as lan houses a manterem um cadastro de usuários e a arquivar informações referentes a data, hora, identificação do usuário e terminal do computador.
Mesmo quem é contra qualquer tipo de repressão, certamente reconhece que nesse caso (bastam os celulares nos presídios) a fiscalização é o remédio mais eficaz para evitar que usuários mal intencionados façam estragos em vidas honestas de quem usa o computador como uma insubstituível ferramenta de trabalho. Nesse aspecto o Brasil foi o país que registrou o maior aumento no uso de computadores entre 2002 e 2007 com aumento de usuários de 22% para 44%. Hoje temos 60 milhões de computadores em uso e ocupamos a décima posição entre os países com maior número de computadores.
O fácil acesso a informática faz com que especialistas alertem para cuidados fundamentais como o de não abrir a guarda disponibilizando dados pessoais e endereços eletrônicos a três por dois, não permitir que empresas ou usuários invadam a sua intimidade. É preciso aprender a gerenciar a visibilidade de seus dados e evitar um nocivo rastreamento de “mãos bandidas”. O computador serve para facilitar nossas vidas. Não para ser uma nova e moderna maneira de nos roubar. Em matéria de falcatruas já chega (como chega!) as que nos ameaçam diariamente por todos os lados. Computador não é arma.
Polêmica nos quadrinhos
por JJcomunic
A revista Tina, criada por Maurício de Souza, está no foco de uma polêmica. Os quadrinhos da Turma da Mônica sempre abriram espaço para minorias. Portadores de necessidades visuais especiais, de Síndrome e Down, cadeirantes, já foram representados nas historinhas do Maurício. Dessa vez , um personagem supostamente gay provoca discussões. Tina traz em seu 6º número a história O Triângulo da Confusão. Nela, Caio, amigo de Tina, sugere que é comprometido com um outro rapaz, causando espanto na turma. Segundo o próprio Mauricio de Sousa, em seu twitter, a revista é voltada para o público “adulto jovem” e a história deve ser lida e interpretada pelos leitores. O criador da Tina diz ainda que “na TV, no cinema, nas revistas das bancas, há a separação por faixa de idade. Por que não haveria na nossa vasta galeria de publicações? Mas uma coisa vai se manter em todas as nossas produções: o respeito pelo ser humano. Pela pessoa. E a elegância no trato de qualquer tema”.
Cinza e fumaça no ventilador
por Eli Halfoun
Vão jogar cinza no ventilador, mas de qualquer maneira está valendo a lei (5.517/09) que proíbe o fumo em espaços de uso coletivo, ou seja, bares, restaurantes, shoppings, cinemas, etc.etc.. Se a lei for levada ao pé da letra fica proibido fumar até na rua porque, afinal, as ruas são de uso coletivo. Nada contra, embora ainda seja fumante, contra uma lei que seria desnecessária se os fumantes tivessem o mínimo de educação e respeito, o que dá na mesma, e não fumassem nos locais em que a fumaça realmente incomoda quem está por perto mesmo que seja um fumante inveterado. O problema dessa lei e que estão passando a responsabilidade maior de fiscalização aos proprietários dos locais em que fazer fumaça não pode mais: os donos de bares e restaurantes é que terão de comprar uma “briga” com os clientes para evitar que fumem e burlem a lei. O fumante pode ser convidado a apagar o cigarro, o que, se aceitar, fará com resistência ou retirar-se do local e se não fizer sujeitará o dono do estabelecimento a uma multa maior. Nesse aspecto outra questão se impõe: como avaliar a grandeza dos “danos”? Quem estará preparado para esse tipo de avaliação? A lei pode até minimizar o problema e expor menos o não fumante aos malefícios de “fumar por tabela”, mas a questão de só será realmente resolvida com uma campanha que ensine o fumante onde e quando pode acender seu cigarrinho sem enfumaçar e prejudicar o ambiente. Essa é ao que tudo indica mais uma lei que se perderá na fumaça porque os próprios estabelecimentos, que não querem perder clientela, darão um jeitinho para que na base do escondidinho o fumante dê as suas pitadas. A Vigilância Sanitária promete colocar fiscais em ação para que a lei seja realmente cumprida. Será que todos os fiscais serão não fumante? Se assim não for o bicho pega. E fuma.
Vão jogar cinza no ventilador, mas de qualquer maneira está valendo a lei (5.517/09) que proíbe o fumo em espaços de uso coletivo, ou seja, bares, restaurantes, shoppings, cinemas, etc.etc.. Se a lei for levada ao pé da letra fica proibido fumar até na rua porque, afinal, as ruas são de uso coletivo. Nada contra, embora ainda seja fumante, contra uma lei que seria desnecessária se os fumantes tivessem o mínimo de educação e respeito, o que dá na mesma, e não fumassem nos locais em que a fumaça realmente incomoda quem está por perto mesmo que seja um fumante inveterado. O problema dessa lei e que estão passando a responsabilidade maior de fiscalização aos proprietários dos locais em que fazer fumaça não pode mais: os donos de bares e restaurantes é que terão de comprar uma “briga” com os clientes para evitar que fumem e burlem a lei. O fumante pode ser convidado a apagar o cigarro, o que, se aceitar, fará com resistência ou retirar-se do local e se não fizer sujeitará o dono do estabelecimento a uma multa maior. Nesse aspecto outra questão se impõe: como avaliar a grandeza dos “danos”? Quem estará preparado para esse tipo de avaliação? A lei pode até minimizar o problema e expor menos o não fumante aos malefícios de “fumar por tabela”, mas a questão de só será realmente resolvida com uma campanha que ensine o fumante onde e quando pode acender seu cigarrinho sem enfumaçar e prejudicar o ambiente. Essa é ao que tudo indica mais uma lei que se perderá na fumaça porque os próprios estabelecimentos, que não querem perder clientela, darão um jeitinho para que na base do escondidinho o fumante dê as suas pitadas. A Vigilância Sanitária promete colocar fiscais em ação para que a lei seja realmente cumprida. Será que todos os fiscais serão não fumante? Se assim não for o bicho pega. E fuma.
Queimando dinheiro no corpo
por Eli Halfoun
Vivemos mesmo no país do “jeitinho”. Agora que o bronzeamento artificial está proibido (muitas clínicas de estética não estão cumprindo a nova lei e outras recorrem à justiça em busca de liminares) é hora de procurar ofertas alternativas para, como se diz popularmente, “pegar uma corzinha”, o que se consegue melhor com o sol natural, mas sem exageos. O fato é que sem o sol artificial das máquinas que provocam câncer de pele, as clínicas de estética passaram a oferecer cremes e sprays para disfarçar. O resultado é que os cremes e sprays importados tiveram rapidamente um aumento de 30%nos preços ( o comércio, sempre ganancioso, não perde tempo porque preciso “aproveitar a ocasião). Uma nova alternativa desembarca breve no Brasil: é um gel que, dizem, mas não provam, garante cor intensa por 24 horas e que depois da primeira aplicação dura até três dias. É só pra quem pode e gosta de jogar dinheiro fora: cada aplicação deverá custar US$ 130 dólares. Tem quem pague mesmo sabendo que o sol é de graça. E muito melhor.
Vivemos mesmo no país do “jeitinho”. Agora que o bronzeamento artificial está proibido (muitas clínicas de estética não estão cumprindo a nova lei e outras recorrem à justiça em busca de liminares) é hora de procurar ofertas alternativas para, como se diz popularmente, “pegar uma corzinha”, o que se consegue melhor com o sol natural, mas sem exageos. O fato é que sem o sol artificial das máquinas que provocam câncer de pele, as clínicas de estética passaram a oferecer cremes e sprays para disfarçar. O resultado é que os cremes e sprays importados tiveram rapidamente um aumento de 30%nos preços ( o comércio, sempre ganancioso, não perde tempo porque preciso “aproveitar a ocasião). Uma nova alternativa desembarca breve no Brasil: é um gel que, dizem, mas não provam, garante cor intensa por 24 horas e que depois da primeira aplicação dura até três dias. É só pra quem pode e gosta de jogar dinheiro fora: cada aplicação deverá custar US$ 130 dólares. Tem quem pague mesmo sabendo que o sol é de graça. E muito melhor.
Êta país paradoxal. É o Brasil
por Eli Halfoun
O Brasil é um país estranho e, em conseqüência, paradoxal. Primeiro vem o ministro Carlos Lupi, do Trabalho, e anuncia todo orgulhoso que "o Brasil é o único país do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) a gerar mais de 1 milhão de empregos e que o próximo ano o país vai chegar ao saldo acumulado de 2 milhões de vagas". Convenhamos: não é nada perto do ainda enorme desemprego com que convivemos. Em seguida, chega a informação de que o Brasil melhorou (melhorou?) cinco pontos em um ranking mundial que analisa o nível de corrupção entre 180 países. Segundo a organização Transparência Internacional o Brasil deixou a 80ª posição e agora está na 75ª colocação, o que, como diria o Bóris Casoy é uma vergonha. Para a vergonha ser ainda maior está na mesmo posição de Colômbia, Peru e Suriname e atrás do Chile, Uruguai e Costa Rica. Apesar da "melhora" em nível mundial o Brasil continua entre as nações com nível de ocorrência de corrupção (roubalheira é a palavra exata) considerado alto. O índice é calculado com base em pesquisas feitas por instituições de renome, que ouviram especialistas e empresários, convidados a dar sua opinião sobre a percepção que têm da corrupção existente entre funcionários públicos e políticos em seus países. Deve ter sido difícil, muito difícil, achar por aqui alguém que pudesse opinar sem rabo preso sobre isso. Afinal, ainda somos um país de poucos empregos e muitos corruptos.
Fama curta e pretensão longa
por Eli Halfoun
Até porque sabem que a fama não durará mais do que os chamados 15 minutos, as celebridades instantâneas não perdem tempo. É o caso da estudante Geisy Arruda que se fez famosa por causa do imbecil machismo de alunos da Uniban e de um vestido cafoninha, cafoninha. Agora ela, que já faturou bons cachês para participar de programas de televisão (Superpop e Casseta e Planeta, que pagou R$ 10 mil) tratou logo de cercar-se de assessores, como se no caso dela isso realmente fosse necessário. Não é só: tratou de colocar 70 cm de megahair e quando a convidam para reportagens especiais exige cabeleireiro e maquiador. Está também fazendo um severo regime para não expor seus excessos (e bota excessos nisso) se aceitar posar nua para a revista Playboy, que certamente usará os milagrosos recursos do photoshop que tem sido uma verdadeira mãe para as modelos eventuais da revista. Geisy já tem duas assessoras: uma em Diadema, onde ainda mora, e outra em São Paulo (capital) para agendar seus compromissos e "falar com a imprensa". Bem que podia arranjar também uma assessora de moda, não para indicar vestidos mais longos, mas sim de bom gosto, ou seja, ao contrário do vermelhinho que provocou toda essa enorme e inútil confusão.
Direto no calo de Caetano
por Eli Halfoun
A inteligente e sutil resposta que o presidente Lula deu às agressões verbais de Caetano Veloso dizendo que depois da leitura da entrevista foi para casa e ouvir um CD de Chico Buarque saiu da boca de Lula, mas da cabeça do teólogo e filósofo Gilberto Carvalho, que é o assessor mais ouvido por Lula: sabia que a agora revelada preferência por Chico atingiria em cheio o "calo" de Cae, entusiasmado admirador das músicas, dos livros, do comportamento, do físico e até dos olhos verdes de Chico. A exagerada declaração de Caetano (ele pode, sim, dizer o que bem entender, mas com educação) foi feita dois dias depois de Lula atendido a um pedido de Dona Canô, mãe de Caetano, para que ajudasse a Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro da Purificação (onde Caetano nasceu e onde vive Dona Cano) que estava quase fechando. Lula ajudou mesmo depois de Caetano ter falado demais. Dona Cano tentou falar com Lula por telefone para desculpar-se pelo filho, mas não conseguiu. Agora Lula enviará um cartão para Dona Canô. O cartão está sendo providenciado pelo mesmo Gilberto Carvalho. Enquanto isso o presidente Lula continua ouvindo Chico Buarque, o que não deixa de ser uma demonstração de bom gosto e inteligência.
É fotonovela mas pode chamar de webserie
por Gonça
As fotonovelas, assim como as novelas da Rádio Nacional, já foram moda e mania no Brasil. A Itália era a grande produtora desses quadrinhos fotográficos românticos. Grande Hotel e Capricho eram disputadas nas bancas de todo o pais. Mas foi a revista Sétimo Céu, da Bloch, que também fazia enorme sucesso nesse segmento, a primeira a produzir fotonovelas nacionais. Nos anos 70, muitos atores de novelas da Globo estavam no elenco da Central Bloch de Fotonovelas. E autores também. Até a Manchete Esportiva, à sua maneira, entrou nessa área e publicou aí por volta de 1959 uma fotonovela sobre a vida do Pelé. Curioso é que o "elenco" era formado pelo próprio jogador e sua família. Sem saber, a Bloch inovou e criou, então, uma espécie de reality show gráfico. Na garimpagem em sebos para as ilustrações do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Editora Desiderata), a jornalista e ex-funcionária da Manchete Jussara Razzé, uma das autoras do livro e responsável pela pesquisa de imagens e reproduções utilizadas na coletânea, descobriu um raro exemplar com essa histórica fotonovela.
Por que estou recordando tudo isso?
É que acaba de entrar no ar a primeira webserie brasileira. O "novela" "O Legado", uma criação da revista Contigo!, está no ar. Serão duas temporadas, de seis capítulos cada. A webserie também envolverá celebridades em seus capítulos."O Legado" é veiculada no hotsite do projeto e em redes sociais como Orkut, Twitter, Myspace e YouTube. (Foto: Reprodução da edição especial da Manchete Esportiva com fotonovela sobre a vida de Pelé)
As fotonovelas, assim como as novelas da Rádio Nacional, já foram moda e mania no Brasil. A Itália era a grande produtora desses quadrinhos fotográficos românticos. Grande Hotel e Capricho eram disputadas nas bancas de todo o pais. Mas foi a revista Sétimo Céu, da Bloch, que também fazia enorme sucesso nesse segmento, a primeira a produzir fotonovelas nacionais. Nos anos 70, muitos atores de novelas da Globo estavam no elenco da Central Bloch de Fotonovelas. E autores também. Até a Manchete Esportiva, à sua maneira, entrou nessa área e publicou aí por volta de 1959 uma fotonovela sobre a vida do Pelé. Curioso é que o "elenco" era formado pelo próprio jogador e sua família. Sem saber, a Bloch inovou e criou, então, uma espécie de reality show gráfico. Na garimpagem em sebos para as ilustrações do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Editora Desiderata), a jornalista e ex-funcionária da Manchete Jussara Razzé, uma das autoras do livro e responsável pela pesquisa de imagens e reproduções utilizadas na coletânea, descobriu um raro exemplar com essa histórica fotonovela.
Por que estou recordando tudo isso?
É que acaba de entrar no ar a primeira webserie brasileira. O "novela" "O Legado", uma criação da revista Contigo!, está no ar. Serão duas temporadas, de seis capítulos cada. A webserie também envolverá celebridades em seus capítulos."O Legado" é veiculada no hotsite do projeto e em redes sociais como Orkut, Twitter, Myspace e YouTube. (Foto: Reprodução da edição especial da Manchete Esportiva com fotonovela sobre a vida de Pelé)
Palmas para Botino. De pé
por Eli Halfoun
O Ministério da Saúde voltou a veicular na televisão anúncios alertando para a importância de continuar prevenindo-se para não ser mais uma vítima do HIV. Parece que como o assunto já não ocupa tanto espaço na mídia acabou fazendo as pessoas esquecerem a fundamental necessidade de prevenção para o que contribuiu também o coquetel que aumenta muito a sobrevida (mas não cura) de quem está contaminado. Quem contraiu o vírus - e esse parece ser o problema maior – tem vergonha de assumir que está doente. Foi essa vergonha que o ator Rodolfo Botino jogou para o alto e veio a público assumir que nos últimos 20 anos convive com o vírus HIV. Mais do que livrar-se de um segredo que certamente o incomoda muito Botino está agora prestando um grande serviço não só porque virou referência de que mesmo com a Aids a vida continua, mas também porque como figura pública que é está usando a experiência pessoal para orientar: além de responder muitos e-mails diários com pedidos de orientação que lhe são enviados tem dedicado boa parte de tempo fazendo palestras, em todo o Brasil, sobre o assunto do qual está bastante infirmado porque leu muito. Não são orientações médicas (médico ele não é, mas até indica um se necessário for). A corajosa atitude de Rodolfo Botino é uma lição: ninguém precisa ter vergonha da doença simplesmente porque é uma doença estão aí e todos nós podemos ser vítimas de uma. Para que isso não aconteça o remédio ideal e que funciona mesmo é a prevenção. Agora Botino está usando um mal para fazer o bem e certamente ajudará muito aos que ainda envergonhados já contraíram o vírus e aos que precisam de alertas diários para não se deixarem contaminar. Botino continua exercendo – e bem – a sua profissão de ator com o espetáculo Risoto, que escreveu em parceria com o ator Luiz Salem e a atriz Stella Miranda e sonha (nunca é proibido sonhar) em voltar a fazer novelas. O principal é que sem carregar mais a cruz da vergonha está mostrando que a perspectiva de morte (todos nós morreremos) pode ser também a melhor perspectiva de vida.
O Ministério da Saúde voltou a veicular na televisão anúncios alertando para a importância de continuar prevenindo-se para não ser mais uma vítima do HIV. Parece que como o assunto já não ocupa tanto espaço na mídia acabou fazendo as pessoas esquecerem a fundamental necessidade de prevenção para o que contribuiu também o coquetel que aumenta muito a sobrevida (mas não cura) de quem está contaminado. Quem contraiu o vírus - e esse parece ser o problema maior – tem vergonha de assumir que está doente. Foi essa vergonha que o ator Rodolfo Botino jogou para o alto e veio a público assumir que nos últimos 20 anos convive com o vírus HIV. Mais do que livrar-se de um segredo que certamente o incomoda muito Botino está agora prestando um grande serviço não só porque virou referência de que mesmo com a Aids a vida continua, mas também porque como figura pública que é está usando a experiência pessoal para orientar: além de responder muitos e-mails diários com pedidos de orientação que lhe são enviados tem dedicado boa parte de tempo fazendo palestras, em todo o Brasil, sobre o assunto do qual está bastante infirmado porque leu muito. Não são orientações médicas (médico ele não é, mas até indica um se necessário for). A corajosa atitude de Rodolfo Botino é uma lição: ninguém precisa ter vergonha da doença simplesmente porque é uma doença estão aí e todos nós podemos ser vítimas de uma. Para que isso não aconteça o remédio ideal e que funciona mesmo é a prevenção. Agora Botino está usando um mal para fazer o bem e certamente ajudará muito aos que ainda envergonhados já contraíram o vírus e aos que precisam de alertas diários para não se deixarem contaminar. Botino continua exercendo – e bem – a sua profissão de ator com o espetáculo Risoto, que escreveu em parceria com o ator Luiz Salem e a atriz Stella Miranda e sonha (nunca é proibido sonhar) em voltar a fazer novelas. O principal é que sem carregar mais a cruz da vergonha está mostrando que a perspectiva de morte (todos nós morreremos) pode ser também a melhor perspectiva de vida.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Será que é ele?
A reportagem de Monica Bergamo sobre o filho de FHC com a jornalista Miriam Dutra, publicada na Folha de São Paulo, edição de domingo, continua rendendo. O blog Do Lado de Lá (http://maureliomello.blogspot.com/) publica o que afirma ser a única foto disponível do adolescente Tomas Dutra. Está aí a reprodução de uma foto postada no Facebook.
Maria Paula na Revista Joyce Pascowitch
A edição de novembro da Revista Joyce Pascowitch vem com a atriz Maria Paula na capa. A humorista do Casseta & Planeta, Urgente! conta que um dos papéis que ela mais gosta de fazer no programa são as paródias das novelas: “Sou privilegiada, posso dizer que sou a única atriz que nos últimos 15 anos fez todas as novelas das 8”, brinca. A matéria é da jornalista Camila Garcia. "Quero viver 130 anos, saudável e sarada. Se puder me aposentar no programa vou ficar muito feliz”, diz Maria Paula (Divulgação/Foto de André Passos/Revista Joyce Pascowitch)
A grande lição dos professores
por Eli Halfoun
Em recente novela uma professora enfrentava todo tipo de dificuldades para fazer funcionar uma escola de periferia. A falta de condições de trabalho não impedia a professora da ficção de exercer sua vocação de ensinar e de manter a escola funcionando mesmo que precariamente. Nossas escolas de verdade estão caindo aos pedaços, os professores enfrentam dificuldades (baixos salários, precárias condições de trabalho, ameaças e muitas vezes até a falta de alguns trocados para locomoção) para manter as salas de aula funcionando e fazer simplesmente o essencial: ensinar.
É no esforço pessoal de cada um de nossos professores que está o ensinamento maior de vida: o da dedicação e entusiasmo. Levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira mostra que o déficit de professores nos níveis fundamental e médio da educação básica ultrapassa 250 mil professores. Faltam professores, faltam escolas, mas não faltam alunos: nos últimos anos aumentaram 53% as matrículas no ensino médio. O estudo mostra ainda que consideradas as matrículas iniciais no Ensino Médio percebe-se a necessidade de Cursos Superiores na Baixada Fluminense.
O trabalho de professores de todos os níveis deve ser reconhecido diariamente, mas não tem sido assim. No recente Dia do Professor a data mal foi lembrada. O Dia do Professor surgiu em 15 de outubro de 1827 através do Decreto Imperial de D. Pedro I, determinando que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem sua escolas de primeiras letras”, com descentralização do ensino e as matérias básicas para os alunos. Somente em 1947 aconteceu a primeira comemoração até a data ser oficializada pelo Decreto Federal 52.682 de 14 de outubro de 1963. para “enaltecer a função do mestre na sociedade moderna”.
Agora não houve festa. Não há motivos para comemorar. Talvez a festa maior aconteça quando os governos reconhecerem a importância do professor com melhor remuneração e condições básicas de trabalho. Cada vez mais sacrificados os professores continuam aí para ensinar. Os governos é que precisam aprender.
Em recente novela uma professora enfrentava todo tipo de dificuldades para fazer funcionar uma escola de periferia. A falta de condições de trabalho não impedia a professora da ficção de exercer sua vocação de ensinar e de manter a escola funcionando mesmo que precariamente. Nossas escolas de verdade estão caindo aos pedaços, os professores enfrentam dificuldades (baixos salários, precárias condições de trabalho, ameaças e muitas vezes até a falta de alguns trocados para locomoção) para manter as salas de aula funcionando e fazer simplesmente o essencial: ensinar.
É no esforço pessoal de cada um de nossos professores que está o ensinamento maior de vida: o da dedicação e entusiasmo. Levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira mostra que o déficit de professores nos níveis fundamental e médio da educação básica ultrapassa 250 mil professores. Faltam professores, faltam escolas, mas não faltam alunos: nos últimos anos aumentaram 53% as matrículas no ensino médio. O estudo mostra ainda que consideradas as matrículas iniciais no Ensino Médio percebe-se a necessidade de Cursos Superiores na Baixada Fluminense.
O trabalho de professores de todos os níveis deve ser reconhecido diariamente, mas não tem sido assim. No recente Dia do Professor a data mal foi lembrada. O Dia do Professor surgiu em 15 de outubro de 1827 através do Decreto Imperial de D. Pedro I, determinando que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem sua escolas de primeiras letras”, com descentralização do ensino e as matérias básicas para os alunos. Somente em 1947 aconteceu a primeira comemoração até a data ser oficializada pelo Decreto Federal 52.682 de 14 de outubro de 1963. para “enaltecer a função do mestre na sociedade moderna”.
Agora não houve festa. Não há motivos para comemorar. Talvez a festa maior aconteça quando os governos reconhecerem a importância do professor com melhor remuneração e condições básicas de trabalho. Cada vez mais sacrificados os professores continuam aí para ensinar. Os governos é que precisam aprender.
A revista Receitas da Palmirinha chega às bancas com 34 páginas de sugestões para uma ceia de fim de ano. Aí vai uma dica de uma delas para as leitoras do paniscumovum.
PERNIL COM FRUTAS
Ingredientes 200ml de vinho branco 10 dentes de alho 2 folhas de louro 1 ramo de alecrim Sal e pimenta (a gosto) 1 pernil de 2kg 50g de margarina
Molho
200ml de suco de maracujá 2 colheres (sopa) de mostarda 2 colheres (sopa) de catchup ½ xícara (chá) de mel 200g de castanha do pará triturada 1 xícara (chá) cereja em calda 1 lata de pêssego em calda 1 lata de figo em calda 1 lata de abacaxi em calda
Modo de Fazer
Ingredientes
Molho para o Tempero
No liquidificador coloque o vinho, o alho, o louro, o alecrim, o sal e a pimenta. Bata para agrega-los. Reserve. Em um refratário, coloque o pernil e faça furos sobre ele com auxílio de uma faca. A seguir, regue com o tempero reservado. Deixe no molho do tempero por aproximadamente 2 horas. Coloque em uma assadeira retangular forrada com papel alumínio. Regue com o tempero do refratário. Espalhe a margarina (opcional). Cubra a assadeira com papel alumínio. Leve ao forno preaquecido (180ºC) por 2 horas A seguir, retire o papel alumínio e deixe dourar (aproximadamente 30 minutos). Retire do forno e regue com o molho. Polvilhe castanha do pará triturada. Decore com abacaxi, pêssegos, figos e cerejas.
Molho
Em uma panela, coloque o suco de maracujá, a mostarda e o catchup. Mexa cada ingrediente adicionado. Cozinhe até levantar fervura. A seguir, acrescente o mel e cozinhe por mais alguns minutos. Desligue.
(Foto Sidney Tuma/Divulgação)
PERNIL COM FRUTAS
Ingredientes 200ml de vinho branco 10 dentes de alho 2 folhas de louro 1 ramo de alecrim Sal e pimenta (a gosto) 1 pernil de 2kg 50g de margarina
Molho
200ml de suco de maracujá 2 colheres (sopa) de mostarda 2 colheres (sopa) de catchup ½ xícara (chá) de mel 200g de castanha do pará triturada 1 xícara (chá) cereja em calda 1 lata de pêssego em calda 1 lata de figo em calda 1 lata de abacaxi em calda
Modo de Fazer
Ingredientes
Molho para o Tempero
No liquidificador coloque o vinho, o alho, o louro, o alecrim, o sal e a pimenta. Bata para agrega-los. Reserve. Em um refratário, coloque o pernil e faça furos sobre ele com auxílio de uma faca. A seguir, regue com o tempero reservado. Deixe no molho do tempero por aproximadamente 2 horas. Coloque em uma assadeira retangular forrada com papel alumínio. Regue com o tempero do refratário. Espalhe a margarina (opcional). Cubra a assadeira com papel alumínio. Leve ao forno preaquecido (180ºC) por 2 horas A seguir, retire o papel alumínio e deixe dourar (aproximadamente 30 minutos). Retire do forno e regue com o molho. Polvilhe castanha do pará triturada. Decore com abacaxi, pêssegos, figos e cerejas.
Molho
Em uma panela, coloque o suco de maracujá, a mostarda e o catchup. Mexa cada ingrediente adicionado. Cozinhe até levantar fervura. A seguir, acrescente o mel e cozinhe por mais alguns minutos. Desligue.
(Foto Sidney Tuma/Divulgação)
Torcida apoia pontos corridos no Brasileirão
A APPM (empresa de Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado) fez uma pesquisa com 1.000 paulistanos para saber se elas concordam com o sistema de pontos corridos do Brasileirão. O resultado mostrou que 44% dos entrevistados preferem que o torneio seja mesmo por pontos corridos contra 19% que afirmaram preferir partidas eliminatórias - o famoso Mata-Mata usado no campeonato até 2003. Dos entrevistados, 55% concordam que o campeonato por pontos corridos é melhor porque premia os times mais regulares e mantém a emoção do torcedor até o final.
Mais um no grande palco de Brasília
por Eli Halfoun
O cantor e apresentador Netinho, aquele que fala e canta quase chorando (deve ser por pena do público) terá de licenciar-se do programa Show da Gente que apresenta no SBT e que esperou tanto para conseguir. O próprio Netinho fez questão de indicar seu provável substituto que deverá ser o cantor Bello. Netinho e Bello têm em comum o fato de terem sido personagens das páginas policiais: o primeiro preso por ter batido na ex-mulher e o segundo quando foi para a cadeia sob acusação de envolvimento com o tráfico de drogas (ninguém provou nada, mas não e pode negar que CD desse esquisito pagode que anda por aí é mesmo uma droga). Bello entra em capo sabendo que terá de deixar o jogo quando Netinho voltar, se voltar. O afastamento de Netinho nada tem a ver com doença, viagem ou qualquer problema artístico. É um afastamento obrigatório já que será candidato ao Senado e no período eleitoral candidato só pode aparecer nos programas gratuitos do Tribunal Regional Eleitoral. A direção do SBT acredita que Bello será bem aceito pelo público e fará um bom trabalho em sua primeira experiência como apresentador. Isso não é nada: terrível mesmo é a possibilidade de ter que aturar Netinho como senador.Só tem uma vantagem: pelo menos lá ele não vai cantar.
O cantor e apresentador Netinho, aquele que fala e canta quase chorando (deve ser por pena do público) terá de licenciar-se do programa Show da Gente que apresenta no SBT e que esperou tanto para conseguir. O próprio Netinho fez questão de indicar seu provável substituto que deverá ser o cantor Bello. Netinho e Bello têm em comum o fato de terem sido personagens das páginas policiais: o primeiro preso por ter batido na ex-mulher e o segundo quando foi para a cadeia sob acusação de envolvimento com o tráfico de drogas (ninguém provou nada, mas não e pode negar que CD desse esquisito pagode que anda por aí é mesmo uma droga). Bello entra em capo sabendo que terá de deixar o jogo quando Netinho voltar, se voltar. O afastamento de Netinho nada tem a ver com doença, viagem ou qualquer problema artístico. É um afastamento obrigatório já que será candidato ao Senado e no período eleitoral candidato só pode aparecer nos programas gratuitos do Tribunal Regional Eleitoral. A direção do SBT acredita que Bello será bem aceito pelo público e fará um bom trabalho em sua primeira experiência como apresentador. Isso não é nada: terrível mesmo é a possibilidade de ter que aturar Netinho como senador.Só tem uma vantagem: pelo menos lá ele não vai cantar.
Cony vai contar tudo
Carlos Heitor Cony, um dos autores do livro Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou, assinou contrato com a editora Levy para publicar seu livro de memórias. Título: Eu aos Pedaços. O lançamento está previsto para o ano que vem.
Marcas que não saem da cabeça
por Gonça
Conheça as marcas vencedoras do Prêmio Folha Top of Mind 2009. Trata-se de um reconhecimento à marca mais lembrada do ano pelo consumidor brasileiro. O Top of Mind, principal prêmio de brand awareness (consciência de marca), é realizado pelo Instituto Datafolha com base em mais de 5 mil entrevistas, entre homens e mulheres, com idade igual ou superior a 16 anos, de todos os níveis sociais e escolaridades.
As marcas Brastemp e Kibon foram chamadas ao palco pelos apresentadores Fernanda Lima e Dan Stulbach (foto/divulgação) como vencedoras das categorias Top Classe A e Top Popular, as mais lembradas pelos consumidores de maior poder aquisitivo e os da classe C – a classe social que mais cresce e influência o consumo atualmente no Brasil.
As marcas Brastemp e Kibon foram chamadas ao palco pelos apresentadores Fernanda Lima e Dan Stulbach (foto/divulgação) como vencedoras das categorias Top Classe A e Top Popular, as mais lembradas pelos consumidores de maior poder aquisitivo e os da classe C – a classe social que mais cresce e influência o consumo atualmente no Brasil.
A marca Skol foi a que mais se destacou no último ano, levando o prêmio Top Performance. Já a estatueta da marca mais lembrada pelos consumidores quando questionados sobre preservação do meio ambiente foi para a Ypê. A Pirelli foi eleita a marca que os homens mais se lembram (Top Masculino). As inéditas categorias regionais premiaram Doriana na região sul, Casas Bahia na sudeste, Primor na região nordeste e Mabel recebendo pelas regiões norte e centro-oeste. No total, foram premiadas 52 categorias. Abaixo, a relação dos ganhadores Top do Top.
Top do Top OMO
Top do Top COCA-COLA
Top do Top NIKE
Top Performance SKOL
Top Feminino SEDA
Top Masculino PIRELLI
Top Classe A BRASTEMP
Top Popular KIBON
Top Meio Ambiente YPÊ
Top Família ARNOs
Top Região Sudeste CASAS BAHIA
Top Região Sul DORIANA
Top Região Nordeste PRIMOR (BUNGE)
Top Região Norte/Centro Oeste MABEL (BISCOITO)
Top do Top OMO
Top do Top COCA-COLA
Top do Top NIKE
Top Performance SKOL
Top Feminino SEDA
Top Masculino PIRELLI
Top Classe A BRASTEMP
Top Popular KIBON
Top Meio Ambiente YPÊ
Top Família ARNOs
Top Região Sudeste CASAS BAHIA
Top Região Sul DORIANA
Top Região Nordeste PRIMOR (BUNGE)
Top Região Norte/Centro Oeste MABEL (BISCOITO)
Uma Fazenda (que não é ministério) sob suspeita?
por Eli Halfoun
Qualquer programa de televisão que distribua migalha ou milhões em prêmios está sempre em suspeição: o telespectador acredita que é tudo armado e combinado, exatamente como acontece na política. No final tudo fica (também como na política) sem qualquer prova e o povo esquece. Agora as suspeitas recaem sobre a recém estreada segunda edição (precisava mesmo de mais uma?) do reality A Fazenda, na Rede Record,onde, aliás, tudo o que cai na rede é peixe.Durante toda a primeira exibição da primeira edição do programa todo mundo “sabia” que o ator Dado Dolabela seria, como foi, o vencedor.Agora nessa segunda edição de A Fazenda suspeita-se que a vencedora será a atriz Karina Bacchi que só teria aceitado participar do programa com essa condição. Isso significa dizer que os outros concorrentes, entre os quais o nadador Fernando (Xuxa) Scherer, a juíza de futebol Ana Paula Oliveira, o cantor Mauricio Manieri e as atrizes Cacau Melo e Sheila, também Maello só estariam ali para fazer figuração e funcionariam como ”escadas” e ainda por cima recebendo cachês com valores bem diferentes. E provavelmente descontando “casa e comida”. (Fotos Edu Chaves/Divulgação Rede Record)
Qualquer programa de televisão que distribua migalha ou milhões em prêmios está sempre em suspeição: o telespectador acredita que é tudo armado e combinado, exatamente como acontece na política. No final tudo fica (também como na política) sem qualquer prova e o povo esquece. Agora as suspeitas recaem sobre a recém estreada segunda edição (precisava mesmo de mais uma?) do reality A Fazenda, na Rede Record,onde, aliás, tudo o que cai na rede é peixe.Durante toda a primeira exibição da primeira edição do programa todo mundo “sabia” que o ator Dado Dolabela seria, como foi, o vencedor.Agora nessa segunda edição de A Fazenda suspeita-se que a vencedora será a atriz Karina Bacchi que só teria aceitado participar do programa com essa condição. Isso significa dizer que os outros concorrentes, entre os quais o nadador Fernando (Xuxa) Scherer, a juíza de futebol Ana Paula Oliveira, o cantor Mauricio Manieri e as atrizes Cacau Melo e Sheila, também Maello só estariam ali para fazer figuração e funcionariam como ”escadas” e ainda por cima recebendo cachês com valores bem diferentes. E provavelmente descontando “casa e comida”. (Fotos Edu Chaves/Divulgação Rede Record)
Pernas para que te quero?
por Eli Halfoun
Estava na cara que assim como aconteceu com tantas outras celebridades, a visita de Madonna ao Brasil viraria motivo de piada, que, aliás, foram muitas e nem era preciso porque a própria cantora e seu fiel escudeiro se encarregaram de nos fazer rir, mesmo quando, digamos, agiam a sério. O que se conta agora é que no jantar que teve, no Rio, com o empresário Eike Batista, a certa altura Madonna entrou em uma conversa em torno de sua apresentação no Rio e contou que quase levou um tombo no palco por causa da chuva. Para provar que não estava inventando tratou logo de matar a copa e mostrar o pau (não exatamente isso até porque Jesus Luz não estava por perto): levantou o vestido e mostrou uma marca na perna, ainda resultado do quase acidente. Há quem diga que acidente mesmo foi ela ter levantado o vestido, mas deu resultado: logo depois Eike Batista fez uma doação de US$ 7 milhões para as obras de Madonna. Suspeita-se que ele abriu o cofrinho para que ela abaixasse logo o vesitdo. Tem lógica. Ai Jesus.
Estava na cara que assim como aconteceu com tantas outras celebridades, a visita de Madonna ao Brasil viraria motivo de piada, que, aliás, foram muitas e nem era preciso porque a própria cantora e seu fiel escudeiro se encarregaram de nos fazer rir, mesmo quando, digamos, agiam a sério. O que se conta agora é que no jantar que teve, no Rio, com o empresário Eike Batista, a certa altura Madonna entrou em uma conversa em torno de sua apresentação no Rio e contou que quase levou um tombo no palco por causa da chuva. Para provar que não estava inventando tratou logo de matar a copa e mostrar o pau (não exatamente isso até porque Jesus Luz não estava por perto): levantou o vestido e mostrou uma marca na perna, ainda resultado do quase acidente. Há quem diga que acidente mesmo foi ela ter levantado o vestido, mas deu resultado: logo depois Eike Batista fez uma doação de US$ 7 milhões para as obras de Madonna. Suspeita-se que ele abriu o cofrinho para que ela abaixasse logo o vesitdo. Tem lógica. Ai Jesus.
Pisando no tapete
por Eli Halfoun
Quando aceitou o convite da revista Playboy para tirar a roupa, a escritora e apresentadora Fernanda Young sabia que sua nudez estaria exposta a chuvas e trovoadas. Agora Fernanda está encharcada de críticas. O humorista e repórter Danilo Gentili, do programa CQC (Bandeirantes), tem usado o twitter para brincar com o corpo de Fernanda. Primeiro ele escreveu que “a nudez de Fernanda Young é como ela disse: intelectual. É quase um teste de QI. Você é inteligente? Então não compre a revista”. Com a publicação nas bancas, Gentili voltou a atacar: “Vi a Playboy da Fernanda Young. Ela é reta e cheia de desenhos. Só não digo que é o tapete de Aladim porque o tapete faz o cara subir”. Fernanda ainda não respondeu, mas tudo indica que vem chumbo grosso por ai.
Quando aceitou o convite da revista Playboy para tirar a roupa, a escritora e apresentadora Fernanda Young sabia que sua nudez estaria exposta a chuvas e trovoadas. Agora Fernanda está encharcada de críticas. O humorista e repórter Danilo Gentili, do programa CQC (Bandeirantes), tem usado o twitter para brincar com o corpo de Fernanda. Primeiro ele escreveu que “a nudez de Fernanda Young é como ela disse: intelectual. É quase um teste de QI. Você é inteligente? Então não compre a revista”. Com a publicação nas bancas, Gentili voltou a atacar: “Vi a Playboy da Fernanda Young. Ela é reta e cheia de desenhos. Só não digo que é o tapete de Aladim porque o tapete faz o cara subir”. Fernanda ainda não respondeu, mas tudo indica que vem chumbo grosso por ai.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Geisy é do Casseta
A garota do minivestido vermelho estará amanhã, terça-feira, em rede nacional. Geisy aparece no Casseta e Planeta como a 'loura da Uniburka", uma universiade onde todas as alunas usam burka. 15 minutos de fama? Não importa, deixem a loura brilhar e matar de inveja os caretas da Uniban. (Foto: Divulgação/TV Globo)
Violência no trânsito: é hora de frear pra pensar
por Eli Halfoun
Criada em 1950 a indústria automobilística brasileira nos orgulha, mas nem tanto: a violência no trânsito causa problemas graves. O custo anual de acidentes de trânsito no país é, segundo estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos, de R$ 28 bilhões de reais, conseqüência de 35 mil mortes, 100 mil pessoas com deficiências temporárias e 400 mil feridos. Haja lei seca. É hora de frear para pensar e desacelerar a brutal estatística de vítimas que o trânsito provoca: estudos mostram que no Brasil são três mil as vítimas fatais provocadas mensalmente pelos acidentes, ou seja, um número quatro vezes maior ao de países desenvolvidos e a mesma quantidade de vítimas do atentado de 11 de setembro as torres gêmeas nos Estados Unidos. Estudos comprovam que os acidentes de trânsito são conseqüências diretas da nossa distorcida visão sobre o assunto: nunca nos damos conta que os acidentes de trânsito agravam a falta de vagas nos hospitais públicos, onde de cada dez leitos nos Centros de Terapia Intensiva dois são ocupados por vítimas do trânsito.
Sem atenção e educação, a tendência é a violência no trânsito aumentar: anualmente 1,7 milhões de pessoas obtêm a Carteira Nacional de Habilitação (grande parte de jovens entre 18 e 24 anos), um milhão de motoristas renovam suas habilitações. No Rio 41% dos acidentes são causados por excesso de velocidade. É o estado com maior índice, seguido de São Paulo e Brasília com, respectivamente, 28% e 21%.
Dados do Corpo de Bombeiros mostram que cerca de 30% das pessoas que batem de carro possuem hálito etílico, o que acontece também com 24% dos atropelados.
O Brasil tem registros de 40 milhões de veículos (27 milhões circulando) Anualmente cerca de 9 milhões de automóveis trocam de proprietários e 3 milhões de novos veículos (um milhão de motocicletas) entram no mercado movimentando 100 bilhões de reais. Não é preciso dirigir para ser vítima: os atropelamentos são responsáveis por 36% das mortes nas estradas brasileiras. Vamos pisar no freio: nenhuma vida pode ser interrompida em alta velocidade.
Criada em 1950 a indústria automobilística brasileira nos orgulha, mas nem tanto: a violência no trânsito causa problemas graves. O custo anual de acidentes de trânsito no país é, segundo estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos, de R$ 28 bilhões de reais, conseqüência de 35 mil mortes, 100 mil pessoas com deficiências temporárias e 400 mil feridos. Haja lei seca. É hora de frear para pensar e desacelerar a brutal estatística de vítimas que o trânsito provoca: estudos mostram que no Brasil são três mil as vítimas fatais provocadas mensalmente pelos acidentes, ou seja, um número quatro vezes maior ao de países desenvolvidos e a mesma quantidade de vítimas do atentado de 11 de setembro as torres gêmeas nos Estados Unidos. Estudos comprovam que os acidentes de trânsito são conseqüências diretas da nossa distorcida visão sobre o assunto: nunca nos damos conta que os acidentes de trânsito agravam a falta de vagas nos hospitais públicos, onde de cada dez leitos nos Centros de Terapia Intensiva dois são ocupados por vítimas do trânsito.
Sem atenção e educação, a tendência é a violência no trânsito aumentar: anualmente 1,7 milhões de pessoas obtêm a Carteira Nacional de Habilitação (grande parte de jovens entre 18 e 24 anos), um milhão de motoristas renovam suas habilitações. No Rio 41% dos acidentes são causados por excesso de velocidade. É o estado com maior índice, seguido de São Paulo e Brasília com, respectivamente, 28% e 21%.
Dados do Corpo de Bombeiros mostram que cerca de 30% das pessoas que batem de carro possuem hálito etílico, o que acontece também com 24% dos atropelados.
O Brasil tem registros de 40 milhões de veículos (27 milhões circulando) Anualmente cerca de 9 milhões de automóveis trocam de proprietários e 3 milhões de novos veículos (um milhão de motocicletas) entram no mercado movimentando 100 bilhões de reais. Não é preciso dirigir para ser vítima: os atropelamentos são responsáveis por 36% das mortes nas estradas brasileiras. Vamos pisar no freio: nenhuma vida pode ser interrompida em alta velocidade.
Pararam as máquinas
Chega às livrarias essa semana o livro A rotativa parou! - Os últimos dias da Última Hora de Samuel Wainer (Editora Civilização Brasileira), do jornalista Benício Medeiros, que foi repórter e crítico literário da revista Veja, redator da Istoé, editor do Jornal da Globo, editorialista do Jornal do Brasil e editor da revista Manchete. Com depoimentos, pesquisas, fotos e material da memória, Benício relata situações dramáticas e também cômicas vividas na reta final do histórico jornal. Um trecho:
“A paciência da redação ia-se esgotando. E decidiu-se por uma paralisação, no horário do fechamento, em sinal de protesto contra uma situação que se revelava insustentável. Coisa inédita em quase vinte anos de contínua atividade: a redação da UH, nesse dia, parou por um interminável minuto. Samuel trabalhava normalmente no seu aquário, subindo e descendo os seus óculos como sempre, quando percebeu uma estranha calmaria. Levantou-se e viu a cena chocante. Estavam todos de pé, num silêncio lutuoso, pois nada, na verdade, precisava ser dito. Samuel parecia não acreditar no que via, disfarçava, não sabia onde pôr as mãos, o que dizer ou fazer. Me deu pena ver o seu olhar atônito, por trás do vidro do aquário. Não era o olhar do patrão nem do jornalista, mas o olhar de um homem comum diante da própria ruína, diante do fim da sua grande aventura.”
Ilegal, e daí?
Cartazes de candidatos às eleições no Flamengo e na OAB poluem a cidade. Se é lamentável o descaso do Flamengo é preocupante que uma entidade que pretensamente defende as leis, a OAB, partique essa ilegalidade. Foto: Gonça
Drogas livres? Como?
por Eli Halfoun
“Sou favorável à liberação das drogas, desde que seja um pacto internacional. Senão pode o Brasil virar a Walt Disney das drogas” – a declaração é do governador Sergio Cabral em extensa entrevista ao Jornal do Brasil. A liberalização das drogas é um problema complicado que envolve muitas e profundas questões e por isso mesmo é uma discussão que, espera-se, um dia tenha fim, enfim. Certo mesmo é a necessidade de resolver urgentemente o comércio (tráfico) ilegal de drogas que continua levando tantos e tantos jovens para um caminho sem volta: o da morte. A liberalização das drogas foi tentada como solução em outros países supostamente mais preparados do que o nosso e não funcionou, não deu certo como se esperava. Aqui nem se fala: mesmo que esse terrível tipo de negócio seja legalizado, o que em tese acabaria com os traficantes, haverá sempre um comerciante legalmente estabelecido querendo levar, como acontece em quase tudo no comércio, vantagem em cima do consumidor. E, convenhamos, o Brasil não pode virar um parque de diversões de usuários, ou seja, drogados de mundo inteiro. Legalizada ou não a droga não pode virar atração turística e nem o Brasil um paraíso de quem escolhe a morte como caminho de vida.
Não é preciso ser especialista no assunto para saber que a questão (tráfico e consumo) está longe de ter uma solução até porque o problema virou apenas caso de polícia (deveria ser de saúde) e nunca é discutido com profundidade em busca de pelo menos uma solução paliativa. O que chama atenção não só nessa, mas em todas as questões colocadas em pauta é a facilidade de falar mal sem acrescentar nada ao tema e, portanto à discussão. Bastou o governador Sérgio Cabral vir a púbico dizer que é, com restrições, é claro, favorável à liberalização das drogas para receber um rajada de críticas. Os adversários políticos sempre se aproveitam de qualquer brecha para botar o nariz pra fora e o rabo pra dentro. Marcelo Itagiba, que já foi nosso Secretário de Segurança e hoje é deputado com grandes ambições políticas acha que “a defesa pela liberação das drogas só é feita por aqueles que são incompetentes para combatê-las”. Ao que se saiba nosso ex-Secretário de Segurança Pública não conseguiu nada na guerra contra o tráfico. O ex-governador Anthony Garotinho, outro ambicioso político limita-se se a dizer que Cabral é “um deslumbrado”. Já o deputado Fernando Gabeira, um convicto batalhador pela liberalização da maconha, mostra bom senso e diz que “o tema é muito difícil de ser debatido e acha que sem a reforma da polícia não há condições nem de reprimir e nem de liberar, porque não terá controle”. A discussão realmente é polêmica e torna-se mais difícil porque cada vez que se fala no assunto a única coisa que se faz é criticar, muitas vezes sem conhecimento do tema e apenas pelo prazer de criticar – criticar qualquer coisa. Falar mal só por falar também é uma droga.
“Sou favorável à liberação das drogas, desde que seja um pacto internacional. Senão pode o Brasil virar a Walt Disney das drogas” – a declaração é do governador Sergio Cabral em extensa entrevista ao Jornal do Brasil. A liberalização das drogas é um problema complicado que envolve muitas e profundas questões e por isso mesmo é uma discussão que, espera-se, um dia tenha fim, enfim. Certo mesmo é a necessidade de resolver urgentemente o comércio (tráfico) ilegal de drogas que continua levando tantos e tantos jovens para um caminho sem volta: o da morte. A liberalização das drogas foi tentada como solução em outros países supostamente mais preparados do que o nosso e não funcionou, não deu certo como se esperava. Aqui nem se fala: mesmo que esse terrível tipo de negócio seja legalizado, o que em tese acabaria com os traficantes, haverá sempre um comerciante legalmente estabelecido querendo levar, como acontece em quase tudo no comércio, vantagem em cima do consumidor. E, convenhamos, o Brasil não pode virar um parque de diversões de usuários, ou seja, drogados de mundo inteiro. Legalizada ou não a droga não pode virar atração turística e nem o Brasil um paraíso de quem escolhe a morte como caminho de vida.
Não é preciso ser especialista no assunto para saber que a questão (tráfico e consumo) está longe de ter uma solução até porque o problema virou apenas caso de polícia (deveria ser de saúde) e nunca é discutido com profundidade em busca de pelo menos uma solução paliativa. O que chama atenção não só nessa, mas em todas as questões colocadas em pauta é a facilidade de falar mal sem acrescentar nada ao tema e, portanto à discussão. Bastou o governador Sérgio Cabral vir a púbico dizer que é, com restrições, é claro, favorável à liberalização das drogas para receber um rajada de críticas. Os adversários políticos sempre se aproveitam de qualquer brecha para botar o nariz pra fora e o rabo pra dentro. Marcelo Itagiba, que já foi nosso Secretário de Segurança e hoje é deputado com grandes ambições políticas acha que “a defesa pela liberação das drogas só é feita por aqueles que são incompetentes para combatê-las”. Ao que se saiba nosso ex-Secretário de Segurança Pública não conseguiu nada na guerra contra o tráfico. O ex-governador Anthony Garotinho, outro ambicioso político limita-se se a dizer que Cabral é “um deslumbrado”. Já o deputado Fernando Gabeira, um convicto batalhador pela liberalização da maconha, mostra bom senso e diz que “o tema é muito difícil de ser debatido e acha que sem a reforma da polícia não há condições nem de reprimir e nem de liberar, porque não terá controle”. A discussão realmente é polêmica e torna-se mais difícil porque cada vez que se fala no assunto a única coisa que se faz é criticar, muitas vezes sem conhecimento do tema e apenas pelo prazer de criticar – criticar qualquer coisa. Falar mal só por falar também é uma droga.
domingo, 15 de novembro de 2009
Imagem e frase para um belo domingo
por Omelete
Frase da atriz Megan Fox, que ficou conhecida pelo filme Transformers, e é o mais novo sex symbol do planeta: "As garotas acham que eu sou uma vagabunda. Mas eu estou com o mesmo namorado desde que tinha 18 anos. O problema é, se você é bonita, ou é estúpida ou uma vadia ou uma vadia estúpida. O instinto entre as garotas é atacar a jugular”, disse a atriz, que namora o ator Brian Austin Green. Megan, de 23 anos, posou para a New York Magazine usando lingerie retrô, fotografada por Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin. Em entrevista à revista, a atriz contou que enquanto os homens idolatram sua beleza as mulheres fazem questão de mostrar que não gostam dela. Dá para entender. (Foto/reprodução New York Magazine)
Frase da atriz Megan Fox, que ficou conhecida pelo filme Transformers, e é o mais novo sex symbol do planeta: "As garotas acham que eu sou uma vagabunda. Mas eu estou com o mesmo namorado desde que tinha 18 anos. O problema é, se você é bonita, ou é estúpida ou uma vadia ou uma vadia estúpida. O instinto entre as garotas é atacar a jugular”, disse a atriz, que namora o ator Brian Austin Green. Megan, de 23 anos, posou para a New York Magazine usando lingerie retrô, fotografada por Inez van Lamsweerde e Vinoodh Matadin. Em entrevista à revista, a atriz contou que enquanto os homens idolatram sua beleza as mulheres fazem questão de mostrar que não gostam dela. Dá para entender. (Foto/reprodução New York Magazine)
Que tal um sapo barbudo?
por Eli Halfoun
Não há qualquer exagero quando se diz que o Rio é uma festa: está virando um verdadeiro carnaval a escolha daquele que será o nosso símbolo da Olimpíada 2016. Depois da sugestão de adotar o personagem Zé Carioca, dos estúdios Disney, caiu uma chuva de “idéias”: há quem defenda que o símbolo ideal é o Saci Pererê, a criação de Ziraldo considerada brincalhona e que por isso mesmo reflete o humor do brasileiro. Outro grupo briga para a escolha do Pelezinho, o personagem criado por Maurício de Souza. Ninguém fala em criar nada o que, convenhamos, é um desperdício em um país de tantos e competentes artistas gráficos e plásticos. Há quem garanta que em matéria de Olimpíada o Pelezinho está fora do páreo porque poderá ser mascote da Copa do Mundo de 2014. Já o Saci Pererê de Ziraldo leva a desvantagem de estar sendo utilizado como mascote do Sport Club Internacional, do Rio Grande do Sul, do Social F.C. do interior de Minas e do Sergipe F.C. e ainda como símbolo da cidade de Botucatu, interior de São Paulo. Se bobear o Rio acaba adotando (só para fazer ”média”) um sapo barbudo como símbolo da Olimpíada.
Não há qualquer exagero quando se diz que o Rio é uma festa: está virando um verdadeiro carnaval a escolha daquele que será o nosso símbolo da Olimpíada 2016. Depois da sugestão de adotar o personagem Zé Carioca, dos estúdios Disney, caiu uma chuva de “idéias”: há quem defenda que o símbolo ideal é o Saci Pererê, a criação de Ziraldo considerada brincalhona e que por isso mesmo reflete o humor do brasileiro. Outro grupo briga para a escolha do Pelezinho, o personagem criado por Maurício de Souza. Ninguém fala em criar nada o que, convenhamos, é um desperdício em um país de tantos e competentes artistas gráficos e plásticos. Há quem garanta que em matéria de Olimpíada o Pelezinho está fora do páreo porque poderá ser mascote da Copa do Mundo de 2014. Já o Saci Pererê de Ziraldo leva a desvantagem de estar sendo utilizado como mascote do Sport Club Internacional, do Rio Grande do Sul, do Social F.C. do interior de Minas e do Sergipe F.C. e ainda como símbolo da cidade de Botucatu, interior de São Paulo. Se bobear o Rio acaba adotando (só para fazer ”média”) um sapo barbudo como símbolo da Olimpíada.
Sarney sem ato secreto. Quem diria!
por Eli Halfoun
Parece inacreditável, mas dessa vez não foi necessário nenhum ato secreto para o senador José Sarney decidir o destino do acervo da Fundação José Sarney, que, como muitas outras coisas, fechou as portas por falta de patrocínio e sem apoio (ou seja, grana) é, segundo o senador, “impossível mantê-la em funcionamento”. Nem com todo o seu hoje tanto prestígio o senador conseguiu mexer seus pauzinhos, que é, convenhamos, uma prática muito comum no Brasil. Fechou a Fundação e enviará todo o material para a Fundação Getulio Vargas, no Rio, onde já estão os acervos de Getúlio Vargas, Café Filho, João Goulart, Ernesto Geisel e Tancredo Neves. No “pacote” enviado por Sarney estão documentos, fotos, presentes, recibos e outras recordações da época em que comandou o Palácio do Planalto Sarney só não sabe ainda se destina à Fundação Getulio Vargas as obras de arte. De qualquer maneira todo o material poderá ser visto pelos brasileiros, o que é uma grande vantagem para o discutido senador José Sarney: dessa vez ele não precisará esconder o jogo.
Parece inacreditável, mas dessa vez não foi necessário nenhum ato secreto para o senador José Sarney decidir o destino do acervo da Fundação José Sarney, que, como muitas outras coisas, fechou as portas por falta de patrocínio e sem apoio (ou seja, grana) é, segundo o senador, “impossível mantê-la em funcionamento”. Nem com todo o seu hoje tanto prestígio o senador conseguiu mexer seus pauzinhos, que é, convenhamos, uma prática muito comum no Brasil. Fechou a Fundação e enviará todo o material para a Fundação Getulio Vargas, no Rio, onde já estão os acervos de Getúlio Vargas, Café Filho, João Goulart, Ernesto Geisel e Tancredo Neves. No “pacote” enviado por Sarney estão documentos, fotos, presentes, recibos e outras recordações da época em que comandou o Palácio do Planalto Sarney só não sabe ainda se destina à Fundação Getulio Vargas as obras de arte. De qualquer maneira todo o material poderá ser visto pelos brasileiros, o que é uma grande vantagem para o discutido senador José Sarney: dessa vez ele não precisará esconder o jogo.
Memória vascaína: a garra do artilheiro
Maracanã, 1977: a fome de bola e o coração vascaíno do artilheiro Roberto Dinamite, hoje presidente do Vasco da Gama. (Reprodução Manchete)
Um barquinho sem violão
por Eli Halfoun
Não há quem não se sensibilize diante das imagens do caos instalado na Baixada Fluminense, que virou um verdadeiro rio insalubre. Assim como as promessas políticas a tragédia se repete todos os anos e a televisão nem precisaria r até lá (sempre de helicóptero, que nesse caso, além de mais seguro é a única opção) para uma completa cobertura. Basta repetir imagens dos anos anteriores. Não seria honesto, mas seria verdadeiro: essa história se repete há anos. Qualquer pingo mais grosso mostra que mesmo quando se jura de pés juntos que ali foram feitas obras são evidentemente obras de péssima qualidade (coisas dos “sergiosnayas” da vida). Obras de fachada que servem apenas como maquiagem às vésperas de eleição quando os candidatos prometem qualquer coisa (qualquer coisa mesmo) só para garantir mais um clique na urna eletrônica. O que se tem visto repetidamente nas áreas mais pobres de toda a Baixada é tão trágico que certamente arranca lágrimas de qualquer cidadão der bem. Menos dos políticos.
Muita incompetência fica evidente diante do caos e deixa também, embora possa parecer brincadeira, uma certeza: barcos e iates são diversão para os ricos. Para os pobres passaram a ser, uma necessidade: melhor ter um barquinho do que um fusquinha velho na garagem no que já foi um quintal.
Não há quem não se sensibilize diante das imagens do caos instalado na Baixada Fluminense, que virou um verdadeiro rio insalubre. Assim como as promessas políticas a tragédia se repete todos os anos e a televisão nem precisaria r até lá (sempre de helicóptero, que nesse caso, além de mais seguro é a única opção) para uma completa cobertura. Basta repetir imagens dos anos anteriores. Não seria honesto, mas seria verdadeiro: essa história se repete há anos. Qualquer pingo mais grosso mostra que mesmo quando se jura de pés juntos que ali foram feitas obras são evidentemente obras de péssima qualidade (coisas dos “sergiosnayas” da vida). Obras de fachada que servem apenas como maquiagem às vésperas de eleição quando os candidatos prometem qualquer coisa (qualquer coisa mesmo) só para garantir mais um clique na urna eletrônica. O que se tem visto repetidamente nas áreas mais pobres de toda a Baixada é tão trágico que certamente arranca lágrimas de qualquer cidadão der bem. Menos dos políticos.
Muita incompetência fica evidente diante do caos e deixa também, embora possa parecer brincadeira, uma certeza: barcos e iates são diversão para os ricos. Para os pobres passaram a ser, uma necessidade: melhor ter um barquinho do que um fusquinha velho na garagem no que já foi um quintal.
Família Velloso (com Dona Canô) pede desculpas a Lula
por Gonça
Rodrigo Velloso, irmão de Caetano Velloso e Secretário Municipal de Cultura de Santo Amaro, divulgou um pedido de desculpas a Lula. Rodrigo esclarece que família Velloso não tem nada a ver com a recente declaração de Caetano, que chamou o Presidente da República de "analfabeto". Segue a nota: "Venho a público esclarecer que a recente declaração, feita pelo cantor e compositor Caetano Veloso sobre o Presidente Lula, não expressa, em nenhuma hipótese, a opinião da família Velloso. Sua matriarca, Dona Canô, por meu intermédio, deseja se dirigir ao Governador Jaques Wagner, a todos os brasileiros e, principalmente, ao Presidente da República, com um sincero pedido de desculpas’. (Assinado): Rodrigo Velloso.
A propósito, ontem, durante um congresso de iniciação ciebntífica em Sãio Paulo, Lula ironizou Caetano e mandou latim pro baiano: “A educação é condição sine qua non para o crescimento. Eu digo sine qua non porque, se o Caetano Veloso fala sine qua non, o Lula também pode falar”. (Na foto de Ricardo Stuckert/Presidência da República, Lula cumprimenta Dona Canô, mãe de Caetano Velloso, durante visita às obras do edifício-sede da Universidade Federal do Recôncavo, em Cachoeiro, BA)
Rodrigo Velloso, irmão de Caetano Velloso e Secretário Municipal de Cultura de Santo Amaro, divulgou um pedido de desculpas a Lula. Rodrigo esclarece que família Velloso não tem nada a ver com a recente declaração de Caetano, que chamou o Presidente da República de "analfabeto". Segue a nota: "Venho a público esclarecer que a recente declaração, feita pelo cantor e compositor Caetano Veloso sobre o Presidente Lula, não expressa, em nenhuma hipótese, a opinião da família Velloso. Sua matriarca, Dona Canô, por meu intermédio, deseja se dirigir ao Governador Jaques Wagner, a todos os brasileiros e, principalmente, ao Presidente da República, com um sincero pedido de desculpas’. (Assinado): Rodrigo Velloso.
A propósito, ontem, durante um congresso de iniciação ciebntífica em Sãio Paulo, Lula ironizou Caetano e mandou latim pro baiano: “A educação é condição sine qua non para o crescimento. Eu digo sine qua non porque, se o Caetano Veloso fala sine qua non, o Lula também pode falar”. (Na foto de Ricardo Stuckert/Presidência da República, Lula cumprimenta Dona Canô, mãe de Caetano Velloso, durante visita às obras do edifício-sede da Universidade Federal do Recôncavo, em Cachoeiro, BA)
Bomba H, ou FH, na Folha de hoje, em reportagem de Monica Bergamo
por Gonça
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu oficializar o reconhecimento do seu filho com a jornalista Mirian Dutra, da TV Globo, com quem teve uma relacionamento amoroso nos anos 90.
Na verdade, essa história circula nas redações há muitos anos. Quando FHC virou presidenciável, em 1993, a jornalista foi imediatamente transferida para a Europa. O temor, então, era que a mídia publicasse a história assim como aconteceu na campanha de 1989 a propósito de Lurian, a filha do Lula. Mas, nessa caso, a imprensa silenciou ou foi silenciada. Apenas a revista Caros Amigos, no número 37, em abril de 2000, abordou claramente o tema proibido.
Diz Monica Bergamo, na Folha de São Paulo, hoje: "Tomas Dutra Schmidt tem hoje 18 anos. O tucano já consultou advogados e viajou na semana passada a Madri,onde vive a jornalista, para cuidar da papelada. A Folha falou com FHC no hotel Palace, na Espanha, onde ele estava hospedado. O ex-presidente negou a informação e não quis se alongar sobre o assunto. Disse que estava na cidade para a reunião do Clube de Madri. Mirian também foi procurada Pela Folha, que a consultou a respeito do reconhecimento oficial de Tomas por FHC. “Quem deve falar sobre este assunto é ele e a família dele. Não sou uma pessoa pública”, afirmou a jornalista.
Segundo a reportagem, Tomas nasceu em 1991. FHC e Mirian decidiram, em comum acordo, manter a história no âmbito privado, já que o ex-presidente era casado com Ruth Cardoso, com quem teve os filhos Luciana, Paulo Henrique e Beatriz.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu oficializar o reconhecimento do seu filho com a jornalista Mirian Dutra, da TV Globo, com quem teve uma relacionamento amoroso nos anos 90.
Na verdade, essa história circula nas redações há muitos anos. Quando FHC virou presidenciável, em 1993, a jornalista foi imediatamente transferida para a Europa. O temor, então, era que a mídia publicasse a história assim como aconteceu na campanha de 1989 a propósito de Lurian, a filha do Lula. Mas, nessa caso, a imprensa silenciou ou foi silenciada. Apenas a revista Caros Amigos, no número 37, em abril de 2000, abordou claramente o tema proibido.
Diz Monica Bergamo, na Folha de São Paulo, hoje: "Tomas Dutra Schmidt tem hoje 18 anos. O tucano já consultou advogados e viajou na semana passada a Madri,onde vive a jornalista, para cuidar da papelada. A Folha falou com FHC no hotel Palace, na Espanha, onde ele estava hospedado. O ex-presidente negou a informação e não quis se alongar sobre o assunto. Disse que estava na cidade para a reunião do Clube de Madri. Mirian também foi procurada Pela Folha, que a consultou a respeito do reconhecimento oficial de Tomas por FHC. “Quem deve falar sobre este assunto é ele e a família dele. Não sou uma pessoa pública”, afirmou a jornalista.
Segundo a reportagem, Tomas nasceu em 1991. FHC e Mirian decidiram, em comum acordo, manter a história no âmbito privado, já que o ex-presidente era casado com Ruth Cardoso, com quem teve os filhos Luciana, Paulo Henrique e Beatriz.
Tava demorando...
O senador Eduardo Suplicy se ofereceu para acompanhar Geisy Arruda na volta às aulas. No dia em que a moça do minivestido entrar no ônibus rumo à Uniban, o pai do Supla vai chegar junto. Os advogados de estudante ainda não se pronunciaram, não sabem se é uma boa. Vão querer checar antes se o Suplicy vai levar a sunga vermelha da Sabrina Sato. E um conselho das autoridades sanitárias: não está na hora da Geisy mandar lavar esse vestido? A gata só circula a bordo do famoso figurino vermelho que, pelas minhas contas, já está na luta há quase um mês. (Geisy na foto menor/Reprodução do site IG. Suplicy no quiosque Quase 9, em Ipanema, no verão passado. Foto: Jussara Razzé).
Já que tudo vira política...
...a culpa do apagão é do Lula do PT e a culpa pela queda do viaduto e por vigas que viraram farofa de cimento é do Serra do PSDB. Certo? E quem foi o gênio que assinou um aditivo ao contrato da construtora autorizando material de menor qualidade para baratear o preço das tais vigas que cairam na cabeça dos usuários da rodovia?
Faltou dizer...
por Gonça
O Globo de hoje descobre que o preço da energia elétrica é, no Brasil, duas vezes mais caro do que em vários países (o jornal cita os Estados Unidos). Faltou dizer que dois fatores contribuíram para isso: a privatização extorsiva, com o governo passado cedendo às exigências dos investidores (venda de bens públicos por moedas podres e contratos lesivos aos consumidores) e a transformação de energia em produdo para especulação em uma polêmica "bolsa" que faz leilões diários de energia. Poucos sabem, mas tem empresários ganhando milhões nesse mercado que fatura com energia elétrica sem dispôr de geradoras ou sequer de linhas de transmissão, apenas em uma salinha com telefone e laptop, coprando e vendendo energia, logicamente embutindo aí a especulação e o lucro que o consumidor é obrigado a pagar. Sabe aquela banana produzida no interior do estado e que até chegar à feira passa por cinco ou seis "atravessadores", cada um embolsando sua parte? Pois é isso que faltou dizer. Olho vivo, o pessoalzinho que fez essas "mágicas" está na pista para decolar rumo ao Planalto e produzir mais ilusionismo.
O Globo de hoje descobre que o preço da energia elétrica é, no Brasil, duas vezes mais caro do que em vários países (o jornal cita os Estados Unidos). Faltou dizer que dois fatores contribuíram para isso: a privatização extorsiva, com o governo passado cedendo às exigências dos investidores (venda de bens públicos por moedas podres e contratos lesivos aos consumidores) e a transformação de energia em produdo para especulação em uma polêmica "bolsa" que faz leilões diários de energia. Poucos sabem, mas tem empresários ganhando milhões nesse mercado que fatura com energia elétrica sem dispôr de geradoras ou sequer de linhas de transmissão, apenas em uma salinha com telefone e laptop, coprando e vendendo energia, logicamente embutindo aí a especulação e o lucro que o consumidor é obrigado a pagar. Sabe aquela banana produzida no interior do estado e que até chegar à feira passa por cinco ou seis "atravessadores", cada um embolsando sua parte? Pois é isso que faltou dizer. Olho vivo, o pessoalzinho que fez essas "mágicas" está na pista para decolar rumo ao Planalto e produzir mais ilusionismo.
Piratas cara de pau
por Eli Halfoun
Armaram o maior carnaval (como sempre só para mostrar trabalho) com a apreensão de 12 toneladas de produtos piratas vendidos livremente e não é de hoje no Camelódromo do Rio. Nenhuma novidade: milhares de pessoas de todas as classes sociais (rico usa produto pirata, mas anuncia que é verdadeiro porque comprou em Miami) que frequentam aquela concentração de ex--camelos sempre soube que ali o comércio é quase todo de produtos falsificados, única maneira de vender tão barato quanto se quer fazer crer. Não cabe aquela velha desculpa do “compra quem quer”. É diferente: compra quem não pode adquirir os chamados produtos autênticos que mesmo como dólar em crise ainda custam os olhos da cara e mesmo assim também costumam apresentar problemas porque não existe por aqui, nenhum rigoroso controle de qualidade. Nem de quem é estabelecido legalmente pratica o obrigatório e, portanto, fundamental respeito ao consumidor. Combater a pirataria é, sim, uma necessidade, ainda mais quando se quer recolher (fim de ano é assim) mais impostos. Tudo bem: recolheram 12 toneladas de produtos piratas, ou seja, falsificados, mas isso não é absolutamente nada: muitas outras toneladas estão espalhadas nas mãos de vendedores ambulantes em qualquer esquina e nos outros pontos chamados ironicamente de comércio popular. Todo mundo sabe onde esses produtos podem ser adquiridos. Tomando por base só a notícia do recolhimento das 12 toneladas de falsificações (algumas fabricadas em quintais aqui mesmo e por grandes indústrias) uma pergunta se impõe: como é que, contando por baixo, 12 toneladas de contrabando entraram o país? Tem pirataria nessa jogada.
Armaram o maior carnaval (como sempre só para mostrar trabalho) com a apreensão de 12 toneladas de produtos piratas vendidos livremente e não é de hoje no Camelódromo do Rio. Nenhuma novidade: milhares de pessoas de todas as classes sociais (rico usa produto pirata, mas anuncia que é verdadeiro porque comprou em Miami) que frequentam aquela concentração de ex--camelos sempre soube que ali o comércio é quase todo de produtos falsificados, única maneira de vender tão barato quanto se quer fazer crer. Não cabe aquela velha desculpa do “compra quem quer”. É diferente: compra quem não pode adquirir os chamados produtos autênticos que mesmo como dólar em crise ainda custam os olhos da cara e mesmo assim também costumam apresentar problemas porque não existe por aqui, nenhum rigoroso controle de qualidade. Nem de quem é estabelecido legalmente pratica o obrigatório e, portanto, fundamental respeito ao consumidor. Combater a pirataria é, sim, uma necessidade, ainda mais quando se quer recolher (fim de ano é assim) mais impostos. Tudo bem: recolheram 12 toneladas de produtos piratas, ou seja, falsificados, mas isso não é absolutamente nada: muitas outras toneladas estão espalhadas nas mãos de vendedores ambulantes em qualquer esquina e nos outros pontos chamados ironicamente de comércio popular. Todo mundo sabe onde esses produtos podem ser adquiridos. Tomando por base só a notícia do recolhimento das 12 toneladas de falsificações (algumas fabricadas em quintais aqui mesmo e por grandes indústrias) uma pergunta se impõe: como é que, contando por baixo, 12 toneladas de contrabando entraram o país? Tem pirataria nessa jogada.
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